domingo, 31 de agosto de 2014

Project Wing: o drone do Google

O drone do Google
Os drones (aeronaves não tripuladas)  têm sido muito mencionados pela imprensa em função de seu uso militar no Afeganistão, principalmente.  
Neste blog, porém, já falamos de estudos para seu uso como veículos de transporte, mais especialmente pela Amazon; agora, é o Google que informa  que vem fazendo testes com drones de desenho pouco convencional, misto de   avião e  helicóptero,   projetados para entregas rápidas de encomendas. Esses drones lembram os Osprey V-22 utilizados pelas forças armadas americanas. 
Um vídeo do Google recentemente liberado mostra uma esquadrilha  desses drones em testes;   decolam  como um helicóptero e voam como um avião, o que permite atingir velocidades maiores do que as seriam possíveis para helicópteros, mas decolando e pousando em espaços bastante pequenos. No vídeo, o Google usa os drones para entregar biscoitos para cachorro, chocolates e outros objetos em fazendas do interior da Austrália.
O Osprey, como helicóptero e  como avião
Os pacotes são baixados até o chão por meio de um cabo. Um sensor na ponta do cabo detecta quando o pacote chega ao chão e aciona o mecanismo que o libera. O cabo e o sensor são, então, recolhidos pelo drone - a aeronave não precisa pousar para fazer a entrega. 
Os drones do chamado projeto Wing (asa) vêm sendo desenvolvidas há dois anos pelo Google X, o laboratório encarregado dos projetos mais secretos do Google. 
O interior da Austrália, onde o sistema está sendo testado, é um lugar ideal para isso: como as fazendas ficam distantes das cidades, a entrega por drone seria mais rápida e mais barata que uma feita por  carro ou  moto.
Na zona rural, é muito baixo o risco de o drone colidir com alguma coisa e há espaço de sobra para manobras. Além disso, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos, a legislação australiana não faz restrições aos drones.
Entregas feitas por drones também seriam úteis em situações de catástrofe, como   terremotos  ou inundações -  as aeronaves poderiam levar alimentos e medicamentos às vítimas. No entanto,  o Google alerta que ainda vai demorar anos até que esses drones entregadores possam operar comercialmente.
Abaixo o vídeo liberado pelo Google:

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

IMPRESSÃO 3D CONTINUA SE POPULARIZANDO (MAS NÃO TÃO RAPIDAMENTE QUANTO SE PREVIA)

A impressão 3D vem crescendo – como já dissemos aqui, ela pode ser o embrião de uma nova revolução industrial, subvertendo a lógica de produção de bens que atualmente saem das fábricas, são enviados a intermediários (às vezes mais de um) para depois chegarem ao consumidor final.

Tudo isso gera ineficiências: custos de transporte e armazenagem, riscos de “encalhe” etc., que poderão ser evitados “imprimindo” o produto apenas quando o consumidor final efetivamente desejar compra-lo e em locais próximos a este ou em sua casa. Isso ainda deve vir a acontecer, mas não tão cedo quanto se esperava. 

O grupo Gartner divulgou recentemente  pesquisas que mostrando que essas máquinas ainda serão utilizadas apenas em situações pontuais, como na medicina e odontologia para fabricação de próteses e na indústria para criação de protótipos, antes de serem utilizadas massivamente por consumidores comuns, o que deve acontecer em cerca de 10 anos.

Por diversos motivos, entre os quais a queda do período de validade de patentes, já existem  aproximadamente 40 fabricantes produzindo  impressoras 3D mais profissionais, além de outras cerca de  200 fabricando máquinas voltadas para o público consumidor, com preços a partir  de algumas centenas de dólares, preço que o Gartner considera alto para máquinas que vão ser  pouca coisa além de  um hobby.

Mas como frequentemente dizemos, é preciso acompanhar a evolução da tecnologia, pois seu desenvolvimento certamente impactará fortemente nosso ambiente de negócios, e consequentemente, nossa vida diária. Cuidados também são necessários: essas máquinas já podem produzir armas - por enquanto pouco duráveis, mas muito letais.

