terça-feira, 20 de agosto de 2013

KOMBI CHEGA AO FIM DA LINHA

Um ícone da tecnologia automobilística chega ao fim: a
Kombi. Por não ser possível instalar air bags e freios ABS no veículo, ítens de segurança que em breve se tornarão obrigatórios no Brasil, a Volkswagen resolveu tira-la de linha definitivamente.

Lançada em 1950, fabricada no Brasil desde 1957, é o mais antigo veículo ainda em produção em todo mundo; foram fabricadas no Brasil, até o final de julho, 1.551.140 unidades.

Originalmente, a Kombi tinha um motor 1.2 refrigerado a ar, que gerava 28 cv; o modelo 1.4 atual, refrigerado a água, gera 80 cv.

Para comemorar o fim da Kombi (e certamente para ganhar
algum $$ extra), a VW preparou uma edição especial, a Last Edition: ela será vendida por 85.000 reais, contra os 48.150 do modelo "normal".

Os interessados precisam se apressar, pois serão apenas 600 unidades numeradas de 001 a 600 - e identificadas por meio de uma placa no painel. A pintura da Last Edition é exclusiva, em tons de azul e branco e estilo "saia e blusa". Os pneus terão faixa branca e os vidros são escurecidos. Nas laterais, a perua é identificada por adesivos com a inscrição "56 anos - Kombi Last Edition".

O interior também traz itens em azul e branco, como a forração dos bancos em vinil e o revestimento das laterais, portas e porta-malas. O painel de instrumentos também traz acabamento exclusivo e o sistema de som tem MP3 player, LEDs vermelhos e entrada USB.


Acreditamos que é um bom investimento. Vai deixar saudade...

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Descobrindo o que somos através do Twitter

Recentemente postamos um texto relatando que
pesquisadores da University of Cambridge e da Microsoft demonstraram como é possível descobrir informações privadas simplesmente analisando os "curtir" de uma pessoa no Facebook. Surgem agora informações de que a IBM está testando um sistema com objetivos semelhantes a partir do que uma pessoa posta no Twitter.

Esse sistema, chamado   SystemU parte do
princípio que as palavras que uma pessoa escolhe quando escreve   dizem alguma coisa sobre como  é essa pessoa. Se passarmos essas palavras por algum processamento, é possível ter um quadro de como é a personalidade da pessoa, do que a motiva, e talvez, de um ponto de vista de negócios, dos tipos de produtos ela estaria disposta a consumir.


O SystemU ainda não está disponível comercialmente, mas provavelmente  estará pronto para ser usado em larga escala até o final deste ano.  Por enquanto, o sistema foi testado somente em inglês, mas, teoricamente, funcionaria em outras línguas.


O SystemU gera, a partir das publicações do Twitter, uma classificação do perfil da pessoa em um gráfico em forma de círculo, divido em áreas como personalidade, necessidades, valores e comportamento social. Cada uma delas tem algumas subdivisões.


O sistema consegue dizer coisas sobre as pessoas que elas às vezes não estão dispostas a reconhecer, e    tem potencial para ajudar as empresas a oferecer um atendimento muito mais personalizado e a oferecer produtos que os consumidores estejam dispostos a comprar – esse é um uso relativamente “inocente”, ao qual podem se seguir outros aos quais a sociedade deve ficar atenta.


Mostrando como esse campo é grande, a IBM já está trabalhando em um sistema que faz esse tipo de análise através de imagens, verificando o que as pessoas postam usando o Instagram e o Pinterest.

A recomendação é a de sempre: cuidado com o que se posta e curte. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

