quarta-feira, 21 de abril de 2021

MICROSOFT DESENVOLVE EQUIPAMENTO MILITAR A PARTIR DO HOLOLENS 2

O Pentágono acaba de anunciar que fechou um contrato com a Microsoft para a compra de 120 mil headsets, batizados Integrated Visual Augmented System (IVAS, um equipamento de realidade mista para uso do exército americano.

O valor do contrato é de quase 22 bilhões de dólares, e as entregas acontecerão durante os próximos 10 anos. Foram gastos também US$ 480 milhões, pagos pelo governo americano, para o desenvolvimento do equipamento, que é uma versão mais resistente e aperfeiçoada do HoloLens 2, um óculos de realidade aumentada, lançado pela Microsoft em 2019 e que custa cerca de US$ 3,5 mil no mercado americano.

O IVAS, que usará inteligência artificial, deve prover capacidade de visão noturna, sensores térmicos, compartilhamento de informações e facilitar a comunicação entre os soldados e seus comandantes, tornando melhor o processo de tomada de decisões em situações de combate.

O equipamento foi projetado com características plug-and-play, que permitem que sejam utilizados sensores específicos para cada missão, real ou de treinamento, e usará a plataforma de nuvem Azure, também da Microsoft, que já tem um contrato de US$ 10 bilhões com o Pentágono, para serviços nessa área. 

A Microsoft disse que o equipamento será construído nos Estados Unidos, ainda não estando definida a data em que as entregas terão início.

O anúncio feito em meio a críticas e protestos de funcionários da empresa contra a parceria que a empresa mantém com as forças armadas americanas.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

O MODELO "QUEIJO SUIÇO" DE PROTEÇÃO CONTRA A COVID

Do distanciamento social às vacinas, passando pelas máscaras,  existem muitas camadas de defesa que podem nos proteger do COVID-19 - mas nenhuma delas é impenetrável. 

O modelo multicamadas "queijo suíço" nos ajuda a visualizar como, quando combinamos todas as estratégias, é quase impossível o vírus passar. 

Com base no design original do virologista Ian Mackay (imagem abaixo), o guia visual da BBC explica por que precisamos mais do que apenas vacinas para acabar com a pandemia.



quarta-feira, 7 de abril de 2021

IBM VENDE O PRIMEIRO COMPUTADOR QUÂNTICO A UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA

Sabe-se que a computação quântica será uma ferramenta revolucionária para a saúde, viabilizando inúmeras novas aplicações na área, de pesquisas a registros sofisticados em prontuários médicos.

Em plena pandemia de Covid-19, a IBM faz a primeira venda de um computador quântico a uma organização privada; a compradora é a Cleveland Clinic, uma instituição de saúde voltada ao ensino e à pesquisa e que administra uma rede de hospitais, clínicas e escolas da área de saúde, reunindo cerca de 4,5 mil médicos e cientistas. No ano passado, realizou quase 8 milhões de atendimentos.

O negócio foi feito no âmbito do Discovery Accelerator, um projeto que reúne as duas instituições e que prevê a utilização de ferramentas de computação quântica combinadas com inteligência artificial e tecnologias de nuvem. O projeto prevê a compra de outro computador quântico da próxima geração para instalação em um data center da Cleveland Clinic. Essa máquina, com mais de mil qubits, será muito mais poderosa que os computadores quânticos ora em operação.

Os pesquisadores planejam usar essas ferramentas de ponta para processar enormes quantidades de dados que podem ajudar em pesquisas na área de saúde, a partir da obtenção de insights gerados pela análise de volumes extraordinariamente altos de dados estruturados e não estruturados, cujo processamento não é possível com os computadores hoje disponíveis.

As máquinas quânticas aproveitam os princípios da teoria quântica para terem poder de processamento imensamente maior do que o dos computadores atuais; dessa forma podem ser usados em situações em que estes não são de grande utilidade.

O Discovery Accelerator servirá como base tecnológica para o novo Centro Global de Pesquisa de Patógenos e Saúde Humana da Cleveland Clinic. Durante a próxima década, os pesquisadores usarão as tecnologias de nuvem, robótica e computação quântica da IBM para impulsionar o desenvolvimento de medicamentos e protocolos de tratamento e prevenção de doenças.

Nas palavras de Tom Mihaljevic, CEO da Cleveland Clinic, “com essa parceria inovadora, temos uma oportunidade única de dar vida ao futuro. Essas novas tecnologias de computação podem ajudar a revolucionar as descobertas nas ciências da vida. O Discovery Accelerator permitirá que nossas equipes construam uma infraestrutura digital voltada para o futuro, ajudando a transformar a medicina e a treinar a força de trabalho do amanhã”. Tomara que ele esteja certo