sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Invenção de R$ 0,70 pode mudar medicina em países pobres

O Portal Wired (https://www.wired.com/2017/01/paperfuge-20-cent-device-transform-health-care/) relata que uma invenção que custa cerca de R$ 0,70 pode mudar a medicina e salvar vidas em países pobres e locais sem infraestrutura. A criação foi batizada de "Paperfuge", uma junção de paper (papel) e centrifuge (centrífuga).


Ele foi desenhado por pesquisadores da Stanford University. Um deles, Manu Prakash, um professor assistente de bioengenharia , tem como linha de pesquisa a criação de soluções baratas com foco no cuidado da saúde em países pobres.

O Paperfuge se encaixa bem nesse trabalho: seus materiais saem por cerca de 20 centavos de dólares (perto dos 60 centavos brasileiros) e pode ter grande impacto no mundo.

As centrífugas são equipamentos cruciais para a detecção de portadores do vírus HIV, confirmação de casos de malária, entre outros procedimentos médicos.

Para funcionar, as centrífugas precisam de espaço (são geralmente grandes), eletricidade e dinheiro. “Um bilhão de pessoas em nosso planeta vivem sem eletricidade, infraestrutura, estradas e qualquer tipo de assistência média”, diz Prakash em um vídeo produzido por Stanford.

Inspirado em um antigo brinquedo, o novo apetrecho substitui as centrífugas no trabalho de separar o plasma do sangue. Ao colocar um fino tubo de vidro preenchido com sangue e  acionar o Paperfuge, o conteúdo gira a uma grande velocidade.

Alguns testes mostraram que a amostra de sangue pode girar a até 125.000 rpm (rotações por minuto). Para comparação, uma centrífuga profissional fira a 15.800 rpm.

Veja abaixo um vídeo (em inglês) em que o Prof. Manu Prakash fala sobre o Paperfuge:


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

HONDA CRIA MOTO QUE PARA EM PÉ E ANDA SÓZINHA

Honda lançou na CES 2017, a maior feira de eletrônicos de consumo que aconteceu em Las Vegas de 5 a 8 de janeiro deste ano, uma moto  que para em pé e anda sozinha; a máquina (ainda um conceito), ganhou vários prêmios  na feira.

A tecnologia que da essas características à moto, é chamda Honda Riding Assist e é  uma versão   do sistema de equilíbrio do Asimo, o robô humanoide da Honda. Ela aumenta a segurança na hora de estacionar a moto ou manobrá-la entre os carros em baixa velocidade. Quando o Riding Assist (que ainda não tem previsão de lançamento comercial) está ativado, o veículo também é capaz de andar, lentamente, sozinho. É o primeiro passo para o desenvolvimento de motos autônomas, capazes de rodar sozinhas pelas ruas.

O sistema é ativado automaticamente quando a moto está em baixa velocidade, abaixo de 5 km/h. Primeiro, a suspensão frontal se desloca alguns centímetros para a frente, reduzindo o centro de gravidade do veículo e aumentando sua estabilidade. Em seguida, o sistema monitora a inclinação da moto – e mexe a roda da frente milhares de vezes por segundo para contrabalançar as inclinações e fazer com que o veículo pare em pé sozinho. 

O vídeo abaixo, mostra a tecnologia em operação:


 

domingo, 8 de janeiro de 2017

JAMES BOND NO BRASIL?

Não se trata exatamente de tecnologia, mas a históra é boa: no início dos anos 40, a guerra se espalhava pelo mundo. O Brasil, sob a ditadura Vargas, adotava uma posição dúbia: ora parecia apoiar os alemães e italianos, ora os ingleses, ora dava sinais de que permaneceria neutro.

O SM.82
Enquanto o Brasil não decidia a quem apoiar, empresas ligadas aos países em guerra operavam no país. Uma dessas era a LATI (Linee Aeree Transcontinentali Italiane), companhia aérea italiana que ligava Roma a Buenos Aires, com oito escalas, duas delas no Brasil: Rio de Janeiro e Recife ou Natal; os aviões utilizados eram os Savoia Marchetti, sendo que o último modelo utilizado, o SM.82 tinha capacidade para 12 passageiros, carga útil de 775 kg. e autonomia de 4.800 km a 4.000 metros de altura, com uma velocidade de cruzeiro de 250 km/h.

