quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Mais tecnologia nas cirurgias

Quando um paciente se submete a uma cirurgia, é comum que faça exames antes (para saber como está seu estado de saúde) e depois (para avaliar o resultado da intervenção). Apesar de essa rotina ser eficaz em casos simples, procedimentos mais complexos podem se tornar mais seguros com o suporte de novas tecnologias.

É o que propõem as salas híbridas, duas das quais estão disponíveis no HCor, em São Paulo; nelas, exames sofisticados de imagem estão sendo feitos em tempo real, durante as cirurgias. Conceito recente na área médico-hospitalar, as salas híbridas consistem na união entre centro cirúrgico e sala para procedimentos de intervenção não cirúrgica associado a equipamentos de imagem de alta definição. O espaço é desenhado para que os exames sejam usados antes, durante e depois das intervenções, proporcionando mais segurança e precisão em procedimentos complexos.

Em janeiro deste ano, o HCor, um dos maiores centros de tratamento de doenças cardiovasculares da América Latina, inaugurou essas salas: uma para procedimentos neurológicos e outra para cirurgias cardiovasculares. De acordo com a revista médica HCor Saúde, antes do uso dessa tecnologia, tumores como os de cérebro podiam não ser totalmente visualizados pelo cirurgião, tornando necessária outra intervenção para a retirada completa. 

O HCor também conta com estações de trabalho all-in-one. Com funcionalidade touchscreen, como as dos smartphones, elas permitem que os médicos acessem e registrem informações sobre agendamentos cirúrgicos, resultados laboratoriais, laudos e imagens de exames de diagnóstico. Os dados clínicos também podem ser conferidos durante cirurgias, por meio de telões dispostos em 360 graus em torno do campo cirúrgico.

A plataforma tecnológica do hospital  também permite o registro do tempo de cirurgia e de anestesia e o controle de medicamentos, materiais e serviços prestados durante o procedimento.

Tudo isso mostra como a tecnologia vem se incorporando rapidamente ao campo da saúde – bom seria se todos esses avanços pudessem estar ao alcance de todos os brasileiros. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Cresce o mercado de phablets

Os smartphones  com telas maiores, entre 5 e 6,9 polegadas, vem sendo chamados “phablets”, resultado da fusão dos termos “phone” e “tablet”.
Essas máquinas estão se tornando cada vez mais populares, especialmente em função da facilidade de uso ditada pelas telas maiores. A Flurry, empresa que monitora o uso de apps em smartphones no mundo inteiro, fez um levantamento para medir o crescimento da popularidade dos mesmos ao longo do último ano.
Para tanto, avaliou uma amostra com quase 60 mil aparelhos em fevereiro de 2013 e em janeiro de 2014. Nesse intervalo, em termos de variedade de modelos, os phablets subiram de 2% para 10% do total. No que diz respeito à base de usuários ativos, os phablets cresceram de 3% para 6%. E o que chamou mais a atenção da empresa foi a participação dos phablets no volume total de sessões de apps saltou de 3% para 11%, completamente desproporcional à sua base de usuários ativos. Isso significa que donos de phablets abrem mais vezes seus apps do que os outros.
Os demais tipos de máquinas foram classificados da seguinte maneira pela Flurry: smartphones pequenos (até 3,5 polegadas), smartphones médios (3,5 a 4,9 polegadas), tablets pequenos (7 a 8,5 polegadas), tablets (acima de 8,5 polegadas). Enquanto cresceu a variedade de modelos de phablets, diminuiu aquela de smartphones pequenos e médios; os primeiros caíram de 16% para 12% e o segundos, de 69% para 67%, mais uma vez confirmando a tendência de ascenção dos phablets.
Em base de usuários ativos, novamente os phablets roubaram participação de smartphones pequenos e médios. Os pequenos tiveram sua fatia reduzida de 7% para 4%. E os médios, de 72% para 68%. Tablets pequenos cresceram de 5% para 7% e tablets com mais de 8,5 polegadas, de 13% para 15%.
A participação no volume de sessões de apps caiu de 4% para 3% entre smartphones pequenos; de 76% para 71%, em smartphones médios; e de 13% para 10%, entre tablets acima de 8,5 polegadas. Neste quesito, tablets pequenos aumentaram de 4% para 5%.
A Flurry mediu também o tempo gasto com leitura de livros de acordo com o tamanho da tela do aparelho. Como era de se imaginar, quanto maior a tela, mais tempo gasto com leitura, provavelmente porque a atividade fica mais cômoda para os olhos. A participação dos phablets cresceu de 3% para 10% em um ano. Aquela de tablets pequenos saltou de 5% para 34%. E, entre tablets acima de 8,5 polegadas, aumentou de 5% para 9%. Enquanto isso, a participação de smartphones médios no tempo de leitura de livros desabou de 83% para 44% no mesmo intervalo.
A seguir, um vídeo do New York Times falando do crescimento dos phablets.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Carros sem motorista: a ideia avança, mas novos riscos surgem

