domingo, 26 de abril de 2020

APPLE WATCH COMPLETA 5 ANOS

No último dia 24 completou-se o quinto  aniversário do Apple Watch. 
Foi o primeiro produto totalmente novo da "era Cook" na Apple - Tim Cook assumiu o comando da empresa no lugar de Steve Jobs em 2011, e esse novo produto teve uma estréia promissora: antes do lançamento, já havia 1,7 milhões de encomendas, um número muito maior que estava previsto, o que contribuiu para aumentar ainda mais o appeal do novo gadget.
O Apple Watch chegou a um mercado em que já estavam presentes produtos similares dos grandes concorrentes -   Samsung Sony, Lg, Asus e Motorola. Mas esse tipo de produto ainda não havia decolado:   em 2014 foram vendidos 29 milhões de wearables, principalmente relógios; a chegada do Apple Watch levou esse número a 82 milhões em 2015.  
A partir dai as vendas continuaram crescendo: em 2019 foram vendidos 336 milhões de unidades de wearables, das quais cerca de metade são fones de ouvido e similares e 92 milhões são smartwatches. A Apple reina: vendeu 106 milhões de unidades entre Apple Watches, AirPods e  Beats.
Como já dissemos em outro post, apenas os 30,7 milhões de Apple Watchs vendidos em 2019 superaram toda a indústria relojoeira suiça, que não passou de 21 milhões.  
O produto vem evoluindo constantemente, novas funções vem sendo adicionadas - no final de 2019 foi lançado o Series 5. Ao que consta, o objetivo da Apple é que o relógio chegue a um ponto em que as pessoas não mais precisem carregar telefones. 


   

sexta-feira, 24 de abril de 2020

APESAR DE TUDO, ZOOM SEGUE CRESCENDO

A empresa informa que já conta com 300 milhões de usuários, depois de ter encerrado março com 200 milhões - um crescimento realmente impressionante!

Contribuíram as medidas tomadas pelas empresa para resolver os problemas ligados à segurança e privacidade  que foram observados nas primeiras semanas da pandemia - alguns desses problemas parecem ter sido divulgados de forma exagerada por concorrentes, preocupados com o crescimento explosivo do Zoom.

Observe-se que alguns desses concorrentes copiaram algumas das funcionalidades do Zoom: o  modo mosaico foi adotado pelo Google Meet e os fundos de tela personalizado foram incorporados pelo Microsoft Teams. 

Nessa área observa-se também que os usuários aumentaram seu grau de conscientização em relação a regras de etiqueta, como por exemplo não deixar microfone aberto quando não estiver  falando, evitar fazer coisas em paralelo durante a reunião, dress code, iluminação, fundo etc; essas regras evidentemente valem para qualquer  ferramenta similar. 

Em relação ao passado recente, pode-se afirmar que tecnologias como essa certamente continuarão a ser muito mais usadas após o final da pandemia. 


quinta-feira, 23 de abril de 2020

5G CHEGA AO EVEREST

Uma parceria entre a Huawei e as principais operadoras de telefonia celular da China, permitiu a instalação de antenas 5G nas encostas do monte Everest.

Essas antenas, situadas entre 5.300 e 5.800 metros de altitude, aumentam a conectividade na área, que desde 20210 contava com cobertura 3G. 

Na instalação trabalharam cerca de 150 técnicos, que lançaram cerca de 25 km de fibra ótica.

Segundo a parceria, o próximo objetivo é instalar antenas a 6.500 metros, o que permitiria o uso de 5G por alpinistas que atingirem o cume da montanha, a 8.848 metros de altitude.

Essa instalação é feita muito mais por questões ligadas à propaganda do que a interesses comerciais,   e certamente será utilizada pela China na luta pela liderança na área de 5G.   

segunda-feira, 20 de abril de 2020

CELULARES MAIS SIMPLES E BARATOS PARECEM SER UMA TENDÊNCIA

Os principais fabricantes de celulares parece que estão se voltando para smartphones mais simples e baratos - os equipamentos topo de linha já custam cerca de US$ 1.000 ou mais (todos os preços aqui mencionados são os praticados nos Estados Unidos). 

Exemplo dessa nova estratégia parece ser o recente lançamento, pela Apple,  da nova versão do modelo SE, que tem praticamente tudo que os equipamentos topo de linha tem, com exceção de slicker screen, câmeras super sofisticadas e altíssima resolução, tudo isso por US$ 399, enquanto o iPhone 11  tem preço mínimo de US$ 999, podendo praticamente dobrar se o usuário quiser mais espaço para armazenamento, case original e contratar  Apple Care.