domingo, 28 de julho de 2013

O COMANDANTE QUANDT: UM TÉCNICO E PATRIOTA

O comandante Quandt
Nos anos 1990 vendi uma linha telefônica fixa em Jundiaí por US$ 3.000 – quem tentava adquirir uma linha nova diretamente da operadora esperava anos até recebê-la; assim, a alternativa era comprar de particulares, que praticam preços como esse. Muitos não se lembram, mas alguns anos antes disso, era preciso aguardar algumas horas para que a telefonista completasse uma chamada interurbana, telefonemas internacionais eram temas de ficção científica.  A CICA, instalada em Jundiaí falava com sua fábrica de Monte Alto, há cerca de 300 km de distância, via rádio – por telefone era impossível.
Tudo isso se devia ao fato de, até o início da década de 1970, ser o setor de telecomunicações um caos total: havia centenas de operadoras - algumas municipais, outras privadas -, que normalmente cobriam só uma cidade, e não eram interligadas. A criação da Telebrás pelo governo federal foi uma resposta a essa situação. As empresas foram agrupadas em operadoras estaduais (TELESP, TELERJ etc.), coordenadas pela Telebrás, que funcionaria como uma holding e conectadas pela rede da Embratel, que havia sido fundada em 1965.
O Sistema Telebrás deu bons resultados por pouco mais de uma década, e acabou sendo sucateado, resultado da administração que passou a ser feita por indicados através de critérios políticos e não técnicos e pela drenagem de recursos financeiros feita pelo governo, que tirava dinheiro da empresa para gastar, quase sempre mal, em outras áreas.
Após anos de decadência, o sistema foi privatizado em 1998; as deficiências da telefonia eram imensas. O preço das linhas no mercado paralelo chegava a US$ 5 mil e as pessoas voltaram a ficar anos à espera se quisessem contratar uma linha diretamente da operadora; a conexão entre computadores era cara, lenta e sujeita a quedas constantes.
A privatização sem dúvida melhorou o cenário, mas hoje as telecomunicações brasileiras não passam por seu melhor momento. As operadoras são líderes de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, os custos são altos. A expansão do celular apresenta forte desaceleração: foram adicionados somente 215 mil novos usuários em junho de 2013, contra 1,764 milhão em dezembro de 2012, embora parte dessa desaceleração deva ter origem na crise em que o país está mergulhando.
Além disso, a velocidade da banda larga brasileira é muito baixa, fica ao redor de 2,3 megabits por segundo (mbps), ante 3,1 mbps no resto do mundo. Ficamos atrás até de outros latino-americanos, como México, Chile e Colômbia.
Diante desses resultados, que refletem a ausência de uma política forte de telecomunicações, vale a pena relembrar a figura e a trajetória do capitão de mar e guerra Euclides Quandt de Oliveira, que morreu na madrugada do dia 19, aos 93 anos, em Petrópolis.
Desde muito cedo envolvido profissionalmente com telecomunicações,  foi presidente do Conselho Nacional de Telecomunicações (Contel), precursor do Ministério das Comunicações, de 1965 a 1967. Em 1972, assumiu a presidência da recém-criada Telebrás. Comandou a empresa até 1974, quando foi nomeado ministro das Comunicações, e ficou à frente desse ministério até 1979.
Quandt de Oliveira liderou a migração das telecomunicações brasileiras para o sistema único e nacional. O jornalista Ethevaldo Siqueira destacou sua importância num texto publicado no site Telequest: "Exemplo de militar digno, patriota e competente, o comandante Quandt - como todos o chamavam - é um dos brasileiros que merecem meu maior respeito. Em plena ditadura, impediu que grandes profissionais das telecomunicações fossem punidos por suas convicções políticas".
Apesar de ter sido o primeiro presidente da Telebrás, Quandt de Oliveira criticou a volta da estatal em 2010: "A Telebrás não está sendo recriada para servir à sociedade brasileira. Sua reativação tem o claro objetivo de atender a comparsas políticos. Isso nos conduzirá, inevitavelmente, à degradação dos serviços".
Acertou na mosca. Vale ir ao dicionário para uma checada no significado preciso da palavra “comparsa”...

sábado, 27 de julho de 2013

FACEBOOK: AMEAÇA À PRIVACIDADE, MESMO SEM POSTARMOS NADA

Dependendo de como forem utilizadas, tecnologias como Big Data e Computer Social Science (CSS) podem impactar o ambiente empresarial e nossa vida pessoal de forma positiva ou negativa. No que se refere à vida pessoal, a perda da privacidade é um dos grandes riscos.

Pesquisadores da University of Cambridge e da Microsoft publicaram recentemente o documento “Private traits and attributes are predictable from digital records of human behavior”, que demonstra como é possível descobrir, com grande probabilidade de acerto, informações privadas simplesmente analisando os "curtir" de uma pessoa no Facebook.

Com pequenos atos, deixamos escapar involuntariamente informações que com frequência consideramos privadas. Captar essas informações e fazer uso delas é uma arte antiga. A novidade é que hoje deixamos um rastro enorme  de dados que Big Data e CSS podem capturar e tratar, gerando informações acerca de nossas opiniões  e características pessoais.

Para isso, não precisamos postar nada: quando clicamos em “curtir”, demonstramos apreciação ou aprovação por alguma coisa, e isso é informado aos nossos amigos, aos donos da página e ao Facebook; nossa escolha torna-se pública. Se “curtirmos” um local, uma ideia, todos sabem gostamos daquele local ou apoiamos aquela ideia.

A pesquisa provou que, apenas analisando os “curtir” de uma
Índice de acertos, numa escala de 0 a 1
pessoa é possível saber, com boa dose de certeza, muito mais sobre ela, como por exemplo, suas preferências sexuais, raça, religião etc., como se pode ver no quadro.

O estudo foi feito após os pesquisadores fazerem com que quase sessenta mil usuários do Facebook nos Estados Unidos respondessem a centenas de perguntas sobre assuntos pessoais, envolvendo temas como consumo de drogas e álcool, religião, política, preferencias sexuais, fidelidade conjugal e vida familiar. Além disso, o QI desses voluntários foi medido e suas características psicológicas foram determinadas. Também foram coletados todos os "curtir" de cada um desses indivíduos.

