terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Romance scam: mais um golpe via mídias sociais



As mídias sociais são imensamente importantes, mas cada vez mais cuidados são necessários enquanto as estamos utilizando, pois a cada dia mais golpes são aplicados com o uso das mesmas.

Um desses golpes é o "romance scam", algo como "golpe do namoro" - um misto dos velhos e quase sempre não virtuais golpes do baú e conto do vigário.

Apesar de todos os avisos, as autoridades americanas acreditam que neste Dia dos Namorados, o Valentine’s Day, comemorado naquele país no dia 14 de fevereiro, os prejuízos causados por golpistas ultrapassaram os US$ 1,3 bilhões registrados em 2022.

O golpe quase sempre começa com o que parece ser uma mensagem inocente enviada através da mídia social, com os golpistas se apresentando ora como uma mulher que vive em um país devastado pela guerra ou por uma catástrofe natural, ora como um homem trabalhando em uma plataforma de petróleo no meio do oceano ou como um militar servindo no exterior. A única coisa em comum, é que nunca é possível encontrá-los presencialmente.

O relacionamento virtual evolui e logo o vigarista começa a pedir dinheiro "emprestado", sob diversos pretextos - a vítima, apaixonada, passa então a fornecer dinheiro, até que percebe ter caído em um golpe, momento em que o golpista simplesmente desaparece.

Pesquisas demonstram que 30% dos americanos que utilizaram aplicativos de relacionamento detectaram comportamento suspeito de seus “namorados” e que 17% form vítimas de fraudes, com prejuízo médio de dois mil dólares.

A tragédia pode ser ainda maior: uma americana casada que entregou trinta mil dólares a um vigarista, acabou sendo morta pelo marido, que a seguir suicidou-se.

Cautela nunca é excessiva no ambiente das mídias sociais, e aqui no Brasil onde logo acontece o Dia dos Namorados, o perigo deve aumentar.

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Boeing 737 MAX: erro de software derruba dois aviões



O portal queniano The Nation noticiou que o acidente com um avião da Ethiopian Airlines acontecido em 2019 e que matou 157 pessoas, foi causado por uma falha no software da aeronave.

A informação foi dada pelo ministro dos transportes da Etiópia, citando o relatório final que traz as conclusões dos especialistas que analisaram o acidente.

A queda do Boeing 737 MAX, que voava para Nairobi, seis minutos após a decolagem de Addis Abeba, matou todos os passageiros e tripulantes a bordo e exigiu a retenção no solo, por vinte meses, de todos os 737 MAX que estavam em operação, gerando a pior crise da história da Boeing.

O acidente ocorreu apenas alguns meses após a queda, em outubro de 2018, de um 737 MAX operado pela empresa indonésia Lion Air. Esse novo acidente matou 189 pessoas e aconteceu momentos depois o avião decolar de Jacarta.

Ambos os acidentes foram similares: os aviões mergulharam para o solo descontrolados, de nariz, após fazerem subidas e descidas erráticas, a velocidades variáveis, antes de cairem. Os investigadores atribuíram esses movimentos a falhas do Maneuvering Characteristics Augmentation System – MCAS, um sistema de segurança automático que deveria realizar correções de trajetória em caso de violação de determinados parâmetros em manobras de mudança de altitude e direção.

Após os dois acidentes, a produção e as entregas do 737 MAX foram suspensas e as aeronaves foram gradualmente autorizadas a voar novamente a partir do final de 2020, depois que a Boeing fez as correções necessárias.

Além dos prejuízos decorrentes da paralisação das entregas dos aviões, a Boeing acabou dispendendo cerca de US$ 3 bilhões para pagamento de indenizações e multas e, ao que parece, as disputas judiciais ainda não estão totalmente encerradas.

Desde a década de 1970 – quando o DC-10 da McDonnell Douglas sofreu sucessivos desastres, nenhum outro novo modelo de aeronave esteve envolvido em dois acidentes fatais em um período tão breve.

sábado, 4 de fevereiro de 2023

A exploração espacial em 2023



O ano de 2022 foi excelente para a exploração do espaço e 2023 promete ser ainda melhor.

Deveremos voltar à lua em 2023 - vários pousos de naves não tripuladas estão planejados para os próximos doze meses, como resultado dos esforços dos Estados Unidos para fazer com que humanos voltem à superfície lunar ainda nesta década.

Tanto as empresas privadas quanto as órgãos governamentais de diversos países devem fazer a viagem à Lua, que pode distar até 405 mil quilômetros, onde testarão procedimentos de pouso, procurarão gelo etc.

Mais coisas devem ocorrer em 2023: é provável que vejamos avanços significativos em voos espaciais tripulados privados, incluindo a primeira caminhada espacial comercial, missões indo a outros destinos do sistema solar e novos foguetes sendo desenvolvidos.

Esperemos que todos esses avanços sejam úteis para a busca da paz e do bem estar da humanidade.

Skype aperfeiçoa serviços de tradução



O Skype, um produto da Microsoft, é um dos aplicativos de videoconferência mais populares do mundo, podendo ser usado em computadores e celulares

A Microsoft está anunciando o lançamento do TruVoice, um recurso do Skype que usa inteligência artificial para traduzir chamadas de voz entre usuários que falam diferentes idiomas.

A novidade é que, ao contrário de outros aplicativos, a fala do TruVoice não tem características mecânicas, robóticas, mas dá à tradução um tom mais natural, o mais próximo possível do falante, procurando tornar a comunicação mais natural.

O TruVoice atualmente suporta os idiomas inglês, espanhol, francês, alemão e chinês, devendo outros serem adicionados em futuro próximo – talvez o português, por ser a nona língua mais falada no mundo, esteja entre esses.

O Skype já era capaz de detectar automaticamente diferentes idiomas e a traduzir texto e áudio, mas com ênfase no texto; agora, com o TruVoice, o Skype usa inteligência artificial para detectar os idiomas falados durante a videochamada e traduzi-los em tempo real, usando tecnologias da área de inteligência artificial, como reconhecimento de fala e processamento de linguagem natural.

Trata-se de um grande avanço, que pode revolucionar o mundo dos negócios e da educação.