O carro do Google
Já abordamos aqui os carros sem motorista, também chamados carros autônomos; muitas empresas estão desenvolvendo essa tecnologia, que está praticamente pronta para o mundo real.
No entanto, está muito difícil  determinar claramente o risco associado ao surgimento desses veículos; seus fabricantes preocupam-se com a responsabilidade derivada de acidentes.
Agora, já se fala em mais uma ameaça:  hackers poderiam sequestrar carros e controlá-los remotamente, usando-os para finalidades criminosas ou até mesmo transforma-los em armas ou causar problemas de trânsito, travando uma cidade.  Tudo isso deixaria de ser responsabilidade dos motoristas e pedestres, passando para os fabricantes dos carros e dos desenvolvedores do software que os controlaria.
A Mercedes autônoma
Contudo, esses cenários pessimistas não estão interrompendo os esforços para dar impulso à tecnologia, que deverá se tornar um mercado de US$ 87 bilhões até 2030. Volkswagen, Google e outros seguem trabalhando no tema: no ano passado, uma Mercedes-Benz Classe S dirigiu-se sozinho por 100 quilômetros em trânsito real durante o dia em estradas alemãs lotadas; a empresa inclusive   está desenvolvendo caminhões autônomos.
A perspectiva de que carros sejam controlados por sistemas de navegação on-line está preocupando órgãos reguladores e agentes da lei: o  FBI concluiu que os hackers podem assumir o controle de veículos automatizados e usá-los como “armas letais”, reportou o jornal britânico The Guardian.
De qualquer maneira, os fabricantes de veículos estão atentos aos riscos, mas como os bandidos parecem sempre estar um passo à frente dos que os combatem, fica a preocupação – como diz uma das maiores seguradoras do mundo, a Allianz: “é difícil precisar o impacto que os carros autônomos terão sobre nós, mas nós sabemos que existirão problemas”.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A CANETA ETERNA: 4.EVER PININFARINA CAMBIANO

Pininfarina, a famosa empresa italiana de design, famosa por ter projetado entre outros ícones as Ferrari F40 e Daytona, está lançando uma caneta, a 4.EVER Pininfarina Cambiano – o  nome Cambiano é o mesmo do carro-conceito desenvolvido pela empresa, um elétrico com autonomia de cerca de 800 quilômetros.
A grande novidade da caneta é que ela não usa tinta, sendo por essa razão,  “eterna” – ela não transfere tinta para o papel, mas sim oxida-o:   sua “pena”, feita de uma liga chamada “ethergraf” escreve de forma indelével, embora o traço pareça-se com o feito por   um lápis.
O processo de oxidação é similar ao que leva os jornais velhos a amarelar - segundo o fabricante, ele é mais sustentável que os processo convencionais de escrita, que exigem materiais para fabricação da tinta e dos lápis, envolvendo poluentes como chumbo e grafite. 
O corpo da caneta, muito elegante, é feito de alumínio e madeira; seu custo está ao redor de cem Euros, dependendo do acabamento do corpo.

domingo, 31 de agosto de 2014

Project Wing: o drone do Google

O drone do Google
Os drones (aeronaves não tripuladas)  têm sido muito mencionados pela imprensa em função de seu uso militar no Afeganistão, principalmente.  
Neste blog, porém, já falamos de estudos para seu uso como veículos de transporte, mais especialmente pela Amazon; agora, é o Google que informa  que vem fazendo testes com drones de desenho pouco convencional, misto de   avião e  helicóptero,   projetados para entregas rápidas de encomendas. Esses drones lembram os Osprey V-22 utilizados pelas forças armadas americanas. 
Um vídeo do Google recentemente liberado mostra uma esquadrilha  desses drones em testes;   decolam  como um helicóptero e voam como um avião, o que permite atingir velocidades maiores do que as seriam possíveis para helicópteros, mas decolando e pousando em espaços bastante pequenos. No vídeo, o Google usa os drones para entregar biscoitos para cachorro, chocolates e outros objetos em fazendas do interior da Austrália.
O Osprey, como helicóptero e  como avião
Os pacotes são baixados até o chão por meio de um cabo. Um sensor na ponta do cabo detecta quando o pacote chega ao chão e aciona o mecanismo que o libera. O cabo e o sensor são, então, recolhidos pelo drone - a aeronave não precisa pousar para fazer a entrega. 
Os drones do chamado projeto Wing (asa) vêm sendo desenvolvidas há dois anos pelo Google X, o laboratório encarregado dos projetos mais secretos do Google. 
O interior da Austrália, onde o sistema está sendo testado, é um lugar ideal para isso: como as fazendas ficam distantes das cidades, a entrega por drone seria mais rápida e mais barata que uma feita por  carro ou  moto.
Na zona rural, é muito baixo o risco de o drone colidir com alguma coisa e há espaço de sobra para manobras. Além disso, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos, a legislação australiana não faz restrições aos drones.
Entregas feitas por drones também seriam úteis em situações de catástrofe, como   terremotos  ou inundações -  as aeronaves poderiam levar alimentos e medicamentos às vítimas. No entanto,  o Google alerta que ainda vai demorar anos até que esses drones entregadores possam operar comercialmente.
Abaixo o vídeo liberado pelo Google:

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

IMPRESSÃO 3D CONTINUA SE POPULARIZANDO (MAS NÃO TÃO RAPIDAMENTE QUANTO SE PREVIA)

A impressão 3D vem crescendo – como já dissemos aqui, ela pode ser o embrião de uma nova revolução industrial, subvertendo a lógica de produção de bens que atualmente saem das fábricas, são enviados a intermediários (às vezes mais de um) para depois chegarem ao consumidor final.

Tudo isso gera ineficiências: custos de transporte e armazenagem, riscos de “encalhe” etc., que poderão ser evitados “imprimindo” o produto apenas quando o consumidor final efetivamente desejar compra-lo e em locais próximos a este ou em sua casa. Isso ainda deve vir a acontecer, mas não tão cedo quanto se esperava. 

O grupo Gartner divulgou recentemente  pesquisas que mostrando que essas máquinas ainda serão utilizadas apenas em situações pontuais, como na medicina e odontologia para fabricação de próteses e na indústria para criação de protótipos, antes de serem utilizadas massivamente por consumidores comuns, o que deve acontecer em cerca de 10 anos.

Por diversos motivos, entre os quais a queda do período de validade de patentes, já existem  aproximadamente 40 fabricantes produzindo  impressoras 3D mais profissionais, além de outras cerca de  200 fabricando máquinas voltadas para o público consumidor, com preços a partir  de algumas centenas de dólares, preço que o Gartner considera alto para máquinas que vão ser  pouca coisa além de  um hobby.

Mas como frequentemente dizemos, é preciso acompanhar a evolução da tecnologia, pois seu desenvolvimento certamente impactará fortemente nosso ambiente de negócios, e consequentemente, nossa vida diária. Cuidados também são necessários: essas máquinas já podem produzir armas - por enquanto pouco duráveis, mas muito letais.

Pode-se ver um pouco mais sobre o assunto no vídeo abaixo:

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Modo standby fez planeta gastar US$ 80 bi em 2013


O site Link do jornal O Estado de S. Paulo publicou um interessante texto do jornalista Bruno Capelas, discutindo os custos, em termos de energia, de deixarmos um computador ou outro dispositivo eletrônico no modo standby - o modo de espera.
Pergunta o jornalista: quantas vezes você já deixou o computador funcionando enquanto ia tomar um café, ou esqueceu o celular ligado enquanto dormia, sem necessidade? Hábitos como esses, deixar os aparelhos em “standby”, custaram ao planeta cerca de US$ 80 bilhões no ano passado, de acordo com um estudo recentemente divulgado pela Associação Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).
Segundo o estudo, o consumo de energia dos aparelhos que são ligados à internet (como PCs, notebooks, smartphones, tablets e modems) chegou a 615 terawatts/hora (TWh) em 2013. Desse total, 400 TWh foram desperdiçados com o hábito de deixar aparelhos ligados durante o ano de 2013 – mais que o consumo de energia elétrica anual de países como a Noruega e o Reino Unido.
O estudo, chamado More Data, Less Energy: Making Network Standby More Efficent in Billions of Connected Devices, prevê que esse gasto aumentará  nos próximos anos: em 2020, devem ser desperdiçados cerca de US$ 120 bilhões.
A explicação é simples: mesmo em modo de espera, os aparelhos continuam a gastar bateria ou consumir a energia da rede elétrica. Podemos comprovar isso com nossos celulares: mesmo sem toca-los durante horas, o nível de sua bateria cai se deixados ligados.
O relatório ainda prevê que, em 2050, serão 500 bilhões de aparelhos conectados aumentando ainda mais o desperdício se alguma solução para o problema não for adotada.
“A proliferação de aparelhos conectados à Internet traz benefícios para o mundo, mas seus custos em energia estão bem acima do que poderiam ser”, afirmou Maria van der Hoeven, diretora da AIE. Segundo ela, isso faz com que as pessoas também percam dinheiro, “porque o gasto leva a maiores custos na geração e distribuição de energia”, custos esses que são repassados para os usuários. 
Vamos desligar a tomada? Afinal há estudos dando conta de que 10% do consumo de energia de uma residência vem de aparelhos em standby...

