quinta-feira, 29 de junho de 2017

KEDS ALL STAR: HÁ 100 ANOS NA MODA, COM MAIS TECNOLOGIA

Os “keds” All Star de cano alto, muito populares entre nossos jovens, passaram a incorporar mais tecnologia.

Esses calçados foram lançados nos Estados Unidos em 1917 pela Converse, empresa que ao quebrar em 2003 foi adquirida pela Nike. A marca dominou o mercado americano até os anos 1970 - ao redor de 1960, cerca de 90% dos jogadores de basquete nos Estados Unidos usavam All Star, que detinha 80% do mercado total. 

Nesse país, o produto é conhecido como “Chuck Taylor”; Taylor (foto ao lado) era um jogador de basquete universitário que foi contratado pela Converse quando o produto foi lançado –  o objetivo era popularizar os keds entre os praticantes do esporte. Como o basquete não era tão profissional, Taylor também vendia os calçados que levavam seu nome, tendo trabalhado para a empresa por muitos anos.

Apesar do sucesso dos keds, muitos reclamavam de suas solas planas, que os tornavam desconfortáveis e geravam dores quando usados por muito tempo.

Recentemente, a empresa alterou o solado do produto, visando aumentar o conforto, embora seu visual continue igual.  O que não ficou igual foi o preço: o modelo original custava cerca de US$ 50 – o novo, chamado Chuck Taylor II, custa ao redor de US$ 110.

domingo, 25 de junho de 2017

PASSAR ROUPAS CANSA, MAS LOGO UM ROBÔ PODERÁ FAZER ISSO PARA VOCÊ

Uma das tarefas domésticas mais detestadas pode estar com os dias contados, graças à robótica:  TEO, um robô humanoide (cujas formas lembram as de uma pessoa) criado em 2012 pela Universidad Carlos III (UC3M), de Madrid, aprendeu a arte de passar  roupas.
Com 1,80 metro de altura e pesando 80 quilos, TEO já havia aprendido a subir escadas, abrir portas e até a dobrar roupas - agora ele pode passa-las, usando ferro e uma tábua parecidos com as que temos em nossas casas.  
O robô é capaz de passar roupas graças a uma câmera embutida em sua cabeça. A câmera cria uma representação em 3D de alta resolução da peça colocada na tábua. Após a visualização completa do vestuário, o robô começa a passar o ferro sobre cada vinco detectado – esse processo é realizado duas vezes. “Devido à grande diversidade de formas de vestuário, texturas, materiais e elementos decorativos, passar é uma tarefa difícil de automatizar”, escrevem os criadores da máquina.
Juan Victores, um dos criadores, disse ao site New Scientist que o robô foi construído para realizar todas as tarefas domésticas no lugar dos seres humanos. Ele espera que, no futuro, TEO aprenda a fazer isso sozinho – assistindo a uma pessoa, por exemplo – sem o conhecimento prévio de uma técnica. “Teremos robôs como o TEO em nossas casas”, disse Victores.
TEO pode até ser o primeiro robô a passar roupas, porém ele não é o pioneiro quando o assunto é a realização de tarefas domésticas. Em 2011, pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, criaram um robô capaz de dobrar toalhas e meias.
Outro exemplo de humanoide doméstico vem do Japão. Chamado de “Laundroid”, ele é capaz de dobrar uma camiseta em cinco minutos, segundo uma reportagem do site Japan Times.
Veja abaixo um vídeo (em inglês) sobre o TEO produzido pela New Scientist.




Agora, enquanto o TEO não chega ao mercado, passe roupas com estilo: use o ferro desenvolvido pela Audi, que está indo além dos carros e está investindo em em um novo nicho de mercado: o de aparelhos de consumo.

Desenvolvido pelo designer Jaehyuk Lim, a Audi acabou de apresentar um ferro de passar roupas que – assim como seus carros – é cheio de estilo e tecnologia. Iluminada com luzes de LED que indicam a temperatura, a peça ainda é um conceito, mas obviamente encanta até mesmo aqueles que têm aversão a passar roupas

terça-feira, 20 de junho de 2017

APPLE - AS ORIGENS DO NOME E DO LOGO

Muito se fala da Apple, de sua história cheia de altos e baixos e da figura mitológica de Steve Jobs, um de seus fundadores. Mas quase nada se fala das origens de seu nome e de seu logo – são estes os temas deste post.

