sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O AIRLANDER - O MAIOR VEÍCULO AÉREO DO MUNDO

Em post de 9 de abril do ano passado, falamos do Airlander, um veículo aéreo que estava sendo desenvolvido por uma empresa inglesa. 

Agora o Airlander decola: é a maior aeronave do mundo e fez seu primeiro voo no dia 17 pessado - o voo de meia hora foi realizado na cidade de Cardington, que fica ao norte de Londres. O objetivo é usar a aeronave, ainda em desenvolvimento, como alternativa para transporte de cargas pelo ar. 

O Airlander 10 tem maior capacidade de carga que os aviões tradicionais; ele é gigantesco, com 91 metros de comprimento, 34 metros de largura e 26 metros de altura. É maior que o Antonov Mriya, o maior avião do mundo, de que já falamos aqui. 

 gigantesco, com 91 metros de comprimento, 34 metros de largura e 26 metros de altura. Ele é maior que o Antonov Mriya, o maior avião do mundo de que também falamos recentementePara se manter no ar, o Airlander utiliza gás hélio, o mesmo usado em balões que enfeitam festinhas infantis. 
Além das dimensões, ele tem boa autonomia. De acordo com seu fabricante, a companhia britânica Hybrid Air Vehicles (HAV), ele seria capaz de passar três semanas voando, sem a necessidade de realizar um pouso. Já que não queima muito combustível, ele agride menos o meio ambiente do que as soluções atuais.
A HAV enxerga uso comercial e militar para o Ailander 10 - lembramos que  a aeronave concebida para fins militares e começou a ser desenvolvida pelo exército americano, que por problemas orçamentários, abandonou o projeto
A versão em testes é capaz de carregar 10 toneladas de carga. A empresa, no entanto, já pensa em criar versões maiores que poderiam levar até 50 toneladas.
Abaixo, um vídeo do voo inaugural do Airlander.
 

sábado, 13 de agosto de 2016

COMO OS POKÉMONS SÃO ESPALHADOS PELO MUNDO


O jogo Pokémon Go baseado em geolocalização e realidade aumentada desenvolvido pela Niantic para iOS e dispositivos Android é a febre do momento. 
Os jogadores usam a capacidade de GPS de um smartphone para localizar, capturar, lutar, e treinar criaturas virtuais, chamadas Pokémon, que aparecem na tela como se estivessem na mesma localização real do jogador através da câmera.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

CELULARES ANDROID EM PERIGO

CheckPoint, empresa americana de segurança digital, analisou vários modelos de smartphones Android, tendo encontrado uma grave falha de segurança em . celulares que usam o chipset  fabriado pela Qualcomm, utilizados na placa-mãe de boa parte dos Androids.
Essa falhe permite o  acesso a todo o aparelho: microfone, GPS, câmera, arquivos e fotos estão vulneráveis. A falha pode atingir mais de 900 milhões de telefones, sem que os usuários  percebam a invasão - uma vez instalado, um aplicativo malicioso não precisa de nenhuma autorização especial para ter acesso a tudo.
Segundo a Checkpoint  os celulares vulneráveis são:
  • BlackBerry Priv
  • Blackphone 1 e  Blackphone 2
  • Google Nexus 5X, Nexus 6 e Nexus 6P
  • HTC One, HTC M9 e HTC 10
  • LG G4, LG G5, e LG V10
  • Motorola New Moto X  
  • OnePlus One, OnePlus 2 e OnePlus 3
  • Samsung Galaxy S7 e  S7 Edge
  • Sony Xperia Z Ultra

A Qualcomm já desenvolveu patches para resolver o problema. Agora é preciso que as fabricantes ofereçam o quanto antes essas atualizações a seus clientes.  
Como segurança, a CheckPoint oferece um aplicativo gratuito, o QuadRoooter Scanner, que permite verificar se um celular já está infectado. 
Sugere também algumas precauções: baixar aplicativos apenas do Google Play, ler com atenção as permissões de cada app e evitar conexão a redes wi-fi pouco confiáveis.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

POKÉMON GO É SÓ O COMEÇO

Pela relevância do tema, reproduzimos aqui texto do jornalista Pedro Dória, publicado n'O Estado de S. Paulo de hoje:

Pokémon Go é bem mais importante do que a febre pelas ruas parece sugerir. É o primeiro contato que a maioria de nós terá com a realidade aumentada (RA). Esta tecnologia, que permite incluir objetos virtuais no mundo real, é potencialmente revolucionária. Sim: revolucionário é um termo abusado nas coisas digitais. Só que neste caso não há exagero. O que há, isto sim, é uma incrível dificuldade de juntar as possibilidades tecnológicas com o mundo real.
Pokémon Go não é o primeiro jogo de RA. Alguns aventureiros de primeira hora empolgaram-se, há três anos, com Ingress, um game criado pela Niantic, à época subsidiária do Google. Jamais decolou. Mas era, essencialmente, um Pokémon Go. Não é à toa que a mesma Niantic fez o novo jogo sob encomenda da Nintendo.
Dispare o jogo no celular e  a tela mostra o ambiente à sua frente. A diferença é que ele inclui Pokémons para caçar. As aplicações reais do conceito são transformadoras. A mais óbvia é um GPS. Ao invés de celular com um mapa, use óculos de realidade aumentada. As setas aparecem na própria rua. É só o início.
Na Bienal de Arquitetura de Veneza, deste ano, o arquiteto Greg Lynn falou de sua experiência com o HoloLens, óculos que a Microsoft está desenvolvendo. Com o projeto pronto em 3D, ele pode ver o prédio de pé onde só há terreno. Com os mesmos óculos, um mestre de obras tem como dispensar instrumentos de medição. Traça paredes, encaixa canos, corta espaço para conduítes seguindo uma matriz virtual que seus olhos veem. Fazer obra vira um jogo de siga os pontos com a planta sobreposta ao vazio. Aplicações industriais similares não faltam.
Realidade aumentada é uma internet sobreposta ao mundo. Passeie pelos corredores de um supermercado, pegue uma garrafa de vinho, os óculos reconhecem a etiqueta. A opinião de seu crítico favorito aparece. Na cozinha, a receita escrita está constantemente à esquerda enquanto o chef amador corta cebolas e frita o alho.
E, naturalmente, ter a internet assim traz possibilidades ainda maiores. Nunca mais, por exemplo, o constrangimento de não reconhecer uma pessoa na festa da empresa. O nome de cada um pode aparecer sobre sua cabeça, basta pescar de um banco de dados comum e fazer o reconhecimento do rosto. Assim como as aulas de ciências ficarão mais interessantes, com vulcões, órgãos funcionando e tudo o mais aparecendo como hologramas no meio do espaço.
Há um motivo, porém, para que Pokémon Go só tenha aparecido agora e seja, convenhamos, tão primitivo. As tecnologias que permitem realidade aumentada já existem, mas não são portáteis o bastante.
Um dos problemas é energia. Realidade aumentada é pouco prática no celular. O Google tentou criar seu par de óculos, era frágil. Há, principalmente, pouco espaço para bateria. Outra questão é processamento. Chips minúsculos ainda não são capazes de gerar imagens em 3D com qualidade. E o rosto muda de posição a toda hora. Cada micromovimento é um redesenho do objeto virtual. Mesmo com chips de celular é difícil e exige muito da bateria.
A maior dificuldade é localização. Celulares não são precisos o bastante para registrar com o necessário detalhe onde estamos a cada segundo. Mas, sem esta informação, a posição do objeto virtual não será clara e, assim, ele parecerá flutuando. O GPS não funcionará, a planta do mestre de obras muito menos. Realidade virtual chegará a nós bem antes da realidade aumentada.
Pokémon Go é o primeiro uso de RA com o qual a maioria de nós conviverá. Como toda febre, provavelmente vai arder bastante e, em pouco tempo, irá embora. Alguns outros jogos do tipo aparecerão sem repetir o mesmo sucesso. Mas realidade aumentada mesmo, a de verdade, esta ainda demorará um bocado para aparecer.