segunda-feira, 21 de março de 2022

Lá como cá, vigaristas há...

Tendemos a acreditar que por razões culturais e pela existência de processos e controles rígidos, grandes companhias de tecnologia, especialmente em suas sedes no exterior, não são sujeitas a fraudes praticadas por seus funcionários.

Mas acaba de ser divulgado um fato que invalida essa crença: um ex-funcionário da Apple foi acusado de fraudar a gigante da tecnologia em milhões de dólares por meio de roubo, recebimento de propinas, lavagem de dinheiro e outros atos ilícitos.

Dhirendra Prasad foi acusado por esses crimes e também por sonegação de impostos; ele trabalhou para a Apple entre dezembro de 2008 e dezembro de 2018 como comprador na área de Global Service Supply Chain.

Segundo os promotores que estão atuando no caso, Prasad usou sua posição de confiança na Apple para se envolver em vários esquemas diferentes para fraudar a empresa, incluindo receber propinas, roubar peças usando ordens de reparo falsas e fazer com que a Apple pagasse por itens e serviços que nunca recebeu, fazendo com que a empresa perdesse cerca de US$ 10 milhões. Dois fornecedores também são acusados ​​de serem cúmplices de Prasad.

A justiça já permitiu que propriedades e aplicações financeiras de Prasad com valor ao redor de US$ 5 milhões fossem bloqueadas; se condenado, pode receber sentença de 5 a 20 anos de prisão.