Steve Wozniak, outro dos fundadores da Apple, conta que quando a empresa estava sendo criada ele e Jobs viajavam de carro quando Jobs disse ter um nome para a empresa: Apple Computers. 

Disse também que gostava do som da palavra e que com esse nome a empresa apareceria na lista telefônica antes da Atari, fabricante de videogames e computadores para a qual ambos haviam trabalhado.

Wozniak diz acreditar que Jobs tenha criado o nome lembrando os meados dos anos 70,  quando vivia em uma  comunidade hippie e esporadicamente   ganhava algum dinheiro colhendo maçãs em uma fazenda da Califórnia.   

E o logo? Algumas pessoas dizem que o logo, uma maçã mordida, seria uma  homenagem a Alan Turing, o gênio britânico da computação que teria se suicidado  comendo uma maçã envenenada com cianureto – já contamos essa história em outro post deste blog.  

Isso  não é verdade; Jobs e Wozniak negaram a intenção de homenagear Turing, embora tenham dito que essa teria sido uma boa ideia.

O que parece mais provável, no entanto, é que Jobs acreditava que eles tinham tido uma ideia genial, mais ou menos como a que Newton teve sobre a gravidade (a famosa história da maçã que caiu em sua cabeça…). O que parece confirmar essa versão é que o primeiro logo da Apple   era uma imagem de Newton sentado debaixo da macieira - ele foi desenhado por Jobs e Ronald Wayne.

Além de muito feio, o logo era de difícil reprodução e não tinha nenhuma ligação com tecnologia. Por essa razão, em 1977  Jobs pediu ao designer Rob Janoff que fizesse um novo logo – o produto desse trabalho foi a maçã mordida, em sua versão colorida.    A mordida  significava a tentação do conhecimento (Adão mordeu a maçã dada por Eva) e também uma brincadeira com  as palavras bite (morder, em inglês) e byte, a unidade de armazenamento de dados). E a maçã tinha as cores do arco-iris, remetendo ao movimento hippie também presente nas ilustrações das capas de discos dos Beatles, (cuja gravadora, coincidentemente, chamava-se Apple Records e que acabou processando a Apple Computer por violação de direitos de marca). As cores do arco íris da Apple Computers estavam em ordem diferente das do arco íris da Apple Records.  Wozniak disse também acreditar que  Jobs queria homenagear os Beatles, dos quais era fã. Esse logo durou cerca de 20 anos, até ser trocado pelo atual monocromático, embora pequenas alterações tivessem ocorrido ao longo do tempo.

Mas ainda há outras ligações: um dos primeiros produtos da Apple, um palmtop, um bisavô dos atuais tablets, era chamado  Newton.  E dizem que o primeiro computador com interface gráfica, o MacIntosh, foi batizado assim, pois MacIntosh é o tipo de  maçã que   Jobs colhia – dai veio o nome popularmente utilizado, Mac.


Pode não ser verdade, mas que é uma boa história, é...

