quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Mais tecnologia nas cirurgias

Quando um paciente se submete a uma cirurgia, é comum que faça exames antes (para saber como está seu estado de saúde) e depois (para avaliar o resultado da intervenção). Apesar de essa rotina ser eficaz em casos simples, procedimentos mais complexos podem se tornar mais seguros com o suporte de novas tecnologias.

É o que propõem as salas híbridas, duas das quais estão disponíveis no HCor, em São Paulo; nelas, exames sofisticados de imagem estão sendo feitos em tempo real, durante as cirurgias. Conceito recente na área médico-hospitalar, as salas híbridas consistem na união entre centro cirúrgico e sala para procedimentos de intervenção não cirúrgica associado a equipamentos de imagem de alta definição. O espaço é desenhado para que os exames sejam usados antes, durante e depois das intervenções, proporcionando mais segurança e precisão em procedimentos complexos.

Em janeiro deste ano, o HCor, um dos maiores centros de tratamento de doenças cardiovasculares da América Latina, inaugurou essas salas: uma para procedimentos neurológicos e outra para cirurgias cardiovasculares. De acordo com a revista médica HCor Saúde, antes do uso dessa tecnologia, tumores como os de cérebro podiam não ser totalmente visualizados pelo cirurgião, tornando necessária outra intervenção para a retirada completa. 

O HCor também conta com estações de trabalho all-in-one. Com funcionalidade touchscreen, como as dos smartphones, elas permitem que os médicos acessem e registrem informações sobre agendamentos cirúrgicos, resultados laboratoriais, laudos e imagens de exames de diagnóstico. Os dados clínicos também podem ser conferidos durante cirurgias, por meio de telões dispostos em 360 graus em torno do campo cirúrgico.

A plataforma tecnológica do hospital  também permite o registro do tempo de cirurgia e de anestesia e o controle de medicamentos, materiais e serviços prestados durante o procedimento.

Tudo isso mostra como a tecnologia vem se incorporando rapidamente ao campo da saúde – bom seria se todos esses avanços pudessem estar ao alcance de todos os brasileiros. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Cresce o mercado de phablets

Os smartphones  com telas maiores, entre 5 e 6,9 polegadas, vem sendo chamados “phablets”, resultado da fusão dos termos “phone” e “tablet”.
Essas máquinas estão se tornando cada vez mais populares, especialmente em função da facilidade de uso ditada pelas telas maiores. A Flurry, empresa que monitora o uso de apps em smartphones no mundo inteiro, fez um levantamento para medir o crescimento da popularidade dos mesmos ao longo do último ano.
Para tanto, avaliou uma amostra com quase 60 mil aparelhos em fevereiro de 2013 e em janeiro de 2014. Nesse intervalo, em termos de variedade de modelos, os phablets subiram de 2% para 10% do total. No que diz respeito à base de usuários ativos, os phablets cresceram de 3% para 6%. E o que chamou mais a atenção da empresa foi a participação dos phablets no volume total de sessões de apps saltou de 3% para 11%, completamente desproporcional à sua base de usuários ativos. Isso significa que donos de phablets abrem mais vezes seus apps do que os outros.
Os demais tipos de máquinas foram classificados da seguinte maneira pela Flurry: smartphones pequenos (até 3,5 polegadas), smartphones médios (3,5 a 4,9 polegadas), tablets pequenos (7 a 8,5 polegadas), tablets (acima de 8,5 polegadas). Enquanto cresceu a variedade de modelos de phablets, diminuiu aquela de smartphones pequenos e médios; os primeiros caíram de 16% para 12% e o segundos, de 69% para 67%, mais uma vez confirmando a tendência de ascenção dos phablets.
Em base de usuários ativos, novamente os phablets roubaram participação de smartphones pequenos e médios. Os pequenos tiveram sua fatia reduzida de 7% para 4%. E os médios, de 72% para 68%. Tablets pequenos cresceram de 5% para 7% e tablets com mais de 8,5 polegadas, de 13% para 15%.
A participação no volume de sessões de apps caiu de 4% para 3% entre smartphones pequenos; de 76% para 71%, em smartphones médios; e de 13% para 10%, entre tablets acima de 8,5 polegadas. Neste quesito, tablets pequenos aumentaram de 4% para 5%.
A Flurry mediu também o tempo gasto com leitura de livros de acordo com o tamanho da tela do aparelho. Como era de se imaginar, quanto maior a tela, mais tempo gasto com leitura, provavelmente porque a atividade fica mais cômoda para os olhos. A participação dos phablets cresceu de 3% para 10% em um ano. Aquela de tablets pequenos saltou de 5% para 34%. E, entre tablets acima de 8,5 polegadas, aumentou de 5% para 9%. Enquanto isso, a participação de smartphones médios no tempo de leitura de livros desabou de 83% para 44% no mesmo intervalo.
A seguir, um vídeo do New York Times falando do crescimento dos phablets.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Carros sem motorista: a ideia avança, mas novos riscos surgem