Depois, os cientistas correlacionaram o conteúdo dos "curtir" às características individuais, construindo tabelas que relacionavam as características pessoais com os termos associados aos "curtir". Descobriram, por exemplo, que a palavra "dança" é mais escolhida por pessoas extrovertidas, "videogames", por introvertidos e que "Harley-Davidson" e “Sephora” estão levemente associadas  a um QI baixo.

Foram feitas associações desse tipo com milhares de palavras para cada uma de dezenas de características. Muitas parecem óbvias, mas outras como batatas fritas estarem associadas a pessoas de QI mais alto, Hillary com pessoas que têm muitos amigos e Yahoo com mulheres heterossexuais não são tão óbvias.

Em 88% dos casos foi possível definir se um homem é homo ou heterossexual, em 95% a raça e em 85% as preferências políticas dos pesquisados.

Esses resultados são mais confiáveis na medida em que a pessoa dá mais “curtir”; evidentemente, os resultados são válidos apenas para os Estados Unidos – para que o fossem para outros países, seria necessário refazer a pesquisa, pois essas associações dependem da cultura de cada país.

É possível encontrar os resultados do estudo na internet. Os pesquisadores criaram o site www.youarewhatyoulike.org, que podemos acessar via Facebook. Usando os dados de nossos “curtir", o site prediz nossas características, com as ressalvas referentes à cultura – mesmo assim, os resultados são interessantes.

Como disse Fernando Reinach, comentando o assunto em sua coluna no Estadão: “Esses resultados demonstram o que muita gente suspeitava. A cada clique, deixamos vazar um pouco de nossa intimidade. Como fazemos isso dezena de vezes por dia, ao longo de muitos anos, basta estatísticos competentes e um computador para juntar todas essas microdicas e, com elas, descobrir informações que guardamos a sete chaves tentando preservar nossa intimidade”.

Vale a pena pensar no assunto...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

License Plate Readers: uma ameaça à privacidade

O uso de equipamentos para ler o número de placas de veículos rodando em nossas ruas e estradas está se tornando comum, ajudando a aplicar multas por excesso de velocidade, desrespeito ao rodízio em S. Paulo etc.
Mas, uma tecnologia cujo uso deveria afetar apenas os motoristas que desrespeitam as regras de trânsito, está começando levantar outras preocupações: a American Civil Liberties Union, entidade americana que defende os direitos civis, acaba de publicar o relatório “You are being tracked: how license plate readers are being used to record Americans’ movements”,  ou “Você está sendo seguido – como os leitores de placas de automóveis estão sendo usados para registrar os movimentos dos americanos”, numa tradução livre.
O relatório mostra como esses dispositivos estão registrando e armazenando os dados acerca dos movimentos de milhões de cidadãos; se esses registros fossem apenas usados para a gestão do trânsito e prevenção e esclarecimento de crimes, o caso seria menos grave, mas, o que vem acontecendo é que os dados estão, inclusive, sendo vendidos a empresas que os utilizam para fins de marketing, investigações privadas etc.
O relatório questiona aspectos ligados à invasão de privacidade, custos e, principalmente, falta de regras para armazenagem e uso dos dados por terceiros. Com tecnologias como Big Data sendo cada vez mais usadas, pode-se acreditar que nos aproximamos de um mundo como o descrito por George Orwell em seu livro “1984”, onde o Big Brother, não aquele da TV, mas um regime político totalitário e repressivo, saberia tudo sobre todos, podendo assim manter-se indefinidamente no poder.
Mais uma coisa com que devemos nos preocupar; vale a pena dar uma olhada no relatório, que está disponível na Internet.


segunda-feira, 15 de julho de 2013

BOTOX - tecnologia na busca da beleza

No final da década de 1960,   o oftalmologista americano Alan B. Scott, que buscava alternativas para o tratamento não cirúrgico do estrabismo, obteve do Dr. Edward J. Schantz (então diretor de microbiologia e toxicologia na Universidade de Wisconsin), amostras da toxina botulínica tipo A, proteína que a bactéria anaeróbia Clostridium botulinii produz, para testá-la nos músculos extra oculares de macacos.

A experiência foi bem sucedida e o Dr. Scott publicou seu primeiro trabalho sobre o assunto em 1973, propondo a toxina botulínica tipo A como uma alternativa eficaz para o tratamento não cirúrgico do estrabismo. Ainda na década de 70, o Dr. Scott recebeu autorização do FDA (Food and Drug Administration), órgão que regula o setor de medicamentos dos Estados Unidos, para testar a toxina em seres humanos, conduzindo estudos durante os anos de 1977 e 1978.

O primeiro uso terapêutico da toxina botulínica aconteceu em 1980, e foi oftalmológico, para tratamento do estrabismo (o que deixa as pessoas “vesgas”), blefaroespamo (uma espécie de “tique” constante da pálpebra) e espasmo hemifacial. Em 1989, o laboratório americano Allergan  garantiu os direitos de produção e comercialização da toxina com a marca BOTOX.

