segunda-feira, 30 de novembro de 2015

AMAZON SEGUE TESTANDO DRONES

Em  2 de dezembro de 2013 e em 15 de março deste ano, tratamos neste blog dos testes com drones que  a Amazon vinha fazendo, para acelerar a entrega  de pequenas encomendas. 
No   domingo passado, a Amazon divulgou  mais um vídeo de seus drones, dois anos após um protótipo da tecnologia ter sido anunciado pela companhia.
O vídeo, narrado pelo apresentador de televisão Jeremy Clarkson, mostra uma família recebendo em cerca de 30 minutos chuteiras novas para substituir as que haviam sido destruídas por um cachorro.
"No futuro, haverá toda uma família de drones da Amazon. Diferentes designs para diferentes ambientes", disse Clarkson.
O vídeo mostra uma caixa contendo as chuteiras encomendadas pela família encaixando-se   no corpo do drone, que levanta voo como um helicóptero, subindo até a altura de cerca de 120 metros, quando passa a voar na horizontal, como um avião.
Clarkson afirma no vídeo que o drone é capaz de voar por uma distância de 24 quilômetros e que é equipado com uma tecnologia de sensores para evitar obstáculos.
O vídeo mostra o drone se aproximando do local marcado para pouso, liberando o pacote e depois decolando de novo.
O clip foi exibido um dia antes da chamada "Cyber Monday", nesta segunda-feira, quando liquidações são feitas por varejistas  americanos de produtos eletrônicos.
A FAA,  agência federal de aviação americana  afirmou em junho passado que   esperava finalizar a regulamentação para operações comerciais com drones nos próximos 12 meses.
Há notícias que Google e Wal-Mart estão entre outros varejistas que estão desenvolvendo drones para entrega de encomendas.
Como disse anteriormente, se eu fosse motoboy começaria a pensar em mudar de profissão...

domingo, 29 de novembro de 2015

CHINA: A CAMINHO DA ROBOTIZAÇÃO NA VIDA DIÁRIA

A agência espanhola EFE divulgou interessante matéria acerca da World Robot Conference, iniciada em Pequim no último dia 23.
De acordo com a matéria, os robôs já preparam comida, limpam casas, dão aulas, escrevem notícias, realizam cirurgias, voam e, na China, principal mercado mundial do setor, executam diversas outras atividades.
No salão de exposições da conferência havia robôs que falavam, cantavam, dançavam e  jogavam futebol entre eles ou tênis de mesa com humanos.
Outras máquinas foram programadas para auxiliar no setor da saúde, em funções como reabilitação ou ajuda à mobilidade de incapacitados.
Algumas empresas apresentaram berços inteligentes com os quais os pais podem controlar à distância as condições do ambiente em que o bebê descansa.
O evento também contou com empresas cujos robôs foram programados para estabelecer contato com humanos e responder a seus pedidos, como se fossem garçons ou atendentes.
A Xiaoi, empresa responsável pelos serviços de atendimento ao cliente das grandes operadoras telefônicas chinesas está utilizando robôs para reduzir os custos trabalhistas e melhor o atendimento aos clientes.
A conferência em Pequim reuniu cerca de 120 empresas e 12 organizações internacionais de robótica, refletindo o momento vivido pelo setor dos robôs na China, principalmente no campo industrial.
A China representa 25% do mercado dos robôs industriais. No ano passado, 57 mil unidades foram vendidas naquele país, um crescimento de 55% em relação a 2013. Ao todo, 230 mil vendas foram registradas em todo o planeta em 2014.
No entanto, a "densidade de robôs" (a relação entre máquinas e trabalhadores) se situa, na China, em 36 para cada 10 mil trabalhadores, abaixo da média mundial (66) e bem distante das médias de países como Coreia do Sul (478 para cada 10 mil), Japão (315), Alemanha (292) e Estados Unidos (164).
Até 2013, os robôs industriais utilizados na China eram quase todos importados; no momento, a produção local cresceu e alimenta parte considerável do mercado daquele país.
A meta do governo chinês é que até 2020 os robôs de fabricação nacional cheguem a suprir metade da demanda interna. Com esse objetivo, está sendo elaborado um plano de cinco anos para conduzir a expansão do setor.
A robótica é uma das dez áreas assinaladas por Pequim como prioritárias em sua estratégia "Made in China 2025", que pretende remodelar a base industrial do país para orientá-la rumo a áreas mais intensivas em tecnologia e menos dependente de mão de obra barata.
É uma nova realidade no país, levantando as questões de praxe: o que fazer com a mão de obra a ser desempregada pelos robôs?  E se alguém hackear robôs? O vídeo abaixo pode dar uma ideia do que pode acontecer... 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