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Zcan - para lançar mouse que funciona como scanner, empreendedores buscam arrecadar US$ 30 mil em site de financiamento

Uma equipe de designers e desenvolvedores de Hong Kong resolveu unir as funcionalidades de dois produtos para criar o Zcan, um mouse sem fio com função de scanner. O projeto foi lançado no dia 29 de julho no site de financiamento coletivo Indiegogo com a meta de arrecadar US$ 30 mil.

O Zcan é do tamanho e peso de um mouse sem fio  e funciona como um scanner portátil para computadores, tablets e até iPhones. Para utilizar o scanner, basta passar o mouse sobre o documento ou foto para digitalização - a imagem aparecerá instantaneamente na tela.
Entre as funcionalidades do produto, o usuário consegue editar tabelas digitalizadas no Excel ou transferir o texto digitalizado para o Google Tradutor para traduzir as palavras desconhecidas. O usuário ainda consegue organizar os arquivos no Evernote ou ainda compartilhar imagens escaneadas nas redes sociais.
Durante a campanha no Indiegogo, os interessados  podem garantir o Zcan por US$ 79, metade do preço que o produto será vendido. O preço é válido para os 500 primeiros apoiadores. O frete é grátis para entregas em Hong Kong e Estados Unidos. Para outros locais, será cobrado mais US$ 10 de frete. Até a tarde de sexta-feira, 1º de agosto, 90 pessoas já tinham apoiado o projeto, que arrecadou US$ 13.249.
No vídeo abaixo, estão mais informações acerca do gadget:

quarta-feira, 30 de julho de 2014

MAIS TECNOLOGIA NOS AUTOMÓVEIS

Os jornalistas Thais Villaça e Thiago Lasco, de  O Estado de S. Paulo,  publicaram interessante matéria acerca da incorporação de mais tecnologia aos automóveis.

Em seu texto, lembram que quem assistiu a filmes como “O Vingador do Futuro” (1990), “Minority Report” (2002) e “Eu, Robô” (2004) teve uma boa amostra de como diretores e roteiristas imaginavam que ocorreria a integração do automóvel com o motorista e com a infraestrutura das cidades –  e  grande parte dessas tecnologias hollywoodianas está mais próxima do que se pensa.
As montadoras vêm desenvolvendo vários recursos para tornar os veículos cada vez mais
conectados entre si e com o entorno por onde rodam. Radares, câmeras, modems e aparelhos de GPS de alta precisão entram em cena para que o funcionamento dessas tecnologias seja preciso. Sistemas como o controle de cruzeiro adaptativo, que acelera e freia o carro conforme a programação feita pelo condutor, os faróis adaptativos, que mudam a intensidade da iluminação de acordo com as condições da via e para não ofuscar quem trafega no sentido oposto, e os leitores de sinalização já são uma realidade presente em alguns modelos mais modernos – e caros.
Além da integração com o ambiente, os carros podem ainda ter conexão de internet sem fio, fruto de acordos com as operadoras de telefonia celular. Essa solução permite não só baixar as músicas preferidas no disco rígido do veículo, mas também fotos, vídeos e aplicativos que facilitem a vida do motorista. 
A Volvo, por exemplo, criou em parceria com a Ericsson um sistema chamado Volvo Cloud, no qual uma “nuvem” de memória virtual armazena todas as informações baixadas pelo motorista, como estações de rádio online preferidas, serviços de mapas e aplicativos de informação de trânsito em tempo real. Esses dados podem ser, inclusive, transferidos para um novo veículo.
Com a internet, surge ainda a possibilidade de os carros se integrarem uns aos outros. Usando  Wi-Fi, o automóvel procura outros veículos que também tenham conexão de internet. É preciso, então, pedir uma “permissão” ao outro motorista para se conectar e trocar informações como as condições climáticas do percurso, o estado da pista e a ocorrência de algum acidente à frente.  “Se o carro da frente aciona o sistema de tração, o de trás automaticamente recebe um aviso de que a pista está escorregadia”, explica Jorge Mussi, diretor de pós-venda da Volvo.
O recurso também facilita a circulação de carros de polícia, bombeiros e ambulâncias, já que os motoristas, avisados minutos antes sobre o trajeto feito por eles, teriam condições de abrir passagem.
Boa parte dessas tecnologias marca presença apenas em modelos topo de linha, em razão dos altos custos envolvidos. Mas a Ford está dando um primeiro passo para incorporá-las a carros mais acessíveis. A nova geração do compacto Ka traz um sistema que avisa o Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em caso de acidente. A partir da ativação dos air bags ou do corte da bomba de combustível, um celular aciona a central e uma antena de GPS envia as coordenadas de localização do veículo.
Com todas essas tecnologias integradas, o carro já tem condições de rodar sozinho, mas há entraves jurídicos que podem dificultar esse processo. “A responsabilidade por um acidente não pode ficar toda nas mãos da montadora. O ser humano ainda não desenvolveu um sistema inteligente, que pense sozinho. Os softwares só executam as tarefas para as quais foram programados”, diz o consultor técnico da Audi, Lothar Werninghaus.
Já a posição da Volvo é diferente. “Não só acreditamos no carro autônomo, como o nosso já está pronto. Em 2017 teremos 100 unidades rodando pela Suécia”, adianta Mussi. 
Há algo mais a acrescentar em termos de segurança: hackers poderiam invadir esses carros, quer literalmente, quer alterando sua programação, podendo até chegar-se a situações em que poderiam ocorrer acidentes graves.
Talvez seja o momento de refletira acerca de até que ponto valeria a pena incorporar novas tecnologias – a ilustração abaixo nos dá uma ideia acerca de como toda essa tecnologia pode funcionar.  