Pode-se ver um pouco mais sobre o assunto no vídeo abaixo:

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Modo standby fez planeta gastar US$ 80 bi em 2013


O site Link do jornal O Estado de S. Paulo publicou um interessante texto do jornalista Bruno Capelas, discutindo os custos, em termos de energia, de deixarmos um computador ou outro dispositivo eletrônico no modo standby - o modo de espera.
Pergunta o jornalista: quantas vezes você já deixou o computador funcionando enquanto ia tomar um café, ou esqueceu o celular ligado enquanto dormia, sem necessidade? Hábitos como esses, deixar os aparelhos em “standby”, custaram ao planeta cerca de US$ 80 bilhões no ano passado, de acordo com um estudo recentemente divulgado pela Associação Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).
Segundo o estudo, o consumo de energia dos aparelhos que são ligados à internet (como PCs, notebooks, smartphones, tablets e modems) chegou a 615 terawatts/hora (TWh) em 2013. Desse total, 400 TWh foram desperdiçados com o hábito de deixar aparelhos ligados durante o ano de 2013 – mais que o consumo de energia elétrica anual de países como a Noruega e o Reino Unido.
O estudo, chamado More Data, Less Energy: Making Network Standby More Efficent in Billions of Connected Devices, prevê que esse gasto aumentará  nos próximos anos: em 2020, devem ser desperdiçados cerca de US$ 120 bilhões.
A explicação é simples: mesmo em modo de espera, os aparelhos continuam a gastar bateria ou consumir a energia da rede elétrica. Podemos comprovar isso com nossos celulares: mesmo sem toca-los durante horas, o nível de sua bateria cai se deixados ligados.
O relatório ainda prevê que, em 2050, serão 500 bilhões de aparelhos conectados aumentando ainda mais o desperdício se alguma solução para o problema não for adotada.
“A proliferação de aparelhos conectados à Internet traz benefícios para o mundo, mas seus custos em energia estão bem acima do que poderiam ser”, afirmou Maria van der Hoeven, diretora da AIE. Segundo ela, isso faz com que as pessoas também percam dinheiro, “porque o gasto leva a maiores custos na geração e distribuição de energia”, custos esses que são repassados para os usuários. 
Vamos desligar a tomada? Afinal há estudos dando conta de que 10% do consumo de energia de uma residência vem de aparelhos em standby...

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Zcan - para lançar mouse que funciona como scanner, empreendedores buscam arrecadar US$ 30 mil em site de financiamento

Uma equipe de designers e desenvolvedores de Hong Kong resolveu unir as funcionalidades de dois produtos para criar o Zcan, um mouse sem fio com função de scanner. O projeto foi lançado no dia 29 de julho no site de financiamento coletivo Indiegogo com a meta de arrecadar US$ 30 mil.

O Zcan é do tamanho e peso de um mouse sem fio  e funciona como um scanner portátil para computadores, tablets e até iPhones. Para utilizar o scanner, basta passar o mouse sobre o documento ou foto para digitalização - a imagem aparecerá instantaneamente na tela.
Entre as funcionalidades do produto, o usuário consegue editar tabelas digitalizadas no Excel ou transferir o texto digitalizado para o Google Tradutor para traduzir as palavras desconhecidas. O usuário ainda consegue organizar os arquivos no Evernote ou ainda compartilhar imagens escaneadas nas redes sociais.
Durante a campanha no Indiegogo, os interessados  podem garantir o Zcan por US$ 79, metade do preço que o produto será vendido. O preço é válido para os 500 primeiros apoiadores. O frete é grátis para entregas em Hong Kong e Estados Unidos. Para outros locais, será cobrado mais US$ 10 de frete. Até a tarde de sexta-feira, 1º de agosto, 90 pessoas já tinham apoiado o projeto, que arrecadou US$ 13.249.
No vídeo abaixo, estão mais informações acerca do gadget:

quarta-feira, 30 de julho de 2014

MAIS TECNOLOGIA NOS AUTOMÓVEIS

Os jornalistas Thais Villaça e Thiago Lasco, de  O Estado de S. Paulo,  publicaram interessante matéria acerca da incorporação de mais tecnologia aos automóveis.

