
Mas o tema deste post não é cinema, mas sim o nylon, um produto da tecnologia dos anos 1930 e que acabou gerando produtos como as meias usadas pela sra. Robinson, que chegaram ao mercado em maio de 1940.
O nylon é produto das pesquisas do químico Wallace Hume Carothers que trabalhava para a DuPont. Em 1935, quando a empresa convenceu-se de que o nylon teria aplicações comerciais, passou a buscar um nome com o qual comercializa-lo; 400 alternativas foram consideradas, chegando-se enfim a Nylon.
Em 1939, a título de teste, a DuPont disponibilizou um lote de 4 mil pares de meias femininas feitas com o produto, e em 15 de maio de 1940 começaram as vendas nos Estados Unidos, tendo sido vendidos 4 milhões de pares nos primeiros 4 dias de vendas, um sucesso estrondoso.
Mas logo em seguida começou a guerra, e a fabricação de meias foi paralisada: toda a produção de nylon começou a ser utilizada para produção de material militar, como paraquedas, tendas e cordas. As poucas meias que restaram, podiam ser compradas no mercado negro, a preços ao redor de 1,5 mil reais de hoje.

Nos anos 1950 e 1960, o consumo de meias de nylon seguiu crescendo, tendo a evolução tecnológica permitido o lançamento de meias mais finas, sem costura e meias calça. Mais adiante, o nylon e seus derivados permitiram o surgimento de novas fibras e produtos, como a lycra e os collants.