domingo, 17 de setembro de 2017

52 ANOS DEPOIS, A LEI DE MOORE SEGUE EM VIGOR

Nascido em San Francisco, California, filho do xerife do condado, Gordon Moore graduou-se em química por Berkley e doutorou-se na mesma área por Caltech. Seu pós-doutorado foi feito no Applied Physics Laboratory da  Johns Hopkins University, que concluiu em 1956.

Em 1965, Moore, já um respeitado cientista e professor, escreveu um artigo a pedido da revista Electronics Magazine, buscando descrever como se desenvolveria a indústria de semicondutores nos dez anos seguintes.
Publicado em abril daquele ano, o artigo dizia que os transistores – partes fundamentais de um microprocessador e da era digital – diminuiriam exponencialmente em termos de custos e aumentariam em termos de desempenho – essa previsão ficou conhecida como “Lei de Moore”, e desde aquela época, essas previsões vem se confirmando e esses componentes estão por trás das incríveis inovações que transformaram nosso mundo e nossas vidas.


Moore é também um empresário de sucesso, sendo um dos fundadores da Intel, uma das maiores importantes empresas da área. Atualmente, aos 88 anos dedica-se à filantropia e a atividades recreativas como a pintura personalizada de automóveis e construção de modelos de aviões; atribui o fato de estar bem física e mentalmente ao seu interesse pela pesca.

Em 2015, comemorando os 50 anos da Lei de Moore, a Intel criou um interessante infográfico a respeito do tema, partes do qual ilustram este post. A Intel lançou o primeiro microprocessador do mundo, o 4004, em 1971; para ilustrar o poder da Lei de Moore, a Intel fez uma comparação entre esse primeiro chip e o processador Intel® Core™ i5, que era seu processador mais avnçado naquele ano.