A Samsung, cujo Galaxy S20 Ultra 5G, em sua versão básica custa US$ 1.399, com tela de  6.9 polegadas, 128 GB e três câmeras lança o novo   A51, com tela de 6.5 polegadas, 64 GB  e quatro câmeras, por US$ 399. Também lançou lançou uma linha econômica, com preço base de US$ 110. 

A Motorola também anunciou dois novos modelos, com preço de US$ 249 para o Moto G Stylus e US$ 299 para o Moto G Power. 

Ao que parece, essas empresas estão considerando que a imensa maioria dos consumidores precisa e pode comprar apenas equipamentos mais simples e baratos, apesar de todo barulho feito pela imprensa a respeito dos modelos mais sofisticados, que devem continuar disponíveis para os poucos que puderem compra-los. 

 

terça-feira, 14 de abril de 2020

CUIDADO: AUMENTA O NÚMERO DE GOLPES USANDO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Durante situações como a que estamos vivendo, aumenta o número de criminosos tentando tirar vantagens dos esforços das empresas e pessoas para manterem-se trabalhando. 

Nos Estados Unidos a situação chegou a tal ponto que o Serviço Secreto alertou as forças policiais e autoridades controladoras das atividades bancárias e empresariais acerca do assunto. Pode-se acreditar que a situação em nosso país é a mesma. 

Empresas tem entrado em contato com seus clientes, fornecedores e empregados via email, transmitindo informações acerca de como suas operações serão conduzidas durante a pandemia. 

A frequência desses emails tem aumentado, à medida em que novas situações surgem e as pessoas que os recebem acabam tendendo a acreditar que os remetentes são realmente as empresas com que trabalham e acabam relaxando com relação à segurança, especialmente abrindo anexos sem maiores preocupações. 

Acontece que os anexos enviados por criminosos normalmente acabam permitindo a instalação de software malicioso nas máquinas dos usuários, tornando-os vulneráveis a roubo de senhas, monitoramento de teclados e até mesmo travando máquinas gerando pedidos de resgate para seu destravamento. Esses anexos normalmente são arquivos do Microsoft Office ou do WordPad, que chamam menos a atenção de quem os recebe. 

Evidentemente outros tipos de ataque devem estar ocorrendo, cada vez mais frequentemente. Cabe às empresas e às pessoas tomarem cuidados cada vez maiores. 

segunda-feira, 13 de abril de 2020

APPLE VENDE MAIS RELÓGIOS QUE TODA A SUIÇA

No passado a indústria relojoeira suíça dominava o mercado, sem nunca ter prestado muita atenção à concorrência. Não prestou atenção, por exemplo, ao surgimento dos relógios movidos a bateria, o que quase a levou à extinção. 

Mudanças profundas, que implicaram em fusão de empresas, demissões e mudança de foco, salvaram-na: a indústria concentrou-se em marcas de luxo e na linha Swatch, com os relógios tornando-se acessórios e não mais ferramentas para marcar o tempo - houve uma massiva campanha publicitária para lançar essa linha, como exemplo, o relógio de 13 toneladas colocado em um prédio de Frankfurt, Alemanha. 

Agora, a história se repete com os smartwatches. Em 2004, o grupo Swatch e a Microsoft lançaram o que era um novo relógio de pulso, o Paparazzi (foto ao lado), apresentado como o primeiro smartwatch, que dava ao usuário acesso a notícias, cotações da bolsa e a outros dados por meio do serviço MSN da Microsoft. Mas o Paparazzi foi um fracasso e a parceria entre o então maior fabricante de relógios do mundo e a gigante do software foi desfeita e os suíços voltaram à sua zona de conforto. 

Ultimamente os suíços tem lançado alguns smartwatches, mas sem sucesso, enquanto esse mercado cresce exponencialmente: foram vendidos 300 mil em 2012 e 1,9 milhões em 2013; no ano passado, apenas a Apple vendeu 30,7 milhões de unidades, enquanto toda a indústria relojoeira vendeu 21 milhões. A Apple cresceu 36% em 2019, enquanto os suíços caíram 13%. 

Esses números podem ser explicados pela preferência dos jovens pelos smartwatches e pela capilaridade - esses produtos estão disponíveis através de um número cada vez maior de canais de venda. 

E a Apple está se dando tão bem com seus relógios e outros dispositivos wearables, que no primeiro trimestre de 2020 teve vendas da ordem de US$ 10 bilhões; essa linha pela primeira vez vendeu mais do que a linha Mac. 

