quarta-feira, 26 de junho de 2013

50 ANOS DO MELHOR CARRO ESPORTE DO MUNDO

O 911 original
Muitos discordam, mais muitos concordam plenamente com o título deste post.
Mesmo não concordando, é impossível negar que o Porsche 911, agora cinquentão, é uma maravilha tecnológica sempre atual.
Em 1963 a Porsche, então uma empresa de pequeno porte e pouco conhecida fora dos círculos automobilísticos, lançou o 911, que é um exemplo clássico da vitória da evolução sobre a revolução: seu design e alguns conceitos básicos, como o motor traseiro, continuam os mesmos, embora o carro venha sendo constantemente melhorado.
Para superar os limites estabelecidos por esses
O 911 RSR
conceitos, a Porsche tornou o carro mais leve, deu-lhe turbos e aerofólios, contrariando o senso comum no sentido de que, na atualidade, carros desse tipo não mais teriam lugar no mercado. Confirmando isso, um 911 RSR venceu as 24 Horas de Le Mans, disputadas no último final de semana.
Mas a vida do 911 não foi fácil: batizado inicialmente 901, passou a ser chamado 911, pois a Peugeot foi à justiça afirmando ter o direito sobre os nomes de carros compostos por três algarismos com um zero no meio…
Com seu design tendo origem no Fusca (também projetado pela Porsche), o 911 tem pouquíssimas coisas que o caracterizam como um carro para uso diário: dois assentos traseiros muito pequenos e um minúsculo porta-malas dianteiro. Conceitualmente, as mudanças também foram poucas, dentre elas a dos anos 90, que fez com que seu motor passasse a ser refrigerado a água.
Muitos ainda se lembram do Karmann Ghia TC, fabricado no Brasil entre 1971 e 1975 (18 mil unidades vendidas) e que descaradamente copiava as linhas do 911. O TC morreu, mas tudo indica que o 911 ainda tem muita lenha para queimar…
O TC

terça-feira, 25 de junho de 2013

Sistemas operacionais da Apple vão superar o Windows em 2015, diz o Gartner (e o Android corre por fora)

O Gartner, conceituado instituto de pesquisas voltado à área de tecnologia, acaba de afirmar que as vendas de dispositivos baseados nos sistemas operacionais da Apple, Mac OS X e iOS, vão ultrapassar as de produtos que executam versões do Windows, em 2015.
A troca na liderança se dará cerca de 13 anos após Steve Jobs ter reinventado a Apple e ter lançando o iPod, estabelecendo assim um novo caminho para a empresa conquistar e definir novos mercados.
O Gartner afirma que a Apple já está liderando o mercado doméstico, já está vendendo mais do que o Windows, mas a Microsoft continua à frente graças aos mercados empresarial e profissional”. A situação prevista reflete a mudança no panorama dos computadores, no qual desktops e laptops estão sendo substituídos por smartphones e tablets.
O Windows continuará a ser um sistema operacional importante. Embora se preveja que mais dispositivos sejam vendidos com base em sistemas operacionais da Apple em 2015, a base instalada do Windows continuará a ser muito grande.O Gartner antevê algum impulso importante para a Microsoft no segmento dos tablets com o futuro Windows 8.1.
Um marco igualmente simbólico será estabelecido este ano, quando as vendas de dispositivos baseados no sistema operacional Android, do Google, baterem as vendas combinadas de produtos MacOS, iOS e Windows.
O Android já é a plataforma de computação dominante nos novos dispositivos móveis: em 2012 estava instalado em mais de 500  milhões de dispositivos, contra os  559 milhões   da Apple e   Microsoft juntos. Em 2013 ano o Android deve estar em 867 milhões de dispositivos vendidos, enquanto a soma  dos produtos da Apple e da Microsoft atingirá os 636 milhões, sempre de acordo com as previsões do Gartner, em 2014 os dispositivos Android vendidos superarão o bilhão.
O crescimento do número de dispositivos Android e Apple surge como resultado da popularidade de smartphones e tablets. O Gartner prevê que as vendas de tablets evoluam de 120 milhões no ano passado para 202 milhões neste ano e para 276 milhões em 2014. As vendas de smartphones no mesmo período devem aumentar de 1,7 mil milhões para 1,9 mil milhões.
Outro dado interessante, é que  as vendas de PC deverão continuar a cair ao longo dos próximos dois anos, com os tablets e novos computadores híbridos atraindo consumidores e clientes empresariais. O  Gartner prevê que as vendas de PCs (desktops e notebooks), caiam quase 11% este ano e 5% no próximo – em grande parte devido ao enfraquecimento das vendas de notebooks.
Os ultrabooks - computadores ultraportáteis, mais finos e leves do que os notebooks tradicionais, e muitas vezes equipados com telas sensíveis ao toque, como os tablets, terão a preferência de muitos usuárioss empresariais, diz o Gartner, pois seu uso reduz o número de dispositivos que os usuários têm de gerir – realmente, carregar, sincronizar e cuidar de smartphone, notebook e tablet dá um trabalho enorme

