quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

MALWARE: UMA AMEAÇA AOS NOSSOS COMPUTADORES, TABLETS E SMARTPHONES


A expressão “malware”, do inglês “malicious software” é usada para designar programas que podem ser instalados em dispositivos como computadores, smartphones e tablets de forma a causar danos a esses dispositivos ou aos dados e programas neles residentes.
Existem diversos tipos de malware, sendo os mais conhecidos os vírus, que convivem com  trojans, backdoors, rootkits e outros.
Os vírus eram os mais populares até não muito tempo; atualmente, predominam os trojans, cujo nome deriva do Cavalo de Tróia. Como na lenda, eles mantem-se ocultos, enquanto baixam e instalam ameaças mais perigosas nas máquinas de suas vítimas. Podem ser transportados em arquivos de música, mensagens de e-mail,  downloads etc., aproveitando as vulnerabilidades do navegador  para instalarem-se no computador; mantêm-se invisíveis enquanto a vítima executa suas atividades cotidianas, contaminando cada vez mais suas máquinas. 
Existem vários tipos de trojans;  no Brasil os mais comuns ão os trojans bancários, que roubam dados de contas e  de cartões de crédito de pessoas que acessam ferramentas de internet banking ou comércio eletrônico.  O trojan-spy também é comum, e procura   roubar senhas de redes sociais, e-mails e outras tipos de contas. 
Além disso, seguem vivos os vírus, que procuram destruir arquivos e prejudicam o desempenho do sistema operacional. O ransomware “sequestra” dados e pede dinheiro para devolve-los – recentemente, até mesmo prefeituras foram vítimas desse malware.
Além desses, os  backdoors permitem que o criminoso acesse remotamente os dispositivos de suas vítimas, enquanto os adware e spyware controlam a  a navegação de sua vítima, exibindo propaganda excessiva.
Para evitar esses males, a ferramenta mais garantida é o uso e atualização constante de um antivírus. Providências adicionais seriam a atualização constante do sistema operacional e do navegador e seus plug-ins, como por exemplo Flash, Java e PDF Reader).
Os usuários de equipamentos Apple também devem ter muito cuidado: a Apple apregoava que seus dispositivos eram invulneráveis a malware – isso não é verdade: em 2012, cerca de 700 mil Macs foram contaminados pelo trojan Flashback, malware que  explorou uma falha do Java que não foi corrigida a tempo pela Apple.  

sábado, 23 de janeiro de 2016

DRONES E SENSORES DIMINUINDO O RISCO DO USO DE AGROTÓXICOS

O portal da FAPESP publicou interessante artigo dando
O drone utilizado no projeto
conta que avanços recentes em áreas de TI, associados ao desenvolvimento de sistemas globais de navegação e geoprocessamento (GPS), estão ampliando as perspectivas de uso dos veículos aéreos não tripulados, os drones, na agricultura.
Relativamente baratas e fáceis de usar, essas aeronaves, equipadas com sensores e recursos de imagem cada vez mais eficientes e precisos, podem auxiliar agricultores a aumentar a produtividade e reduzir danos em lavouras por meio de levantamentos de dados que permitem detectar pragas e estimar o índice de crescimento das plantas, para citar alguns exemplos.
Diante das possibilidades de uso dessas aeronaves, os cientistas da computação Bruno Squizato Faiçal, Heitor Freitas e o professor Jó Uedyama, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP) de São Carlos, interior paulista, desenvolveram, com apoio da FAPESP, um sistema inteligente e autônomo de pulverização de agroquímicos baseado em drones.
O uso de agroquímicos é essencial na agricultura de larga escala. Esses defensivos químicos, em geral, são pulverizados manualmente sobre as lavouras ou com o auxílio de tratores. Mesmo quando usam algum tipo de proteção, como máscaras, os trabalhadores rurais ficam expostos ao produto, que pode provocar sérios problemas de saúde como câncer e efeitos adversos ao sistema nervoso central e periférico.
Os sensores instalados no campo
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos. A venda no país cresceu substancialmente nos últimos anos, saltando de US$ 2 bilhões em 2001 para mais de US$ 8,5 bilhões em 2011, segundo um relatório do Instituto Nacional do Câncer (INCA) sobre os riscos para a saúde humana do uso de agrotóxicos. Controlar a quantidade de agroquímicos aplicados nas lavouras, por sua vez, é muito difícil. A pulverização quase sempre está sujeita a fatores meteorológicos, como a velocidade e direção do vento, que podem comprometer sua aplicação na área de cultivo, espalhando-o por áreas vizinhas.
O sistema desenvolvido pelos pesquisadores do ICMC-USP prevê o uso coordenado de um drone de asas rotativas (hélices), e uma rede de sensores sem fio instalada ao redor da área de cultivo. Baseia-se em um sistema de inteligência artificial capaz de ajustar a rota da aeronave de acordo com condições meteorológicas específicas.
Segundo eles, isso se dá por meio do cruzamento de dados gerados pelo drone com os obtidos em tempo real pelos sensores instalados às margens da área a ser pulverizada. “Primeiro, o drone faz alguns voos de treinamento em diferentes alturas e condições meteorológicas para conhecer o padrão de deposição de seu sistema de pulverização e a influência causada pelas condições meteorológicas”, explica Faiçal. “Essas informações são armazenadas para que mais tarde sejam usadas para construir um modelo de conhecimento que permita ao drone tomar decisões durante a pulverização em condições meteorológicas semelhantes às anteriores ou inéditas.”