Será que os suíços conseguirão se manter relevantes? Acreditamos que não; conseguirão manter apenas linhas de altíssimo luxo, mais joias do que relógios.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

IMPACTOS DA PANDEMIA NAS GRANDES EMPRESAS DE TECNOLOGIA

http://www.radiocidadejundiai.com.br/2020/04/09/cronicas-da-cidade-impacto-da-pandemia-nas-grandes-empresas-com-prof-vivaldo-breternitz/ 

quinta-feira, 9 de abril de 2020

CORONAVIRUS E POLUIÇÃO DO AR


No dia 4 de abril o jornal Estado de Minas publicou um artigo de nossa autoria, conforme imagem ao lado.

O artigo despertou a atenção, e fomos entrevistados pela Radio Nacional (Brasília e Rio de Janeiro), tendo falado do mesmo assunto na data de ontem.

Fica o convite para ouvirem a entrevista neste link

sexta-feira, 3 de abril de 2020

OS NAVIOS FANTASMAS PODEM ESTAR DE VOLTA

São muitas as histórias sobre navios fantasmas, sendo a mais famosa a do Holandês Voador, surgida no século XVII. Diz-se que o capitão do navio, teria insistido - ignorando os protestos de sua tripulação - em atravessar o Estreito de Magalhãesregião  famosa pelo seu clima instável e suas geleiras, os quais tornam a navegação na área extremamente perigosa. 

O capitão teria conduzido seu navio pelo estreito, encarando terríveis tempestades, das quais  teria conseguido escapar por ter vencido o Diabo em um   jogo, mas  utilizando dados viciados. Pela trapaça, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar eternamente pelos oceanos, sempre contra ao vento, causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem.


Mas em breve navios autônomos, sem tripulantes, como o Holandês Voador, poderão estar reduzindo custos e aumentando a eficiência do transporte e de outras atividades marítimas.

Várias empresas estão trabalhando na área. Navios autônomos não precisam de tripulação, cabines, comida ou água potável, o que lhes permite levar mais carga em cada viagem e ficar no mar por muito mais tempo. Segundo a revista Scientific American, o mercado de navegação autônoma vai crescer mais de 40% nos próximos 10 anos, chegando a US$ 130 bilhões anuais em 2030.

Uma empresa trabalhando na área é a Ocean Infinity, que está construindo uma frota chamada Armada. Serão 15 navios, com tamanho entre 69 e 120 pés, que deverão estar em operação no fim deste ano e serão usados para inspeção de infraestrutura submarina, como cabos de comunicação e oleodutos.

Para isso, os navios serão capazes de lançar ROVs (Remotely Operated Underwater Vehicle), pequenos submarinos operados remotamente, que podem captar dados acústicos e imagens a uma profundidade de até  cerca de 6 km.

Mas os navios da Armada não são completamente autônomos: são controlados remotamente por marinheiros experientes, usando conexões via satélite. Além de proteger os navios contra invasões em seus sistemas, a Ocean Infinity também se preocupou com invasões locais, como ataques de piratas. Por isso os navios são programados para manter distância de quaisquer outras embarcações, e tem um deck projetado para tornar difícil uma abordagem.

Outra empresa no setor é a ProMare, que se aliou à IBM para desenvolver um trimarã (embarcação com três cascos: dois cascos mais finos situados aos lados de um casco central maior, muito estável) chamado MAS (Mayflower Autonomous Ship). 

Movido a diesel e energia solar, o MAS  (imagem ao lado) fará uma viagem de demonstração entre Plymouth, na Inglaterra, e Plymouth, em Massachusetts, repetindo a viagem do Mayflower original, o navio que levou os primeiros colonos ingleses para a América do Norte em 1620. Aqui podemos assistir a um vídeo acerca do projeto

A viagem do MAS, prevista para o mês de setembro, deve levar de duas a três semanas.

Diferente da Armada, o MAS é equipado com uma inteligência artificial chamada AI Captain, desenvolvida em parceria com a IBM, capaz de analisar as condições marítimas e meteorológicas e tomar decisões de forma autônoma.

Usando radar, sonar, câmeras e satélites, o MAS pode comparar o que vê com um banco de dados de mais de um milhão de imagens marítimas, gerando um “mapa de risco” que ajuda o “capitão” a reagir a obstáculos, intempéries e tráfego marítimo.

Mais avanços nessa área - esperamos que gerando benefícios a todos e não apenas deixando marinheiros desempregados e empresários mais ricos...