Um estudo feito pela Ericsson mostra que os brasileiros nascidos a
partir de 1990, componentes da chamada geração Z, são extremamente dependentes da
tecnologia. Atualmente, 20% desta geração é usuária de smartphone e 41% utiliza
banda larga móvel em algum dispositivo (celular, smartphone, tablet, notebook
ou desktop).
O estudo, realizado anualmente, chamado “Infocom Brasil 2012”, do
ConsumerLab, da Ericsson, pesquisa o
comportamento do usuário e “ajuda a mapear os caminhos que a sociedade
conectada vem trilhando em todo o mundo”, segundo diz a empresa.
A pesquisa, realizada apenas com jovens brasileiros, revela dados
interessantes: 9 em cada 10 possuem um aparelho celular, 70% têm computador em
casa e 61% já possuem banda larga em suas residências. Além disso, quase metade
passa mais de três horas por dia conectado e somente 8% deles ainda não são
usuários de internet. Eles não se desconectam nem mesmo assistindo televisão, acessam
as redes sociais e interagem enquanto consomem conteúdo (48%).
Os jovens entrevistados usam SMS todos os dias para diversas finalidades
(83%) e gostam tanto de teclar quanto de falar ao telefone (92%). A geração
também participa ativamente das redes sociais: 89% deles fazem uso de pelo
menos uma rede social e mais de 64% a acessam diariamente. A pesquisa
também mostra que o público prefere conteúdo gratuito: a maioria (58%) faz
download de músicas e filmes de graça, enquanto somente 37% paga pelo download
de algum tipo de conteúdo.
Além disso, os jovens também valorizam o novo, não gostam de barreiras e
não estão preocupados com estabilidade. São criativos, inteligentes,
tolerantes, flexíveis e abertos. Gostam da gratificação instantânea e da
novidade, afirma a empresa.
Para eles, os produtos eletrônicos são apenas um meio para a experiência
tecnológica, e sua principal preocupação é com a qualidade e validade do
conteúdo. Preferem se comunicar por chat ou SMS (62%)
do que via e-mail (56%), e, de acordo com a companhia, fazem parte de um grupo
questionador, mas que sabe ouvir.
É a chamada geração do diálogo, que precisa receber feedback constante e
que aprecia, também, expressar seu ponto de vista, conclui a Ericsson.