Em seu texto, lembram que quem assistiu a filmes como “O Vingador do Futuro” (1990), “Minority Report” (2002) e “Eu, Robô” (2004) teve uma boa amostra de como diretores e roteiristas imaginavam que ocorreria a integração do automóvel com o motorista e com a infraestrutura das cidades –  e  grande parte dessas tecnologias hollywoodianas está mais próxima do que se pensa.
As montadoras vêm desenvolvendo vários recursos para tornar os veículos cada vez mais
conectados entre si e com o entorno por onde rodam. Radares, câmeras, modems e aparelhos de GPS de alta precisão entram em cena para que o funcionamento dessas tecnologias seja preciso. Sistemas como o controle de cruzeiro adaptativo, que acelera e freia o carro conforme a programação feita pelo condutor, os faróis adaptativos, que mudam a intensidade da iluminação de acordo com as condições da via e para não ofuscar quem trafega no sentido oposto, e os leitores de sinalização já são uma realidade presente em alguns modelos mais modernos – e caros.
Além da integração com o ambiente, os carros podem ainda ter conexão de internet sem fio, fruto de acordos com as operadoras de telefonia celular. Essa solução permite não só baixar as músicas preferidas no disco rígido do veículo, mas também fotos, vídeos e aplicativos que facilitem a vida do motorista. 
A Volvo, por exemplo, criou em parceria com a Ericsson um sistema chamado Volvo Cloud, no qual uma “nuvem” de memória virtual armazena todas as informações baixadas pelo motorista, como estações de rádio online preferidas, serviços de mapas e aplicativos de informação de trânsito em tempo real. Esses dados podem ser, inclusive, transferidos para um novo veículo.
Com a internet, surge ainda a possibilidade de os carros se integrarem uns aos outros. Usando  Wi-Fi, o automóvel procura outros veículos que também tenham conexão de internet. É preciso, então, pedir uma “permissão” ao outro motorista para se conectar e trocar informações como as condições climáticas do percurso, o estado da pista e a ocorrência de algum acidente à frente.  “Se o carro da frente aciona o sistema de tração, o de trás automaticamente recebe um aviso de que a pista está escorregadia”, explica Jorge Mussi, diretor de pós-venda da Volvo.
O recurso também facilita a circulação de carros de polícia, bombeiros e ambulâncias, já que os motoristas, avisados minutos antes sobre o trajeto feito por eles, teriam condições de abrir passagem.
Boa parte dessas tecnologias marca presença apenas em modelos topo de linha, em razão dos altos custos envolvidos. Mas a Ford está dando um primeiro passo para incorporá-las a carros mais acessíveis. A nova geração do compacto Ka traz um sistema que avisa o Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em caso de acidente. A partir da ativação dos air bags ou do corte da bomba de combustível, um celular aciona a central e uma antena de GPS envia as coordenadas de localização do veículo.
Com todas essas tecnologias integradas, o carro já tem condições de rodar sozinho, mas há entraves jurídicos que podem dificultar esse processo. “A responsabilidade por um acidente não pode ficar toda nas mãos da montadora. O ser humano ainda não desenvolveu um sistema inteligente, que pense sozinho. Os softwares só executam as tarefas para as quais foram programados”, diz o consultor técnico da Audi, Lothar Werninghaus.
Já a posição da Volvo é diferente. “Não só acreditamos no carro autônomo, como o nosso já está pronto. Em 2017 teremos 100 unidades rodando pela Suécia”, adianta Mussi. 
Há algo mais a acrescentar em termos de segurança: hackers poderiam invadir esses carros, quer literalmente, quer alterando sua programação, podendo até chegar-se a situações em que poderiam ocorrer acidentes graves.
Talvez seja o momento de refletira acerca de até que ponto valeria a pena incorporar novas tecnologias – a ilustração abaixo nos dá uma ideia acerca de como toda essa tecnologia pode funcionar.  

terça-feira, 22 de julho de 2014

Tecnologia aplicada à alimentação de gatos - um exagero injustificável

O mercado de produtos e serviços para animais domésticos vem crescendo de forma exponencial – em nosso ponto de vista, gerando alguns exageros injustificáveis.
Mais um desses exageros chega ao mercado: um dispositivo que  usa o reconhecimento facial para tornar a alimentação de gatos mais eficiente - batizado de Bistro, o dispositivo foi criado por uma empresa de San Mateo, Califórnia.
Quando um gato se aproxima do Bistro, uma câmera embutida no gadget e um algoritmo fazem o reconhecimento do bicho - que deve ter sido cadastrado anteriormente na máquina pelo dono.
Quando o gato é reconhecido,  a alimentação é liberada. Enquanto come, o animal é monitorado e seu dono é informado pelo smartphone sobre qualquer alteração de comportamento - caso o ambiente esteja escuro, um sistema de lâmpadas LED proporciona a iluminação necessária. Outros recursos do Bistro são balança, bebedouro e conexão de rede sem fio.
Em menos de uma semana, através do site de financiamento coletivo  Indiegogo, já foram captados   cerca de 120 mil dólares para a fabricação do produto em escala industrial.
 "Os gatos não falam por eles mesmos. Por isso, precisamos que o Bistro fale por eles", afirma  Mu-Chi Sung, especialista em tecnologias de reconhecimento facial e criador do Bistro.
O gadget está sendo vendido no Indiegogo  por 159 dólares e deve começar a ser entregue aos compradores em fevereiro de 2015. Com o sucesso da ideia, Sung já pensa em criar versões do Bistro para cães e outros animais domésticos.

Não é um exagero???? Confira no vídeo abaixo:

terça-feira, 15 de julho de 2014

CRESCE A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS

Uma boa notícia: apesar das inúmeras dificuldades, inclusive a falta de preparo dos docentes, cresceu o número de professores de escolas públicas que utilizaram a internet durante as aulas; em 2013 46% dos mestres usaram essa tecnologia. O número representa crescimento de dez pontos percentuais em relação a 2012 e foi divulgado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, na pesquisa “Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação”.

