quarta-feira, 30 de setembro de 2020

CHEGA AO MERCADO O PRIMEIRO COMPUTADOR DOBRÁVEL

Depois dos smartphones, o primeiro computador dobrável está chegando ao mercado.

A Lenovo acaba de lançar seu ThinkPad X1 Fold,  um dispositivo  compatível com redes 5G e que tem como objetivo combinar as funcionalidades de smartphone, tablet e laptop em um único aparelho. 

Resultado de cinco anos de pesquisa e desenvolvimento, e anunciado em janeiro passado no CES em Las Vegas, tem uma tela flexível de 13,3 polegadas com dimensões de 299,4 x 236 x 11,5 mm, que quando fechada passa a 158,2 x 236 x 27,8 mm. Pesa    pouco menos de um quilo.

O processador é o Intel Lakefield, com 8 GB de Ram e até um TB de memória. O sistema operacional é o Windows 10.

O ThinkPad X1 Fold pode ser usado também como um grande tablet quando aberto, com a tela dividida em duas metades cada uma rodando um aplicativo  diferente.

Dobrado,  tem a aparência de um livro ou mini laptop com teclado virtual. No entanto, é possível transformá-lo em um laptop normal de 13 polegadas adicionando um teclado físico, vendido separadamente.

O preço final, na Europa passa um pouco de  3.500 euros.

 

domingo, 20 de setembro de 2020

WI-FI 7 ESTÁ CHEGANDO - ESTADO DE MINAS 20/09/2020


 


Espera-se que em cerca de quatro anos esteja disponível um novo protocolo Wi-Fi, que deve aumentar a capacidade das redes sem fio e torna-las mais confiáveis, habilitando-as a suportar as demandas geradas pelo aumento do trabalho a distância e vídeo chamadas.

Este protocolo vem sendo chamado Wi-Fi 7 e seu desenvolvimento está sendo coordenado pelo grupo de trabalho 802.11be do IEEE, o Institute of Electrical and Electronics Engineers, uma das maiores e mais importantes organizações profissionais de todo mundo. 

No documento "IEEE 802.11be: Wi-Fi 7 Strikes Back", pesquisadores do Nokia Bell Labs de Dublin (Irlanda), apresentam as características do novo protocolo e afirmam acreditar que em breve surgirão serviços que serão viabilizados pelo novo protocolo bem como versões melhoradas de serviços já existentes.

Dentre os serviços beneficiados pelo novo protocolo estão os jogos, os baseados em realidade virtual ou aumentada, os hospedados na nuvem e os veículos autônomos. 

Também serão beneficiadas as empresas que pretendem substituir seus sistemas de comunicação atuais, baseados em cabos, por soluções sem fio, mais eficientes e flexíveis. 

Em um cenário em que a demanda por Wi-Fi só cresce, pelo aumento de dispositivos conectados e do volume de dados, essa é uma ótima notícia.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