terça-feira, 22 de julho de 2014

Tecnologia aplicada à alimentação de gatos - um exagero injustificável

O mercado de produtos e serviços para animais domésticos vem crescendo de forma exponencial – em nosso ponto de vista, gerando alguns exageros injustificáveis.
Mais um desses exageros chega ao mercado: um dispositivo que  usa o reconhecimento facial para tornar a alimentação de gatos mais eficiente - batizado de Bistro, o dispositivo foi criado por uma empresa de San Mateo, Califórnia.
Quando um gato se aproxima do Bistro, uma câmera embutida no gadget e um algoritmo fazem o reconhecimento do bicho - que deve ter sido cadastrado anteriormente na máquina pelo dono.
Quando o gato é reconhecido,  a alimentação é liberada. Enquanto come, o animal é monitorado e seu dono é informado pelo smartphone sobre qualquer alteração de comportamento - caso o ambiente esteja escuro, um sistema de lâmpadas LED proporciona a iluminação necessária. Outros recursos do Bistro são balança, bebedouro e conexão de rede sem fio.
Em menos de uma semana, através do site de financiamento coletivo  Indiegogo, já foram captados   cerca de 120 mil dólares para a fabricação do produto em escala industrial.
 "Os gatos não falam por eles mesmos. Por isso, precisamos que o Bistro fale por eles", afirma  Mu-Chi Sung, especialista em tecnologias de reconhecimento facial e criador do Bistro.
O gadget está sendo vendido no Indiegogo  por 159 dólares e deve começar a ser entregue aos compradores em fevereiro de 2015. Com o sucesso da ideia, Sung já pensa em criar versões do Bistro para cães e outros animais domésticos.

Não é um exagero???? Confira no vídeo abaixo:

terça-feira, 15 de julho de 2014

CRESCE A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS

Uma boa notícia: apesar das inúmeras dificuldades, inclusive a falta de preparo dos docentes, cresceu o número de professores de escolas públicas que utilizaram a internet durante as aulas; em 2013 46% dos mestres usaram essa tecnologia. O número representa crescimento de dez pontos percentuais em relação a 2012 e foi divulgado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, na pesquisa “Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação”.

O levantamento, feito com 994 escolas públicas e privadas de todo o país, revelou também que a velocidade de conexão com a internet é menor nas instituições públicas do que nas particulares. Os dados revelam que 43% das escolas particulares dispõem de internet com velocidade entre 5 e 10 mega. Por outro lado, entre as instituições públicas, 52% contam com conexão a internet de até 2 mega.
Entre os recursos educacionais mais usados pelos professores, estão imagens  (84%), textos (83%), questões de prova (73%), vídeos (74%), jogos (42%), apresentações prontas (41%), e programas e softwares educacionais (39%).
A coleta de dados desta quarta edição da pesquisa ocorreu entre setembro e dezembro de 2013. Foram entrevistados 939 diretores de escolas, 870 coordenadores pedagógicos, 1.987 professores e 9.657 alunos.
De acordo com as informações, a sala de aula cresceu como local de uso do computador e da internet, mas o ambiente mais comum para o uso de computador ainda é a casa do estudante. Apenas 7% dos alunos da rede pública e 2% dos estudantes de escolas particulares disseram que acessam a internet, mais frequentemente, em suas escolas. A maioria usa a Internet com mais frequência em casa: 68% dos alunos de escola pública e 93% dos matriculados em escolas particulares.
Apesar da resistência de alguns, a tecnologia avança também nas escolas. 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Em 2015, serão vendidos mais tablets que computadores pessoais

O grupo de pesquisas Gartner acaba de divulgar novo relatório acerca das vendas de computadores pessoais (PC), tablets e telefones móveis.
Em 2014, serão vendidos 308 milhões de PC e 256 milhões de tablets, mas em 2015 os tablets venderão mais: 320  contra 316 milhões de PC. Neste ano de 2014, as vendas de PC, tablets e telefones chegarão a 2,4 bilhões de unidades.
Parte considerável das vendas de PC, cerca de 20%, refere-se à substituição de máquinas de uso profissional. No caso dos telefones, dois terços das máquinas vendidas neste ano serão smartphones. 
Em termos de tecnologia, cerca de metade dos dispositivos vendidos  funcionam com Android,  333 milhões de unidades utilizam Windows e  os dispositivos iOS e MacOS da Apple totalizam 271 milhões. 

sábado, 5 de julho de 2014

ADEUS ORKUT

No último dia 30, o Google anunciou que a partir de 30 de setembro o Orkut sairá do ar, dez anos após ter sido lançado.   