O levantamento, feito com 994 escolas públicas e privadas de todo o país, revelou também que a velocidade de conexão com a internet é menor nas instituições públicas do que nas particulares. Os dados revelam que 43% das escolas particulares dispõem de internet com velocidade entre 5 e 10 mega. Por outro lado, entre as instituições públicas, 52% contam com conexão a internet de até 2 mega.
Entre os recursos educacionais mais usados pelos professores, estão imagens  (84%), textos (83%), questões de prova (73%), vídeos (74%), jogos (42%), apresentações prontas (41%), e programas e softwares educacionais (39%).
A coleta de dados desta quarta edição da pesquisa ocorreu entre setembro e dezembro de 2013. Foram entrevistados 939 diretores de escolas, 870 coordenadores pedagógicos, 1.987 professores e 9.657 alunos.
De acordo com as informações, a sala de aula cresceu como local de uso do computador e da internet, mas o ambiente mais comum para o uso de computador ainda é a casa do estudante. Apenas 7% dos alunos da rede pública e 2% dos estudantes de escolas particulares disseram que acessam a internet, mais frequentemente, em suas escolas. A maioria usa a Internet com mais frequência em casa: 68% dos alunos de escola pública e 93% dos matriculados em escolas particulares.
Apesar da resistência de alguns, a tecnologia avança também nas escolas. 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Em 2015, serão vendidos mais tablets que computadores pessoais

O grupo de pesquisas Gartner acaba de divulgar novo relatório acerca das vendas de computadores pessoais (PC), tablets e telefones móveis.
Em 2014, serão vendidos 308 milhões de PC e 256 milhões de tablets, mas em 2015 os tablets venderão mais: 320  contra 316 milhões de PC. Neste ano de 2014, as vendas de PC, tablets e telefones chegarão a 2,4 bilhões de unidades.
Parte considerável das vendas de PC, cerca de 20%, refere-se à substituição de máquinas de uso profissional. No caso dos telefones, dois terços das máquinas vendidas neste ano serão smartphones. 
Em termos de tecnologia, cerca de metade dos dispositivos vendidos  funcionam com Android,  333 milhões de unidades utilizam Windows e  os dispositivos iOS e MacOS da Apple totalizam 271 milhões. 

sábado, 5 de julho de 2014

ADEUS ORKUT

No último dia 30, o Google anunciou que a partir de 30 de setembro o Orkut sairá do ar, dez anos após ter sido lançado.   

Embora ele  tenha praticamente caído no ostracismo,  a notícia de sua despedida gerou inúmeros comentários e debates em plataformas como Twitter e Facebook – um grupo de brasileiros até chegou a criar um movimento para impedir a morte do Orkut, que no entanto é inevitável – lembremo-nos que mais da metade dos usuários dessa rede social estavam em nosso país.

O Orkut junta-se a outras redes sociais que deixaram de existir, como o Friendster – é o que Schumpeter chamou de “destruição criativa”: novas tecnologias surgem, matando outras (e com frequência empresas que as detinham) – o Friendster foi substituído pelo Orkut, que foi substituído pelo Facebook...

Assim, é de se esperar que, a qualquer momento, surja algo que mate o Facebook – isso é especialmente provável quando se trata de serviços virtuais.

É esperar para ver – pensando em investir a longo prazo, eu não compraria ações do Facebook...

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Raspberry Pi – mais tecnologia na vida diária das escolas

Um pequeno computador, do tamanho de um cartão de crédito, vem mudando rapidamente o cotidiano de professores e estudantes das áreas tecnológicas, especialmente de computação; essa máquina  é o Raspberry Pi.
O computador,  lançado em 2012 e que já vendeu 3,8 milhões de exemplares (até setembro de 2014), foi desenvolvida por professores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Esses professores constataram  que os alunos de Ciência da Computação  precisavam de equipamentos simples e baratos para que aproveitassem bem seu curso.    
O produto é extremamente simples, parecendo ser pouco mais que uma placa contendo um circuito impresso; quando a ele são conectados um teclado e um monitor,  funciona quase como um desktop convencional. Seu tamanho permite que estudantes usem-no em seus cursos para construir inúmeros dispositivos, tais como rádios, carros, smartphones e até mesmo, para envia-lo em balões até os confins da atmosfera – evidentemente, nesse processo entra o desenvolvimento do software necessário.
Sua versão mais popular, o   Model B, custa US$ 35, o que   é outro fator que contribui para sua popularização. No Brasil, como sempre, os preços assustam: no eBay não conseguimos encontrar o Model B por menos de R$ 184,00.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

TECNOLOGIA É IMPORTANTE, MAS CRIATIVIDADE É MAIS...