As atividades da LATI preocupavam o serviço secreto inglês: ela transportava agentes, produtos de uso militar, material de propaganda, etc. Os pilotos italianos também  informavam  os submarinos alemães e italianos acerca da posição de navios ingleses.

Apesar das pressões inglesas no sentido de que o governo brasileiro proibisse as operações da LATI, nada era feito nesse sentido. Além da posição dúbia de Vargas,  o fato de um de seus genros ser diretor da LATI no Brasil talvez possa explicar essa inércia. Era digno de nota o fato de ser a americana Standard Oil quem fornecia  combustível aos aviões italianos – os americanos, apesar de ainda fora da guerra, eram francamente pró-Inglaterra, mas afinal, negócios são negócios...

Percebendo que as pressões não surtiriam  efeito, os ingleses conceberam um plano: lançar Vargas contra a LATI. O plano foi executado por agentes ingleses e canadenses, com a ajuda involuntária de americanos e poderia perfeitamente servir como enredo para um filme de aventura – afinal, Ian Fleming, o criador de James Bond, trabalhava para o serviço secreto de Sua Majestade, em contato com os canadenses.

A ideia era forjar uma carta do presidente da LATI, Aurelio Liotta, dirigida ao diretor geral da empresa no Rio, o comandante Vincenzo Coppola. A carta deveria conter termos ofensivos a Vargas e aos brasileiros, de forma a tornar insustentável a posição da empresa no Brasil. Mas para que não surtisse efeito contrário ao desejado, deveria parecer autêntica.

O plano começou a ser executado com o roubo dos arquivos da LATI de uma carta assinada pelo presidente da companhia, que foi levada para o Canadá, onde se produziu um papel timbrado idêntico ao utilizado pela empresa. 

A carta original fora escrita em uma máquina Olivetti; uma máquina dessa marca teve seus tipos ajustados para produzir escrita idêntica à original. Ela mencionava um (falso) golpe contra Vargas que estaria sendo preparado pelos integralistas com o apoio dos alemães, chamava o ditador de "grassoccio" (gorducho) e os brasileiros em geral de "scimmie" (macacos).


O próximo passo  foi  fazer a carta chegar a Vargas. Os agentes ingleses no Rio contrataram um ladrão para que  furtasse alguns objetos da casa de Coppola; o comandante deu parte à polícia e o assunto foi aos jornais, que era exatamente o que os ingleses queriam.

Um brasileiro que trabalhava para os ingleses, simulando ser o ladrão, procurou um jornalista americano, propondo-lhe vender a carta, que teria “encontrado” na casa. O jornalista  aceitou e repassou-a ao embaixador americano,  que a levou pessoalmente a Vargas; este não teve alternativa: o último voo da LATI ocorreu em 19/12/41 – foram 211 viagens.


Os bens da empresa foram confiscados e seus empregados italianos internados, menos um: o comandante Coppola, que na véspera do fechamento da empresa, sacou todo o dinheiro da companhia de um banco do Rio (cerca de um milhão de dólares, hoje cerca de dezessete milhões) e desapareceu. Mais tarde, foi preso tentando cruzar a fronteira argentina, tendo sido condenado a sete anos de prisão (que não se sabe se foram cumpridos) e  multado em 85 mil dólares por infração das leis brasileiras, multa que não se sabe se foi paga. Parece que o crime compensou!