Embora ele  tenha praticamente caído no ostracismo,  a notícia de sua despedida gerou inúmeros comentários e debates em plataformas como Twitter e Facebook – um grupo de brasileiros até chegou a criar um movimento para impedir a morte do Orkut, que no entanto é inevitável – lembremo-nos que mais da metade dos usuários dessa rede social estavam em nosso país.

O Orkut junta-se a outras redes sociais que deixaram de existir, como o Friendster – é o que Schumpeter chamou de “destruição criativa”: novas tecnologias surgem, matando outras (e com frequência empresas que as detinham) – o Friendster foi substituído pelo Orkut, que foi substituído pelo Facebook...

Assim, é de se esperar que, a qualquer momento, surja algo que mate o Facebook – isso é especialmente provável quando se trata de serviços virtuais.

É esperar para ver – pensando em investir a longo prazo, eu não compraria ações do Facebook...

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Raspberry Pi – mais tecnologia na vida diária das escolas

Um pequeno computador, do tamanho de um cartão de crédito, vem mudando rapidamente o cotidiano de professores e estudantes das áreas tecnológicas, especialmente de computação; essa máquina  é o Raspberry Pi.
O computador,  lançado em 2012 e que já vendeu 3,8 milhões de exemplares (até setembro de 2014), foi desenvolvida por professores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Esses professores constataram  que os alunos de Ciência da Computação  precisavam de equipamentos simples e baratos para que aproveitassem bem seu curso.    
O produto é extremamente simples, parecendo ser pouco mais que uma placa contendo um circuito impresso; quando a ele são conectados um teclado e um monitor,  funciona quase como um desktop convencional. Seu tamanho permite que estudantes usem-no em seus cursos para construir inúmeros dispositivos, tais como rádios, carros, smartphones e até mesmo, para envia-lo em balões até os confins da atmosfera – evidentemente, nesse processo entra o desenvolvimento do software necessário.
Sua versão mais popular, o   Model B, custa US$ 35, o que   é outro fator que contribui para sua popularização. No Brasil, como sempre, os preços assustam: no eBay não conseguimos encontrar o Model B por menos de R$ 184,00.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

TECNOLOGIA É IMPORTANTE, MAS CRIATIVIDADE É MAIS...


Os mais velhos lembram-se do Ford Prefect, carrinho inglês que foi vendido aqui no Brasil nas décadas de 1940/50 – sua fama era péssima!
Menos comum por aqui, foi outro membro da família, o furgão Fordson era destinado a cargas leves, possuindo um motor de 1172 cc, 30 cv  e caixa de câmbio de 3 marchas; sua velocidade máxima era de aproximadamente 65 km/h.  
Um Fordson 1950 anda fazendo sucesso em: seu dono, o microempresário   José Dubielle,  gastou R$ 4 mil na adaptação do carrinho   e foi vender chope artesanal nas ruas de São Paulo - está fazendo sucesso, servindo em  festas, feiras, churrascos de amigos, encontros de carros antigos e outros eventos.
Apesar das adaptações para a venda de chope, o veículo mantém boa parte de suas características originais – é um carro muito simples, como mostram, por exemplo, os vidros das janelas, que não tem manivelas, são subidos e descidos como as janelas das casas e o teto quase todo em lona, solução  adotada em alguns veículos europeus do pós-guerra devido à escassez de aço.

Para tornar o ambiente mais compatível com o carro, seu proprietário coloca para tocar CDs de artistas dos anos 50, como Elvis Presley, Paul Anka e Neil Sedaka. A criatividade realmente tem um valor imenso!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

USANDO COMPUTADORES EM CASA - CUIDADOS COM A SAÚDE

A Vodafone, empresa britânica operadora de telefonia móvel,  publicou uma interessante animação com sugestões acerca da maneira saudável de utilizarmos computadores e tablets em nossas casas, visando a preservação da saúde, especialmente no que se refere a postura.

Vale a pena ver a animação e, evidentemente, seguir as sugestões. 




sexta-feira, 30 de maio de 2014

Coisas que a internet e os smartphones estão ajudando a enterrar

O portal da revista EXAME publicou trabalhos do jornalistas Saulo Pereira Guimarães e Vitor Caputo relacionando coisas que a internet e os smartphones estão matando. Algumas são óbvias, como os fax e lojas de CDs, mas outras nem tanto, como as que se seguem: 

- Rádios: Recém-chegado ao Brasil, o Spotify é um serviço online que oferece ao usuário a possibilidade de ouvir música. Até pouco tempo, esse era o papel das rádios - que devem continuar existindo, mas vêm perdendo espaço e importância. Em 2012, um levantamento feito na Inglaterra mostrou que 30% da audiência das rádios no país vinham da internet.