terça-feira, 11 de junho de 2013

COMÉRCIO ELETRÔNICO: AMAZON DÁ UM NOVO PASSO

A popularidade do comércio eletrônico cresce a cada dia: o grande público acostuma-se a utilizar os sistemas, o pagamento via cartão de crédito é seguro (ao menos quando se compra de empresas sérias), o celular está passando a ser mais utilizado para compras etc. – mas um problema ainda persiste: a entrega dos produtos frequentemente é lenta e erros ocorrem com frequência, geralmente por não terem os fornecedores uma estrutura logística adequada.
Alguns grandes varejistas tem trabalhado fortemente para superar esse problema: um exemplo tipico é a Amazon, que através de seu serviço Prime promete entregar os produtos adquiridos em dois dias. O serviço é vendido através de assinatura, US$ 79 por ano.
A Amazon lança agora um novo serviço, o Amazon Fresh (http://fresh.amazon.com), que promete entregar 500 mil diferentes itens, inclusive comida, no mesmo dia ou na manhã no dia seguinte à compra. A assinatura custará US$ 299 por ano e o valor mínimo da compra deve ser de US$ 35; por enquanto, o serviço é limitado às áreas de Los Angeles e Seattle.
A entrega de frutas, verduras e comida em geral é um pesadelo do ponto de vista de logística, o número de possíveis problemas é enorme: o produto pode estragar-se no depósito, disponibilidade de veículos, necessidade de refrigeração, ausência do comprador para receber o produto,  rotas - um único veículo, com dez entregas para fazer, tem 3,6 milhões rotas possíveis – é preciso escolher a melhor, combinando distâncias, restrições de tráfego, horário acertado com o comprador, etc.  
Mas se essas dificuldades forem superadas, o varejo em geral deve ser revolucionado; as lojas convencionais, físicas (brick and mortar stores) sofrerão um impacto enorme: se hoje é simples até mesmo para um pequeno comerciante montar uma loja na Internet, é extraordinariamente difícil montar uma estrutura de entregas similar à que a Amazon vem organizando; talvez surjam empresas especializadas em prestar esse tipo de serviço, mas certamente serão extremamente caros. 

É mais uma mudança no horizonte, e que precisamos acompanhar de perto.  

sábado, 8 de junho de 2013

Intel lança o pendrive mais rápido do mercado

Nos últimos anos pendrives firmaram-se como uma forma  muito prática para armazenar e trocar dados, Em artigo que publicamos há cerca de treze anos, falávamos desses dispositivos, que tinham então capacidade de até  2 gigabytes e velocidade de transferência de dados de até 12 megabits  por segundo – eram então chamados “flash drives”.

Mas a tecnologia evolui: a  Intel está demonstrando durante a Computex 2013, feira de tecnologia em Taiwan, o que chama de “pendrive mais rápido do mundo”, um aparelho que usa a tecnologia Thunderbolt para transferir dados em uma velocidade muito mais alta do que a dos pendrives tradicionais: 10 gigabits por segundo (quase mil vezes mais rápido que os daquela época); a capacidade, 128 GBps é quase 65 vezes maior (já existem  pendrives com capacidade de um terabyte, cerca de oito vezes o da Intel).

O aparelho se parece com uma chave e é plugado em uma porta Thunderbolt e não em uma porta USB convencional do computador. Macs e alguns PCs são equipados com portas desse tipo, mas ainda há um numero pequeno de acessórios compatíveis com elas no mercado - a maioria são monitores e discos externos.

Muitos desses acessórios  requerem cabos caros para conexão ao computador: um cabo Thunderbolt  da Apple, de 2 metros de comprimento, por exemplo, custa US$ 39. Isso porque os cabos não são simples pedaços de fios com conectores nas pontas, mas sim dispositivos complexos com   12 chips (6 em cada ponta do cabo) e inúmeros outros componentes menores integrados.


Mas essa velocidade e a capacidade devem aumentar ainda mais: a   Intel já fala no Thunderbolt  2, que dobra a velocidade para 20 GBps. Computadores com portas Thunderbolt 2 estarão no mercado até o final deste ano. A Intel também está desenvolvendo uma versão “portátil” dessa  tecnologia, que poderá ser usada em smartphones e tablets.