sábado, 7 de janeiro de 2017

WATSON: SOFTWARE SUBSTITUINDO PESSOAS

O Watson,  produto da IBM que a empresa define como uma plataforma de computação cognitiva, substituirá 34 funcionários de um escritório de seguros no Japão, de acordo com o jornal The Mainichi.
Essa plataforma é um software de análise de dados com inteligência artificial, que ajuda gestores a tomarem decisões, entre outras centenas de funções - neste blog já apresentamos o Watson atuando na cozinha. Essencialmente, ele “pensa” como um ser humano e consegue interpretar textos, áudios, imagens e vídeos.
O Watson vai começar a atuar neste mês na Fukoku Mutual Life Insurance Company lendo documentos médicos e determinando pagamentos com base em informações sobre acidentes, ferimentos, históricos e procedimentos médicos.
O investimento inicial do projeto é de 1,7 milhão de dólares, com custo de manutenção anual de 128 mil dólares. A empresa espera poupar 1,1 milhão de dólares por ano com o uso do IBM Watson. 
Um exemplo do uso do Watson no Brasil é no  Bradesco. O Watson aprendeu o nosso idioma e a companhia ensinou o sistema a responder mais de 50 mil perguntas dos funcionários sobre suas rotinas de trabalho - é possível acreditar que em breve passe a substituir funcionários de call center.
O Fórum Econômico Mundial prevê que a inteligência artificial pode eliminar mais de 7 milhões de empregos nas 15 maiores economias nos próximos anos. Enquanto essas plataformas realizam trabalhos repetitivos, humanos podem ter mais tempo livre para executar tarefas que exigem mais “humanidade” - tomara que seja verdade...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

UM MEGA (OU SERÁ TERA?) PEN DRIVE


No Consumer Electronics Show que está sendo realizado em Las Vegas, a Kingston anunciou o lançamento do pen drive com a maior capacidade do mundo. 

Chamado de DataTraveler Ultimate GT, o dispositivo tem duas opções de capacidade de armazenamento: 1 ou 2 TB (terabytes) - ou seja, ele oferece mais espaço do que muitos notebooks que estáo no mercado mercado. Vale lembrar que um terabyte equivale a 1000000000000 de bytes (1.012bytes), ou 1.000 gigabytes e que são comuns pen drives de 16 gigabytes.

O dispositivo tem um revestimento de zinco, que promete maior durabilidade e começará a ser vendido em fevereiro deste ano; a Kingston ainda não informou o preço do pen drive e em quais países ele será vendido.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

SUSTENTABILIDADE: INDÚSTRIA 4.0 IMPULSIONA A RECICLAGEM DO AÇO

O portal Exame.com publicou matéria dando conta de que cerca de 30% de todo o aço produzido no Brasil é feito a partir de sucata - no mundo, mais da metade da produção deve sair da sucata até 2050.

Já consolidado no Brasil, o processo de reciclagem do aço ganhou um impulso extra com o inovador conceito de indústria 4.0, que permite às empresas desenvolver técnicas modernas de reaproveitamento, gerando benefícios econômicos e sociais.

O conceito de indústria 4.0 nasceu na Alemanha, em 2011, e marca o início da quarta revolução industrial. A união do conceito de Internet das Coisas com a digitalização industrial traz inteligência à manufatura e abre um universo de possibilidades para diferentes tipos de indústrias. Máquinas interconectadas trocam comandos entre si, armazenam dados na nuvem, identificam defeitos e fazem correções praticamente sem precisar de intervenção humana.

Os processos de reciclagem começam a se beneficiar com o uso de tecnologias móveis e de inteligência artificial, que devem revolucionar o processo de reciclagem ao redor do mundo. 

Já sistemas de monitoramento e diagnóstico online ajudam a antecipar falhas nos equipamentos, o que aumenta a produtividade e reduz os custos do processo de produção do aço. “Os sistemas inteligentes devem ser usados em massa nas indústrias em até dez anos”, afirma Rodolpho Simas, gerente de sustentabilidade da área de assessoria de riscos da consultoria Deloitte.

Sistemas inteligentes podem impulsionar a reciclagem do aço e inserir essa indústria na chamada economia circular. A ideia é seguir o processo cíclico da natureza, em que restos de frutas consumidas por animais, por exemplo, se decompõem e viram adubo para as plantas. Para a sociedade, é importante que os impactos causados pelo ser humano ao meio ambiente sejam minimizados. Isso pode ser feito com a circulação mantida por mais tempo dos recursos extraídos da natureza.

