domingo, 22 de outubro de 2017

GIF COMPLETA 30 ANOS


O GIF, Graphics Interchange Format, foi criado em 1987, e depois de passar por altos e baixos, tornou-se um ícone nesta era da internet móvel. De maneira simples, podem ser definidos como imagens animadas que podem ser incluídas em mensagens, textos e outros arquivos. 

Quando a internet ainda engatinhava, Steve Wilhite, da CompuServe, criou o GIF para ser um formato “universal”. Ele era leve, tinha resolução razoável e funcionava em quase todos os ambientes da época. Consta que o avião que está ao lado foi o primeiro GIF. 

A princípio, porém, não tinha duas características que o fizeram famoso, a animação – que apareceu em 1989, e o “loop infinito” (ficar rodando sempre), que nasceu em 1995, pelas mãos do desenvolvedor Marc Andreessen, na segunda versão do Netscape, um dos navegadores de internet mais populares dos anos 90.

Até o início dos anos 2000, o GIF era onipresente na internet, mas em meados da década foi substituído por outros formatos, como o Flash, que quase o matou, mas o mundo da tecnologia é cíclico: com a chegada dos smartphones ao mercado, em 2007, o Flash virou um problema, pois era muito complexo e pesado – a Apple, por exemplo, recusou-se a adotá-lo no iPhone e o GIF voltou a tornar-se popular. Hoje, o formato está mais vivo do que nunca: mais de 13 bilhões de GIFs foram compartilhados no Facebook Messenger em 2016. No Brasil, a busca por arquivos do tipo no Google está no nível mais alto desde 2007.

Outra característica que mantém os GIFs em alta é seu caráter universal: sendo apenas imagens, sem sons, podem ser entendidos por todos, como os emojis.

Muitos acreditam que o GIF ainda continuará sendo usado por muito tempo: “Ele vai existir até descobrirmos como transferir pensamentos de um cérebro para outro”, diz diz Jason Scott, historiador do Internet Archive, grupo dos EUA sem fins lucrativos dedicado a preservar a história da rede. “Ainda vai demorar para acontecer isso, completa Scott.”