A Alemanha há muito tem a reputação de construir alguns dos melhores carros do mundo.
No entanto, houve um período durante a Guerra Fria em que a metade oriental do país não manteve os mesmos padrões - a Alemanha era dividida em duas partes, a ocidental e a oriental
A República Democrática Alemã (RDA), a parte oriental, era um estado comunista que produzia apenas alguns modelos de automóveis, sendo o mais famoso o Trabant 601.
Fabricado de 1957 a 1991, o pequeno Trabant mudou pouco ao longo de todo o tempo em que foi produzido.
Era movido por um motor de dois cilindros e dois tempos que gerava "poderosos" 18 cavalos de potência.
A fábrica, que pertencia ao governo, procurava reduzir os custos ao máximo, desde mantendo uma mecânica extremamente simples, até não colocando acessórios.
A carroceria era fabricada em Duroplast, um tipo de plástico feito de resina e algodão reciclado - ela não enferrujava, mas é aí terminavam suas qualidades; após a reunificação da Alemanha, quando foi possível adquirir carros melhores, a única forma de se livrar dos Trabant era incinerando-os, o que, no entanto, gerava uma fumaça altamente tóxica.
Apesar da construção barata, comprar um Trabant na RDA difícil - seu custo equivalia a um ano do salário médio dos alemães orientais e o prazo de entrega estava ao redor de 15 anos!
Sem dúvida, foi um dos piores carros já construídos, talvez empatando com o Yugo, produzido na antiga Iugoslávia.
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