quinta-feira, 30 de novembro de 2023

GEOPOLÍTICA TRAZ TENSÕES À ÁREA DE CHIPS

Na área de computação, a palavra “foundries” designa as empresas que fabricam chips, não necessariamente sendo responsáveis pelo projeto dos mesmos.

Como se pode ver pela ilustração, a TSMC, uma empresa taiwanesa é a maior do mundo nessa área. 

A preocupação com um possível ataque da China a Taiwan vem agitando essa área, com governos de países como Coréia do Sul, Estados Unidos, Japão, e outros vem tentando implantar novas foundries em áreas em tese mais seguras.

Como uma nova foundry demora alguns anos para entrar em operação após o início de sua construção, pela necessidade de equipamentos e instalações sofisticadíssimos, podemos prever que os próximos anos serão muito agitados nesse campo. 

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

EM 1987 CAIA A PROCURA POR CURSOS NA ÁREA DE COMPUTAÇÃO

Nestes tempos em que ainda há uma falta generalizada de pessoal na área de computação, falta de pessoal bem formado,
entenda-se, e não daqueles que passaram pelas chamadas "uniesquinas", é interessante ver o que dizia o The Bismarck Tribune, de Bismarck, North Dakota, em sua edição de 20 de janeiro de 1987.

A manchete do jornal dizia algo como "Estudantes fogem da área, enquanto a moda dos computadores desaparece".

Segundo professores das renomadas universidades Purdue e Northeastern, o desinteresse dos estudantes se devia ao fato de os cursos serem considerados difíceis, o que é verdade, ao menos nas escolas sérias.

Além disso, havia a percepção entre os estudantes de que os salários não área não eram bons, o que hoje não é verdade - já foram melhoras, mas ainda são bons.

Dentre os estudantes que entraram na Universidade da Califórnia - Los Angeles, no outono de 1986, apenas 1,6% optaram pelo curso de computação.

O jornal terminava dizendo que quando os computadores chegaram às casas das pessoas, pensou-se que estudar computação era importante, mas que depois descobriu-se que isso não era verdade...


 

 





domingo, 19 de novembro de 2023

CAI O NÚMERO DE NÃO USUÁRIOS DA INTERNET NO BRASIL

O número de pessoas que não usam a
Internet no Brasil diminuiu de 36 milhões (2022) para 29,5 milhões (2023), aponta a pesquisa TIC Domicílios 2023, realizada pelo Cetic.br. 

O montante representa 16% da população acima de 10 anos de idade, sendo que 24,1 milhões vivem em áreas urbanas e 5,4 milhões na zona rural. Esses números preocupam, pois ao menos em tese, os residentes em áreas urbanas conseguem acessar a internet, não o fazendo provavelmente por carências de ordem intelectual.

Ao todo, 156 milhões de pessoas acessam a Internet no Brasil, o equivalente a 84% da população com 10 anos ou mais. 

Vale lembrar que, em 2022, a TIC Domicílios registrou 81% da população usuária da rede contra 19% de não usuários.

Também é interessante observar que entre   as atividades culturais online, o consumo de podcasts foi o que mais avançou nos últimos anos no país. 

De acordo com o estudo, 29% dos brasileiros com 10 anos ou mais ouviram esse tipo de conteúdo em 2023, um aumento de sete pontos percentuais em relação a 2021 (22%) e de 19 pontos percentuais na comparação com 2019 (10%).

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

2023 É O ANO MAIS QUENTE DOS ÚLTIMOS 125.000 ANOS

Nos últimos 12 meses, a temperatura média global foi 1,32 ℃ acima da média da era pré-industrial.

Nestes meses, 25% das pessoas experimentaram níveis perigosos de calor extremo, de acordo com um relatório da organização sem fins lucrativos Climate Central. 

Copernicus, órgão da União Europeia que estuda o clima  prevê que 2023 será o ano  mais quente que o nosso planeta já experimentou em cerca de 125 mil anos.

A maior parte deste aquecimento, cerca de 1,28 ℃, é produto de impactos gerados pelas atividades dos seres humanos. 

As variações naturais causadas por processos como o El Niño, que vem aquecendo os oceanos, contribuíram muito menos para ocorrência de altas temperaturas.

Esses números são sinais de alerta para que todos se preocupem com o tema.