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A frequência com que aplicativos precisam ser atualizados pode gerar
erros, que por sua vez podem gerar tragédias.
Recentemente aconteceu mais um desses erros, que se não gerou tragédia,
gerou prejuízos: passageiros que compraram passagens da All Nippon Airways
(ANA) pagaram por elas preços baixíssimos, para viajar de primeira classe ou
executiva.
Pelo menos um passageiro pagou US$ 890 por uma viagem de ida e volta em
primeira classe de Jacarta ao Caribe, via Tóquio e Nova York. Essa passagem
normalmente custaria cerca de 20 vezes
esse valor.
Outras passagens em classe executiva, saindo de Jacarta e indo a Cingapura, Tóquio e Nova York, com volta a
Jacarta, que normalmente custariam US$ 10 mil, foram oferecidas no site por US$
300. Passagens de ida e volta partindo de Jacarta para Honolulu via Tóquio, sairam
por US$ 550, quando o preço normal seria US$ 8.200.
A ANA disse que uma falha na atualização de seu site
baseado no Vietnã gerou erros de conversão de moedas, dando origem às pechinchas.
A empresa não informou quantos passageiros
conseguiram comprar passagens mais baratas, antes de o erro ser corrigido.
Em um primeiro momento, a ANA disse que honraria as compras feitas a preços menores,
mas informações posteriores dão conta que em breve a empresa tomará uma decisão
final sobre o assunto, o que sugere terem sido muitos os casos de compras por
valores errados.
Esses contratempos às vezes ocorrem:
há cerca de quatro anos, a Cathay Pacific errou duas vezes em questão de semanas,
vendendo assentos de primeira classe por um décimo do preço normal. A companhia
aérea, que tem sede em Hong Kong, honrou as reservas.
No entanto, às vezes podem acontecer falhas em sentido contrário, como o
caso de um passageiro que usou o site da British Airways para comprar passagens
para uma viagem de férias com a família e recebeu uma conta de mais de US$ 4 milhões,quando o valor correto estaria
ao redor de US$ 20 mil.
A rotina induz ao relaxamento, e a adoção de técnicas para a prevenção de falhas
humanas em processos de qualquer tipo é muito importante.
A detecção precoce do câncer é crucial para aumentar as taxas de sobrevivência dos pacientes e prevenir a metástase, sua disseminação pelo corpo.
Pesquisadores do Mass General Cancer Center e do Massachusetts Institute of Technology desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial chamada Sybil que pode detectar sinais de câncer de pulmão anos antes de um médico conseguir fazê-lo, melhorando drasticamente as chances de os pacientes serem curados.
A partir de uma tomografia computadorizada, Sybil analisa a imagem dos pulmões do paciente, procurando alterações tão pequenas que um ser humano não seria capaz de identificá-las e, em seguida, usa o resultado de suas observações para avaliar se é provável que o paciente desenvolva câncer de pulmão nos próximos seis anos. Analisando tomografias de milhares de voluntários, a taxa de precisão de Sybil variou entre 75% e 94%, dependendo de onde vieram as imagens – pessoas negras são mais suscetíveis a essa doença.
Em função da posição dos pulmões no corpo, eles não podem ser vistos ou sentidos com facilidade, o que faz com que os métodos convencionais de detecção precoce sejam menos eficazes no câncer de pulmão do que em outros tipos.
A única maneira eficiente de observar os pulmões é por meio da tomografia computadorizada, mas às vezes - como mostra Sybil - os sinais mais importantes são muito pequenos ou sutis para serem captados a olho nu. Isso significa que em muitos casos o câncer de pulmão não é detectado até que o paciente apresente sintomas como chiado, dor no peito ou falta de ar. Neste ponto, o câncer é muito mais difícil de tratar.
Sybil é promissora como uma ferramenta para salvar vidas. Se a Food and Drug Administration (FDA) americana aprovar seu uso clínico, os médicos poderão detectar sinais de câncer de pulmão com antecedência suficiente para iniciar tratamento com menos efeitos colaterais adversos e expectativa de resultados mais positivos.
No meio de tantas notícias ameaçadoras envolvendo o uso de inteligência artificial, pode-se ver que existem situações em que seu desenvolvimento pode ser muito importante.
A Volkswagen está vendo o lado mau de vincular funcionalidades
importantes de seus carros a serviços pagos.
Após um assalto no subúrbio de Libertyville, em Chicago, a marca resolveu tornar seu serviço de emergência conectado à internet, o Car-Net, gratuito por cinco anos para a maioria dos veículos dos modelos 2020 a 2023.
O ladrão roubou um VW Atlas em que estava uma criança de dois anos, mas a polícia não conseguiu persuadir um representante da VW a reativar o Car-Net instalado no Atlas sem o pagamento de uma taxa de US$ 150 - o período de teste havia expirado, e o Car-Net reativado permitiria que carro fosse rastreado.
Quando um policial pagou a taxa, o carro já havia sido
localizado e a criança já estava em segurança.
O acesso gratuito ao Car-Net, agora anunciado, durará cinco
anos e entrará em vigor assim que um proprietário criar uma conta myVW e aceitar
os termos de serviço. O Car-Net disponibiliza, dependendo do modelo do carro,
avisos automáticos de colisão, pedidos de ajuda de emergência, localização de
veículos roubados, alertas antifurto e outras funcionalidades.
A VW atribuiu o problema a
uma "falha de processo"
e disse estar trabalhando para prevenir essa e outras falhas.
O incidente acontece
quando algumas montadoras estão passando a fornecer em seus carros
funcionalidades que só podem ser ativadas por meios digitais através de
assinaturas pagas, pretendendo criar um fluxo constante de receitas que dure
muito tempo depois de o carro ter sido vendido.
No caso de
serviços de emergência, no entanto, isso pode dificultar as tentativas de
ajudar os proprietários que podem, inclusive, estar em situações de risco de
vida.
No caso, a VW
tomou um gol que lhe trouxe, além de prejuízos financeiros, danos à sua imagem.
O aplicativo gerava um 'Mapa do Movimento' de cada pessoa; os locais por onde cada usuário de celular passava eram registrados e guardados por sete dias.
Ao ser abordado por autoridades de saúde ou policiais, o sistema mostrava os locais por onde o usuário do celular circulara – se não houvesse passado por nenhuma área considerada de alto risco para Covid, o aplicativo exibia uma seta verde e o usuário liberado; caso contrário, providências que poderiam ir até ao confinamento compulsório, eram adotadas pelas autoridades.
Mas há um contraponto: com o governo chinês abolindo as restrições à circulação das pessoas, já há registro do rápido crescimento da COVID, especialmente por não existir na China um sistema adequado de vacinação – um grande aumento no número de mortos é esperado.
Restringindo-nos ao aplicativo de rastreamento, é importante lembrar que os dessa espécie só são utilizados em ditaduras, como na China. No entanto, seu abandono em função de pressões populares, mostra como a mobilização dos cidadãos é importante para a manutenção da democracia e vigilância sobre os governos, que deve ser constante.
Já há algum tempo ouve-se falar em
robôs sendo testados como barmen e pizzaioli, mas ao que parece, não há casos
de uso intensivo dessas máquinas na execução desses trabalhos.
Talvez agora isso se torne realidade:
a Chipotle, uma cadeia que vende comida mexicana em mais de dois mil locais dos
Estados Unidos e Europa, anuncia que vai testar um robô em um de seus
restaurantes de Fountain Valley, na Califórnia, onde a máquina preparará
tortillas.
O robô, chamado Chippy, é fabricado
pela Miso Robotics e o feedback de clientes e funcionários ajudará a empresa a
decidir sobre sua utilização em outros restaurantes da rede.
Mais tecnologia poderá ser aplicada
em outras áreas dos restaurantes Chipotle: está sendo testado um sistema de
cozimento baseado em demanda, que usa inteligência artificial para dizer aos
funcionários o que e quando cozinhar, com base nas previsões do que será
consumido, de forma a garantir que comida recém preparada esteja disponível
para atender os clientes rapidamente. Trata-se de um projeto piloto em
andamento em oito restaurantes do condado de Orange, Califórnia.
Há também novidades para uso direto
pelos clientes: o Chipotle App avisa-os quando seus pedidos estiverem
prontos, lembra-os de escanearem seus códigos de cashback e alerta-os caso
tenham se dirigido a um local de retirada errado. Essas novidades estão sendo
testadas em 73 restaurantes de Cleveland, Ohio.
Esses projetos são oportunos, pois
podem vir a acelerar o atendimento, usualmente algo importante para os clientes
de fast food. Apesar de poderem vir a diminuir o número de empregados nos
restaurantes, elas chegam em um momento em que
o varejo americano continua
lutando com a escassez de funcionários.
A Samsung e a Intel estão trabalhando em um PC "deslizável" (slidable), conforme as empresas anunciaram neste 27 de setembro.
A ideia é produzir PCs mais portáteis, mas que tenham telas de 17 polegadas, de forma a atender os usuários que necessitem de telas maiores que as de um tablet.
Ainda se trata de um conceito, mas pode ser uma ideia que venha a matar as telas dobráveis.
Os
mercenários participam da guerra na Ucrânia, baseados na cidade de Popasna,
onde receberam a visita do jornalista russo Sergei Sreda, que fez diversas
fotos de componentes do grupo entre 8 e 11 de agosto. Essas fotos foram postadas
pelo jornalista em um grupo do Telegram, a partir do qual passaram a circular
pelas redes sociais.
Mas o russo esqueceu-se de borrar o fundo das fotos, o que permitiu à inteligência ucraniana, analisando as imagens de edifícios e vias públicas, identificar com precisão o local onde os mercenários estavam abrigados. O resultado foi o previsto: no dia 14, a artilharia ucraniana destruiu os alojamentos dos paramilitares, matando muitos deles.
Para o bem e para o mal, as redes sociais estão cada vez mais presentes.
O programa, lançado pelo
governo Biden em maio passado, busca, especialmente,
aumentar o uso de
manufatura aditiva, conhecida entre nós como impressão 3D. Essa tecnologia
permite que objetos complexos sejam construídos em camadas pela deposição de
partículas de plástico ou metal.
O programa, batizado
Additive Manufacturing Forward foi estruturado pela Applied Science &
Technology Research Organization of America, uma organização sem fins lucrativos.
As grandes empresas
ligadas ao programa, pretendem não apenas comprar peças produzidas via
impressão 3D por pequenos fornecedores, mas também treinar trabalhadores, prestar
assistência técnica e trabalhar no processo de desenvolvimento e certificação
de padrões.
A Boeing disse que tem
como objetivo aumentar sua base de fornecedores de pequeno e médio porte em 30%,
ciente de que o uso dessas novas tecnologias pode reduzir os prazos de entrega das peças, o custo
dos materiais em 90% e o uso de energia à metade.
Fontes do governo Biden
disseram à Reuters que o programa pode se expandir para os setores automotivo e
de semicondutores, deixando clara a existência de políticas para fortalecimento
da indústria local.
Será que algum dos
candidatos às próximas eleições brasileiras pensa em algo remotamente
semelhante? Se pensa, não diz aos eleitores.
A paralisação prejudicou diversos clientes da empresa, em especial os que armazenam e processam seus dados na nuvem do Google - dentre estes estão alguns de porte, como o Atom Bank, um banco que opera apenas através de meios eletrônicos, sem agências.
Clientes que usam serviços de nuvem da Oracle tiveram problemas similares.
Há notícias que serviços de transportes metro-ferroviários foram prejudicados, em função de dilatação dos trilhos; uma base aérea e aeroportos também tiveram problemas, em função de amolecimento do asfalto de suas pistas.
Talvez tudo isso ajude a conscientizar governos, empresas e pessoas acerca dos problemas que já estão sendo gerados pelo aquecimento global.
A agência
Bloomberg informa que a Amazon e
Meta estão revendo seus planos de expansão na
área de New York.
A Meta decidiu não expandir seus escritórios na Broadway e suspender a construção de novas instalações na área de Hudson Yards, uma região muito badalada.
Já a Amazon, anunciou a redução do espaço que pretende comprar do grupo JPMorgan em Hudson Yards.
São sinais de preocupação com a situação que vivemos.