Segundo Fernando Pessanha, diretor de matérias-primas da Gerdau, produtos que usam aço, como geladeiras e automóveis, são desmontados e regenerados, no lugar de serem simplesmente descartados. “Isso é possível porque o aço é infinitamente reciclável. Assim, qualquer que seja o formato final do produto de aço, a sua sucata pode ser transformada inúmeras vezes em um novo aço, sem perder a qualidade. 

Mais qualidade de vida

Não são apenas as empresas que lucram com processos produtivos inteligentes. O planeta também agradece. A indústria 4.0 contribui para diminuir a extração de
materiais não renováveis, como a bauxita, fundamental para a produção de alumínio. “De todos os sistemas de reciclagem, o que está com mais força econômica é o do metal, devido à dificuldade de obter o produto na
natureza”, afirma Rosani Novaes, professora do curso de engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Campinas.

A reciclagem também reduz o volume de lixo depositado em locais inapropriados e minimiza a emissão de gases formadores do efeito estufa, como o gás carbônico (CO2). “A indústria brasileira do aço já dispõe de painéis que monitoram os níveis de emissões de combustíveis fósseis”, diz Simas, da Deloitte. Assim, se um equipamento poluir acima do limite permitido, ele é automaticamente bloqueado, até que seja feita uma manutenção.

A melhoria nos processos de reciclagem traz ainda benefícios para a população, ao ampliar a demanda por coleta seletiva nas cidades. Com o surgimento de novas iniciativas que educam sobre a separação adequada do lixo e a estimulam, aumenta o número de cidadãos que são conscientizados e convidados a mudar de hábitos. “O processo de coleta feito hoje é praticamente artesanal”, afirma a professora Rosani. “Cada morador consciente faz a separação do lixo. E mesmo que a coleta seja municipal, não acontece em todos os bairros.” O indivíduo é o protagonista o tempo todo nesse processo, pois é com ele que a reciclagem se inicia. 

Raul Prado (à esquerda), recebendo seu prêmio
Alias, o Mackenzie tem tradição em preocupações com sustentabilidade: o aluno Raul Prado, da Faculdade de Computação e Informática foi recentemente um dos vencedores do Hackathon Mais de Sustentabilidade, desenvolvendo um aplicativo de apoio à coleta seletiva.

Iniciativas que unem a sustentabilidade ao ritmo tecnológico do mundo moderno devem crescer nos próximos anos, dando um novo recomeço aos resíduos que antes acabavam no lixo. A economia lucra com o fim do desperdício, e o meio ambiente também.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

AVIAÇÃO: UM REDUTO DE MALUCOS?

A aviação sempre foi um reduto de malucos apaixonados pela tecnologia e pela aventura. Essa é uma verdade, assim como é verdade que sem esses malucos, ainda estaríamos presos à Terra.

O americano Clyde Pangborn era um desses malucos: servira como instrutor de voo na 1ª Guerra Mundial e acabou criando uma pequena fábrica de aviões que quebrou quando a crise de 1929 levou  a economia dos Estados Unidos à Grande Depressão.

O também americano Hugh Herndon Jr. era um playboy amigo de Pangborn e sob o comando deste, resolveu participar da tentativa de quebrar o record de velocidade na volta ao mundo, que pertencia ao dirigivel alemão Graf Zeppelin – em função de atrasos, decidiram abandonar a tentativa quando se aproximavam do Japão, pilotando um avião Bellanca Skyrocket, batizado “Miss Veedol”. Por terem feito nesse vôo filmes e fotografias  que mostravam instalações militares japonesas, foram detidos naquele país; depois de interrogados, foram libertados e informados de que deveriam deixar o Japão e não retornar; se decolassem e voltassem seriam condenados.

Nesse momento, resolveram unir o útil ao agradável: tentariam ganhar o prêmio de US$ 25 mil (hoje cerca de US$ 360 mil) que um jornal japonês prometera a quem fizesse o primeiro voo sem escalas daquele país aos Estados Unidos.