sábado, 17 de junho de 2017

NÃO GOSTA DE MATEMÁTICA? IMAGINE COMO ERA DIVIDIR CMXII POR LII



Fibonacci
Há não muito tempo o New York Times publicou um texto de Alan Hirshfield, professor da Universidade de Massachusetts, comentando o livro “The Man of Numbers”, do pesquisador Keith Devlin.
O texto nos faz refletir sobre algumas coisas bastante interessantes, começando por lembrar que se ainda vivêssemos sob o Império Romano, é possível que estivéssemos dizendo que setembro é o mês IX, que a taxa de juros está ao redor de XI% e assim por diante; difícil mesmo seria dizer que o Corinthians ganhou do São Paulo por V a....???  Os romanos não tinham o zero!
O desajeitado sistema romano acabou sendo substituído pelo sistema atual, que foi desenvolvido graças aos esforços de inúmeros matemáticos, especialmente indianos e árabes. Na Europa, essa nova tecnologia foi ignorada até 1202, quando Leonardo Fibonacci, publicou uma livro chamdo “Liber Abbaci”, ou “Livro dos Cálculos”, detalhando o funcionamento do novo sistema.
O Stupor Mundi
E o interessante, é que o livro, de cerca de 600 páginas, não era destinado a acadêmicos, mas sim a negociantes, pois demonstrava como o novo sistema facilitaria os negócios; foi um sucesso instantâneo – imaginem como seria calcular o preço de 298 ovelhas vendidas a 139,50 cada uma usando algarismos romanos...
Escolas de cálculo espalharam-se pela Europa; ao que parece, Maquiavel e Leonardo da Vinci foram alunos delas; inúmeros mercadores alemães foram à Itália para aprender a nova tecnologia - o antigo sistema morreu rapidamente e o uso do novo acelerou consideravelmente o progresso comercial e científico.

E como Fibonacci chegou a esse ponto? Aos 15 anos deixou sua cidade natal, Pisa, na Itália, para acompanhar seu pai, um mercador, numa viagem até o porto argelino de Bugia (hoje Bejaia) e ali conheceu o novo sistema; ficou mais de dez anos no Norte da África estudando com matemáticos árabes, até retornar à Europa e escrever seu livro. Foi recebido com honras pelo imperador Frederico II, um intelectual mas também uma figuraça: fazia-se chamar  Stupor Mundi, a Maravilha do Mundo!


O livro aborda outros temas, mas nosso objetivo hoje é lembrar que algo que nos parece tão natural, demorou milhares de anos para ser desenvolvido e como algo que parece também banal, acabou revolucionando o mundo.





terça-feira, 13 de junho de 2017

GRAHAM BELL - GRAÇAS A ELE VOCÊ TEM CELULAR

Alexander Graham Bell é considerado o inventor do telefone. Na realidade, ele foi um dos muitos estudiosos que desenvolveram o assunto, mas levou uma vantagem sobre os demais: após uma longa luta na justiça, conseguiu patentear a tecnologia. Nascido na Escócia, viveu no Canadá e posteriormente nos Estados Unidos.

Bell buscava desenvolver uma tecnologia que ajudasse os deficientes auditivos (seus pais eram surdos), mas acabou chegando ao telefone. Consta que a primeira chamada telefônica foi feita por Bell de uma sala para outra de seu laboratório, tendo Bell dito ao seu assistente que atendera à ligação: “Mr, Watson, come here”. Isso ocorreu em 10 de março de 1876, ano em que foi feita a foto de Bell à esquerda.

O sucesso foi instatâneo, e o telefone maravilhou multidões que foram à exposição que comemorava o centenário dos Estados Unidos, realizada naquele mesmo ano em Filadélfia – D. Pedro II esteve presente à Exposição e entusiasmou-se pela invenção, tendo sido o primeiro acionista da Bell Telephone System, empresa de telefonia fundada por Bell em 1877. A foto ao lado mostra Bell na inauguração da ligação telefônica Nova Iorque-Chicago, em 1892.

Dois anos depois, aos 32 anos, Bell  pode deixar suas funções executivas na empresa: estava rico e famoso. Passou então a dedicar-se à filantropia e a outras pesquisas, enquanto a Bell e suas subsidiárias continuaram crescendo – um de seus braços mais importantes foram os Bell Labs, laboratórios de pesquisa pelo qual passaram  pesquisadores famosos, inclusive diversos ganhadores do Prêmio Nobel. Sob outros  nomes, especialmente  AT&T, a Bell manteve o monopólio dos serviços de telecomunicações nos Estados Unidos, até que pressões do governo e opinião pública levaram à sua divisão em diversas outras companhias.

Bell é considerado também o inventor do detetor de metais, tendo também trabalhado no aperfeiçoamento de aviões, planadores e barcos.

Curiosamente, Bell nunca teve um telefone em seu escritório particular. Morreu em 1922, aos 75 anos de idade; foi enterrado em um caixão feito pelos seus funcionários; no horário do enterro, todo serviço telefônico nos Estados Unidos e Canadá foi suspenso por um minuto.



sábado, 10 de junho de 2017


Pode parecer estranho, mas o Corinthians acaba de lançar sua operadora de celular

A iniciativa é uma parceria com a Vivo -  o serviço utiliza a infraestrutura da empresa, mas com a marca do time.

Chamada +Smartimão, a operadora vai oferecer um chip na modalidade pré-pago, com pacotes de dados com preços a partir de 99 centavos ao dia a até planos com 5 GB de internet, ao custo de 190,99 reais ao mês.

O lançamento é uma maneira de o clube se aproximar dos torcedores por meio do smartphone. Com esse objetivo, haverá também um aplicativo do Corinthians com conteúdo diário exclusivo. Os compradores também concorrerão a prêmios e parte do valor das recargas será destinado ao clube. 

O aplicativo é chamado +Smartimão. Ele foi desenvolvido pela empresa americana FanHero, que tem brasileiros entre os fundadores e já criou um app para Vasco, bem como para outras personalidades do esporte. É possível também  assinar um serviço com notícias e novidades sobre o Timão.

A +Smartimão permite ligações gratuitas entre seus clientes e os da Vivo, e seu  chip pode ser comprado no site oficial smartimao.com, bem como nas lojas Poderoso Timão e também em pontos de venda no Parque São Jorge, sede do Corinthians.

Vai Timão, a tecnologia ajuda!

quarta-feira, 7 de junho de 2017

NEIL ARMSTRONG: UM HERÓI DO MUNDO



Neil Armstrong foi protagonista daquela que talvez seja, até hoje, a maior aventura tecnológica do homem: a viagem à Lua.


Nascido em 1930, Armstrong foi piloto de caça da marinha dos Estados Unidos, tendo combatido na Guerra da Coréia. Após a guerra,   deixou a Marinha e tornou-se piloto de provas,  testando mais de 900 tipos de aeronaves,   incluindo o X-15 (1962), o primeiro avião a voar na estratosfera e que é mostrado na ilustração abaixo.

Entrou para a NASA em 1962,  indo ao espaço pela primeira vez em 1965, como comandante da missão Gemini VIII, cuja recuperação, após pouso no mar é mostrada na foto ao final deste post - Armstrong voou nessa ocasião com David Scott. 

Entrou para a história   comandando a Apollo 11 e tornando-se   o primeiro homem a pisar na Lua,  em 20 de julho de 1969.  Ao dar o primeiro passo na Lua, disse a frase que se tornou famosa: "Este é um pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para a humanidade".  A foto ao lado mostra a sombra de Armstrong fotografando o módulo da Apollo que pousou na Lua. 

Além de uma pequena bandeira americana, Armstrong deixou na Lua um pequeno memorial com os nomes e as fotografias de Yuri Gagarin, Vladimir Komarov, Virgil Grisson, Ed White e Roger Chaffee, os astronautas americanos e soviéticos mortos   antes da chegada à Lua. De todos, apenas Gagarin, o primeiro a ir ao espaço, não morreu numa nave espacial, mas sim num acidente de avião, seis anos após seu histórico voo de  abril de 1961.


Além de suas qualidades como piloto, Armstrong teve também uma vida acadêmica plena: estudou engenharia na Universidade de Purdue e foi aceito pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ao sair da NASA em 1970 tornou-se professor de engenharia aeroespacial na Universidade de Cincinnati, onde permaneceu até 1979.

Rejeitou ofertas milionárias de grandes empresas para trabalhar como relações públicas ou em cargos de diretoria, assim como a oferta de todos os partidos políticos que desejavam tê-lo como candidato a  cargos eletivos.

Manteve um vida discreta e longe dos olhos da opinião pública até sua morte, aos 82 anos, em 25 de agosto de 2012. Dele, Barack Obama disse ser "um dos maiores heróis americanos, não apenas de sua época, mas de todos os tempos".

Consta que ao reembarcar no módulo lunar, para iniciar a volta à Terra, Armstrong teria proferido a frase “Good luck, Mr. Gorsky”, que teria deixado extremamente curiosos os envolvidos com o programa lunar, pois ninguem sabia quem era o tal Mr. Gorsky. Se você também ficou curioso, pesquise na Internet...