segunda-feira, 21 de março de 2022

Lá como cá, vigaristas há...

Tendemos a acreditar que por razões culturais e pela existência de processos e controles rígidos, grandes companhias de tecnologia, especialmente em suas sedes no exterior, não são sujeitas a fraudes praticadas por seus funcionários.

Mas acaba de ser divulgado um fato que invalida essa crença: um ex-funcionário da Apple foi acusado de fraudar a gigante da tecnologia em milhões de dólares por meio de roubo, recebimento de propinas, lavagem de dinheiro e outros atos ilícitos.

Dhirendra Prasad foi acusado por esses crimes e também por sonegação de impostos; ele trabalhou para a Apple entre dezembro de 2008 e dezembro de 2018 como comprador na área de Global Service Supply Chain.

Segundo os promotores que estão atuando no caso, Prasad usou sua posição de confiança na Apple para se envolver em vários esquemas diferentes para fraudar a empresa, incluindo receber propinas, roubar peças usando ordens de reparo falsas e fazer com que a Apple pagasse por itens e serviços que nunca recebeu, fazendo com que a empresa perdesse cerca de US$ 10 milhões. Dois fornecedores também são acusados ​​de serem cúmplices de Prasad.

A justiça já permitiu que propriedades e aplicações financeiras de Prasad com valor ao redor de US$ 5 milhões fossem bloqueadas; se condenado, pode receber sentença de 5 a 20 anos de prisão.

quarta-feira, 16 de março de 2022

CASAL AMERICANO TENTOU VENDER SEGREDOS MILITARES AO BRASIL



Em 15/10/2021, o jornal Hoje em Dia publicou artigo de nossa autoria, intitulado "ESPIONAGEM NÃO É APENAS TEMA DE FILMES DO 007" em que relatávamos o caso de um casal americano que tentou vender segredos militares a um pais estrangeiro, mais especificamente, tecnologia ligada à construção de submarinos nucleares.

O casal foi descoberto e preso pelo FBI, mas não se informou à época qual o país que fora procurado pelo casal.

Agora, o New York Times revela qual era esse país: o Brasil! A história é contada em matéria publicada pelo portal Forças de Defesa.


Embora a embaixada brasileira tenha se recusado a comentar o assunto, um funcionário brasileiro disse que o país cooperou com os investigadores americanos em função da parceria e das relações amistosas entre as duas nações.

É claro também que se o Brasil tivesse tentado comprar segredos americanos, as relações entre os dois países, incluindo o compartilhamento de inteligência, teriam sido colocadas em risco.

segunda-feira, 14 de março de 2022

Fábricas são paralisadas na China em função de novo surto de COVID


Enquanto a pandemia parece dar sinais que está cedendo, más notícias chegam da China: dois dos principais fabricantes de eletrônicos de consumo, a Foxconn e a Unimicron, famosos por serem responsáveis pela produção de dispositivos da Apple, fecharam fábricas em função de restrições recém-impostas após um surto de COVID que vem se manifestando na região de Shenzhen.

As autoridades estão pedindo aos moradores que permaneçam em suas casas e implementaram um regime de testes em massa para reduzir a propagação do vírus.

São mais problemas para o mercado desses produtos, já afetado pela falta de chips e mais recentemente pela invasão da Ucrânia, que terá sérias implicações para o fornecimento mundial de néon de alta qualidade, usado para fabricar esses componentes.

Essas notícias tornam mais evidente a necessidade de vacinação, higiene e uso de máscaras, além de enorme cuidado com aglomerações.

domingo, 13 de março de 2022

O GIF, um ícone na comunicação moderna



O GIF, Graphics Interchange Format é, ao lado dos emojis e stickers, um grande protagonista na comunicação moderna. Foi criado em 1987, e depois de passar por altos e baixos, tornou-se um ícone nesta era da internet móvel.

De maneira simples, o GIF pode ser definido como uma imagem animada que pode ser incluída em mensagens, textos e outros arquivos.