- Lista telefônica: Calhamaços de páginas amareladas nas quais constavam todos os telefones da cidade - assim eram as listas telefônicas, que por muito tempo ajudaram as pessoas a saber o número exato para entrar em contato com alguém. Com a internet, isso perdeu completamente o sentido - já que sempre é possível dar uma "googlada" para descobrir qualquer telefone.

- Discussões em bar: Uma das coisas que a internet vem matando são as intermináveis discussões de mesa de bar. Perguntas como "A Lady Gaga é homem?" e "Quem foi o campeão paulista de 1992?" davam pano para manga em outros tempos - mas hoje estão entre as mais procuradas no Google

- Navegador  GPS: Muitos smartphones têm um GPS embutido. Andar com um aparelho só para navegação dentro do carro está acabando. Aplicativos como o Waze ou o Google Maps são capazes de fazer as mesmas tarefas (e outras antes impossíveis) que o GPS. Para viajar ou mesmo andar dentro da mesma cidade, hoje é mais fácil fazer a navegação usando o smartphone do que usar um GPS.

- Telefone fixo: o uso de telefone fixo está diminuindo mundialmente. No Brasil, de acordo com uma pesquisa do IPEA, 45,6% dos domicílios não utilizam telefone fixo. Os motivos para isso são a falta de necessidade e a substituição por linhas móveis. No Estado de Nova York, nos Estados Unidos, o número de assinantes de telefones fixos caiu 55% desde 2000.

- Lanterna: precisando de   luz para andar dentro de casa quando a energia acabou? Antes uma lanterna  era de grande ajuda para isso. Hoje, aplicativos de smartphone são capazes de ligar o flash para que ele seja usado para iluminar locais não muito grandes.

- Agência bancária: hoje somos muito menos dependentes delas do que antes. Não é preciso entrar em bancos para tarefas simples como consultar o extrato ou fazer transferências.  Em três anos, por exemplo, o número de clientes usando o aplicativo do banco Itaú cresceu 750%.

- Scanner:  era a melhor opção para se conseguir mandar uma imagem de um documento para outra pessoa. Com as câmeras de smartphones hoje é muito mais prático usá-los para captar uma imagem de um documento do que ter um aparelho apenas com essa função. Alguns aplicativos, como o CamScanner, até simulam a função de um scanner, dando opções de formato para salvar a imagem.


E ao que parece, essa lista só tende a aumentar...

terça-feira, 27 de maio de 2014

Domótica avançando: Apple, Google e Samsung trazem mais tecnologia para nossas casas

O WWDC, evento anual da Apple para desenvolvedores, começa na próxima segunda-feira (2 de junho) em São Francisco, na Califórnia, com a presença de professores e alunos da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Acredita-se que no evento a empresa anunciará que  se prepara para ingressar com força numa nova categoria de produtos, a das casas inteligentes, mostrando  tecnologias para controlar eletrodomésticos, luzes, câmeras de vigilância e sistemas de alarme, tudo usando o iPhone – quem traz essa informação é o jornal Financial Times.   

Lembremo-nos que a palavra "Domótica" designa o conjunto de recursos que permitem a gestão dos recursos de uma residência, e resulta da junção da palavra latina "domus", com Robótica. 

O jornal afirma que o sistema da Apple vai permitir, por exemplo, que as luzes da casa se acendam automaticamente quando um dos moradores chegar. Para isso, o smartphone vai acionar a iluminação através de uma conexão Wi-Fi ou Bluetooth.
A Apple já registrou diversas patentes relacionadas com casas inteligentes, entre elas, uma que trata  de um sistema que detecta a presença de um dispositivo (como um smartphone) e aciona algum aparelho no local (como as luzes).
O Financial Times diz, ainda, que a Apple vem conversando com fabricantes de equipamentos domésticos. O objetivo é certificar alguns deles para que ofereçam produtos compatíveis com o novo sistema.
Já há produtos desse tipo à venda na Apple Store americana, como   os termostatos da Nest (que agora pertence ao Google), as câmeras de vigilância Dropcam, os alarmes iSmartAlarm e vários modelos de babá eletrônica.
No Brasil, a a loja online Apple vende as lâmpadas Philips Hue, que também podem ser controladas por meio de um iPhone ou iPad.
Mas cada um desses produtos tem seu próprio app de controle. Agora, espera-se que a Apple apresente um sistema centralizado de gerenciamento para todos eles. 
Se a notícia se confirmar, a empresa estará seguindo os passos de seus rivais- o Google, em janeiro, pagou 3,2 bilhões de dólares pela Nest, fabricante de termostatos e detectores de fumaça domésticos que trabalham conectados em rede.
A Samsung não fica atrás: anuncio no mês passado, a linha Smart Home de máquinas de lavar e refrigeradores que podem ser controlados pelo smartphone. A empresa sul-coreana já oferece, também, um app que transforma um smartphone Galaxy em controle remoto para televisores.
É mais tecnologia chegando às nossas casas.


segunda-feira, 19 de maio de 2014

2025 está logo ai. Será que o estilo de vida dos Jetsons se tornará realidade?