O carro do Google
Já abordamos aqui os carros sem motorista, também chamados carros autônomos; muitas empresas estão desenvolvendo essa tecnologia, que está praticamente pronta para o mundo real.
No entanto, está muito difícil  determinar claramente o risco associado ao surgimento desses veículos; seus fabricantes preocupam-se com a responsabilidade derivada de acidentes.
Agora, já se fala em mais uma ameaça:  hackers poderiam sequestrar carros e controlá-los remotamente, usando-os para finalidades criminosas ou até mesmo transforma-los em armas ou causar problemas de trânsito, travando uma cidade.  Tudo isso deixaria de ser responsabilidade dos motoristas e pedestres, passando para os fabricantes dos carros e dos desenvolvedores do software que os controlaria.
A Mercedes autônoma
Contudo, esses cenários pessimistas não estão interrompendo os esforços para dar impulso à tecnologia, que deverá se tornar um mercado de US$ 87 bilhões até 2030. Volkswagen, Google e outros seguem trabalhando no tema: no ano passado, uma Mercedes-Benz Classe S dirigiu-se sozinho por 100 quilômetros em trânsito real durante o dia em estradas alemãs lotadas; a empresa inclusive   está desenvolvendo caminhões autônomos.
A perspectiva de que carros sejam controlados por sistemas de navegação on-line está preocupando órgãos reguladores e agentes da lei: o  FBI concluiu que os hackers podem assumir o controle de veículos automatizados e usá-los como “armas letais”, reportou o jornal britânico The Guardian.
De qualquer maneira, os fabricantes de veículos estão atentos aos riscos, mas como os bandidos parecem sempre estar um passo à frente dos que os combatem, fica a preocupação – como diz uma das maiores seguradoras do mundo, a Allianz: “é difícil precisar o impacto que os carros autônomos terão sobre nós, mas nós sabemos que existirão problemas”.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A CANETA ETERNA: 4.EVER PININFARINA CAMBIANO

Pininfarina, a famosa empresa italiana de design, famosa por ter projetado entre outros ícones as Ferrari F40 e Daytona, está lançando uma caneta, a 4.EVER Pininfarina Cambiano – o  nome Cambiano é o mesmo do carro-conceito desenvolvido pela empresa, um elétrico com autonomia de cerca de 800 quilômetros.
A grande novidade da caneta é que ela não usa tinta, sendo por essa razão,  “eterna” – ela não transfere tinta para o papel, mas sim oxida-o:   sua “pena”, feita de uma liga chamada “ethergraf” escreve de forma indelével, embora o traço pareça-se com o feito por   um lápis.
O processo de oxidação é similar ao que leva os jornais velhos a amarelar - segundo o fabricante, ele é mais sustentável que os processo convencionais de escrita, que exigem materiais para fabricação da tinta e dos lápis, envolvendo poluentes como chumbo e grafite. 
O corpo da caneta, muito elegante, é feito de alumínio e madeira; seu custo está ao redor de cem Euros, dependendo do acabamento do corpo.