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

ORELHÕES DESAPARECENDO? NÃO, EVOLUINDO

O uso de telefones públicos vem caindo: segundo a Agência Nacional de Telecomunicações, 407 mil orelhões foram desativados nos últimos cinco anos em todo o país. Dos que sobraram, a grande maioria faz ou recebe até quatro ligações por dia.  
Isso ocorre em praticamente todo o mundo, e se deve ao fato de estar crescendo o número de telefones celulares.
Em Nova York, para aproveitar o valioso espaço na calçada e prestar serviços à população, a prefeitura local  está instalando, em parceria com  empresas, aproximadamente 7,5 mil quiosques que são pontos de acesso Wi-Fi.
Esses pontos, substituindo as cabines telefônicas, têm funções que vão muito além de um mero ponto de conexão com a internet. Além de oferecer Wi-Fi para pessoas que carregam seu próprio dispositivo, os quiosques contam ainda com um computador, que fornece serviços básicos, como navegação na web, acesso a mapas, rotas e serviços da cidade, situação do trânsito etc.
De acordo com o site Web Urbanist (http://weburbanist.com), os usuários poderão ainda fazer chamadas gratuitas para qualquer lugar dos Estados Unidos e conectar seus fones de ouvido no equipamento. Um botão vermelho também permite acionar rapidamente o serviço de emergência 911. O quiosque conta ainda com entradas para carregar os mais diversos gadgets.
Além do design elegante, que deixa a cidade mais bonita, a ideia é que as laterais do equipamento possam veicular publicidade, financiando o projeto.
Uma boa ideia, sem dúvida.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

USO DE DRONES VAI SENDO REGULAMENTADO

Em meados de dezembro de 2015, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA - Federal Aviation Administration) tornou obrigatório o registro de quase todos os tipos de drones naquele país país.
Desde então, mais de 180 mil norte-americanos registraram seus equipamentos, sendo que cerca de 130 mil o fizeram nos primeiros dias deste ano.
O cadastro do equipamento, válido por três anos, foi simplificado: é necessário informar nome, endereço e e-mail. Até o dia 20 de janeiro, o processo será feito sem nenhum custo para o proprietário do aparelho; a partir desta data, será cobrada uma taxa de US$ 5.
O sistema de cadastro gera um número de identificação que deve ser gravado no equipamento. Com isso, é possível descobrir quem é o dono do dispositivo, em caso de acidente.
Quem pilotar um drone sem este número de identificação pode receber uma multa de até US$ 27.500. As regras vieram com um certo atraso, tendo em vista o tamanho da frota de veículos aéreos não tripulados que cruzam os céus do país.
De acordo com a Consumer Technology Association (CEA), entidade que reúne fabricantes de eletrônicos nos EUA, cerca de 400 mil drones foram vendidos apenas neste período de férias.
Há alguns dias, a FAA lançou a versão para Android do aplicativo B4UFLY - nome adaptado da expressão "before you fly" (antes de você voar) -, já disponível para iOS; o aplicativo, gratuito, faz parte do programa de conscientização conduzido pela FAA. Basicamente, ele verifica a localização da pessoa e informa se existem quaisquer restrições ao voo naquela área – essas restrições incluem aeroportos, instalações militares, órgãos governamentais e outras áreas sensíveis.

Ao que parece, os drones realmente vieram para ficar; dizem até que, pilotos militares temem perder seu status de militares de elite, sendo “rebaixados” a simples operadores de drones...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

PÍLULAS DE ENERGIA PARA SMARTPHONES?

Em tempos em que o celular se tornou um item quase tão indispensável quanto roupas ou alimentos, ficar sem bateria quase sempre é um verdadeiro pesadelo para os usuários.   
Para enfrentar esse problema, já estão no mercado os Power Banks, carregadores portáteis que podem fornecer mais algumas horas de carga aos telefones, porém seu tamanho e o fato de que eles próprios também podem ficar sem carga,  faz com que essa não seja uma solução completamente eficaz.
Para tentar resolver esse problema,  o chinês Tsung Chin-Khsen desenvolveu o Mini Power, um   dispositivo, que ganhou o Red Dot Design Award  – prêmio internacional de design conceitual criado em 1950. O Mini Power é pequena bateria feita de papelão,  com uma placa em se interior, que pode ser conectado a  qualquer aparelho para lhe dar uma carga extra, como se  fosse uma “pílula” de energia, o suficiente para emergências.
Serão versões com capacidade para 2, 4 ou 6 horas; a ideia é que o dispositivo seja vendido em lojas, supermercados e até vending machines; ocuparia pouco espaço, podendo ser carregado em carteiras, por exemplo. Além disso, o Mini Power foi pensado de maneira   que a sua reciclagem seja fácil: as unidades poderiam ser retornadas ao local em que foram adquiridas depois de esgotada sua carga.
A tecnologia é pouco mais que um conceito até o momento, mas a ideia é realmente inovadora.