O jornal "O Estado de S. Paulo" publicou matéria do jornalista Guilherme Horn tratando do sucesso que os pagamentos via QR code vem fazendo na Ásia, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, onde a ferramenta é considerada ineficiente.
Na Ásia o QR code popularizou-se em todo o tipo de mercado - até mesmo mendigos recebem esmolas por esse meio.
Um caso de sucesso no uso do QR code é o da fintech VCash, uma carteira virtual pré-carregada, recém autorizada pelo Banco Central da Malásia a iniciar suas operações. A iniciativa é fruto de uma parceria entre um banco (Digi) e um emissor de dinheiro virtual, o Valyou.
Funciona de forma muito simples: o usuário faz o download do aplicativo, faz um cadastro (simples) e deposita dinheiro na sua conta. Na hora de pagar uma conta, basta escanear o QR code do estabelecimento (todos têm o seu nos caixas), inserir o valor a ser pago e colocar a senha ou impressão digital.
Um dos diferenciais do VCash é a facilidade para se depositar dinheiro na carteira. Há mais de dez formas diferentes de se fazê-lo e isto inclui aqueles que não têm conta bancária, servindo como instrumento de inclusão financeira. O único pré-requisito é ter um smartphone.
A startup pensou também nos benefícios para os estabelecimentos comerciais ou profissionais liberais. Para estes ela oferece informações em tempo sobre os clientes que pagaram com o aplicativo - isso pode gerar insights interessantes para os comerciantes.
Em poucos meses de operação, a fintech já tem mais 20 mil estabelecimentos usando a ferramenta.
É mais um passo rumo ao fim do dinheiro vivo.