Ao aplicar o BOTOX no tratamento de espasmos na região dos olhos, os médicos canadenses  Jean e Alastair Carruthers, oftalmologista e dermatologista respectivamente, observaram que o medicamento também atenuava as rugas da região tratada. Juntos, estudaram  o uso da toxina para fins cosméticas, até que, em 2002 o produto passou a ser utilizado para esses fins, após autorização da FDA.

O sucesso foi quase instantâneo: em pouco tempo milhões de pessoas receberam injeções de BOTOX como tratamento estético das rugas de expressão, que são aquelas provocadas pela contração dos músculos da face, que leva, com o passar do tempo, à formação de vincos na pele. Em 2004, o produto também foi aprovado para uso em hiperidrose (suor excessivo) palmar e axilar.

O BOTOX é uma substância cristalina, apresentada na forma de pó seco, embalado à vácuo, estéril, que deve ser diluído em solução salina antes da aplicação. O medicamento deve ser aplicado diretamente no músculo responsável pela formação das rugas que se deseja tratar. Os primeiros resultados são visíveis em aproximadamente 48 a 72 horas depois da aplicação. O efeito total é observado em aproximadamente 15 dias e dura aproximadamente de 4 a 6 meses, dependendo do metabolismo de cada paciente, da técnica de aplicação e da dosagem de tratamento utilizada.

A aplicação da toxina requer técnica e habilidade por parte do especialista – no Brasil, infelizmente há muitos leigos fazendo aplicações do produto, às vezes com resultados desastrosos.


O produto  é comercializado pelo laboratório Allergan em 75 países;   nos dez anos decorridos desde seu lançamento, somente nos Estados Unidos, mais de 11.8 milhões de pessoas 6% homens)  utilizaram BOTOX, embora o número de botocados e botocadas seja bem maior, pois há produtos similares no mercado.

domingo, 7 de julho de 2013

Pen drives: ficando mais caros

Em nosso post de 8 de junho passado, abordamos o lançamento de pen drives mais rápidos e com maior capacidade.
Há alguns dias o IDC divulgou que a venda desses dispositivos no Brasil caiu 6% no primeiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período de 2012; há três explicações para essa queda: aumento de preços (coisa rara no ambiente tecnológico) e popularização de novas soluções e de armazenagem na nuvem.
O aumento de preço é causado pelo aumento da demanda por memória flash, usada nos pen drives e também em smartphones e tablets; esse tipo de memória encareceu entre 25% e 30% entre dezembro e março, e tornou os pen drives 20% mais caros.
Outro motivo que pode estar tornando o pen drive menos desejado é que há outras opções para armazenar arquivos, desde cartões SD até HDs externos de alta capacidade.
Finalmente, a opção de armazenamento na nuvem, que segundo o IDC, deverá ser o principal concorrente dos pen drives em alguns anos. 
De fato, à medida que as conexões de acesso à internet forem se tornando mais rápidas e confiáveis, haverá poucos motivos para alguém carregar um pen drive. Serviços como Dropbox, SkyDrive e Google Drive são uma opção muito mais prática, evidentemente  desde que o acesso à rede não caia e a velocidade seja adequada...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

50 ANOS DO MELHOR CARRO ESPORTE DO MUNDO

O 911 original
Muitos discordam, mais muitos concordam plenamente com o título deste post.
Mesmo não concordando, é impossível negar que o Porsche 911, agora cinquentão, é uma maravilha tecnológica sempre atual.
Em 1963 a Porsche, então uma empresa de pequeno porte e pouco conhecida fora dos círculos automobilísticos, lançou o 911, que é um exemplo clássico da vitória da evolução sobre a revolução: seu design e alguns conceitos básicos, como o motor traseiro, continuam os mesmos, embora o carro venha sendo constantemente melhorado.
Para superar os limites estabelecidos por esses
O 911 RSR
conceitos, a Porsche tornou o carro mais leve, deu-lhe turbos e aerofólios, contrariando o senso comum no sentido de que, na atualidade, carros desse tipo não mais teriam lugar no mercado. Confirmando isso, um 911 RSR venceu as 24 Horas de Le Mans, disputadas no último final de semana.
Mas a vida do 911 não foi fácil: batizado inicialmente 901, passou a ser chamado 911, pois a Peugeot foi à justiça afirmando ter o direito sobre os nomes de carros compostos por três algarismos com um zero no meio…
Com seu design tendo origem no Fusca (também projetado pela Porsche), o 911 tem pouquíssimas coisas que o caracterizam como um carro para uso diário: dois assentos traseiros muito pequenos e um minúsculo porta-malas dianteiro. Conceitualmente, as mudanças também foram poucas, dentre elas a dos anos 90, que fez com que seu motor passasse a ser refrigerado a água.
Muitos ainda se lembram do Karmann Ghia TC, fabricado no Brasil entre 1971 e 1975 (18 mil unidades vendidas) e que descaradamente copiava as linhas do 911. O TC morreu, mas tudo indica que o 911 ainda tem muita lenha para queimar…
O TC

terça-feira, 25 de junho de 2013

Sistemas operacionais da Apple vão superar o Windows em 2015, diz o Gartner (e o Android corre por fora)

