quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

CARREFOUR: PAGAMENTOS PODERÃO SER FEITOS VIA CELULAR, SEM FILA NO CAIXA

A  rede  Carrefour está começando a implementar em algumas de suas lojas uma novidade interessante, um sistema chamado "Scan & Go", que permite fazer compras sem passar pelo caixa.

A ideia é simples, e o nome já diz basicamente tudo. O usuário instala um aplicativo em seu celular, com o qual lê os códigos de barras dos produtos que  está comprando, faz o pagamento via cartão de crédito e exibe o comprovante a um atendente, podendo a seguir sair da loja.   

O sistema deve começar a ser usado de forma experimental em quatro ou cinco lojas, e será voltado especialmente para compras pequenas. Dependendo dos resultados, o Scan & Go será expandido para mais unidades do Carrefour.

A eliminação dos operadores de caixa é uma tendência que vem sendo observada em todo o mundo; é um conforto a mais para o comprador, mas que passa pela eliminação de milhares de postos de trabalho - não temos informações atualizadas a respeito, mas em 2011 existiam cerca de 67 mil checkouts em supermercados brasileiros, sendo razoável acreditar que há cerca de 130 mil operadores operando esses checkouts, dos quais boa parte deve perder seus empregos em prazo não muito longo... 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

A TECNOLOGIA E AS ÁRVORES DE NATAL ILUMINADAS


Desde tempos imemoriais era usual na Europa decorar-se portas e janelas com ramos verdes para marcar o solstício de inverno, o dia mais curto do ano - isso simbolizava a esperança de volta da primavera, de vida eterna. Na medida em que o Cristianismo expandiu-se, por volta dos séculos III e IV, essa costume incorporou-se às tradições do Natal. 

Diz a tradição que a partir do século XVI criou-se o hábito de trazer árvores para dentro das casas na época do Natal e que Martinho Lutero teve a ideia de decorar essas árvores com velas, inspirado pela visão de árvores iluminadas pelas estrelas. 

Árvores assim iluminadas tornaram-se uma tradição em toda a Alemanha, que acabou sendo levada a outros países por imigrantes alemães. No entanto, isso ficou restrito a esses círculos de imigrantes até que uma ilustração publicada em 1848 pela revista inglesa "The Illustrated London News" mostrou a família real inglesa reunida ao redor de uma árvore de Natal iluminada - a mãe da Rainha Vitória era alemã e seu marido, o Príncipe Albert também. Essa gravura popularizou as árvores iluminadas - o que a família real fazia, virava moda... 

Mas essas árvores traziam um perigo muito grande: incêndios. Para evita-los, sempre havia baldes cheios de água próximo a elas - além disso, elas eram acesas quase sempre apenas na véspera de Natal. 

Mas a tecnologia chegou às árvores de Natal: em 1882, logo após Thomas Edison criar a lâmpada elétrica, seu amigo e sócio, Edward Johnson, criou as primeiras “Christmas lights”, um cordão com 80 lâmpadas vermelhas, amarelas e azuis, a ser colocado ao redor das árvores - o anúncio ao lado, de 1891 dizia que as lâmpadas poderiam até serem alugadas! A moda pegou rapidamente, em em 1895 a árvore de Natal da Casa Branca foi iluminada por centenas de lâmpadas - era início de um costume que persiste até os dias atuais.

Feliz Natal a todos!!! 

domingo, 16 de dezembro de 2018

AMAZON ENCERRA SEU SERVIÇO DE ENTREGA DE COMIDA EM LONDRES


A Amazon tem uma política agressiva de lançamento de novos produtos e serviços; alguns se consolidam, outros fracassam - é uma forma de buscar inovação que uma empresa poderosa como a Amazon pode se dar ao luxo de utilizar.Observa-se agora mais um fracasso: a Amazon fechou sua operação de entrega de comida em Londres, segundo noticiou o jornal   Evening Standard.  
O serviço estava disponível para os assinantes do serviço Prime da Amazon, que pagavam  £1.99 para receberem comida em até uma hora após a encomenda, que podia ser feita a mais de 200 restaurantes parceiros de Londres. O serviço foi lançado inicialmente em 2015, atendendo a cidade de Seattle e depois levado para Londres em setembro de 2016. Ao que parece, o fechamento deveu-se ao fato de a Amazon não ter conseguido enfrentar com êxito dois rivais,  Deliveroo e Uber Eats. Nos Estados Unidos, os negócios na área parece não estarem andando como a Amazon gostaria: alguns competidores como Eat24, Postmates e Grubhub. estão levando vantagem. Mas um gigante como a Amazon pode se dar ao luxo de errar...


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

LG LANÇARÁ MAQUINA PARA FAZER CERVEJA EM CASA

Em março de 2016 falávamos sobre o lançamento de uma máquina para fazer cerveja em casa, similar a uma cafeteira do tipo Nespresso, a Pico Brew. Parece que a ideia não foi muito à frente, porque praticamente não se falou mais no assunto.