Os mais velhos lembram-se do Ford Prefect, carrinho inglês que foi vendido aqui no Brasil nas décadas de 1940/50 – sua fama era péssima!
Menos comum por aqui, foi outro membro da família, o furgão Fordson era destinado a cargas leves, possuindo um motor de 1172 cc, 30 cv  e caixa de câmbio de 3 marchas; sua velocidade máxima era de aproximadamente 65 km/h.  
Um Fordson 1950 anda fazendo sucesso em: seu dono, o microempresário   José Dubielle,  gastou R$ 4 mil na adaptação do carrinho   e foi vender chope artesanal nas ruas de São Paulo - está fazendo sucesso, servindo em  festas, feiras, churrascos de amigos, encontros de carros antigos e outros eventos.
Apesar das adaptações para a venda de chope, o veículo mantém boa parte de suas características originais – é um carro muito simples, como mostram, por exemplo, os vidros das janelas, que não tem manivelas, são subidos e descidos como as janelas das casas e o teto quase todo em lona, solução  adotada em alguns veículos europeus do pós-guerra devido à escassez de aço.

Para tornar o ambiente mais compatível com o carro, seu proprietário coloca para tocar CDs de artistas dos anos 50, como Elvis Presley, Paul Anka e Neil Sedaka. A criatividade realmente tem um valor imenso!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

USANDO COMPUTADORES EM CASA - CUIDADOS COM A SAÚDE

A Vodafone, empresa britânica operadora de telefonia móvel,  publicou uma interessante animação com sugestões acerca da maneira saudável de utilizarmos computadores e tablets em nossas casas, visando a preservação da saúde, especialmente no que se refere a postura.

Vale a pena ver a animação e, evidentemente, seguir as sugestões. 




sexta-feira, 30 de maio de 2014

Coisas que a internet e os smartphones estão ajudando a enterrar

O portal da revista EXAME publicou trabalhos do jornalistas Saulo Pereira Guimarães e Vitor Caputo relacionando coisas que a internet e os smartphones estão matando. Algumas são óbvias, como os fax e lojas de CDs, mas outras nem tanto, como as que se seguem: 

- Rádios: Recém-chegado ao Brasil, o Spotify é um serviço online que oferece ao usuário a possibilidade de ouvir música. Até pouco tempo, esse era o papel das rádios - que devem continuar existindo, mas vêm perdendo espaço e importância. Em 2012, um levantamento feito na Inglaterra mostrou que 30% da audiência das rádios no país vinham da internet.

- Lista telefônica: Calhamaços de páginas amareladas nas quais constavam todos os telefones da cidade - assim eram as listas telefônicas, que por muito tempo ajudaram as pessoas a saber o número exato para entrar em contato com alguém. Com a internet, isso perdeu completamente o sentido - já que sempre é possível dar uma "googlada" para descobrir qualquer telefone.

- Discussões em bar: Uma das coisas que a internet vem matando são as intermináveis discussões de mesa de bar. Perguntas como "A Lady Gaga é homem?" e "Quem foi o campeão paulista de 1992?" davam pano para manga em outros tempos - mas hoje estão entre as mais procuradas no Google

- Navegador  GPS: Muitos smartphones têm um GPS embutido. Andar com um aparelho só para navegação dentro do carro está acabando. Aplicativos como o Waze ou o Google Maps são capazes de fazer as mesmas tarefas (e outras antes impossíveis) que o GPS. Para viajar ou mesmo andar dentro da mesma cidade, hoje é mais fácil fazer a navegação usando o smartphone do que usar um GPS.

- Telefone fixo: o uso de telefone fixo está diminuindo mundialmente. No Brasil, de acordo com uma pesquisa do IPEA, 45,6% dos domicílios não utilizam telefone fixo. Os motivos para isso são a falta de necessidade e a substituição por linhas móveis. No Estado de Nova York, nos Estados Unidos, o número de assinantes de telefones fixos caiu 55% desde 2000.

- Lanterna: precisando de   luz para andar dentro de casa quando a energia acabou? Antes uma lanterna  era de grande ajuda para isso. Hoje, aplicativos de smartphone são capazes de ligar o flash para que ele seja usado para iluminar locais não muito grandes.

- Agência bancária: hoje somos muito menos dependentes delas do que antes. Não é preciso entrar em bancos para tarefas simples como consultar o extrato ou fazer transferências.  Em três anos, por exemplo, o número de clientes usando o aplicativo do banco Itaú cresceu 750%.

- Scanner:  era a melhor opção para se conseguir mandar uma imagem de um documento para outra pessoa. Com as câmeras de smartphones hoje é muito mais prático usá-los para captar uma imagem de um documento do que ter um aparelho apenas com essa função. Alguns aplicativos, como o CamScanner, até simulam a função de um scanner, dando opções de formato para salvar a imagem.


E ao que parece, essa lista só tende a aumentar...

terça-feira, 27 de maio de 2014

Domótica avançando: Apple, Google e Samsung trazem mais tecnologia para nossas casas

O WWDC, evento anual da Apple para desenvolvedores, começa na próxima segunda-feira (2 de junho) em São Francisco, na Califórnia, com a presença de professores e alunos da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Acredita-se que no evento a empresa anunciará que  se prepara para ingressar com força numa nova categoria de produtos, a das casas inteligentes, mostrando  tecnologias para controlar eletrodomésticos, luzes, câmeras de vigilância e sistemas de alarme, tudo usando o iPhone – quem traz essa informação é o jornal Financial Times.   

Lembremo-nos que a palavra "Domótica" designa o conjunto de recursos que permitem a gestão dos recursos de uma residência, e resulta da junção da palavra latina "domus", com Robótica. 

O jornal afirma que o sistema da Apple vai permitir, por exemplo, que as luzes da casa se acendam automaticamente quando um dos moradores chegar. Para isso, o smartphone vai acionar a iluminação através de uma conexão Wi-Fi ou Bluetooth.
A Apple já registrou diversas patentes relacionadas com casas inteligentes, entre elas, uma que trata  de um sistema que detecta a presença de um dispositivo (como um smartphone) e aciona algum aparelho no local (como as luzes).
O Financial Times diz, ainda, que a Apple vem conversando com fabricantes de equipamentos domésticos. O objetivo é certificar alguns deles para que ofereçam produtos compatíveis com o novo sistema.
Já há produtos desse tipo à venda na Apple Store americana, como   os termostatos da Nest (que agora pertence ao Google), as câmeras de vigilância Dropcam, os alarmes iSmartAlarm e vários modelos de babá eletrônica.
No Brasil, a a loja online Apple vende as lâmpadas Philips Hue, que também podem ser controladas por meio de um iPhone ou iPad.
Mas cada um desses produtos tem seu próprio app de controle. Agora, espera-se que a Apple apresente um sistema centralizado de gerenciamento para todos eles. 
Se a notícia se confirmar, a empresa estará seguindo os passos de seus rivais- o Google, em janeiro, pagou 3,2 bilhões de dólares pela Nest, fabricante de termostatos e detectores de fumaça domésticos que trabalham conectados em rede.
A Samsung não fica atrás: anuncio no mês passado, a linha Smart Home de máquinas de lavar e refrigeradores que podem ser controlados pelo smartphone. A empresa sul-coreana já oferece, também, um app que transforma um smartphone Galaxy em controle remoto para televisores.
É mais tecnologia chegando às nossas casas.


segunda-feira, 19 de maio de 2014

2025 está logo ai. Será que o estilo de vida dos Jetsons se tornará realidade?

Em  comemoração aos 25 anos da web, o Pew Research Center, instituição americana voltada à pesquisa entrevistou 1.600 especialistas em tecnologia, perguntando-lhes como será o mundo em 2025 – a resposta pode ser resumida em uma palavra: conectado, sendo que para 85% deles, a Internet das Coisas será então uma realidade. 
A Internet das Coisas é a conexão e comunicação entre objetos através da Internet - com isso, seria possível que sua casa saiba que você está chegando, já que seu carro está se aproximando. Ela poderá se preparar para a sua chegada (regulando a temperatura, acendendo as luzes, esquentando a comida, entre outras coisas).
De acordo com os especialistas, até 2025 esse tipo de tecnologia fará parte da rotina das pessoas. Em consequência, a vida será mais fácil, diminuindo o gasto de tempo para a realização de certas tarefas. Vint Cerf, vice-presidente e evangelista de Internet do Google afirmou na pesquisa que “os benefícios destas ferramentas serão coordenados para melhorar nossas vidas”.
Outro entrevistado, o jornalista e escritor Patrick Tucker, deu números para provar sua opinião de que até 2025 o mundo estará conectado. “Em 2008 o número de objetos conectados superou a população mundial e está crescendo mais rápido do que nós. São 13 bilhões de objetos conectados em 2013, de acordo com a Cisco, e serão 50 bilhões em 2020. Isso inclui telefones, chips, sensores, implantes e dispositivos que nós ainda não desenvolvemos”, explicou.
Outra categoria que vem ganhando força nos últimos anos
também foi citada como uma chave para o futuro: a tecnologia vestível. Já podemos ver amostras disso com relógios inteligentes e pulseiras que analisam nossos movimentos , sinais vitais etc.
Uma professora da Universidade de Utah, Nicole Ellison, acredita que com tempo esses dispositivos se tornarão mais e mais importantes. “À medida que a coleta de dados por tecnologia vestível se tornar maior, mais barata e sofisticada, eles serão capazes de prover mais respostas e informações aos usuários sobre os impactos das ações sobre a sua própria saúde, sobre a economia e sobre o meio ambiente”.
É esperar para ver – 2025 está logo ai. Será que o estilo de vida dos Jetsons se tornará realidade? 