domingo, 2 de junho de 2013

IDC: tablets devem ultrapassar vendas de laptops em 2013 e de PCs em 2015

As vendas globais de tablets devem superar os números de notebooks e netbooks neste ano e dos PCs em geral em 2015. As informações são da consultoria IDC (International Data Corporation), que publicou novo relatório acerca do assunto em 28 de maio. 
De acordo com as previsões, as vendas de tablets devem alcançar 229,3 milhões de unidades em 2013, crescimento de 58,7% em relação às 144,5 milhões de 2012. Com isso, aparelhos como iPad e Galaxy Tab superariam as vendas de computadores portáteis, como notebooks e netbooks, que devem cair de 200,9 milhões para 187,9 milhões de unidades em 2013.
A IDC afirma que os  tablets superarem os computadores portáteis em 2013, e os PCs em geral em 2015, marca uma mudança significativa nas atitudes do consumidor acerca de equipamentos de computação pessoal, mas diz   acreditar que os PCs continuarão a ter um papel importante, especialmente em empresas. Mas afirma que para muitos usuários, um tablet é uma solução simples  para casos de uso  que antes eram resolvidos pelos PCs.  
Segundo a IDC, as vendas  de PCs em geral, incluindo desktops e laptops, devem cair de 349,2 milhões para 321,9 milhões de unidades no final de 2013.
O quadro abaixo dá uma visão dos números de 2010 a 2012 e previsões até 2017


quinta-feira, 30 de maio de 2013

SMARTPHONES/CELULARES: CADA VEZ MAIS PRESENTES NA VIDA DIÁRIA

Os smartphones/celulares são cada vez mais usados. Recente pesquisa  da revista Time, em parceria com a Qualcomm, traz informações muito interessantes sobre o assunto - os números impressionam.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Impressão 3D - ainda cara e pouco útil para uso pessoal


Em post de 28/11/2012, tratamos de uma  tecnologia que vem crescendo significativamente, a Rapid Prototyping (Prototipagem Rápida), que permite que objetos sejam construidos a partir de projetos desenvolvidos  com o uso de software.
Conhecidas como “impressoras 3D”,as  máquinas que constroem esses objetos operam agregando sucessivas camadas de material, geralmente plástico. São de grande utilidade para a construção de modelos de objetos que posteriormente serão produzidos com o uso de tecnologias convencionais, mas num futuro remoto poderão revolucionar o ambiente de negócios, pois poderemos chegar a um estágio em que, ao invés de comprarmos um dado objeto, compraremos seu projeto e o construiremos em casa, utilizando uma dessas máquinas. Um vídeo que trata do assunto está em http://www.youtube.com/watch?v=mWHAKrIHPFU.  

Essas máquinas tinham preços extremamente
A Cube 3D
elevados, estando ao alcance apenas de grandes organizações, mas recentemente a imprensa noticiou que alguns modelos começaram a ser vendidos em lojas de equipamentos para escritório, o que indica sua popularização:   a Staples, maior rede americana desse tipo de loja,  começou a vender uma dessas máquinas, a The Cube, da 3D Systems, por US$ 1.299,99 (R$ 2,6 mil. 
Esse equipamento foi lançado aqui no Brasil no mês passado pela Robtec, ao preço de   R$ 6.690, mais que o dobro do preço americano, mas ainda assim “acessível” para nosso mercado.
Mas será que vale a pena esse investimento, para uso doméstico? O blogueiro Camilo Rocha, do Estadão, acha que ainda não. Ele sugere que imaginemo-nos em 1958, falando da novíssima TV em preto e branco da Philco, com seu móvel de madeira, antena enorme e recepção chuviscada da TV Tupi e diz que quando falamos de impressão 3D em 2013, estamos nesse mesmo patamar.
As promessas de imprimir tênis, peças automotivas ou até mesmo comida ainda estão bastante longe de chegar ao usuário comum. As impressoras disponíveis se limitam a produzir pequenos objetos de plástico.
Relata que a  Cube vem com alguns desenhos prontos para impressão em plástico PLA. Um deles é uma peça de Lego que, em teste feito pelo jornal, demorou 40 minutos para ficar pronta. O resultado deixou a desejar, com rebarbas, acabamento grosseiro e impossibilidade de se encaixar uma peça real de Lego – sem contar o custo...
É necessário um pen drive ou uma rede Wi-Fi para carregar outros desenhos (ela não se conecta por cabo. Os arquivos têm de estar no formato .cube, e o tamanho dos objetos não pode ser maior do que a área de impressão. Um software – que vem com o aparelho – pode converter outros formatos de desenho para o .cube.
A Cube, e máquinas do mesmo porte,  podem ser úteis no ambiente profissional (estudos de design, protótipos etc.), mas para o cidadão comum ainda  é um item caro e de pouca utilidade.
Enquanto esperamos que a tecnologia melhore, vale a pena ter uma ideia de como ela funciona:

sábado, 11 de maio de 2013

BIG DATA NA VEJA


A reportagem de capa da VEJA que está chegando às bancas trata de Big Data, tema que vem ganhando importância em nossa área.  

Tratamos do assunto em recente encontro do curso de Matemática da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ocorrido em Campos do Jordão.

Também escrevemos, em conjunto com o Prof. Leandro Augusto da Silva, artigo que foi aceito na 10th International Conference on Information Systems and Technology Management, evento organizado pela FEA/USP.