Em  comemoração aos 25 anos da web, o Pew Research Center, instituição americana voltada à pesquisa entrevistou 1.600 especialistas em tecnologia, perguntando-lhes como será o mundo em 2025 – a resposta pode ser resumida em uma palavra: conectado, sendo que para 85% deles, a Internet das Coisas será então uma realidade. 
A Internet das Coisas é a conexão e comunicação entre objetos através da Internet - com isso, seria possível que sua casa saiba que você está chegando, já que seu carro está se aproximando. Ela poderá se preparar para a sua chegada (regulando a temperatura, acendendo as luzes, esquentando a comida, entre outras coisas).
De acordo com os especialistas, até 2025 esse tipo de tecnologia fará parte da rotina das pessoas. Em consequência, a vida será mais fácil, diminuindo o gasto de tempo para a realização de certas tarefas. Vint Cerf, vice-presidente e evangelista de Internet do Google afirmou na pesquisa que “os benefícios destas ferramentas serão coordenados para melhorar nossas vidas”.
Outro entrevistado, o jornalista e escritor Patrick Tucker, deu números para provar sua opinião de que até 2025 o mundo estará conectado. “Em 2008 o número de objetos conectados superou a população mundial e está crescendo mais rápido do que nós. São 13 bilhões de objetos conectados em 2013, de acordo com a Cisco, e serão 50 bilhões em 2020. Isso inclui telefones, chips, sensores, implantes e dispositivos que nós ainda não desenvolvemos”, explicou.
Outra categoria que vem ganhando força nos últimos anos
também foi citada como uma chave para o futuro: a tecnologia vestível. Já podemos ver amostras disso com relógios inteligentes e pulseiras que analisam nossos movimentos , sinais vitais etc.
Uma professora da Universidade de Utah, Nicole Ellison, acredita que com tempo esses dispositivos se tornarão mais e mais importantes. “À medida que a coleta de dados por tecnologia vestível se tornar maior, mais barata e sofisticada, eles serão capazes de prover mais respostas e informações aos usuários sobre os impactos das ações sobre a sua própria saúde, sobre a economia e sobre o meio ambiente”.
É esperar para ver – 2025 está logo ai. Será que o estilo de vida dos Jetsons se tornará realidade? 

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Fabricar dinheiro em casa: não muito difícil, mas muito perigoso

Quando as copiadoras que fazem cópias coloridas, impressoras “jato de tinta” e os scanners se popularizaram, houve uma grande preocupação com a possibilidade  de que essas tecnologias tornassem a falsificação de dinheiro algo muito fácil, a ponto de desorganizar a economia. No entanto,   isso não aconteceu, especialmente em função das novas tecnologias adotadas na produção de notas verdadeiras, tais como marcas d’água, filetes plásticos etc.
Mas às vezes surgem alguns casos interessantes: a Bloomberg noticiou que uma cabeleireira de Richmond, estado da Virginia,  confessou a um tribunal federal (lá, falsificar dinheiro é crime federal) que falsificou cerca de 20 mil dólares em um período de dois anos. Seu advogado  diz que a mulher de 34 anos “criava seis filhos sozinha com uma renda modesta” e que “estava imprimindo dinheiro para suprir suas necessidades”.
A pessoa usava notas de 5 dólares para imprimir suas cédulas falsas: aplicando um produto de limpeza doméstica com uma escova de dente, ela tirava a tinta da nota. Após a cédula de 5 dólares ficar em branco, a cabeleireira imprimia nela  imagens digitalizadas de notas de 50 e 100 dólares,  usando uma impressora  HP.
Como o papel usado era o de uma cédula original, as falsificações ficavam com marca d’agua e também passavam no teste da caneta, que reage com o amido no papel. Mas a impressão não era boa o suficiente para passar no teste dos bancos - logo, esse dinheiro falso só poderia ser usado para pagar compras no comércio local. A falsificadora também não podia frequentar sempre os mesmos locais, já que se suas notas fossem descobertas, seria fácil  achá-la.

Isso traz uma lição: não é só porque você também tem uma impressora e os materiais em casa que deve começar a imprimir o seu próprio dinheiro. Além de ser ilegal, você não conseguirá ficar rico e nem  ficará impune por muito tempo.