O Gartner, conceituado instituto de pesquisas voltado à área de tecnologia, acaba de afirmar que as vendas de dispositivos baseados nos sistemas operacionais da Apple, Mac OS X e iOS, vão ultrapassar as de produtos que executam versões do Windows, em 2015.
A troca na liderança se dará cerca de 13 anos após Steve Jobs ter reinventado a Apple e ter lançando o iPod, estabelecendo assim um novo caminho para a empresa conquistar e definir novos mercados.
O Gartner afirma que a Apple já está liderando o mercado doméstico, já está vendendo mais do que o Windows, mas a Microsoft continua à frente graças aos mercados empresarial e profissional”. A situação prevista reflete a mudança no panorama dos computadores, no qual desktops e laptops estão sendo substituídos por smartphones e tablets.
O Windows continuará a ser um sistema operacional importante. Embora se preveja que mais dispositivos sejam vendidos com base em sistemas operacionais da Apple em 2015, a base instalada do Windows continuará a ser muito grande.O Gartner antevê algum impulso importante para a Microsoft no segmento dos tablets com o futuro Windows 8.1.
Um marco igualmente simbólico será estabelecido este ano, quando as vendas de dispositivos baseados no sistema operacional Android, do Google, baterem as vendas combinadas de produtos MacOS, iOS e Windows.
O Android já é a plataforma de computação dominante nos novos dispositivos móveis: em 2012 estava instalado em mais de 500  milhões de dispositivos, contra os  559 milhões   da Apple e   Microsoft juntos. Em 2013 ano o Android deve estar em 867 milhões de dispositivos vendidos, enquanto a soma  dos produtos da Apple e da Microsoft atingirá os 636 milhões, sempre de acordo com as previsões do Gartner, em 2014 os dispositivos Android vendidos superarão o bilhão.
O crescimento do número de dispositivos Android e Apple surge como resultado da popularidade de smartphones e tablets. O Gartner prevê que as vendas de tablets evoluam de 120 milhões no ano passado para 202 milhões neste ano e para 276 milhões em 2014. As vendas de smartphones no mesmo período devem aumentar de 1,7 mil milhões para 1,9 mil milhões.
Outro dado interessante, é que  as vendas de PC deverão continuar a cair ao longo dos próximos dois anos, com os tablets e novos computadores híbridos atraindo consumidores e clientes empresariais. O  Gartner prevê que as vendas de PCs (desktops e notebooks), caiam quase 11% este ano e 5% no próximo – em grande parte devido ao enfraquecimento das vendas de notebooks.
Os ultrabooks - computadores ultraportáteis, mais finos e leves do que os notebooks tradicionais, e muitas vezes equipados com telas sensíveis ao toque, como os tablets, terão a preferência de muitos usuárioss empresariais, diz o Gartner, pois seu uso reduz o número de dispositivos que os usuários têm de gerir – realmente, carregar, sincronizar e cuidar de smartphone, notebook e tablet dá um trabalho enorme

terça-feira, 11 de junho de 2013

COMÉRCIO ELETRÔNICO: AMAZON DÁ UM NOVO PASSO

A popularidade do comércio eletrônico cresce a cada dia: o grande público acostuma-se a utilizar os sistemas, o pagamento via cartão de crédito é seguro (ao menos quando se compra de empresas sérias), o celular está passando a ser mais utilizado para compras etc. – mas um problema ainda persiste: a entrega dos produtos frequentemente é lenta e erros ocorrem com frequência, geralmente por não terem os fornecedores uma estrutura logística adequada.
Alguns grandes varejistas tem trabalhado fortemente para superar esse problema: um exemplo tipico é a Amazon, que através de seu serviço Prime promete entregar os produtos adquiridos em dois dias. O serviço é vendido através de assinatura, US$ 79 por ano.
A Amazon lança agora um novo serviço, o Amazon Fresh (http://fresh.amazon.com), que promete entregar 500 mil diferentes itens, inclusive comida, no mesmo dia ou na manhã no dia seguinte à compra. A assinatura custará US$ 299 por ano e o valor mínimo da compra deve ser de US$ 35; por enquanto, o serviço é limitado às áreas de Los Angeles e Seattle.
A entrega de frutas, verduras e comida em geral é um pesadelo do ponto de vista de logística, o número de possíveis problemas é enorme: o produto pode estragar-se no depósito, disponibilidade de veículos, necessidade de refrigeração, ausência do comprador para receber o produto,  rotas - um único veículo, com dez entregas para fazer, tem 3,6 milhões rotas possíveis – é preciso escolher a melhor, combinando distâncias, restrições de tráfego, horário acertado com o comprador, etc.  
Mas se essas dificuldades forem superadas, o varejo em geral deve ser revolucionado; as lojas convencionais, físicas (brick and mortar stores) sofrerão um impacto enorme: se hoje é simples até mesmo para um pequeno comerciante montar uma loja na Internet, é extraordinariamente difícil montar uma estrutura de entregas similar à que a Amazon vem organizando; talvez surjam empresas especializadas em prestar esse tipo de serviço, mas certamente serão extremamente caros. 

É mais uma mudança no horizonte, e que precisamos acompanhar de perto.  

sábado, 8 de junho de 2013

Intel lança o pendrive mais rápido do mercado

Nos últimos anos pendrives firmaram-se como uma forma  muito prática para armazenar e trocar dados, Em artigo que publicamos há cerca de treze anos, falávamos desses dispositivos, que tinham então capacidade de até  2 gigabytes e velocidade de transferência de dados de até 12 megabits  por segundo – eram então chamados “flash drives”.

Mas a tecnologia evolui: a  Intel está demonstrando durante a Computex 2013, feira de tecnologia em Taiwan, o que chama de “pendrive mais rápido do mundo”, um aparelho que usa a tecnologia Thunderbolt para transferir dados em uma velocidade muito mais alta do que a dos pendrives tradicionais: 10 gigabits por segundo (quase mil vezes mais rápido que os daquela época); a capacidade, 128 GBps é quase 65 vezes maior (já existem  pendrives com capacidade de um terabyte, cerca de oito vezes o da Intel).

O aparelho se parece com uma chave e é plugado em uma porta Thunderbolt e não em uma porta USB convencional do computador. Macs e alguns PCs são equipados com portas desse tipo, mas ainda há um numero pequeno de acessórios compatíveis com elas no mercado - a maioria são monitores e discos externos.

Muitos desses acessórios  requerem cabos caros para conexão ao computador: um cabo Thunderbolt  da Apple, de 2 metros de comprimento, por exemplo, custa US$ 39. Isso porque os cabos não são simples pedaços de fios com conectores nas pontas, mas sim dispositivos complexos com   12 chips (6 em cada ponta do cabo) e inúmeros outros componentes menores integrados.


Mas essa velocidade e a capacidade devem aumentar ainda mais: a   Intel já fala no Thunderbolt  2, que dobra a velocidade para 20 GBps. Computadores com portas Thunderbolt 2 estarão no mercado até o final deste ano. A Intel também está desenvolvendo uma versão “portátil” dessa  tecnologia, que poderá ser usada em smartphones e tablets.

domingo, 2 de junho de 2013

IDC: tablets devem ultrapassar vendas de laptops em 2013 e de PCs em 2015

As vendas globais de tablets devem superar os números de notebooks e netbooks neste ano e dos PCs em geral em 2015. As informações são da consultoria IDC (International Data Corporation), que publicou novo relatório acerca do assunto em 28 de maio. 
De acordo com as previsões, as vendas de tablets devem alcançar 229,3 milhões de unidades em 2013, crescimento de 58,7% em relação às 144,5 milhões de 2012. Com isso, aparelhos como iPad e Galaxy Tab superariam as vendas de computadores portáteis, como notebooks e netbooks, que devem cair de 200,9 milhões para 187,9 milhões de unidades em 2013.
A IDC afirma que os  tablets superarem os computadores portáteis em 2013, e os PCs em geral em 2015, marca uma mudança significativa nas atitudes do consumidor acerca de equipamentos de computação pessoal, mas diz   acreditar que os PCs continuarão a ter um papel importante, especialmente em empresas. Mas afirma que para muitos usuários, um tablet é uma solução simples  para casos de uso  que antes eram resolvidos pelos PCs.  
Segundo a IDC, as vendas  de PCs em geral, incluindo desktops e laptops, devem cair de 349,2 milhões para 321,9 milhões de unidades no final de 2013.
O quadro abaixo dá uma visão dos números de 2010 a 2012 e previsões até 2017


quinta-feira, 30 de maio de 2013

SMARTPHONES/CELULARES: CADA VEZ MAIS PRESENTES NA VIDA DIÁRIA

Os smartphones/celulares são cada vez mais usados. Recente pesquisa  da revista Time, em parceria com a Qualcomm, traz informações muito interessantes sobre o assunto - os números impressionam.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Impressão 3D - ainda cara e pouco útil para uso pessoal


Em post de 28/11/2012, tratamos de uma  tecnologia que vem crescendo significativamente, a Rapid Prototyping (Prototipagem Rápida), que permite que objetos sejam construidos a partir de projetos desenvolvidos  com o uso de software.
Conhecidas como “impressoras 3D”,as  máquinas que constroem esses objetos operam agregando sucessivas camadas de material, geralmente plástico. São de grande utilidade para a construção de modelos de objetos que posteriormente serão produzidos com o uso de tecnologias convencionais, mas num futuro remoto poderão revolucionar o ambiente de negócios, pois poderemos chegar a um estágio em que, ao invés de comprarmos um dado objeto, compraremos seu projeto e o construiremos em casa, utilizando uma dessas máquinas. Um vídeo que trata do assunto está em http://www.youtube.com/watch?v=mWHAKrIHPFU.  

Essas máquinas tinham preços extremamente
A Cube 3D
elevados, estando ao alcance apenas de grandes organizações, mas recentemente a imprensa noticiou que alguns modelos começaram a ser vendidos em lojas de equipamentos para escritório, o que indica sua popularização:   a Staples, maior rede americana desse tipo de loja,  começou a vender uma dessas máquinas, a The Cube, da 3D Systems, por US$ 1.299,99 (R$ 2,6 mil. 
Esse equipamento foi lançado aqui no Brasil no mês passado pela Robtec, ao preço de   R$ 6.690, mais que o dobro do preço americano, mas ainda assim “acessível” para nosso mercado.
Mas será que vale a pena esse investimento, para uso doméstico? O blogueiro Camilo Rocha, do Estadão, acha que ainda não. Ele sugere que imaginemo-nos em 1958, falando da novíssima TV em preto e branco da Philco, com seu móvel de madeira, antena enorme e recepção chuviscada da TV Tupi e diz que quando falamos de impressão 3D em 2013, estamos nesse mesmo patamar.
As promessas de imprimir tênis, peças automotivas ou até mesmo comida ainda estão bastante longe de chegar ao usuário comum. As impressoras disponíveis se limitam a produzir pequenos objetos de plástico.
Relata que a  Cube vem com alguns desenhos prontos para impressão em plástico PLA. Um deles é uma peça de Lego que, em teste feito pelo jornal, demorou 40 minutos para ficar pronta. O resultado deixou a desejar, com rebarbas, acabamento grosseiro e impossibilidade de se encaixar uma peça real de Lego – sem contar o custo...
É necessário um pen drive ou uma rede Wi-Fi para carregar outros desenhos (ela não se conecta por cabo. Os arquivos têm de estar no formato .cube, e o tamanho dos objetos não pode ser maior do que a área de impressão. Um software – que vem com o aparelho – pode converter outros formatos de desenho para o .cube.
A Cube, e máquinas do mesmo porte,  podem ser úteis no ambiente profissional (estudos de design, protótipos etc.), mas para o cidadão comum ainda  é um item caro e de pouca utilidade.
Enquanto esperamos que a tecnologia melhore, vale a pena ter uma ideia de como ela funciona:

sábado, 11 de maio de 2013

BIG DATA NA VEJA


A reportagem de capa da VEJA que está chegando às bancas trata de Big Data, tema que vem ganhando importância em nossa área.  

Tratamos do assunto em recente encontro do curso de Matemática da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ocorrido em Campos do Jordão.

Também escrevemos, em conjunto com o Prof. Leandro Augusto da Silva, artigo que foi aceito na 10th International Conference on Information Systems and Technology Management, evento organizado pela FEA/USP.

Cremos que vale a pena informarem-se sobre o assunto, que pode impactar fortemente nossas empresas e mesmo nossa vida diária. 


quinta-feira, 9 de maio de 2013

A relação das mulheres com a tecnologia

O Blog Internet Innovation publicou recentemente um texto acerca do relacionamento das mulheres com a tecnologia.

O texto lembra que elas   são dinâmicas por natureza, estão sempre driblando vários tipos de situações ao mesmo tempo, cuidando dos filhos, do lar, do marido, trabalhando fora e tudo isso sem deixar de lado a vaidade. Com toda essa agitação, as mulheres geralmente  fazem uso da tecnologia para auxiliar de uma forma prática o seu dia a dia, sem se prender muito com as questões técnicas.

Elas utilizam a tecnologia para trabalhar, para se aproximarem dos filhos e netos, para a sua própria diversão e hobbies. O blog menciona um estudo que afirma que a dependência das mulheres em relação a esse universo tecnológico se distingue pela faixa etária:  quanto mais jovens, maior a dependência delas à tecnologia - o texto é ilustrado por um infográfico que resume os   perfis destas mulheres:

O QUE ACONTECE EM 24 HORAS NA INTERNET



quarta-feira, 1 de maio de 2013

4G entra em operação comercial no Brasil


A nova tecnologia de quarta geração da telefonia móvel (4G), que permite velocidade de acesso à internet até dez vezes mais rápida que a 3G, já está sendo oferecida no Brasil. As operadoras de celular instalaram cerca de 3,5 mil antenas e investiram mais de 5 bilhões de reais em frequências e infraestrutura.
A prestação desses serviços  começa por São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Até 31 de dezembro deste ano,  os serviços devem chegar a   Cuiabá, Manaus e Natal. 
O cronograma da Anatel prevê a expansão, até maio de 2014,  para todas as capitais de estado e cidades com mais de 500 mil habitantes; a agência acredita que até dezembro deste ano haverá 4 milhões de usuários da nova tecnologia
Até o fim do ano, outras 6 mil antenas deverão ser instaladas nas cidades-sede da Copa do Mundo. Para cumprir as exigências de atendimento e diante de legislações municipais que ainda impõem barreiras à expansão da infraestrutura, as prestadoras iniciaram suas implantações utilizando sites existentes. 
A cobertura inicial, exigida pela agência reguladora, é de 50% da área urbana do município-sede. A prioridade será dada para os corredores de circulação dos moradores e turistas, como aeroportos, redondezas dos estádios, pontos turísticos e de grande concentração de pessoas, como os centros comerciais e empresariais das cidades. Em lugares onde o sinal de 4G ainda não estiver disponível, o telefone funcionará normalmente em 3G, segundo informa as operadoras móveis.
Para usar o serviço 4G, o consumidor terá que adquirir um aparelho também de quarta geração. Como no Brasil, a determinação da Anatel foi de que o 4G funcionasse na frequência de 2,5 GHz, os dispositivos também terão que ser específicos dessa frequência. O 4G no Brasil opera em frequência diferente dos aparelhos dos Estados Unidos, por exemplo, que usam a frequência de 700 MHz; em função disso, os preços dos aparelhos deverão ser bastante altos, ao menos numa fase inicial. 
O 3G, lançado no Brasil em 2007, levou três meses para alcançar 1 milhão de clientes e cerca de dois anos para chegar a 10 milhões. A diferença entre as duas tecnologias é que a 4G está sendo lançada no Brasil ao mesmo tempo em que chega a vários outros países do mundo. O 3G, por sua vez, quando chegou ao Brasil, já estava bastante difundido mundialmente.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