Cremos que vale a pena informarem-se sobre o assunto, que pode impactar fortemente nossas empresas e mesmo nossa vida diária. 


quinta-feira, 9 de maio de 2013

A relação das mulheres com a tecnologia

O Blog Internet Innovation publicou recentemente um texto acerca do relacionamento das mulheres com a tecnologia.

O texto lembra que elas   são dinâmicas por natureza, estão sempre driblando vários tipos de situações ao mesmo tempo, cuidando dos filhos, do lar, do marido, trabalhando fora e tudo isso sem deixar de lado a vaidade. Com toda essa agitação, as mulheres geralmente  fazem uso da tecnologia para auxiliar de uma forma prática o seu dia a dia, sem se prender muito com as questões técnicas.

Elas utilizam a tecnologia para trabalhar, para se aproximarem dos filhos e netos, para a sua própria diversão e hobbies. O blog menciona um estudo que afirma que a dependência das mulheres em relação a esse universo tecnológico se distingue pela faixa etária:  quanto mais jovens, maior a dependência delas à tecnologia - o texto é ilustrado por um infográfico que resume os   perfis destas mulheres:

O QUE ACONTECE EM 24 HORAS NA INTERNET



quarta-feira, 1 de maio de 2013

4G entra em operação comercial no Brasil


A nova tecnologia de quarta geração da telefonia móvel (4G), que permite velocidade de acesso à internet até dez vezes mais rápida que a 3G, já está sendo oferecida no Brasil. As operadoras de celular instalaram cerca de 3,5 mil antenas e investiram mais de 5 bilhões de reais em frequências e infraestrutura.
A prestação desses serviços  começa por São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Até 31 de dezembro deste ano,  os serviços devem chegar a   Cuiabá, Manaus e Natal. 
O cronograma da Anatel prevê a expansão, até maio de 2014,  para todas as capitais de estado e cidades com mais de 500 mil habitantes; a agência acredita que até dezembro deste ano haverá 4 milhões de usuários da nova tecnologia
Até o fim do ano, outras 6 mil antenas deverão ser instaladas nas cidades-sede da Copa do Mundo. Para cumprir as exigências de atendimento e diante de legislações municipais que ainda impõem barreiras à expansão da infraestrutura, as prestadoras iniciaram suas implantações utilizando sites existentes. 
A cobertura inicial, exigida pela agência reguladora, é de 50% da área urbana do município-sede. A prioridade será dada para os corredores de circulação dos moradores e turistas, como aeroportos, redondezas dos estádios, pontos turísticos e de grande concentração de pessoas, como os centros comerciais e empresariais das cidades. Em lugares onde o sinal de 4G ainda não estiver disponível, o telefone funcionará normalmente em 3G, segundo informa as operadoras móveis.
Para usar o serviço 4G, o consumidor terá que adquirir um aparelho também de quarta geração. Como no Brasil, a determinação da Anatel foi de que o 4G funcionasse na frequência de 2,5 GHz, os dispositivos também terão que ser específicos dessa frequência. O 4G no Brasil opera em frequência diferente dos aparelhos dos Estados Unidos, por exemplo, que usam a frequência de 700 MHz; em função disso, os preços dos aparelhos deverão ser bastante altos, ao menos numa fase inicial. 
O 3G, lançado no Brasil em 2007, levou três meses para alcançar 1 milhão de clientes e cerca de dois anos para chegar a 10 milhões. A diferença entre as duas tecnologias é que a 4G está sendo lançada no Brasil ao mesmo tempo em que chega a vários outros países do mundo. O 3G, por sua vez, quando chegou ao Brasil, já estava bastante difundido mundialmente.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

TECNOLOGIA E LAZER: A 20TH CENTURY FOX

Durante muitos anos, o rádio e o cinema foram as grandes formas de lazer sustentadas por tecnologia.  Um dos gigantes na área foi (e ainda é) a 20th Century Fox.


A história da Fox   começou em 1904 em  Nova Iorque,  quando o emigrante húngaro comprou um pequeno cinema – essas salas   cobravam cinco centavos como ingresso, e por essa razão ficaram conhecidas como “nickelodeons”  (em inglês, a moeda de cinco centavos é chamada “nickel”). A partir de 1912,   Fox iniciou a produção de filmes e três anos mais tarde fundou a Fox Film Corporation.

O advento do som no cinema, em 1927, revolucionou a indústria do entretenimento. Quando a Warner Bros. iniciou a era sonora com a introdução do sistema Vitaphone, a Fox, que era uma empresa de sucesso,  lançou o sistema Movietone, desenvolvido em conjunto com a General Electric. Este sistema, que integrava a trilha sonora na própria película, tornou-se bastante popular, e é, basicamente, o utilizado até os dias de hoje.  