Quando a internet ainda engatinhava, Steve Wilhite, da CompuServe, criou o GIF para ser um formato “universal” para imagens, leve, com resolução razoável e funcionava em quase todos os ambientes da época.

A princípio não tinha duas características que o fizeram famoso, a animação – que apareceu em 1989, e o “loop infinito” (ficar rodando sempre), que nasceu em 1995, pelas mãos do desenvolvedor Marc Andreessen, na segunda versão do Netscape, um dos navegadores de internet mais populares dos anos 1990.

Até o início dos anos 2000, o GIF era onipresente na internet, mas em meados da década foi substituído por outros formatos, como o Flash, que quase o matou. Mas o mundo da tecnologia é cíclico: com a chegada dos smartphones ao mercado, em 2007, o Flash virou um problema, pois era muito complexo e pesado – naquela época, por exemplo, a Apple recusou-se a adotá-lo no iPhone e o GIF voltou a tornar-se popular.

Hoje, o formato está mais vivo do que nunca, especialmente porque em tempos de Wi-Fi, os GIFs são grandes aliados de quem utiliza a rede móvel de internet, uma vez que são menores do que vídeos e até mesmo do que algumas imagens.

Outra característica que mantém os GIFs em alta é seu caráter universal: sendo apenas imagens, sem sons, podem ser entendidos por todos, como os emojis.

Muitos acreditam que o GIF ainda continuará sendo usado por muito tempo: “Ele vai existir até descobrirmos como transferir pensamentos de um cérebro para outro”, diz Jason Scott, historiador do Internet Archive, grupo americano sem fins lucrativos dedicado a preservar a história da rede. “Ainda vai demorar para acontecer isso”, completa Scott.

Para encerrar, uma curiosidade sobre a pronuncia da sigla GIF: embora a forma mais comum seja "guif", os criadores do formato pronunciavam "jif", com um "G" suave. No entanto, dicionários internacionais, como o American Heritage Dictionary, reconhecem as duas formas como corretas.

quarta-feira, 2 de março de 2022

Naufraga navio carregado de carros de luxo

Com alguma frequência surgem notícias que baterias de carros elétricos se incendeiam; por essa razão, em alguns locais, essas baterias só podem ser recarregadas ao ar livre.

Agora chega a notícia de que o navio Felicity Ace, transportando veículos da Alemanha para os Estados Unidos, sofreu um incêndio e afundou no Atlântico, próximo aos Açores.
O incêndio iniciou-se na bateria de um dos veículos elétricos que estava a bordo; eram quatro mil carros, inclusive luxuosos Porsches, Bentleys e Lamborghinis.

Felizmente, os 22 membros da tripulação foram resgatados sem ferimentos pela marinha portuguesa. Quando do afundamento, o navio estava sendo rebocado para um porto açoriano.

As baterias, quer por seu tamanho, custo, dificuldades para carregamento e agora, pela possível propensão a incêndios, seguem sendo o ponto fraco dos veículos elétricos.

terça-feira, 1 de março de 2022

Toyota paralisa linhas de montagem em função de ataque cibernético


Ataques cibernéticos vem sendo muito frequentes, inclusive atingindo grandes corporações que, ao menos em tese, estariam bem protegidas.

A Toyota precisou interromper a produção de veículos em todas as suas fábricas no Japão após um ataque que teve como alvo um grande fornecedor, a Kojima Industries.

A Kojima fornece à Toyota componentes usados ​​ em sistemas de ar condicionado e direção. O ataque desorganizou suas funções de planejamento e controle de produção, impedindo a comunicação com os sistemas da Toyota e inviabilizando a fabricação "just in time" da montadora, que exige que as peças sejam entregues pouco antes de serem instaladas, para que não precisem ser estocadas.

Dois outros parceiros da Toyota foram atingidos, incluindo a fabricante de caminhões Hino Motors e a Daihatsu Motor. As origens do ataque cibernético, tipo de malware e outros detalhes não são conhecidos.

A Toyota não disse quando espera reiniciar as linhas de fabricação, e o governo japonês está envolvido na investigação.