UM NOVO PROBLEMA NO ESPAÇO


A SpaceX, é uma empresa fundada por Elon Musk que se dedica à área espacial. Um de seus negócios é a criação da constelação de satélites Starlink que pretende dar suporte a um novo sistema de comunicações via internet.
Há poucos dias, foram lançados por um foguete Falcon, também da SpaceX, mais 60 desses satélites – já há 713 em órbita e a constelação deverá ter 1.440 deles em prazo relativamente curto. Para cobrir toda a Terra, fornecendo serviços de banda larga, a empresa pretende chegar a 12 mil satélites, cada um pesando 227 quilos. O Falcon partiu da base do cabo Canaveral, de onde foram lançados os mais célebres veículos espaciais americanos.
Já está no espaço, no que se chama “órbita baixa”, abaixo de 2 mil quilômetros de altitude, uma enorme quantidade de outros engenhos. Mais devem chegar, como o brasileiro Amazonia-1 que será lançado em 2021, os da Athena, uma constelação que   o Facebook pretende lançar com objetivos similares aos da Starlink e outros.
Esse intenso tráfego espacial começa a preocupar os especialistas: um relatório produzido pelo   European Southern Observatory, uma entidade formada por governos europeus, alerta que   satélites em órbita baixa, devido à sua capacidade de refletir a luz do Sol, podem trazer problemas a programas científicos que requerem observações noturnas. Dentre esses programas estão a busca de asteroides potencialmente perigosos para a Terra e o estudo da radiação visível e das   ondas gravitacionais provenientes do espaço.
Uma forma de minimizar esse problema seria posicionar os satélites em altitudes inferiores a 600 quilômetros, o que, no entanto, acabaria por torna-los menos eficientes em termos de cobertura.
Outro problema nessa área é a presença do lixo espacial:  mais de 20 mil objetos maiores do que 10 centímetros, totalizando quase 7 mil toneladas, estão em órbita da Terra, sendo que alguns deles têm velocidades que se aproximam dos 10 quilômetros por segundo.
Esses objetos, restos de foguetes e satélites, representam perigo para as missões espaciais, pois mesmo um fragmento minúsculo, viajando em alta velocidade, pode danificar naves e até causar a morte de astronautas que estiverem a bordo.   Além disso, satélites em operação podem ser atingidos, gerando inúmeros problemas, especialmente na área de telecomunicações, podendo até mesmo paralisar o sistema GPS e outros similares. 
Congestionamentos no espaço certamente não eram problemas que traziam preocupações até há muito pouco tempo.

SUCESSO: MICROSOFT RETIRA SEU DATA CENTER DO FUNDO DO MAR

Em junho de 2018 falamos sobre o projeto Natick, da Microsoft, que instalou um data center no fundo do mar, com o objetivo principal de  pesquisar formas de refrigerar data centers e, assim, diminuir os custos com energia elétrica.

O data center dispõe de 864 servidores e 27,6 petabytes de armazenagem e foi colocado há cerca de 40 metros de profundidade, na costa da Escócia.

Agora, a empresa trouxe a estrutura à superfície, para analisar os impactos da permanência sob a superfície, concluindo ter o projeto sido um sucesso, não apenas pela redução no consumo de energia como também pela queda no número de falhas apresentadas.  

Esse número foi cerca de 12% do número des falhas apresentadas por data centers convencionais. Ele deveu-se principalmente aos baixos níveis de umidade e oxigênio presentes no ambiente do data center hermeticamente fechado. 

Esse número é importante em função da dificuldade  em reparar um data center submerso. 

O próximo passo do Projeto Natick é verificar a viabilidade de reaproveitar os data centers retirados do fundo do mar, tornando sua operação mais eficiente também do ponto de vista econômico.

Neste vídeo, há informações adicionais sobre o projeto. 


sexta-feira, 11 de setembro de 2020

AMAZONIA-1: UM SATÉLITE TOTALMENTE NACIONAL

Um satélite projetado e desenvolvido no Brasil pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Amazônia-1, já está em fase final de testes e deve ser lançado no início de 2021, marcando mais uma etapa de um processo que teve início há 12 anos. 

Sua missão principal será observar a Amazônia, mas poderá também coletar dados sobre a costa do país, cursos e reservatórios de água e desastres ambientais - principalmente inundações e queimadas.

O Amazônia-1 é um marco para o país; nunca um satélite desse porte foi totalmente concebido e desenvolvido no Brasil – anteriormente, houve casos de aquisição de tecnologia ou parcerias. 

Seu desenvolvimento é mais um passo dado pelo país na busca da autonomia na área, gerando conhecimento para profissionais brasileiros, fomentando a indústria nacional e permitindo que os dados coletados pelo satélite permaneçam sob controle de brasileiros. 

O Amazonas-1 foi desenvolvido a partir dos parâmetros estabelecidos pela Plataforma Multimissão, uma estrutura para construção de satélites, permitindo que partes comuns sejam utilizadas por engenhos que tem outros objetivos, como por exemplo, a observação do espaço. Esse conceito ajuda a diminuir o custo e o tempo de produção de novos satélites. 