A crise da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929 trouxe grandes problemas à Fox, que apenas conseguiu salvar-se da falência graças aos lucros dos filmes de Sherley Temple, a primeira grande estrela do estúdio; Fox, porém, acabou sendo afastado da empresa, que em   1935 fundiu-se com outra empresa,  a Twentieth Century Pictures, uma próspera produtora criada dois anos antes,   surgindo assim a The Twentieth Century-Fox Film Corporation. 


A nova companhia foi um sucesso, em parte graças ao trabalho  de Darryl F. Zanuck, seu vice-presidente, encarregado da produção. Zanuck, então com 31 anos de idade, recebia salários de US$ 250 mil por ano  – uma quantia exorbitante para a época, mas em  20 anos de trabalho  foi responsável por criar filmes  que renderam cerca de 150 estatuetas do Oscar ao estúdio; passaram pela Fox grandes diretores como Otto Preminger, Ernst Lubitsch, Elia Kazan e Joseph Mankiewica. Entre os artistas da época, destacaram-se    Shirley Temple, Tyrone Power, Don Ameche, Marilyn Monroe, Henry Fonda e Gregory Peck.


Na década de 1950, já presidente, Zanuck deixou a empresa para se tornar um produtor independente, causando um declínio nos estúdios. Após uma série de fracassos comerciais, incluindo o desastre do filme Cleópatra (que consumiu mais de quatro anos e até então inimagináveis US$ 40 milhões), Zanuck voltou à empresa e conseguiu recupera-la; ficou até 1971; nessa década, a empresa produziu muitos sucessos, destacando-se a série Guerra nas Estrelas.


Em 1984, Rupert Murdoch comprou a Fox, que acabou  tornando-se uma das bases do império de comunicação do milionário australiano; grandes sucesso continuaram a ser produzidos:  Independence Day,  Titanic (que em 1997 quebrou todos os recordes de bilheteria), as reedições da série A Guerra nas Estrelas,    Garfield, O Diabo  Veste Prada, O Quarteto Fantástico e Os Simpsons.

A empresa  já produziu mais de 1.500 filmes,  vistos em mais de 120 países ao redor do mundo. Além das bilheterias, o faturamento da empresa, vem de produtos licenciados; ela  é também responsável pela distribuição mundial de todos os filmes  dos estudos  MGM. O mais recente sucesso do estúdio, o filme Avatar, uma superprodução que custou aproximadamente US$ 500 milhões, foi lançado no final de 2009, e, em apenas seis semanas de exibição arrecadou, somente em bilheterias,  US$ 1.85 bilhões, se tornando o filme de maior arrecadação da história do cinema, superando o Titanic. Uma de suas marcas registradas é a fanfarra de abertura de seus filmes, que pode ser ouvida aqui

domingo, 17 de março de 2013

Cai a performance das redes sociais

Pesquisas realizadas recentemente com o uso da ferramenta Gomez, da Compuware, mostram que o tempo de resposta das 24 redes sociais mais utilizadas no mundo aumentou três vezes no último semestre, ou seja: os usuários demoram mais tempo para conseguirem acessar as redes.

As principais causas dessa queda de performance deve-se ao aumento do número de usuários das redes e ao maior tempo de utilização das mesmas; para manter a qualidade do serviço, Facebook, Twitter, Linkedin e outros deveriam ter aumentado a capacidade de seus data centers, o que não ocorreu em nível compatível com o aumento do número de usuários e tempo de utilização.

A pesquisa mostra que   o tempo médio  de acesso passou de 2,8 segundos em julho de 2012 para cerca de 7,1 segundos em fevereiro de 2013: 2,92 vezes mais. 7,1 segundos pode parecer pouco tempo, mas se esse número continuar crescendo, os usuários podem ser fortemente desestimulados a acessarem as redes. O teste foi realizado com 150.000 computadores em cerca de 170 países.   

Das 24 redes sociais analisadas não se “salvaram” nem as três principais:  Twitter,  Facebook e LinkedIn. O tempo de acesso do Linkedin passou de 0,78 segundos para 2,17 (2,7 vezes maior), o do Facebook  de 0,80 segundos para 2,47 (três vezes maior) e o Twitter passou para   2,44 segundos contra  1,42 e julho (aumento de 1,7 vezes).

O estudo considerou também a disponibilidade das redes (tempo em que a rede está disponível para seus usuários), constatando que houve queda também nesse indicador: a média era de 99,42% em julho e caiu para  97,71%.

Dentre as grandes redes, o Linkedin sofreu a menor queda de 99,9% para 99%. Twitter e Facebook caíram dois pontos,  para 97,8% e 97,2%, respectivamente. Como curiosidade, a pior rede nesse quesito foi   MySpace que  esteve disponível durante 94,7% do tempo.

