Um terço da população da Terra ainda não acessa a Internet

Um terço da população mundial ainda não tem
acesso à Internet, embora o número de pessoas conectadas nunca tenha sido tão elevado, segundo as últimas estatísticas publicadas pelas Nações Unidas.

Cerca de 100 milhões de pessoas passaram a ter acesso à Internet em 2022, segundo censo efetuado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), a agência das Nações Unidas para as tecnologias de informação e comunicação.

Isto significa que 67% da população mundial, ou 5,4 bilhões de pessoas, está agora online, enquanto as demais 2,6 bilhões ainda não têm acesso à internet.

No Brasil, segundo o IBGE, em 2021 15,3% da população com mais de 10 anos de idade ainda não estava conectada – nossos números são melhores que os do mundo como um todo. 

Segundo afirmou a Secretária Geral da UIT, Doreen Bogdan-Martin, esse crescimento é importante para o desenvolvimento econômico e social das pessoas, o que deve contribuir para o fim de conflitos. 

Com o mundo desenvolvido praticamente todo online, a UIT acreditava que ao redor de 2030 a maioria absoluta das pessoas que vivem em regiões mais pobres estaria conectada.

No entanto, fatores como a falta de recursos para aquisição de computadores e smartphones, valor de tarifas e disponibilidade de rede estão levando a UIT a rever suas previsões a respeito do assunto.

COMPUTADORES PESSOAIS: UM AUMENTO DE CAPACIDADE ABSURDO EM 40 ANOS

A imprensa anunciava que em junho de 1982 seriam iniciadas as vendas do DGT-100, fabricado pela Digitus, uma empresa mineira. 

A máquina era um clone descarado do americano TRS-80, e o que chama a atenção são suas algumas de suas características, especialmente se compradas às de um notebook atual: sua memória original, por exemplo,  tinha 16 kB, contra 16 gB dos notes - um aumento de cerca de 18 milhões de vezes!

Além disso, quem precisasse armazenar dados fora da máquina, usava disquetes, cada um deles com capacidade máxima de 740 kB - um pen drive comum hoje em dia armazena 128 gB - cerca de 140 milhões de vezes mais!

Apenas com esses números, pode-se verificar como a tecnologia cresceu absurdamente em cerca de 40 anos... 

Sites utilizam inteligência artificial para piratear a grande mídia

Sites de notícias que não tem preocupações com qualidade e ética estão usando
inteligência artificial para reescrever conteúdo
produzido por grandes organizações noticiosas sem autorização e menção da fonte, o que caracteriza a prática como pirataria.

As receitas desses sites provêm da venda de publicidade, inclusive para empresas de porte, que sem conhecerem a origem do conteúdo publicado, acabam incentivando esse tipo de prática. Esses sites procuram publicar uma grande quantidade de notícias, procurando obter mais visibilidade no Google e consequentemente atrair mais anunciantes.

A empresa americana NewsGuard, que monitora o ambiente jornalístico, identificou recentemente 37 sites que aparentemente usaram inteligência artificial para reescrever artigos que apareceram originalmente em meios de comunicação de porte, como CNN, New York Times e   Reuters, sem mencionar a fonte.

Alguns desses sites parecem ser totalmente automatizados e operam sem qualquer supervisão humana; para agravar a situação, softwares anti-plágio, como o Grammarly, não conseguem identificar boa parte desses casos.

Reagindo ao uso de práticas como essas, o New York Times decidiu que as matérias que publica não podem ser utilizadas para treinar inteligências artificiais, incluindo o ChatGpt; o NYT não descarta uma possível ação judicial contra a OpenAI por violação de direitos de propriedade intelectual, caso isso continue acontecendo.

É mais um caso de mau uso de inteligência artificial.