TECNOLOGIA NA BUSCA DE EMPREGOS

Num passado não muito remoto, os grandes jornais traziam cadernos de empregos, volumosos – aos domingos, o jornal ‘O Estado de S. Paulo’ trazia dois desses cadernos – os candidatos ao se interessarem por uma vaga enviavam seus currículos pelo correio e aguardavam um eventual chamado; parece que foi há séculos!
Hoje, tudo mudou: os brasileiros utilizam os classificados na publicados na internet como principal ferramenta para procurar emprego. Segundo um levantamento feito pela agência de empregos Catho, 65,7% das pessoas usam esse método para encontrar oportunidades.
O networking   aparece em segundo lugar, com 54,1% na pesquisa. A taxa de sucesso é maior nesse caso, apesar de ser seguida de perto pelos resultados obtidos por meio da internet. Em um ano, houve um aumento de 9,4 pontos percentuais no uso de ferramentas web para conseguir  emprego.
A praticidade, a possibilidade de enviar currículos para diversas oportunidades de maneira rápida é um dos fatores que explicam a preferência dos profissionais por essa ferramenta.
A pesquisa da Catho descobriu que o envio de currículos diretamente para empresas foi uma opção adotada por 46,7% dos entrevistados, enquanto 40,3% disseram que utilizam redes sociais para achar um novo trabalho.
A pesquisa de 2015 teve 23.011 respondentes de todo o Brasil, sendo que 54,2% estão empregados (29,7% em empresas com mais de 500 funcionários). O levantamento foi feito entre os dias 13 de junho e 29 de julho deste ano.
Os demais resultados da pesquisa estão abaixo:


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

TECNOLOGIA? AMAZON ABRE LIVRARIA FÍSICA

Um dos ícones do comércio eletrônico, a Amazon dá aquilo que parece ser um passo atrás: abriu uma loja física no campus da Universidade de Seattle.
Os livros disponíveis na loja foram escolhidos com base na avaliação dos clientes, volume de vendas e recomendações de especialistas.
É interessante o fato de que os livros estão todos expostos de forma a exibir suas capas, ao invés da forma tradicional, 
onde apenas a lombada fica à vista. Segundo a empresa, a ideia é expor o trabalho dos autores, ao invés de procurar colocar na loja o maior número de obras; a loja tem cerca de 510 metros quadrados de área de vendas. 
A Amazon informa que os preços cobrados serão os mesmos dos comprados online, e que a rede de lojas físicas pode se expandir.
Embora a ideia não seja inédita, a iniciativa da Amazon gera ruído pelo tamanho da empresa. Em 2014, falando à EXAME,  discutíamos o caso da    Westwing, empresa alemã que vendia apenas pela Internet móveis e objetos de decoração e que abriu uma loja física no Brasil objetivando popularizar a categoria de casa e decoração na web. A estratégia, embora inédita na história da Westwing, não foi novidade no setor aqui no Brasil: o site brasileiro Oppa, por exemplo, investe em lojas físicas desde 2012.
As coisas se repetem nos ambientes empresarial e tecnológico.