segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

TECNOLOGIA: ANTIGAMENTE VOAR (QUASE SEMPRE) ERA MAIS CONFORTÁVEL

Na atualidade, uma das tecnologias mais visíveis é a aeronáutica. Seu crescimento foi espetacular: pessoas viajam com naturalidade, tarifas baratas permitem que passageiros substituam o ônibus pelo avião. O lado ruim, ao menos em comparação com o passado, é o conforto: poltronas apertadas, aeroportos congestionados e atrasos tiram boa parte do encanto das viagens aéreas.

Mas nem sempre foi assim: em 17 de junho de 1947 a Pan American World Airways – PanAm lançou sua primeira linha “volta ao mundo”: seu vôo 001 saia de São Francisco no sentido oeste, cruzando o Pacífico e fazendo escalas em Honolulu, Hong Kong, Bangkok, Delhi, Beirute, Istambul, Frankfurt, Londres e finalmente chegando a   New York. O vôo 002 saia de New York e fazia o trajeto em sentido contrário. A passagem, na classe econômica, custava US$ 2.300 (24 mil dólares de hoje).

O interessante é que o passageiro podia desembarcar em qualquer cidade do trecho e permanecer nela por quanto tempo quisesse, até um limite de seis meses para completar a viagem; o percurso era completado em 48 horas.

Mesmo para a classe econômica, o conforto era grande; os Boeings e Airbuses de hoje são maiores e mais rápidos, mas em termos de conforto assemelham-se mais aos caminhões boiadeiros que cruzam nossas estradas quando comparados aos Super Constellations que faziam os vôos 001 e 002; nestes, a comida e a bebida eram refinadas e o espaço amplo.

Os Constellations, chamados Connies, eram quadrimotores caracterizados pelo perfil semelhante ao de um golfinho e pelos lemes triplos; 856 deles foram produzidos pela Lockheed, e era o avião presidencial no governo Eisenhower. Transportavam entre 60 e 95 passageiros, a uma velocidade de cruzeiro de cerca de 550 km/h.

Essa rota durou quase 40 anos; assoberbada por problemas decorrentes de má administração, a PanAm faliu e deixou de voar em 1991. Sua subsidiária brasileira, a Panair do Brasil fechara em 1965, ao que consta em função de uma decisão arbitrária de nosso governo da época - sua verdadeira história ainda não veio à tona.




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

A 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL JÁ COMEÇOU


O termo "4ª Revolução Industrial" tornou-se conhecido a partir de 2011, quando o governo alemão lançou a iniciativa ”High-Tech Strategy 2020”, anunciando que pretendia tornar aquele país ainda mais forte em termos industriais e de mercado.

Também conhecida como “Indústria 4.0”, a iniciativa pretende redesenhar os processos de manufatura, de forma a que conectando máquinas e sistemas de computador, as empresas possam criar redes inteligentes ao longo de toda a cadeia de valor. As fábricas terão capacidade e autonomia para balancear linhas de produção e estoques, agendar manutenções, prever falhas nos processos e se adaptarem rapidamente aos requisitos e mudanças não planejadas previamente.

Algumas tecnologias que vem crescendo rapidamente são básicas para a Indústria 4.0; dentre as mais relevantes está a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT), termo que designa a conexão em rede de objetos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos que permitem a coleta e troca de dados, bem como seu acionamento através de sistemas de computador.

Muito importante também o que vem sendo chamado Big Data Analytics: circula nos meios empresariais e acadêmicos a expressão “os dados são o petróleo da nova economia”. Sendo a afirmação exagerada ou não, fica claro que vivemos em tempos onde os dados vem ganhando cada vez mais importância na vida cotidiana, especialmente no mundo corporativo, e que o processo que compreende sua coleta, processamento, visualização e utilização é chamado Big Data/Analytics (BDA).

