segunda-feira, 17 de setembro de 2018

HP LANÇA IMPRESSORA 3D PARA QUE PRODUZ PEÇAS METÁLICAS

A  HP anunciou sua  linha de impressoras 3D que produz peças metálicas  - é uma tecnologia que começa a amadurecer e tem potencial para revolucionar o ambiente industrial.  
Essas máquinas serão muito caras e devem demorar cerca de dois anos para começarem a ser vendidas; a HP está aceitando reservas ao preço de US$ 400 mil, para entrega em 2020.  As HP Metal Jet 3D não são as primeiras a produzir objetos de metal a partir dum arquivo digital, porém são mais rápidas e  baratas que as da concorrência, o que começa a torná-las interessantes para a indústria, substituindo a técnica de injetar metal líquido em moldes, utilizada hoje. Neste vídeo, Stephen Nigro, executivo da HP, fala sobre o tema. 
Mas essas máquinas permitem personalização do objeto a ser construído, sem os custos e tempos envolvidos na criação de moldes quando essa personalização é necessária; basta alterar o programa que controla a impressora e produzir a nova peça. 
A Volkswagen alemã já tem alguma destas máquinas em teste; por enquanto, produzem peças simples, como o nome do modelo do veículo para ser afixado na parte traseira do mesmo e chaves personalizadas com as iniciais do dono. Por enquanto, são estudos para definir como estas máquinas podem se adequar às linhas de montagem. Os próximos passos são claros:  inicialmente imprimir peças de maior porte, e no futuro,  o carro todo, imprimindo não apenas metais mas diferentes materiais.
Isso deve revolucionar toda a cadeia produtiva e de logística: fábricas, transportadoras, armazéns, lojas,  todos devem ser afetados. O colunista Pedro Doria, do Estadão, da um exemplo mencionando um calçado:  o cliente escolhe um modelo de sapato, um scanner 3D examina seus pés, e ele recebe o sapato no tamanho perfeito e já com palmilha milimetricamente adequada. Para isso, basta ir ao birô de impressão da esquina que "imprimirá" o sapato. A marca venderá não a peça, mas a licença para  a impressão do arquivo digital. Como ficarão todos aqueles que produzem  sapatos e os fazem chegar até a loja? 
Quem constrói pode escolher  no catálogo da fabricante as torneiras que deseja, o vaso sanitário, as luminárias. E as imprime. Serão possíveis texturas, recortes, padrões e cores que a tecnologia atual de injeção em moldes simplesmente não permite produzir a custos aceitáveis. Já há experiências com a compra do projeto da casa inteira. As peças são impressas para serem montadas como um Lego.
Tudo isso deve acontecer em alguns anos, não daqui a décadas. E, como quase sempre acontece, o Brasil não está formando a mão de obra para esta indústria e nem pensando em seu impacto.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

O FUTURO DO TRABALHO


Participamos do programa Clipping Eletrônico, falando sobre o futuro do trabalho, especialmente em função das alterações que estão sendo trazidas pela tecnologia da informação. 

O programa pode ser visto neste link.

sábado, 8 de setembro de 2018

PRESTE ATENÇÃO NAS TECLAS "F" E "J" DE SEU TECLADO

Se você prestar atenção nas teclas "F" e "J" de seu teclado, provavelmente vai  notar nelas duas pequenas saliências, como mostrado na figura ao lado. 

Essas saliências servem para que possamos digitar mais rapidamente e com menos erros - os teclados mais comuns são do chamado padrão QWERTY, em função dos primeiros caracteres que estão em sua linha mais alta de teclas alfabéticas.

Esse teclado foi inventado  por Chiristopher Sholes, que colocou na primeira fila do teclado todas as letras necessárias a se escrever a palavra "typewriter" (máquina de escrever), de forma a que durante demonstrações de sua máquina de escrever, esta pudesse dar a impressão de a datilografia ser ainda mais rápida e sem erros.  

A máquina inventada por Sholes (foto ao lado) teve sua patente vendida à Remington, fabricante de armas que procurava novos mercados e que mais tarde entrou também no ramo de computadores. As máquinas de escrever conquistaram o mercado no final do século XIX, e o teclado de Sholes transformou-se num padrão, que foi aperfeiçoado com a criação das pequenas saliências, quando se buscava datilografar mais rapidamente e com poucos erros - lembremo-nos que  apagar algo datilografado sem deixar marcas era praticamente impossível, diferentemente do que ocorre com os editores de texto de nossos computadores. 

Observem que, se colocarmos nossos dedos indicadores sobre o "F" e o "J", os demais dedos se apoiam sobre as teclas da direita e da esquerda, podendo os polegares acionarem a barra de espaço sendo o "G" e o "H"  facilmente alcançados pelos indicadores. O "F" e o "J" podem ser localizados sem que se olhe para o teclado; em alguns teclados essas saliências são substituídas por pontos.

Muitos teclados já estão saindo de fábrica sem essas saliências, pois na atualidade a datilografia é mais instintiva, mas no passado  elas foram muito úteis, quando escrever à máquina rapidamente e sem erros era muito importante.





segunda-feira, 3 de setembro de 2018

PARECE FOLCLORE MAS NÃO É: PAPEL ALUMÍNIO NOS ROTEADORES

Pode parecer folclore, mas pesquisadores do Dartmouth College, tradicional instituição norte-americana, concluíram que o uso de papel alumínio ao redor de roteadores pode melhorar o sinal wi-fi em ambientes domésticos ou em pequenos escritórios.

A ideia é cercar o roteador com papel alumínio, e deixar uma “abertura” na direção em que se deseja ter o sinal mais forte. Os roteadores domésticos normalmente são omnidirecionais, ou seja, seu sinal é enviado para todos os lados; ao encontrar a barreira de alumínio, o sinal volta e se concentra na direção da abertura. Essas barreiras também podem ser construídas a partir de latas de bebidas.

Os pesquisadores apresentaram uma solução um pouco mais sofisticada: um aplicativo que calcula um formato ótimo para a barreira em função do layout do ambiente onde ela será instalada. A seguir, esta é produzida por uma impressora 3D e recoberta com alumínio, inclusive melhorando a aparência do produto final. 

Há ainda uma vantagem adicional: a barreira pode impedir a propagação do sinal para direções não desejadas, aumentando a segurança da instalação.