TECNOLOGIA E LAZER: A 20TH CENTURY FOX

Durante muitos anos, o rádio e o cinema foram as grandes formas de lazer sustentadas por tecnologia.  Um dos gigantes na área foi (e ainda é) a 20th Century Fox.


A história da Fox   começou em 1904 em  Nova Iorque,  quando o emigrante húngaro comprou um pequeno cinema – essas salas   cobravam cinco centavos como ingresso, e por essa razão ficaram conhecidas como “nickelodeons”  (em inglês, a moeda de cinco centavos é chamada “nickel”). A partir de 1912,   Fox iniciou a produção de filmes e três anos mais tarde fundou a Fox Film Corporation.

O advento do som no cinema, em 1927, revolucionou a indústria do entretenimento. Quando a Warner Bros. iniciou a era sonora com a introdução do sistema Vitaphone, a Fox, que era uma empresa de sucesso,  lançou o sistema Movietone, desenvolvido em conjunto com a General Electric. Este sistema, que integrava a trilha sonora na própria película, tornou-se bastante popular, e é, basicamente, o utilizado até os dias de hoje.  


A crise da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929 trouxe grandes problemas à Fox, que apenas conseguiu salvar-se da falência graças aos lucros dos filmes de Sherley Temple, a primeira grande estrela do estúdio; Fox, porém, acabou sendo afastado da empresa, que em   1935 fundiu-se com outra empresa,  a Twentieth Century Pictures, uma próspera produtora criada dois anos antes,   surgindo assim a The Twentieth Century-Fox Film Corporation. 


A nova companhia foi um sucesso, em parte graças ao trabalho  de Darryl F. Zanuck, seu vice-presidente, encarregado da produção. Zanuck, então com 31 anos de idade, recebia salários de US$ 250 mil por ano  – uma quantia exorbitante para a época, mas em  20 anos de trabalho  foi responsável por criar filmes  que renderam cerca de 150 estatuetas do Oscar ao estúdio; passaram pela Fox grandes diretores como Otto Preminger, Ernst Lubitsch, Elia Kazan e Joseph Mankiewica. Entre os artistas da época, destacaram-se    Shirley Temple, Tyrone Power, Don Ameche, Marilyn Monroe, Henry Fonda e Gregory Peck.


Na década de 1950, já presidente, Zanuck deixou a empresa para se tornar um produtor independente, causando um declínio nos estúdios. Após uma série de fracassos comerciais, incluindo o desastre do filme Cleópatra (que consumiu mais de quatro anos e até então inimagináveis US$ 40 milhões), Zanuck voltou à empresa e conseguiu recupera-la; ficou até 1971; nessa década, a empresa produziu muitos sucessos, destacando-se a série Guerra nas Estrelas.


Em 1984, Rupert Murdoch comprou a Fox, que acabou  tornando-se uma das bases do império de comunicação do milionário australiano; grandes sucesso continuaram a ser produzidos:  Independence Day,  Titanic (que em 1997 quebrou todos os recordes de bilheteria), as reedições da série A Guerra nas Estrelas,    Garfield, O Diabo  Veste Prada, O Quarteto Fantástico e Os Simpsons.

A empresa  já produziu mais de 1.500 filmes,  vistos em mais de 120 países ao redor do mundo. Além das bilheterias, o faturamento da empresa, vem de produtos licenciados; ela  é também responsável pela distribuição mundial de todos os filmes  dos estudos  MGM. O mais recente sucesso do estúdio, o filme Avatar, uma superprodução que custou aproximadamente US$ 500 milhões, foi lançado no final de 2009, e, em apenas seis semanas de exibição arrecadou, somente em bilheterias,  US$ 1.85 bilhões, se tornando o filme de maior arrecadação da história do cinema, superando o Titanic. Uma de suas marcas registradas é a fanfarra de abertura de seus filmes, que pode ser ouvida aqui