terça-feira, 5 de maio de 2020

OS OXÍMETROS ESTÃO SE TORNANDO POPULARES

Nestes tempos de pandemia, os oxímetros são equipamentos que estão ganhando visibilidade. 

Um oxímetro preso em um dos dedos da mão, conforme mostrado na foto ao lado, afere os batimentos cardíacos e o nível de oxigênio no sangue, o que pode ser um parâmetro para indicar possíveis problemas de saúde, inclusive COVID-19. 

Em seu visor, o oxímetro mostra a percentagem de oxigênio no sangue da pessoa, que, em tese, pode ir de 0% a 100%; no entanto, o nível normal está entre 95% e 100%. Níveis abaixo de 93% já podem ser considerados um sinal de alerta.  Pacientes com determinadas doenças crônicas, normalmente podem ter um nível de saturação abaixo do normal.

Para chegar à percentagem, o aparelho emite uma luz infravermelha no dedo do paciente, que penetra os tecidos e analisa as hemoglobinas, ou seja, as proteínas responsáveis por transportar o oxigênio no sangue. O uso de esmalte de unhas escuro pode atrapalhar essa medição, assim como mãos muito frias ou medições feitas logo ao acordar. 

Alguns modelos mais modernos tem uma memória interna que registra as medições anteriores e acesso USB. Normalmente usam baterias recarregáveis ou são alimentados por pilhas AA.

É importante lembrar que o oxímetro é um aparelho que apenas auxilia diagnósticos, devendo sempre ser utilizado com orientação médica, sendo que alguns deles recomendam que as pessoas com sintomas de COVID-19 sejam medidas com frequência pelo oxímetro, para antecipar casos graves. 

Atualmente os oxímetros custam cerca de R$ 150 em lojas online.