Essa queda pode parecer irrelevante, mas se continuar aumentando pode desestimular os usuários e gerar grandes prejuízos às redes e àqueles que as utilizam comercialmente.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SMARTPHONES: APPLE E SAMSUNG ENFRENTAM ATAQUE DE MODELOS MAIS BARATOS


Acontece nesta semana em Barcelona o Mobile World Congress, o maior evento de telefonia móvel de todo o mundo.
Nele, ficou claro que outros fabricantes de celulares  pretendem lançar smartphones mais rápidos e mais baratos para fazer frente ao domínio da  Samsung e da  Apple nesse mercado.
A Nokia apresentou dois smartphones de "categoria média" destinados a clientes que desejam inovações, mas não querem - ou não podem - gastar muito com um telefone; os modelos Lumia 520 e 720, que têm funções até agora reservadas aos celulares de alta categoria do grupo, como câmera fotográfica de alta resolução e sistema de GPS, serão vendidos na Europa por € 139 e 249, respectivamente.
A  Huawei, que ocupa o terceiro lugar na lista dos maiores fornecedores smartphones, com 5,3% do mercado mundial, lançou um aparelho que diz ser o mais rápido do planeta – é o Ascend P2, que promete uma velocidade 50% maior do que a dos seus concorrentes diretos, e que será vendido na Europa por  € 399, quase a metade do que custa um iPhone, vendido por  € 679. Também é bem mais barato que o Samsung Galaxy III, que custa € 649.
O One Touch Star da Alcatel, que tem integrado um processador  duplo de 1 GHz, tela   de quatro polegadas e uma câmera de cinco megapixels,  será vendido por preços que variam de € 199 a 219, conforme o modelo.
A Sony levou ao evento seu Xperia Z, lançado em janeiro no Japão e o mais vendido naquele país; a Sony inicia agora suas vendas em mais 60 países. 
A chinesa ZTE  apresentou   um "phablet", aparelho metade telefone e metade tablet, com uma tela de 5,7 polegadas. Batizado de Gran Memo, ele permite fazer chamadas com uma só mão e tem integrados   GPS e uma câmera fotográfica de 13 megapixels.
A taiwanesa HTC também lançou seu novo HTC One – especialistas dizem que o mesmo precisa ser melhor que seus últimos lançamentos, que decepcionaram os usuários. 
Mas as donas do mercado não estão paradas: a líder Samsung, com 29% dos smartphones vendidos no mundo,   lançou   seu mini tablet, o Galaxy Note 8.0. O novo modelo de seu smartphone mais bem sucedido, o  Galaxy S, será lançado em abril. Já a Apple, segunda do mercado com 22,1% das vendas, não participa do evento, mas certamente está muito atenta ao que vem acontecendo ali.
Aqui no Brasil as coisas são um pouco mais complicadas, especialmente em função da alta carga tributária. Apesar disso, espera-se que ao final de 2013 os smartphones sejam 50% dos celulares vendidos no país. Talvez possam ser adotadas estratégias como a que a Apple vem adotando na Índia, em parceria com as operadoras de celeular: financiar a compra desses aparelhos, que já não são uma tendência, mas uma realidade no mercado.
Outra preocupação: e os usuários que desejarem um telefone apenas com funções ainda mais básicas, tipo agenda, caixa postal e hora? Os fabricantes vão se interessar em vender esses aparelhos ou pretendem “empurrar” equipamento mais caro? 


PS: Depois que o texto acima foi postado, tivemos a informação de que foi lançado o Nokia 105, com tela colorida, rádio FM e capacidade para fazer e receber chamadas e trocar mensagens de texto (torpedos) - custará na Europa € 15.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Jovens da geração Z do Brasil são dependentes de tecnologia


Um estudo feito pela Ericsson mostra que os brasileiros nascidos a partir de 1990,  componentes da chamada  geração Z, são extremamente dependentes da tecnologia. Atualmente, 20% desta geração é usuária de smartphone e 41% utiliza banda larga móvel em algum dispositivo (celular, smartphone, tablet, notebook ou desktop).
O estudo, realizado anualmente, chamado “Infocom Brasil 2012”, do ConsumerLab,  da Ericsson, pesquisa o comportamento do usuário e “ajuda a mapear os caminhos que a sociedade conectada vem trilhando em todo o mundo”, segundo diz a empresa.
A pesquisa, realizada apenas com jovens brasileiros, revela dados interessantes: 9 em cada 10 possuem um aparelho celular, 70% têm computador em casa e 61% já possuem banda larga em suas residências. Além disso, quase metade passa mais de três horas por dia conectado e somente 8% deles ainda não são usuários de internet. Eles não se desconectam nem mesmo assistindo televisão,   acessam as redes sociais e interagem enquanto consomem conteúdo (48%).
Os jovens entrevistados usam SMS todos os dias para diversas finalidades (83%) e gostam tanto de teclar quanto de falar ao telefone (92%). A geração também participa ativamente das redes sociais: 89% deles fazem uso de pelo menos uma rede social e mais de 64% a acessam diariamente. A pesquisa também mostra que o público prefere conteúdo gratuito: a maioria (58%) faz download de músicas e filmes de graça, enquanto somente 37% paga pelo download de algum tipo de conteúdo.
Além disso, os jovens também valorizam o novo, não gostam de barreiras e não estão preocupados com estabilidade. São criativos, inteligentes, tolerantes, flexíveis e abertos. Gostam da gratificação instantânea e da novidade, afirma a empresa.
Para eles, os produtos eletrônicos são apenas um meio para a experiência tecnológica, e sua principal preocupação é com a qualidade e validade do conteúdo. Preferem se comunicar por chat  ou SMS  (62%) do que via e-mail (56%), e, de acordo com a companhia, fazem parte de um grupo questionador, mas que sabe ouvir.
É a chamada geração do diálogo, que precisa receber feedback constante e que aprecia, também, expressar seu ponto de vista, conclui a Ericsson.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