Agora o assunto volta à pauta, com um "cachorro grande" chegando ao mercado: a LG acaba de anunciar que   vai lançar uma máquina de fabricação de cerveja artesanal com base em cápsulas. 

O novo produto será exibido na CES 2019 (Consumer Electronics Show), uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, que acontece  entre os dias 8 e 11 de janeiro em Las Vegas. A LG HomeBrew promete fazer até cinco tipos de cervejas "geladinhas e saborosas": American IPA, American Pale Ale, Stout, Witbier  e Pilsner. 

As cápsulas contém malte, levedura, óleo de lúpulo e aromatizante. Segundo a LG, é preciso cerca de duas semanas para produzir até cinco litros da bebida, dependendo do tipo; basta colocar a cápsula e pressionar um botão - a máquina faz o trabalhado da fermentação, carbonatação e filtragem da bebida, autolimpando-se ao final do processo.  

Segundo a LG, um algoritmo gerencia o processo de fermentação com controle de temperatura e pressão.   Por meio de um aplicativo (Android e iOS), os usuários podem acompanhar as etapas do processo. 

Será que agora vai?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

MUSEU SALVA SONS EM EXTINÇÃO

Todos sabem que o avanço da tecnologia acaba matando produtos, empresas, empregos etc. 

Três publicitários americanos lembraram que esse avanço está matando também alguns sons! Pensando nisso, Phil Hadad, Marybeth Ledesma e Greg Elwood criaram o Musem of Endangered Sounds, que reune mais de trinta sons "em perigo de extinção", segundo eles, para mostrar aos jovens (e relembrar os mais velhos) como algumas coisas soavam - telefones, aparelhos de fax, máquinas de escrever e até mesmo alguns games antigos . 

Vale a pena uma visita! O museu tem um curador virtual, Brendan Chilcutt, que nos pede sugestões e contribuições com sons de gadgets que sairam do mercado. 


domingo, 2 de dezembro de 2018

TAMBÉM NO BRASIL CRESCE O NÚMERO DE BICICLETAS ELÉTRICAS

Recentemente falamos do crescimento do mercado de bicicletas elétricas nos Estados Unidos. 

Em nosso pais o fenômeno começa a se repetir: veterano no segmento de bicicletas – seu pai fundou a Caloi em 1945, o empresário Bruno Antonio Caloi Jr.,  mais conhecido por Tito (foto ao lado), vai inaugurar em breve uma fábrica na Zona Franca de Manaus para produção de modelos elétricos. Orçada em R$ 10 milhões, terá capacidade inicial para 3 mil unidades ao ano.


O segmento de e-bikes no Brasil hoje é apenas um nicho, com participação de 0,35% das vendas totais. Investidores, contudo, apostam em comportamento similar ao que ocorre na Europa, que vem crescendo nos últimos dez anos e hoje responde por 30% a 40% das vendas. “Achamos que essa tendência vai chegar aqui e quem estiver pronto para atender a essa demanda sairá na frente”, afirma Tito.

Tito produz bicicletas tradicionais em Mococa  com as marcas Tito – criada depois da venda da Caloi em 1999 –  e Groove, que serão mantidas nos modelos elétricos. Antes de iniciar a produção em série, 120 unidades foram montadas para teste e 90% delas foram vendidas a preços a partir de R$ 6,5 mil.


Caloi E-Vibe
A  Caloi, agora pertencente ao grupo canadense Dorel, desenvolve em parceria com a japonesa Shimano – maior fornecedora global de peças – uma versão elétrica com preço  acessível, na faixa de R$ 4 mil, para ser vendida também a partir do ano que vem. A empresa detém mais de 50% do mercado e deve produzir este ano cerca de 600 mil bicicletas na Zona Franca. A participação das elétricas ainda é pequena, mas o grupo já tem dois modelos que começaram a ser produzidos em 2017 e custam R$ 8 mil (urbana) e R$ 13 mil (mountain bike). 


A expectativa de crescimento do mercado brasileiro é compartilhada por outros empresários que estão iniciando ou ampliando produção. A Empresa Brasileira de Mobilidade Sustentável (EBMS) iniciou em março a montagem de bicicletas elétricas da marca Pedalla em São Bernardo do Campo,  com investimento da ordem de R$ 15 milhões. 


A Pedalla E-Utille
A capacidade  inicial é de cerca de 7 mil unidades ao ano, mas o objetivo futuro é passar de 20 mil. A maioria dos componentes será inicialmente importada, estratégia também usada pelos demais produtores que se queixam do preço e da falta de oferta local. Não há, por exemplo, fabricante de motores e baterias de lítio no País. Os modelos disponíveis da Pedalla custam de R$ 4 mil a R$ 9 mil (versões urbanas) e R$ 6,5 mil (fat bike para uso misto). 


Estudo divulgado recentemente pela associação dos produtores de bicicletas,  prevê para 2018 vendas de 31 mil bicicletas elétricas, número pequeno em relação às vendas de modelos tradicionais, mas 70% superior ao de 2017. A entidade projeta crescimento constante até 2022, quando deve atingir vendas de 280 mil unidades, ou 6,6% do mercado total de duas rodas.