Para que tudo isso funcione adequadamente, níveis cada vez maiores de segurança são necessários: um dos principais desafios para o sucesso da 4ª Revolução Industrial está na segurança e robustez dos sistemas de informação. Problemas como falhas de software ou na comunicação entre dispositivos ou até mesmo eventuais invasões dos sistemas, podem gerar prejuízos irreparáveis.

A difusão da Indústria 4.0 trará inúmeros impactos: um dos maiores será a viabilização   de novos produtos e serviços - em um mercado cada vez mais exigente, as empresas procurarão integrar aos seus produtos as necessidades e preferências específicas de cada cliente - a customização cada vez maior do produto  tende a ser uma variável a mais no processo de manufatura, e as fábricas inteligentes serão capazes de levar as exigências de cada cliente em consideração. Também deve aumentar a eficiência da produção, ao evitarem-se paradas não programadas, falta ou excesso de matérias primas ou produtos acabados em estoque etc.

Do ponto de vista das pessoas, haverá boas e más consequências: serão necessários cada vez mais profissionais qualificados e cada vez menos pessoas pouco qualificadas – a sociedade precisa definir como encaminhará esses assuntos.

A única certeza é que já estamos vivendo mais essa Revolução, que não pode ser enfrentada de forma passiva - em entrevista que demos à Rádio Cidade, falamos um pouco mais sobre o assunto: 



CICS: 48 YEARS YOUNG!

Em 2009, Steve Mills, então um dos vice presidentes da IBM, disse: “Forty years young, with at least 40 more years to go, CICS is the backbone of so many companies around the world.” 

Realmente Mills não estava errado: se você nos últimos tempos sacou dinheiro de uma ATM, fez um pagamento via internetbanking, adquiriu uma passagem aérea ou comprou em alguma grande loja, muito provavelmente você utilizou (sem perceber) o CICS - esse software é utilizado por mais de 90% das 500 maiores empresas do mundo (Lista Fortune 500).

TELA INICIAL DO CICS

E o que é CICS? O CICS (Customer Information Control System), é um sistema que permite que sejam transmitidos dados de um terminal (PC, smartphone etc.) para um computador central, que estes dados sejam processados, acessando bases de dados e que os resultados desse processamento sejam então transmitidos de volta ao terminal de origem.

Antes do lançamento do CICS, em 1969, no que se refere à conexão de computadores, a única coisa que se podia fazer em termos práticos era transmitir uma massa de dados de um computador para outro, não sendo possível qualquer coisa remotamente parecida com o processamento on line, em tempo real, que é tão comum hoje em dia. 

O CICS fornece aos desenvolvedores um conjunto de funções que permitem não só a transmissão dos dados, mas que essa seja feita de maneira segura, permitindo a retomada das operações quando há uma queda do computador central. Quando ele é usado, os desenvolvedores precisam preocupar-se apenas com a lógica de seus sistemas. 

Desde seu lançamento, o CICS vem sendo melhorado de forma a que possa continuar sendo importante mesmo quando o ambiente de TI muda; dentre essas mudanças, pode-se citar a popularização do comércio eletrônico na década de 1990, o surgimento de tecnologias como Windows, Service-Oriented Architecture (SOA), Java, Linux, arquitetura z/OS etc.

E a IBM realmente confia nesse produto e em sua longevidade: em seu white paper “Why to choose CICS Transaction Server for new IT projects” ela diz que “Companies that need to be sure that their new IT projects can support their future business growth should consider deploying new applications to a centralized System Z Platform and an environment that is managed by CICS”…

sábado, 18 de fevereiro de 2017

A CAFETEIRA ITALIANA: TECNOLOGIA BÁSICA, MAS SUCESSO EM TODO O MUNDO

O design italiano sempre foi muito famoso: roupas, calçados, automóveis, mobília, tudo isso gera tendências que rapidamente se propagam pelo mundo.

Morreu recentemente Renato Bialetti, um dos expoentes dessa área, responsável por tornar famosa a cafeteira Moka, criada por seu pai, Alfonso Bialetti,  em 1933, e que no Brasil é usualmente chamada “cafeteira italiana”.

Consta que Bialetti inspirou-se a desenvolver a Moka observando sua esposa usar uma primitiva máquina de lavar roupa a vapor, chamada “lisciveuse”.

A cafeteira é famosa em todo o mundo, não só pela qualidade do café que produz como pelo seu design – está na coleção permanente do MoMA ( Museum of Modern Art), de Nova Iorque.

Milhões de exemplares foram e continuam sendo produzidos, sempre seguindo o projeto original; o material varia: além do alumínio original há versões em aço. Há modelos com diversas capacidades, desde uma até dezoito xícaras. As falsificações também são muitas.

A Moka foi fabricada até 2010 na fábrica da empresa Crusinallo, no norte da Itália; nesse ano, a produção foi transferida para a Romênia, onde são fabricados também outros produtos, desde cafeteiras elétricas até outros eletrodomésticos.

Bialetti criou um personagem, inspirado em si próprio, para fazer propaganda de sua cafeteira: é o “omino com i baffi” (homenzinho bigodudo), que estrelou inúmeras peças publicitárias. Abaixo, um tributo a Bialetti,  produzido por um de seus fãs logo após sua morte.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O TRÁGICÔMICO CASO DO SUBMARINO U-1206

O U-1206
Às vezes o uso de tecnologia para executar funções de rotina pode ter desdobramentos,  trágicos ou cômicos, dependendo do ponto de vista do observador.

Isso aconteceu com o submarino alemão U-1206,  no mês de abril de 1945. O sub, que  navegava pelas costas da Escócia buscando afundar navios aliados, incorporava diversas inovações tecnológicas.


Schlitt
O U-1206 navegava a cerca de 70 metros de profundidade quando seu comandante, o Kapitänleutnant Karl-Adolf Schlitt precisou utilizar o vaso sanitário, que era de um novo tipo, com válvula de descarga adequada ao uso em grandes profundidades – antes dessa válvula entrar em uso, a descarga só podia ser acionada a profundidades menores que 25 metros, o que gerava grande desconforto à tripulação. 

O comandante não conseguiu acionar a descarga e chamou um marinheiro da manutenção para resolver o problema; este acabou abrindo a válvula errada, o que permitiu que água do mar passasse a entrar no sub através do vaso – a entrada de água foi controlada, mas a água que entrou vazou para o compartimento das baterias  situado logo abaixo do vaso.

A água, em contato com as baterias, gerou cloreto de hidrogênio, um gás de odor  irritante e que quando   exposto ao ar  forma vapores corrosivos de coloração branca, que podem ser fatais ao homem em curto período de tempo. Schlitt fez o barco emergir rapidamente, para fazer com que o vento expulsasse o gás.

Para má sorte dos alemães, o U-1206 estava a apenas 8  milhas da costa, e foi rapidamente descoberto e atacado por um avião britânico; o ataque matou um marinheiro  e danificou o sub que ficou impossibilitado de mergulhar e acabou sendo abandonado e afundado pela tripulação – nesse processo, mais três homens morreram, sendo os demais 46 capturados pelos ingleses.

Talvez a captura tenha sido boa para os marinheiros: durante a guerra, 75% dos submarinos alemães foram afundados e cerca de 30.000 tripulantes perderam a vida.

Assim acabou a primeira (e última)  missão de guerra em que Schlitt comandou um submarino – durou exatamente nove dias...  Mas Schilitt não era tão azarado quanto parece: nascido em 1918 lutou durante toda a guerra, foi ferido na queda de um avião em que morreu o piloto, foi prisioneiro de guerra, mas viveu até  2009.


U-995, idêntico ao U-1206, agora é um museu em Laboe, Alemanha   



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

ADVOGADO - UMA PROFISSÃO EM EXTINÇÃO?

Artigo de Naiara Bertão publicado recentemente na revista EXAME, diz que um em cada quatro empregos conhecidos hoje deverá ser substituído por softwares e robôs até 2025 — e há quem aposte numa proporção ainda maior. O fato é que a tecnologia ameaça não apenas trabalhadores braçais, mecânicos e técnicos mas também profissionais de carreiras tradicionais, como medicina, jornalismo, engenharia e, agora, direito. Os robôs estão assumindo cada vez mais funções nos grandes escritórios de advocacia — que, não é de hoje, são tocados como empresas e vivem as mesmas pressões por eficiência de qualquer negócio. “Nos próximos três anos, vamos ver outro mundo jurídico”, diz Guilherme Horn, diretor executivo da consultoria Accenture.
Os softwares de última geração não só compreendem significados como também fazem correlações. Além de analisar milhões de documentos em segundos, eles sugerem decisões a ser tomadas e alertam para qualquer mudança que possa afetar o caso. É o que o “robô” Ross faz, por exemplo. Desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Toronto com base na tecnologia de computação cognitiva Watson, da IBM, o Ross já está “trabalhando” em alguns escritórios de advocacia dos Estados Unidos. 
Outro exemplo é o Luminance, criado na Universidade de Cambridge, que promete acelerar o processo de auditoria em fusões e aquisições — quando um time completo de advogados analisa centenas de documentos complexos sobre uma empresa a ser comprada para determinar a viabilidade do negócio. Outras iniciativas, que vão de softwares de gestão de processos a plataformas virtuais de documentos e serviços ao consumidor, também estão ganhando espaço.
A possibilidade de redução de custo, obviamente, é um dos principais atrativos — no Brasil, as empresas gastam, em média, 2% de seu faturamento com litígios. Foi nesse ambiente que, em 2013, foi criada a Finch Soluções, como braço de um dos maiores escritórios do país, o JBM & Mandaliti, nascido no interior paulista.

A necessidade de automatizar procedimentos e reduzir despesas fez com que as áreas de suporte e tecnologia se unissem para desenvolver softwares que fazem em segundos o trabalho que dezenas de advogados demorariam meses — e analisa até mesmo o histórico de decisões de determinado juiz e a chance de sucesso de cada causa. O negócio deu tão certo que, em 2014, a Finch se mudou para São Paulo e começou a atuar de forma independente. “Não queremos substituir o advogado, mas dar ferramentas a ele para não perder tempo e ter o máximo de dados qualificados para tomar decisões”, diz Renato Mandaliti, um dos fundadores da Finch, que faturou cerca de 50 milhões de reais em 2016.
Assim como a Finch, outras companhias utilizam tecnologia para atacar ineficiências na área jurídica. A paulista Looplex, por exemplo, padroniza e consegue diminuir para 5 minutos a criação de uma peça jurídica de dezenas de páginas que levaria de 2 a 3 horas. A baiana JusBrasil, primeira startup brasileira a receber investimento de fundos, conta com um banco de dados de processos na Justiça e seu site recebe mais de 20 milhões de visitas por mês. Os aportes, que somam 10 milhões de reais de fundos como o brasileiro Monashees e o americano Founders Fund, do Vale do Silício, ajudarão a expandir o serviço de informação e busca por advogados. “Ajudamos as pessoas a encontrar um advogado, e isso chamou a atenção dos investidores”, diz Luiz Paulo Pinho, um dos fundadores da startup.
A eficiência dos robôs também tem seu preço. A contratação de assistentes virtuais mais sofisticados ultrapassa a casa do 1 milhão de reais por ano. Mas, como em outros setores, a expectativa dos empresários é que a inteligência artificial fique cada vez mais barata; e os serviços, mais acessíveis. Um mundo em que ninguém precisará se deslocar para participar de uma audiência ou para assinar documentos no cartório está mais próximo? Certamente vai levar muito tempo até que nossos  tribunais sejam transformados pela tecnologia, mas a pressão por mais eficiência é real. O Instituto de Direito Público de São Paulo acaba de lançar um curso de extensão em ciência de dados aplicada ao direito para ensinar noções básicas de análise de dados aos advogados. “A carreira de analista e estrategista de dados deve ganhar muita relevância no meio jurídico”, diz Alexandre Zavaglia Coelho, coordenador do curso.
Assim como os médicos estão se valendo de tecnologia para melhorar a qualidade de seu trabalho, os advogados também podem usar os novos serviços a seu favor — o robô, afinal, está vindo para ficar - será que um dia chegará a vez dos promotores e juízes?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

EM TECNOLOGIA, NEM SEMPRE MAIS NOVO É SINÔNIMO DE MELHOR

Há alguns anos presenteei minha filha com um relógio de pulso – ela estava se graduando na universidade. Após alguns dias ela me disse que o relógio estava parando; levei-o ao vendedor e depois de alguns dias, este me disse que o relógio não tinha qualquer problema.

Minha filha voltou a usa-lo e o problema continuou – depois de um minuto de conversa, descobri o problema: ela não usava o relógio constantemente, e como este era automático, parava com frequência. Até ai, tudo bem, mas na rápida conversa, descobri que minha filha  não sabia que existiam relógios automáticos!  Falei com meus outros filhos, e surpreso, descobri que eles também não sabiam – faziam parte da geração que cresceu usando relógios movidos a bateria. 
Os relógios movidos a bateria, porém mecânicos, foram lançados no início de 1957 – há exatos 60 anos. O primeiro deles foi o Hamilton Electric 500, produzido pela americana  Hamilton Watch Company, que começara suas pesquisas na área em 1946.  
A linha 500 foi um sucesso instantâneo; além da novidade em termos tecnológicos, os relógios eram apresentados em diversos modelos, alguns de desenho futurístico, remetendo às novidades da época, como o primeiro satélite artificial, o Sputnik; pulseiras com design avançado também estavam disponíveis. Elvis Presley era fã dessa linha, usando frequentemente um modelo "Ventura", que é mostrado claramente no filme "Blue Hawaii".
Mas o lançamento havia sido antecipado como forma de tentar superar as dificuldades que a Hamilton vinha enfrentando, e a qualidade dos relógios não era boa; esse fato e o surgimento dos relógios a quartzo, com a parte mecânica muito mais simples que a dos primeiros elétricos, decretou o fim da linha 500 em 1969.  Hoje os 500 são disputados pelos que curtem antiguidades.

Trata-se de um caso clássico de que mais mais moderno não é sinônimo de melhor...

BOEING: TRANSPORTANDO PARTES DE GRANDES AVIÕES

Transportar partes de aviões de grande porte, como os Boeing    777, 767 e 747, é um desafio e tanto: na maioria das vezes as equipes responsáveis pelo trabalho precisam atuar em horários alternativos para fechar vias e driblar o trânsito.

Mas nem sempre isso é possível. Nesses casos, além de uma dose extra de cautela, as fabricantes de aeronaves recorrem a equipamentos especiais – como o que aparece no vídeo abaixo. Trata-se de um veículo especialmente projetado para atuar nesse tipo de transporte,  acoplado próximo aos eixos traseiros da carreta.
Um veículo devidamente equipado com luzes de alerta viaja logo atrás do caminhão para garantir a segurança dos funcionários da Boeing e dos outros motoristas durante o percurso.
O condutor do veículo precisa estar com os reflexos em dia para controlar os movimentos da carroceria em curvas e outras situações críticas – além de estar preparado para eventuais sobreesterços.
Enxergar o que está adiante também é um grande desafio, principalmente pela altura em que se viaja, prejudicando bastante a visibilidade em dias chuvosos. Foi o que aconteceu durante a filmagem, que registrou uma viagem de 113 quilômetros entre a sede do fabricante da peça transportada e um dos galpões da Boeing.