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Fabricar dinheiro em casa: não muito difícil, mas muito perigoso

Quando as copiadoras que fazem cópias coloridas, impressoras “jato de tinta” e os scanners se popularizaram, houve uma grande preocupação com a possibilidade  de que essas tecnologias tornassem a falsificação de dinheiro algo muito fácil, a ponto de desorganizar a economia. No entanto,   isso não aconteceu, especialmente em função das novas tecnologias adotadas na produção de notas verdadeiras, tais como marcas d’água, filetes plásticos etc.
Mas às vezes surgem alguns casos interessantes: a Bloomberg noticiou que uma cabeleireira de Richmond, estado da Virginia,  confessou a um tribunal federal (lá, falsificar dinheiro é crime federal) que falsificou cerca de 20 mil dólares em um período de dois anos. Seu advogado  diz que a mulher de 34 anos “criava seis filhos sozinha com uma renda modesta” e que “estava imprimindo dinheiro para suprir suas necessidades”.
A pessoa usava notas de 5 dólares para imprimir suas cédulas falsas: aplicando um produto de limpeza doméstica com uma escova de dente, ela tirava a tinta da nota. Após a cédula de 5 dólares ficar em branco, a cabeleireira imprimia nela  imagens digitalizadas de notas de 50 e 100 dólares,  usando uma impressora  HP.
Como o papel usado era o de uma cédula original, as falsificações ficavam com marca d’agua e também passavam no teste da caneta, que reage com o amido no papel. Mas a impressão não era boa o suficiente para passar no teste dos bancos - logo, esse dinheiro falso só poderia ser usado para pagar compras no comércio local. A falsificadora também não podia frequentar sempre os mesmos locais, já que se suas notas fossem descobertas, seria fácil  achá-la.

Isso traz uma lição: não é só porque você também tem uma impressora e os materiais em casa que deve começar a imprimir o seu próprio dinheiro. Além de ser ilegal, você não conseguirá ficar rico e nem  ficará impune por muito tempo.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

ACESSO DE CRIANÇAS À TECNOLOGIA: CUIDADOS SÃO NECESSÁRIOS

A vulnerabilidade de crianças diante de potenciais perigos da internet preocupa pais e educadores. Alguns, como o Prof. Valdemar Setzer (USP) propõem atitudes radicais, como afastar quase que completamente as crianças da Internet e da Tecnologia da Informação
Hoje, quando se fala em crianças e tecnologia, as preocupações quase sempre giram em torno dos dados e do conteúdo. Mas, a julgar por sucessivos alertas de especialistas, talvez fosse uma boa ideia dar mais atenção para o próprio acesso a aparelhos como PCs, smartphones e tablets. Na edição de 5 de maio do jornal O Estado de S. Paulo, Camilo Rocha aborda o problema de forma muito feliz.
Afirma o colunista que a Academia Americana de Pediatria, uma das maiores entidades de classe daquele país, diz que crianças entre 0 e 2 anos não deveriam ter nenhuma exposição à tecnologia. Para outras faixas etárias, os limites recomendados chegam a duas horas diárias apenas. Representantes da Sociedade Brasileira de Pediatria já fizeram eco às recomendações de seus colegas dos EUA, sugerindo que crianças não tenham TV ou computador dentro do quarto.
Poucos estão ouvindo. A ONG norte-americana Common Sense Media, especializada em questões da família, divulgou ano passado que 38% das crianças com menos de dois anos nos EUA já usam dispositivos móveis. Não há números para o Brasil, mas uma pesquisa recente da empresa de segurança AVG mostrou que 97% dos meninos e meninas entre 6 e 9 anos e que têm pais que acessam a internet também estão conectados. Mais: a média de horas que nossas crianças passam no Facebook é o triplo da média mundial. Pode-se inferir portanto que as crianças brasileiras também são usuárias muito frequentes de aparelhos eletrônicos.
Embora ainda falte comprovação científica  dos efeitos desse uso prolongado, muitos especialistas acham melhor não pagar para ver. O psicólogo brasileiro André Trindade sugeriu em artigo recente para a Folha de S. Paulo que habilidade motora e postura são prejudicadas “enquanto as mãos e o olhar estão presos em um tablet por horas a fio”. O educador americano Kim John Payne, autor do livro Simplicity Parenting, alerta para o excesso de estímulos despejado por aparelhos eletrônicos em cérebros que já têm muito trabalho decifrando o mundo que estão em processo de descobrir.
Não se trata de deixar as crianças à margem de uma sociedade cada vez mais tecnológica. Tablets, smartphones e PCs podem e devem estar presentes no lazer e na educação. Mas é preciso moderação.
A recomendação também vale para fabricantes e varejistas. Uma extensa consulta em sites de lojas e de marcas encontrou muitos modelos direcionados a crianças. Em nenhum momento, porém, qualquer orientação sobre tempo de uso ou idade mínima. 
Esse é um tema que merece cada vez mais atenção de nossos pais e educadores; estamos convictos de que, simplesmente colocar as crianças em contato com a tecnologia não garantirá que nossas crianças serão pessoas e profissionais melhores e de que o contato com equipamento eletrônico não substitui o contato com pais, parentes e amigos. 
Não vamos deixar que aquilo que a conhecida imagem abaixo mostra acabe acontecendo. 

