domingo, 21 de dezembro de 2014

FACEBOOK EM PERIGO?

O Facebook matou o Orkut, que matou o MySpace, que matou o Friendster....  A história não é bem essa, mas parece que o Facebook corre perigo, embora ele mude constantemente suas estratégias para garantir sua sobrevivência.  
Uma luz amarela deve estar acesa no QG Facebookiano: a agência Bloomberg divulgou os resultados de uma pesquisa feita pela consultoria Frank N. Magid Associates, dando conta que a  popularidade do Face  entre adolescentes continua a diminuir, com os mais jovens migrando para apps de troca de mensagens e para o Twitter.
Segundo a pesquisa, a parcela dos jovens americanos entre 13 a 17 anos que usam o Facebook caiu de 95% em 2012 para 88% em 2014, enquanto o Twitter cresceu 2% no mesmo período. De acordo com o estudo, uma razão para que os jovens deixem o site é a falta de confiança que eles têm na rede social.
Apenas 9% dos pesquisados descreveu o Facebook como "seguro" ou "confiável". Por comparação, quase 30% dos jovens entrevistados descreveu o Pinterest com essas palavras.
O Facebook e seu app de troca de mensagens, o Messenger, ainda são os líderes de mercado, mas a base de usuários fica cada vez mais velha, segundo o relatório. De acordo com a pesquisa, 55% dos usuários do Messenger têm mais de 37 anos.
Em comparação, 86% das pessoas que usam o Snapchat têm menos de 37 anos - o Facebook tentou comprar o Snapchat por 3 bilhões de dólares no início deste ano, mas sua oferta não foi aceita.

Em tecnologia, o envelhecimento da base de usuários é um risco muito grande.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

SIR CLIVE SINCLAIR - UM PIONEIRO

Para os que atuam na área de tecnologia, sempre é útil conhecer os pioneiros do ramo.
Em TI, um dos mais importantes (e menos conhecidos) pioneiros foi o britânico Sir Clive Sinclair, que em 1982, ao lançar seu PC ZX Spectrum, acabou por se tornar um dos responsáveis pelo surgimento de toda uma geração de programadores, cujo trabalho é extremamente importante no mundo atual. Nascido em 1940, sempre foi fascinado pela eletrônica, tendo lançado em 1972 a primeira calculadora eletrônica de bolso, a Sinclair Executive
Os primeiros usuários de computadores no Brasil - onde a informática sofria com as regras que previam reserva de mercado e dificultava importações, estão familiarizados com a série TK, clones dos computadores ZX, criador pelo empreendedor britânico.
As máquinas de Sir Clive ZX80 e ZX81, os primeiros computadores pessoais produzidos em massa  na Grã-Bretanha, deram origem, no Brasil, aos TK82 e TK85, respectivamente. 
Mas foi o ZX Spectrum que realmente se tornou um fenômeno - para os brasileiros, ele era o TK90X, um clone desenvolvido em 1985 pela companhia paulista Microdigital; acompanhavam o TK cabos que permitiam liga-lo a um aparelho de TV e a outros periféricos,  e também alguns jogos; a ele se seguiu o TK95, em 1986.
Os modelos originais do Spectrum tinham uma memória RAM de 16 ou 48 kbytes e levavam cinco minutos para carregar programas a partir de uma fita cassete - mas eles mudaram a vida de muita gente, pois como disse Mike Talbot, um criador de games, "antes dos produtos idealizados por Sir Clive, os computadores pessoais eram apenas kits com um teclado numérico e algumas LEDs; a série ZX levou os computadores para fora dos laboratórios “.
Os críticos diziam que as máquinas de Sir Clive eram estranhas, que as  telas misturavam as cores; o criador admitia que suas máquinas eram um tanto esquisitas, mas argumentava que os consumidores não se importavam com isso.
Na época, chegou a dizer que seus modelos superariam os PCs da IBM. Hoje, ele admite que seu Spectrum não tinha chances reais de conseguir esse feito, face ao poder da IBM.
Apesar de sua trajetória, Sir Clive não usa email, nem internet e sequer tem um computador. "Não gosto de distrações", explica.
Seus interesses mudam radicalmente: recentemente, tornou-se um grande jogador de pôquer, tendo aparecido   nas primeiras três temporadas da série de TV “Late Night Poker”, inclusive ganhando uma temporada, bem como outras competições.  
Agora, diz que prefere dedicar seu tempo a veículos elétricos e conta que está trabalhando em uma bicicleta "muito radical" que vai abalar o mercado, e qure talvez um dia retorne ao mundo dos computadores.

Quem viver, verá...

domingo, 7 de dezembro de 2014

ADEUS AOS CLIP ARTS

A Microsoft anunciou na semana passada que vai deixar de oferecer os Clip Arts, aquelas figuras que faziam parte do Office desde os anos 1990 e que eram utilizadas para ilustrar textos  Word e apresentações PowerPoint. 

A empresa recomenda  aos seus usuários que usem o Bing Imagens para buscar ilustrações para seus documentos e apresentações; evidentemente outros buscadores como o Google Imagens também podem ser usados.

A existência dos Clip Arts justificava-se em uma época em que existiam poucas imagens na Web. A empresa divulgou um manual de instruções para ajudar quem quiser usar imagens sem infringir a lei – basicamente basta apenas buscar imagens com licenças Creative Commons ou similares. 

É mais um caso em que o avanço tecnológico torna obsoleta uma tecnologia que um dia foi muito útil. 




segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

AMAZON INSTALA MAIS 15 MIL ROBÔS

A Amazon  instalou mais de 15 mil robôs em 10 de seus depósitos nos Estados Unidos, uma medida que tem como objetivo cortar  20% dos custos operacionais e entregar produtos mais rapidamente.   

A empresa fez uma demonstração para a mídia no domingo 30 de novembro, que antecede a Cyber Monday, o maior dia de compras online do ano e que se segue à Black Friday – em 2013, na semana que antecedeu a Cyber Monday, a Amazon vendeu   36,8 milhões de itens,  cerca de 426 itens por segundo. 

Os robôs são  tecnologia desenvolvida pela Kiva Systems, uma empresa que a Amazon comprou por 775 milhões de dólares em 2012; baixinhos, pintados em laranja, pesam cerca de  145 quilos e se movimentam sobre rodas.


Preparando o pacote (o Kiva sob a estante)
Antes da chegada dos robôs, os empregados da Amazon buscavam os produtos que compunham cada pedido em prateleiras instaladas nos armazéns; agora, eles permanecem parados em seus postos e os robôs buscam as prateleiras e a trazem até o empregado, que apanha o produto e libera o robô para entregar a prateleira a outro trabalhador, enquanto o empregado prepara o pacote a ser enviado ao comprador (Henry Ford fez mais ou menos isso quando implementou suas linhas de montagem, que começaram a operar em 1º de dezembro de 1913). 

Um fato curioso é que pelo fato de os funcionários não precisarem mais transitar pelos corredores, estes podem ser bem mais estreitos, gerando economia de espaço nos armazéns que pode chegar a 50%.

Em breve os robôs estarão operando também no armazenamento de produtos que chegam aos depósitos da Amazon: hoje, os mesmos são desembalados e colocados manualmente nas prateleiras, segundo informações geradas por algoritmos processados em computador, de forma a acelerar o processamento quando da remessa dos produtos comprados.

Como sempre dizemos quando tratamos de robôs: eles são ótimos, mas precisamos estar preparados para vivermos num mundo em que o trabalho braçal (ou quase) vai diminuindo cada vez mais - aqui, uma visão do trabalho num depósito da Amazon