Em 4 de outubro de 1931, o Miss Veedol decolou de Misawa, cidade ao norte de Tóquio, rumo a Seattle, situada a 5.500 milhas de distância – seria um vôo 2 mil milhas mais longo que o de Charles Lindbergh, que fora o primeiro a cruzar o Atlântico voando dos Estados Unidos à França em 1927.

O pequeno avião, com apenas um motor fora modificado para carregar 930 galões de combustível. Mas havia um pequeno problema: se os ventos fossem adversos ou houvesse qualquer contratempo, o combustível não seria suficiente, e pousar no mar naquela época era morte certa. Os pilotos  fizeram cálculos e concluíram que se o avião não tivesse trem de aterrissagem, a melhor aerodinâmica lhes daria uma velocidade adicional de 15 milhas por hora e mais 600 milhas de autonomia – em 1931 não existiam trens de aterrisagem retráteis.

Foi mais ou menos isto que Pangborn fêz

Mas isso não era problema para Pangborn e Hemdon: desenvolveram uma gambiarra que permitiria que, logo depois da decolagem, o trem de aterrisagem fosse ejetado – ao chegarem aos Estados Unidos, pensariam em como levar o Bellanca para o solo.

Decolaram e acionaram a gambiarra, que funcionou pela metade: as rodas caíram, mas a estrutura do trem não, o que tornava a aterrisagem uma tragédia certa. Mas isso era um problema simples para Pangborn: voando a 14 mil pés sobre o mar,  tirou os sapatos, apanhou algumas ferramentas, saiu do avião e, trabalhando em cima dos suportes de cada asa, soltou a estrutura, que caiu ao mar.
O voo ocorreu sem novidades, e depois de 40 horas o Miss Veedol passou a sobrevoar o território americano. Pangborn (na foto, de chapéu, com Herndon à sua direita) resolveu mudar o destino: ao invés de ir a Seattle, voou mais uma hora e foi a Wenatchee, no estado de Washington, onde passara a infância e onde ainda vivia sua mãe. Ali, pousou de barriga, tendo o avião sofrido apenas pequenos danos.

Voos sem escala entre o Japão e os Estados Unidos voltaram a acontecer apenas depois da 2ª Guerra Mundial. Pangborn morreu em 1958, após ter voado mais de 24 mil horas como piloto do correio aereo, da RAF durante a 2º Guerra e de testes.    

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

ESPELHO, ESPELHO MEU - EXISTE ALGUÉM MAIS BONITA DO QUE EU??????

Além de produtos como cremes e shampoos, chega ao uso doméstico uma nova tecnologia voltada à beleza, o Hi-Mirror, o primeiro espelho inteligente.
O Hi-Mirror é um dispositivo formado por uma tela de LCD e uma câmera, posicionados no centro de um espelho convencional. Ele tira fotos diárias da usuária, analisando problemas de pele como rugas, manchas, olheiras e poros. O objetivo é perceber as mudanças na pele, para que a usuária tome as providências que julgar necessárias.
Caso algum problema de pele seja detetado, a pessoa só precisa se conectar ao espelho, por meio da tela LCD, para obter dicas dadas   pelo próprio sistema do espelho, que ainda fornece a previsão do tempo e integração com o Spotify – para colocar músicas enquanto se toma banho...
O aparelho custa US$ 189, diretamente no site do fabricante.  A empresa fabrica outros equipamentos, como uma balança inteligente, por exemplo. 
O vídeo abaixo, traz mais informações sobre esses produtos:

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

GOOGLE AJUDA A PRESERVAÇÃO DE FOTOS IMPRESSAS

O Google lançou no último dia 16 um aplicativo que ajuda as pessoas a salvar as suas fotos antigas impressas.
Chamado de PhotoScan, o novo serviço   permite que o usuário escaneie suas fotos impressas com um smartphone e então as salve na sua biblioteca do Google Photos.
Para usar o PhotoScan, basta apontar a câmera do celular para uma foto, posicionando-a dentro da moldura. Em seguida, é só pressionar o botão principal para começar a digitalização e esperar o aplicativo fazer todo o trabalho.
De acordo com o Google, o app consegue até mesmo detectar as bordas da foto, endireitar a imagem, eliminar brilho e recortar a foto da maneira correta com o uso de inteligência artificial.
Após o processo ser finalizado, é possível acessar e editar as imagens diretamente pelo app do Google Photos, que já está disponível para Android e iOS.
O vídeo abaixo fala da nova ferramenta, mostrando como ela substitui os scanners convencionais:


domingo, 20 de novembro de 2016

IMAGINACTIVE, PENSANDO O FUTURO: A MOTO SEM PILOTO

Charles Bombardier é um engenheiro, membro da família que dirige a Bombardier, empresa que produz aviões e trens, entre outros produtos - é um grande concorrente da Embraer.

Desde 2013 Bombardier mantém a Imaginactive, uma ONG que pretende divulgar conceitos acerca de novos meios de transporte - o objetivo é, sem se preocupar com aspectos industriais e de custos, lançar ideias que possam, em suas palavras, "inspirar as novas gerações a sonhar, acreditar e construir os veículos do futuro". 


Recentemente, a Imaginactive divulgou o conceito da Brigade, uma motocicleta sem piloto que pode ser usada para fiscalização do trânsito, liberando policiais e outros responsáveis por esse trabalho para outras funções. 


A máquina carregaria câmeras, sensores, geradores de som e outros gadgets, e não “cairia” por dispor de um giroscópio. Patrulharia as ruas buscando coisas como veículos com licenciamento vencido e estacionamento em lugares proibidos; poderia produzir notificações de multa com imagem do veículo, encaminhando essas notificações por email ou outros meios.


Os motoristas de veículos trafegando em velocidade excessiva seriam alertados por sinais luminosos e sons emitidos  pela Brigade – se o motorista não reduzir a velocidade a polícia seria alertada para entrar em ação.
A imagem que ilustra este post foi produzida pelo desenhista industrial Ernesto Arndt, de Montreal.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

POR QUE VIAGENS DE AVIÃO DEMORAM MAIS HOJE DO QUE HÁ 50 ANOS?


O senso comum nos leva a crer que com o aumento da velocidade dos aviões, as viagens aéreas vão se tornando mais rápidas. 

Isso tem alguma lógica - no final dos anos 1930, ao lançar a linha São Paulo-Rio, a VASP informava que a viagem demoraria 90 minutos - hoje, esse tempo é bem menor (ao menos o tempo de voo...). 

O site  DepartedFlights mostra que isso, quase sempre, não se traduz em viagens mais rápida para todos. Mostra como em 1970, um voo de Nova York a Houston costumava levar aproximadamente 2 horas e 37 minutos. Hoje, leva 3 horas e 50 minutos, 1 hora e 13 minutos a mais.

Segundo vídeo publicado pelo Business Insider, o principal fator que torna os voos de hoje  mais lentos do que os de décadas atrás é a economia das companhias aéreas com combustível. 

O gasto de energia dos aviões cresce de forma exponencial à medida que sua velocidade aumenta linearmente; assim, a redução do tempo nas alturas com uma viagem mais rápida não é o suficiente para compensar o maior consumo de combustível.

Em 2008, uma reportagem da Associated Press revelou que a companhia aérea JetBlue economizou 13,6 milhões de dólares apenas aumentando em dois minutos o tempo médio de seus voos.

“Companhias aéreas podem poupar milhões por ano voando mais devagar”, afirma o vídeo. Ainda por conta do alto custo com combustível, as empresas têm tentado tornar os voos cada vez mais leves, motivo pelo qual cobram taxas pelo excesso de bagagem dos viajantes.

Outra razão que contribui para que os voos pareçam mais longos é uma tática usada pelas companhias aéreas: para evitar que os voos atrasem, as empresas acrescentam alguns minutos na previsão de chegada - assim, quando chegamos mais cedo que o planejado, não é porque o voo está adiantado, mas sim, porque ele não atrasou.



terça-feira, 1 de novembro de 2016

ACESSO À INTERNET A PARTIR DE SMARTPHONES E TABLETS SUPERA O ACESSO VIA COMPUTADORES

Pela primeira vez, em outubro de 2016, o acesso à internet a partir de smartphones e tablets excedeu o uso por meio de computadores, informou nesta terça-feira, 1º, a companha de análise independente StatCounter.