terça-feira, 6 de maio de 2014

Leite Moça ganha novo abridor - não muita tecnologia, mas....

O leite condensado surgiu quando o americano Gail Borden, tentando desidratar o leite comum, descobriu que, antes de transformar-se em leite em pó, o produto virava leite condensado. 

Sua descoberta, patenteada em 1856, só foi valorizada quando estourou a Guerra Civil Americana, quatro anos depois. Transportando leite em pó e leite condensado para as tropas – e depois colocando esses produtos no mercado, ele ficou rico. 

Mas foi somente alguns anos mais trade, em 1867, que surgiu a primeira fábrica construida especialmente para a produção comercial do leite condensado. Foi quando o americano George H. Page, proprietário da empresa Anglo Swiss Condensed Milk iniciou na cidade suíça de Cham, a fabricação de leite condensado, utilizando o leite abundante e de boa qualidade produzido no país. 

Rapidamente o produto fez sucesso na Europa, principalmente entre as mulheres, que reforçavam a alimentação de seus filhos dando-lhes o energético e açucarado leite condensado.

A Nestlé, por sua vez, iniciou a fabricação de leite condensado logo a seguir. A concorrência entre as duas empresas terminaria em 1905 numa fusão que deu origem a Nestlé & Anglo Swiss Condensed Milk Co. A jovem com trajes típicos que aparecia nos rótulos das embalagens do produto era uma camponesa suíça do século XIX.

A marca Leite Moça pertence à Nestlé e é  a versão brasileira da marca americana Milkmaid. No Brasil, o leite condensado era importado dos Estados Unidos desde 1890; no entanto, o nome, difícil de pronunciar, acabou não sendo assimilado pelo público, que a ele se referia apenas como "leite da mocinha" ou "leite da moça", em referência ao desenho da camponesa que ilustrava suas embalagens.

Começou a ser fabricado no Brasil em  1921; na década seguinte, a Nestlé decidiu passar a utilizar a marca Moça oficialmente. A lata de Leite Moça, um ícone  para os consumidores brasileiros, ganhou um sistema abridor e trouxe de volta as receitas no rótulo - é  a primeira mudança de design em dez anos. 

O visual atualizado do produto chega às prateleiras até o fim deste mês, e nasceu de pedidos feitos por muitos consumidores, que pediram à  Nestlé soluções para facilitar o manuseio da lata, que além do abridor “emagreceu”, ficando mais vertical ou "slim".

Segundo a companhia, o novo formato traz a mesma quantidade de produto, 395 gramas.  


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Número de celulares quase igual à população da Terra

A  União Internacional de Telecomunicações divulgou dados acerca do
Celulares fotografam o Papa  em sua visita ao Brasil em 2013
espetacular aumento do uso de celulares, inclusive  nos países emergentes.
Até o final de 2014, o número de celulares no mundo chegará perto do número de habitantes do planeta.  Já o acesso à Internet, apesar de também crescer, ainda revela a profunda disparidade (digital divide) entre países ricos e as economias em desenvolvimento. O Brasil, por exemplo, tinha em 2012 as mesmas taxas de penetração da rede que os países ricos dez anos antes; a taxa de penetração  mostra a relação entre o número de usuários e o número de habitantes.
No setor dos celulares, a diferença entre ricos e pobres é a menor. Até dezembro, o número de celulares vai chegar perto dos 7 bilhões, o representará 96% do número de habitantes. 

A penetração de celulares chegará a 90% nos mercados emergentes, contra mais de 120% nas economias ricas. A expansão, em dez anos, foi quase de dez vezes. A situação é pior na  África, onde 30% da população ainda não tem acesso. 
Mas o mercado também está dando sinais de saturação. Em 2014, o setor deve ter o menor crescimento em anos, com uma expansão global de apenas 2,6%. O único crescimento real ocorre nos países emergentes, onde o mercado absorve  75% dos celulares dos celulares vendidos no mundo.
Em breve, praticamente não existirão novos usuários a conquistar, o que forçará os fabricantes a reverem suas estratégias.