O Amazonia-1 tem 2,5 metros de altura, pesa 640 quilos e tem entre outros componentes, 6 quilômetros de cabos e 16 mil conexões elétricas – é uma máquina complexa. Será levado ao espaço por um foguete lançador que partirá de uma base situada na Índia, para um voo que durará 18 minutos, após o que o satélite será liberado, a cerca de 750 quilômetros de altitude; a seguir, os técnicos do INPE assumirão o comando da missão a partir de São José dos Campos. 

Seria muito significativo se o veículo lançador pudesse ter sido um foguete brasileiro partindo da base de Alcântara, no Maranhão, mas, infelizmente a tragédia que ali ocorreu em 2003, quando um incêndio e explosões destruíram o foguete brasileiro VLS-1 e sua plataforma de lançamento, matando 21 técnicos, trouxe um grande atraso ao programa espacial brasileiro e o Amazonia-1 terá que partir de outro país, transportado por um foguete estrangeiro.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

FAZENDO A CARGA DA BATERIA DE NOSSOS CELULARES DURAR UM POUCO MAIS

Você pode fazer com que a carga da bateria de seu celular dure um pouco mais.

Aqui você encontra algumas sugestões simples  que podem ajuda-lo a não ser surpreendido por uma bateria descarregada

domingo, 6 de setembro de 2020

AS BIG TECHS CORREM RISCOS?

Chamamos Big Techs às maiores empresas de tecnologia da informação que dominam o ciberespaçodesde os anos 2010; dentre elas destacam-se Amazon, Apple, Facebook e Google. 

Elas estão nas manchetes mais recentes, quer por seus extraordinários lucros, alavancados pela pandemia, quer pelas preocupações que vem despertando em razão do imenso poder econômico, social e político que acumularam.

Esse poder deriva da capacidade que essas empresas têm de capturar, processar e utilizar dados que transitam pela internet, a ponto de Clive Humby, um matemático inglês, ter cunhado uma frase que se tornou célebre: “os dados são o novo petróleo”.

Ao se ligar dados e petróleo, é oportuno lembrar que há até não muito tempo, as grandes empresas petroleiras tinham um papel similar ao que as Big Techs têm hoje, a ponto de uma delas, a Exxon, que usou no Brasil a marca Esso, ter sido, há cerca de dez anos, a empresa mais valiosa do mundo.

Hoje, apesar de continuar operando, a Exxon vale menos que a fortuna pessoal de Jeff Bezos, o fundador da Amazon. Além disso, suas ações deixaram recentemente de fazer parte do índice Dow Jones Industrial Average, que reflete as cotações da Bolsa de Nova Iorque, após nele permanecerem por mais de cem anos; foram substituídas pelas ações da Salesforce, uma empresa de tecnologia.

A maioria das pessoas não acredita que as Big Techs venham a perder importância, assim como a maioria das pessoas não acreditava que as grandes petroleiras deixassem de ser tão relevantes. 

Alguns creditam o declínio das petroleiras à sua lentidão no sentido de reagir às mudanças de cenário, especialmente ao crescimento das novas fontes de combustíveis fósseis e de energias alternativas e à imagem negativa que a opinião pública formou ao seu respeito, especialmente por questões de agressões ao meio ambiente e apoio a ditaduras em países produtores de petróleo. 

Executivos e investidores das empresas de tecnologia devem estar preocupados com a morte ou perda de relevância de suas empresas, especialmente pelo fato de a evolução da tecnologia, aliada a decisões equivocadas, poderem conduzir essas empresas a situações como as vividas pelas petroleiras. 

Tais preocupações devem estar sendo exacerbadas pelas pressões que essas empresas vêm sofrendo nos Estados Unidos em função de seu imenso poder, que muitos consideram exagerado. Cabe lembrar que em 1984 a AT&T, a maior empresa de telecomunicações daquele país precisou ser dividida em diversas empresas menores, como forma de diminuir seu poder. O mesmo aconteceu em 1911 com a Standard Oil, que entre outras, acabou gerando a Exxon. 

Parece que Andy Grove, que dirigiu a Intel, tinha razão quando deu ao seu célebre livro o título “Só os paranoicos sobrevivem”.


INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL BATE PILOTO DE CAÇA EM COMBATE SIMULADO



CHINESES VENDEM CELULARES COM MALWARE INSTALADO