Dominada por PCs, o uso de internet vem de caindo desde 2009, mas ainda se mantinha à frente. Foi só apenas no mês passado que o jogo virou. Celulares e tablets passaram a responder por 51,3% do consumo de conteúdos conectados.

Apesar disso, os computadores ainda tem um grande papel a cumprir na área, conforme vídeo abaixo:


terça-feira, 18 de outubro de 2016

CADEIRAS AUTOMÁTICAS PODEM DIMINUIR O ESTRESSE GERADO POR FILAS

Ficar em filas cansa, aborrece. Aqui no Brasil, onde temos filas para tudo (restaurantes, bancos, embarque em aeroportos etc.) o problema é ainda maior. 

Mas a Nissan propõe uma solução que pode minorar o problema: desenvolveu uma cadeira automática, inspirada na tecnologia que vem desenvolvendo para carros sem motorista. 



A cadeira é chamada  “ProPilot Chair”, e é capaz de avançar e parar sem intervenção do usuário, com segurança. Vídeos recém divulgados mostram  clientes fazendo fila em diversas situações, confortavelmente sentados em cadeiras que, através de câmeras internas instaladas na parte inferior da estrutura, detectam a posição da cadeira anterior e movem-se no momento adequado. 

O dispositivo será testado em negócios do Japão no próximo ano, embora não sua comercialização ainda não esteja prevista, como disse à Agência Efe um porta-voz da companhia.

A Nissan está pedindo, via  Twitter, que restaurantes do Japão interessados enviem uma solicitação até 27 de dezembro para testar a cadeira em 2017. 


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

TRÊS EM CADA DEZ BRASILEIROS QUE JOGAM POKÉMON GO JÁ GASTARAM DINHEIRO COM O GAME

31% dos jogadores brasileiros de Pokémon Go (Android, iOS) já compraram algum item virtual dentro do game, informa pesquisa da eCMetrics com 1 mil internautas que baixaram o jogo em seus smartphones. 

Entre os que gastaram dinheiro com Pokémon Go, o desembolso médio foi de R$ 59,4. Para ser mais exato: 27% gastaram até R$ 10; 39%, entre R$ 11 e R$ 50; 22%, entre R$ 51 e R$ 100; e 12%, mais de R$ 100.

A pesquisa analisou também onde os brasileiros caçam pokémons. O mais comum, apontado por 60% dos entrevistados, é caçar no caminho para casa, escola ou trabalho. Shopping centers (58%) e lugares públicos (58%) também estão entre os preferidos. 40% caçam dentro do trabalho ou da escola e 32%, em estabelecimentos comerciais.

Metade dos jogadores brasileiros declararam já ter ido a uma loja especificamente para caçar pokémons. E 75% aproveitaram para comprar algo no estabelecimento comercial. Além disso, 56% disseram que passam mais tempo dentro da loja quando estão caçando pokemons do que em uma visita regular.

A frequência de acesso ao jogo impressiona. Metade (51%) dos usuários de Pokémon Go joga diariamente. 16%, de cinco a seis dias por semana; 17%, três a quatro dias; 12%, um a dois dias; e 12% acessam com menos frequência que isso. 

A pesquisa mediu também a quantidade de horas por dia jogando Pokémon Go: 22% jogam menos de uma hora por dia; 34%, de uma a duas horas; 20%, de três a quatro horas; 24%, mais de quatro horas.

No entanto, de acordo com a pesquisa, 22% dos internautas brasileiros que baixaram Pokémon Go já pararam de jogá-lo. Os principais motivos apontados por eles para a desistência foram dificuldade do jogo (48%); não gostaram do jogo (33%); não encontram muitos pokemons (25%) e problemas de compatibilidade do jogo com seu modelo de celular (8%).