ESTÔNIA APLICA TECNOLOGIA AO ENSINO DA MATEMÁTICA

Escolas e professores usualmente são conservadores. Quando se trata de matemática, mais ainda. Lembro-me bem quando havia forte oposição ao uso de calculadoras nas aulas dessa disciplina, sob a alegação que isso prejudicaria o aprendizado...
Mas algumas coisas vem mudando na área, ainda que lentamente. Um dos responsáveis por essa mudança é Computerbasedmath.org, uma organização voltada para a reforma radical do ensino da matemática buscando dar ao aluno conhecimentos dos princípios dessa ciência, com o uso de computadores.
A organização foi fundada por por Conrad Wolfram,  irmão de Stephen Wolfram, o criador da plataforma  Mathematica, ferramenta que que é usada em    em diversas áreas: ciência da computação,   engenharia, biologia, química, processamento de imagens, finanças, estatística, matemática e outras, e que também serve como um ambiente para desenvolvimento rápido de programas.
A ideia básica, como já disse, é estimular  os alunos a utilizar computadores para explorar conceitos matemáticos, proporcionando um entendimento  mais profundo desses conceitos, ao invés  de faze-los memorizar  passos necessários para resolver problemas.
A ideia começa a ser implementada na Estônia,  pequena (1,3 milhões de habitantes) ex-república soviética situada às margens do mar Báltico. O país não é   um centro de alta tecnologia, mas foi um dos locais onde foi criado o  Skype e está lançando uma ampla reforma de currículos, que prevê aulas de ciência da computação para estudantes a partir de sete anos – os professores já estão sendo treinados.
Com a crescente   demanda por desenvolvedores de software e  analistas de dados (estes necessários em função do advento de Big Data), a Estônia aposta que pode preparar seus jovens para esse mercado de trabalho; além disso, Wolfram acredita que cidadãos com esse tipo de formação podem  avaliar riscos de forma mais adequada, entender melhor o mundo das finanças e, até mesmo,  desenvolverem um “sexto sentido matemático”, que os ajudaria nas suas vidas pessoal e profissional.
Embora   otimista sobre o projeto na Estônia, Wolfram   reconhece que o mundo da educação tem um longo caminho a percorrer, afirmando que só em algumas décadas o ensino de matemática vá ser amplamente baseado em computadores

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Microsoft compra a Dell ou apenas faz um investimento?


Michael Dell, fundador e presidente da fabricante de computadores que leva seu nome, anunciou operação para o fechamento do capital de sua empresa. A operação contou com o apoio financeiro de bancos e da Microsoft, que teria injetado US$ 2 bilhões no negócio - alguns comentaristas tem dito que na prática trata-se da compra da Dell pela Microsoft, que seria formalizada em alguns meses.

Segundo esses comentaristas, a Microsoft pretende com isso fornecer soluções completas de hardware e software a empresas (como fazem Oracle, IBM e outros) e a usuários finais, como faz a Apple e estão tentando fazer a Amazon e o Google. 


A Microsoft, até hoje a  maior produtora mundial de software, investiu em ou adquiriu centenas de companhias de tecnologia em seus 37 anos de história, mas os retornos nem sempre foram positivos – vale a pena lembrar de algumas dessas operações,   começando pelas mais recentes:
  • Nook – Em 2012,  investiu US$ 605 milhões  no e-reader Nook e na divisão de e-books didáticos da Barnes & Noble, maior rede livrarias dos Estados Unidos. O Nook continua atrás do Kindle, da Amazon, o e-reader mais vendido.
  • Skype - Serviço  adquirido por US$ 8,5 bilhões  em maio de 2011. O preço foi considerado alto na época, mas ainda é cedo para julgar o sucesso financeiro do negócio.
  • Nokia - Pagou mais de US$ 1 bilhão à Nokia quando a fabricante finlandesa decidiu equipar seus smartphones com o  Windows, em 2011. Os retornos recebidos pela Microsoft vêm sendo decepcionantes porque a Nokia não conseguiu abalar o domínio do mercado do iPhone (Apple)  e do Android (Google).
  • Yahoo - Em 2008, a Microsoft se tornou provedora exclusiva de serviços de buscas para o Yahoo em troca de participação na receita publicitária gerada pelas buscas; o acordo de 10 anos vem se provando insatisfatório para os dois lados.
  • Facebook -  Investiu US$ 240 milhões para adquirir 1,6% das ações da rede social em 2007 (antes da abertura do capital do Facebook) -  o valor dessas ações é muito maior agora  e a operação abriu caminho para cooperação entre o Facebook e os serviços de e-mail Outlook e de buscas Bing, da Microsoft.
  • aQuantive - Adquirida por US$ 6,3 bilhões em 2007, o valor do investimento da Microsoft na companhia de publicidade online foi quase todo perdido.   
  • Great Plains/Navision - A aquisição das duas empresas, em 2001 e 2002, respectivamente, abriu caminho para a criação das operações de software empresarial da Microsoft, e é vista como sucesso.
  • AT&T - A Microsoft adquiriu US$ 5 bilhões em ações da operadora de telefonia e TV a cabo AT&T em 1999, para promover o uso do Windows em decodificadores de TV, mas isso não obteve o retorno esperado.
  • Apple – Investiu cerca  de US$ 150 milhões   na Apple durante uma crise, em 1997, e assinou acordo para produzir software para o Mac, então impopular. O acordo pôs fim a uma longa disputa de patentes entre as empresas e supostamente salvou a Apple, o que permitiu a ela eclipsar a Microsoft financeiramente uma década mais tarde.
  • Comcast - Investiu de US$ 1 bilhão na operadora de TV a cabo Comcast, em 1997, para ajudá-la a criar serviços de dados e vídeo de alta velocidade. A conexão entre TV e computadores que Bill Gates desejava demorou a decolar, e a Microsoft vendeu suas ações 12 anos mais tarde, com prejuízo
Como se pode verificar, tecnologia custa caro; investimentos pesados (e arriscados) precisam ser feitos. 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Ray-Ban: sinônimo de óculos para sol

Algumas marcas, pela sua popularidade, acabam se tornando sinônimo de um dado produto: Gilette se transformou em sinônimo de lâmina de barbear, Durex passou a designar fita adesiva etc.

Algo semelhante aconteceu com os óculos Ray-Ban, que se transformaram em sinônimo de óculos para sol. Os Ray-Ban   surgiram na década de 1920, na esteira do rápido crescimento da aviação. Os pilotos sofriam com a intensa claridade acima das nuvens, que ofuscava os olhos e causava distorções visuais, agravadas pelos raios ultravioleta (UV) e infravermelho (IV); em função disso, John MacCready, um general da Força Aérea dos Estados Unidos, fez um pedido à Bausch & Lomb, empresa óptica americana fundada em 1849 por J.J. Bausch e H. Lomb: pesquisar uma proteção ocular para os seus pilotos.

O Aviator
A empresa, depois de dez anos de pesquisas intensas, apresentou  os óculos Anti-Glare Aviator, munidos de lentes verdes de cristal com tecnologia que bloqueava um alto percentual da luz visível e também dos raios ultravioleta e infravermelho (IV). Esses óculos rapidamente passaram a fazer parte dos acessórios básicos dos militares americanos, mas somente em 1937 a novidade ganhou o nome de Ray-Ban e começou a ser comercializada em sua versão civil, batizada de Ray-Ban Aviator, com lentes verde-escuras e armação dourada. Os óculos foram batizados com esse nome, pois reduziam a incidência de raios UV e IV, ou seja, baniam os raios (em inglês Ray-Banner, Banidor de Raios).  
MacArthur
sucesso foi instantâneo: a propaganda associava os óculos aos  homens com estilo esportivo, amantes da vida ao ar livre, de força e coragem – é icônica a imagem do General MacArthur desembarcado nas Filipinas em 1944 (de onde saíra fugindo dos japoneses em 1942), usando um Ray-Ban. Muitas mulheres passaram a usa-los, o que levou ao lançamento de modelos femininos, tão bem-sucedidos quanto os  masculinos.

Novas coleções foram sendo lançadas, sendo uma data notável 1951, quando a pedido   da Marinha dos Estados Unidos, a empresa desenvolveu as lentes cinza N-15; em 1952 a empresa lançou um de seus modelos de maior sucesso: o   Wayfarer, que    se tornou popular   especialmente após ter sido usado  pela atriz Audrey Hepburn, em 1961 no clássico filme “A Bonequinha de Luxo” – nos últimos anos esse modelo ganhou ainda mais popularidade.

Audrey Hepburn
A marca seguiu uma trajetória de sucesso, embora razões estratégicas tenham levado à sua venda,  1999,   para a empresa italiana Luxxotica por US$ 640 milhões; atualmente, a marca vende cerca de US$ 1,3 bilhão ao ano, em 130 países e é gerida a partir de Milão.
É também uma das grifes mais falsificadas em todo o mundo, o que comprova sua popularidade