Essas desistências já eram esperadas: o Pokémon Go não é mais o aplicativo líder em receita na App Store norte-americana. Após 74 dias em primeiro lugar, o jogo  caiu para a segunda posição, sendo superado pelo Clash Royale.


Como sempre acontece, poucos ganharam muito dinheiro com o game e muitos perderam muito tempo e dinheiro... 


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

FAZENDA EM PLENO DESERTO CULTIVA TOMATES COM ÁGUA DO MAR

O deserto do sul da Austrália é um ambiente hostil para plantas. Contrariando qualquer expectativa, cerca de 17 mil toneladas de tomates são produzidas por lá a cada ano. O que mais impressiona é que são usados apenas dois ingredientes para que as plantas cresçam saudáveis: água do mar e sol.

Vista da fazenda
Os tomates são produzidos em uma fazenda comandada pela empresa inglesa Sundrop Farms. Na produção, não são usados pesticidas, combustíveis fósseis ou água subterrânea – comumente usada na agricultura  tradicional para irrigação. O objetivo por trás do empreendimento é desenvolver uma forma mais sustentável de produção de legumes e verduras.

A empresa transforma água do mar e luz solar em energia e água. Em seguida, usa dióxido de carbono de origem sustentável e nutrientes para maximizar o crescimento das culturas”, afirma a empresa em seu site

Com o aumento da demanda por energia e água doce, a Sundrop pode representar o futuro da agricultura.

O interior da estufa
Foram necessários seis anos de pesquisas e uma equipe internacional de cientistas para que a ideia fosse para frente. Uma estufa piloto foi construída em 2010 e, quatro anos depois, uma instalação em escala comercial com 20 hectares foi criada. Na semana passada aconteceu o lançamento oficial da fazenda no sul da Austrália, na região da cidade de Port Augusta.

O cultivo é feito com a água do mar, que fica a dois quilômetros da Sundrop Farm. A água é bombeada para uma usina de dessalinização, que é alimentada por energia solar. Lá, o sal é removido para que a água possa ser utilizada na irrigação de 180 mil plantas da estufa. 

Para que as plantas não sofram com o clima seco do deserto, os cientistas forraram a estufa com um tipo de papelão embebido de água do mar. Desse modo, o local fica com a temperatura perfeita para o cultivo. No inverno, um sistema de aquecimento (gerado a partir da energia solar) mantém a estufa quente. 

De acordo com o site da empresa, os tomates são cultivados em sistema hidropônico – ou seja, o solo do deserto não é utilizado. “Nossas plantas florescem em cascas de coco ricas em nutrientes”, dizem fontes da empresa. Isso significa que esse tipo de agricultura pode ser empregado em locais que antes eram considerados inóspitos – basta ter sol e água salgada por perto.

“A grande vantagem deste novo método de agricultura é o controle que ele nos dá em relação aos níveis de nutrição vegetal. Ele garante uma melhor produção e um sabor melhor", informa o site.

Toda a energia para fazer a fazenda funcionar é gerada por 23 mil espelhos que refletem a luz do sol para uma torre receptora de 115 metros de altura. Em um dia ensolarado, até 39 megawatts de energia podem ser produzidos, segundo dados obtidos pelo site New Scientist. A estufa ainda está conectada com a rede elétrica caso algo dê errado.

Apesar de inteligente, a inovação pode causar impacto negativo no deserto. Sistemas similares nos Estados Unidos estão incinerando mais de seis mil aves por ano, pois muitas delas voam na frente das placas solares para caçar insetos, segundo o site Science Alert.

Outra coisa a se pensar é no preço para o desenvolvimento dessas estufas. É preciso 200 milhões de dólares para construir uma delas do zero – sem contar o valor para mantê-las. A empresa, porém, acredita que isso não será um problema, pois os custos da Sundrop Farm são mais fáceis de prever do que os de uma fazenda tradicional; a escala pode também reduzir esses cursos.

A Sundrop planeja lançar em breve mais estufas sustentáveis em Portugal, nos Estados Unidos e mais uma na Austrália.

Veja o sistema em funcionamento no vídeo abaixo: