terça-feira, 26 de abril de 2016

ANALISTA PREVÊ FIM DA APPLE POR CULPA DO iPHONE

Ming-Chi Kuo
Continuam as preocupações dos investidores e analistas no que diz respeito às vendas do iPhone 7, que deve ser lançado em breve pela Apple.

De acordo com o cenário traçado pelo analista Ming-Chi Kuo da KGI Securities, parece haver motivos para temer até pela continuidade da Apple no mercado.

Kuo aponta como uma possibilidade nada remota a queda ainda maior das vendas do smartphone da Apple uma vez que, pelo menos de momento, parecem não existir argumentos convincentes que levem os consumidores a comprar o iPhone 7.  

Possível imagem do iPhone 7
Segundo ele, é possível que sejam vendidos apenas 190 milhões desses aparelhos, frente aos 232 milhões vendidos em 2015.

Apesar do tom catastrofista, fontes do mercado afirma que Kuo tem um histórico de sucesso no que se refere a previsões acerca da Apple, o que significa que sua opinião tem que ser levada em consideração; além disso, ele não é o único analista que vem prevendo tempos ruins para a Apple. 

Como dizemos, quem viver verá...

segunda-feira, 25 de abril de 2016

O PRIMEIRO "DRONE CAFÉ" ENTRA EM FUNCIONAMENTO


Para comemorar mais um aniversário da Eindhoven University of Technology, na Holanda, foi aberto o primeiro "Drone Café".
Nela, um drone se aproxima do cliente que acaba  de chegar e apresenta a ele o cardápio, composto por quatro coquetéis - ao apontar para o que deseja, uma câmera que faz parte do drone anota "o pedido". Logo a seguir, outro drone aproxima-se e traz o coquetel,  preso por uma espécie de mão mecânica. 
Foram construídos seis drones, a um custo de cerca de  2.000 euros cada um - o projeto é fruto de nove meses de trabalho de 20 estudantes voluntários, dos quais a maioria interrompeu seus estudos durante um ano dedicando-se exclusivamente ao projeto.
Mas os garçons ainda não precisam ficar preocupados com seus empregos: o café ficou aberto apenas por alguns dias, em comemoração ao aniversário da Universidade - mas que isso pode continuar avançando, pode -  e não haverá taxa de serviço! 

quinta-feira, 7 de abril de 2016

SAMSUNG PATENTEIA LENTE DE CONTATO COM CÂMERA

Os avanços tecnológicos podem criar muitas alternativas para a nossa vida diária e, até mesmo, mudar alguns comportamentos de seres humanos. É o caso de robôs que já executam tarefas domésticas com perfeição e mesmo da tão falada realidade aumentada.
Algumas dessas invenções da tecnologia chegam a ser assustadoras de tão avançadas. Uma lente de contato com uma câmera, por exemplo, é algo que há alguns anos facilmente poderia fazer parte de um roteiro de ficção cientifica. Para a Samsung, no entanto, essa ideia é perfeitamente plausível e faz parte dos seus planos para um futuro próximo.
É o que indica a patente de um projeto de lentes de contato com câmeras embutidas registrada pela gigante na Coreia do Sul. Uma espécie de "Google Glass avançado", o objeto faria com que as informações fosse projetadas diretamente nos olhos dos usuários.
O dispositivo também seria capaz de captar imagens e transferi-las para outros devices a que estiver conectado, como um notebook ou um tablet.
O registro da patente aconteceu em 2014, mesmo ano em que o Google patenteou suas lentes de contato inteligentes que mediriam o nível de açúcar em pessoas diabéticas. Apesar disso, não há nenhuma confirmação de que a empresa estaria de fato trabalhando para tornar o produto real.
Caso isso aconteça, seria um marco no setor de tecnologia wearable, os chamados devices "vestíveis".

quinta-feira, 24 de março de 2016

MAINFRAMES: UMA TECNOLOGIA AINDA MUITO ATUAL

O /360
Chamamos de mainframe a um computador de grande porte, dedicado normalmente ao processamento de grandes volumes de dados. 

Os mainframes são capazes de oferecer serviços de processamento a milhares de usuários através de milhares de terminais (notebooks, desktops, celulares etc) conectados a ele. 

Embora venham perdendo espaço para os máquinas mais baratas e de menor porte, que em geral tem custo menor, ainda são muito usados em grandes empresas.

O primeiro mainframe de alguma forma similar aos atuais, foi o /360, lançado pela IBM em 1964;  a IBM segue apostando nessa tecnologia com sucesso, como mostra o vídeo, que trata do concurso "Master the Mainframe", dedicado a estudantes da área de Tecnologia da Informação - este vídeo é o terceiro de uma série que está sendo veiculada em todo o mundo e foi locado no campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie; foi lançado no Brasil em 23 de março passado.








quarta-feira, 23 de março de 2016

APPLE: DESCARTANDO EQUIPAMENTO ELETRÔNICO DE FORMA AMBIENTALMENTE CORRETA

O descarte ambientalmente correto de equipamento eletrônico inservível é um grande desafio, não só pelo volume de material, mas pela presença de componentes extremamente poluentes presentes nos eletrônicos. 

Apenas a Apple tem mais de um bilhão de seus produtos em uso, o que mostra o muito que há para ser feito na área..
Nesta semana, foi dado um passo muito importante no sentido de superar esse desafio: a Apple apresentou   um robô que pode desmontar um iPhone em 11 segundos.  
Chamado Liam, o aparelho tem 29 braços equipados com ferramentas, como brocas e chaves de fenda, e será usado no programa de reciclagem de componentes da empresa, que visa reaproveitar peças e matérias primas, bem como reduzir o impacto ambiental do descarte de smartphones
Em evento que serviu para apresentar seus novos produtos, o iPhone SE e o iPad Pro de 9,7 polegadas, foi apresentado também o Renew, programa de coleta de iPhones para reciclagem, sendo o Liam parte importante do programa.
Graças à velocidade do Liam, a Apple estima que irá desmontar 350 iPhones por hora,  1,2 milhão por ano.  
Durante o processo, o Liam encaminha os componentes para os seus devidos destinos; os materiais usados na fabricação dos iPhones podem ser vendidos para empresas de reaproveitamento. Dentre os materiais que serão descartados de forma adequada ou reaproveitados, estão   alumínio, cobre, níquel, cobalto e tungstênio.  
No Brasil, os  aparelhos da marca poderão ser descartados nas Apple Stores, as lojas físicas da Apple, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O vídeo abaixo mostra o Liam em ação

segunda-feira, 14 de março de 2016

FAZENDO CERVEJA EM CASA, COM TECNOLOGIA MODERNA

O  South by Southwest Interactive, é um evento onde startups mostram suas ideias e produtos a milhares de visitantes e acontece em Austin, Texas.
Um dos produtos mais interessantes ali exibido foi trazido pela Pico (https://www.picobrew.com/), uma empresa de Seattle: uma máquina completamente automatizada para fazer cerveja em casa.
A engenhoca, chamada Pico Brew custa cerca de 700 dólares e funciona  de forma similar a   uma máquina de café Nespresso: basta comprar uma cápsula do “sabor” escolhido e colocá-la na máquina. As cápsulas são biodegradáveis e podem ser descartadas de forma segura,   pois são feitas de uma resina de cana de açúcar.
O conteúdo da cápsula é misturado à água e fervido sob  alta pressão, após o que o líquido produzido é transferido automaticamente para um barril de cinco litros, onde acontece a fermentação; em cerca de duas horas a cerveja está pronta. Desse  barril a cerveja é transferida para o que a Pico chama de “serving kegs”, barris que o “cervejeiro” pode levar para uma festa, por exemplo
Os “sabores” são cerca de cem, originários de  dezenas cervejarias de pequeno e médio porte; a empresa busca sempre novos fornecedores com novas receitas de cerveja. Já é possível também para o cervejeiro amador, criar suas próprias bebidas e a empresa pretende também lançar versões mais "profissionais" de seus produtos.
Outro toque de alta tecnologia está no fato de a máquina poder ser conectada wi-fi, para que o usuário possa iniciar/acompanhar o processo à distância...

O site da Pico é muito interessante para os cervejeiros amadores. 

quinta-feira, 3 de março de 2016

MAIS RECURSOS NO WhatsApp

O WhatsApp passou a permitir o envio de documentos no formato .pdf ; textos do Word, planilhas do Excel ou apresentações do PowerPoint ainda não podem ser compartilhadas através do aplicativo.  
A novidade foi anunciada há algum tempo, mas começa a chegar aos usuários nesta semana - alguns ainda não tem a nova versão do aplicativo e não podem utilizar esse recurso. 
Para enviar um documento via WhatsApp, basta clicar no ícone de anexos, ao lado do botão de chamadas de voz. Ali existem seis ícones e o primeiro é o "Documentos" - clicando sobre ele, são exibidos os arquivos que podem ser enviados.  
Cada vez mais tecnologia na vida diária...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

TECNOLOGIA AERONÁUTICA: BRASIL CONTINUA FORTE

O Brasil é muito forte em termos de tecnologia aeronáutica. A Embraer é a terceira maior fabricante de aviões para uso civil, perdendo apenas para a Boeing e a Airbus.
A empresa é líder mundial na fabricação de jatos comerciais até 130 assentos e deu mais um passo para a consolidação sua posição ao apresentar o E190-E2, primeiro jato da segunda geração aviões desse porte – seu   voo inaugural está programado para o segundo semestre de 2016, com entrada em serviço prevista para 2018.   
Com investimentos da ordem de US$ 1,7 bilhão, o programa E2 foi lançado em junho de 2013; os jatos terão motores de última geração de alto desempenho que, em conjunto com novas asas aerodinamicamente avançadas, controles de voo totalmente fly-by-wire e avanços em outros sistemas, resultarão em melhoras significativas no consumo de combustível, custos de manutenção, emissões e ruído externo.
Desde o lançamento, já recebeu 640 pedidos, dos quais 267 firmes e de 373 opções e direitos de compra, tendo entre seus clientes companhias aéreas e empresas de leasing. Atualmente, a família de E-Jets, como são chamados os aviões dessa linha,  opera para cerca de 70 clientes em 50 países, sendo líder global no segmento até 130 assentos, com mais de 50% de participação de mercado.
Serão construídos  quatro protótipos que serão usados no processo  de certificação; o  E190-E2 terá o mesmo número de assentos do atual E190, podendo ser configurado com 97 lugares em duas classes de serviço, ou 106 em classe única. Além disso, haverá aumento significativo de 800 quilômetros no alcance,  com capacidade cobrir distâncias de mais de cinco mil quilômetros. 
A imagem abaixo dá uma ideia de suas dimensões:

domingo, 21 de fevereiro de 2016

NOVAS TECNOLOGIAS DESAFIAM SEGURANÇA EM AVIÕES

Leisha Chil, da BBC, publicou matéria que se inicia com uma pergunta: você se sentiria confortável voando em um avião de passageiros sem piloto? Essa é uma questão à qual a maioria das pessoas provavelmente responderia com um sonoro "não".
No entanto, muitos especialistas dizem que esta perspectiva pode se tornar realidade dentro de algum tempo, especialmente, considerando-se o avanço no uso das tecnologias de pilotagem incorporadas aos drones. Há, inclusive uma anedota antiga, que na cabine dos aviões haverá um homem e um cachorro; o homem para alimentar o cão e este para impedir que o homem mexa emalgum equipamento...
Mas, à medida que a conectividade nos aviões de torna mais sofisticada, surgem novos desafios, já havendo na indústria aeronáutica quem diga que a ideia de que os computadores de bordo de um avião possam ser "hackeados" não é absurda.
O Boeing da Malaysia
Desde que do voo 370 da Malaysia Airlines sumiu do mapa há quase dois anos, teorias conspiratórias vem circulando sobre a possibilidade de o Boeing 777 ter sido sequestrado remotamente por hakcers. O primeiro ministro da Malasia, Mahathir Mohamed, chegou a mencionar tal possibilidade em um texto que publicou. 
Chris Roberts
O pesquisador de segurança aérea Chris Roberts fez subir a intensidade da discussão quando afirmou que teria conseguido entrar no sistema de computadores de um avião da United Airlines em que viajava, tendo acelerado uma das turbinas, fato que imediatamente passou a ser investigado pelo FBI.
Representantes da indústria desmentem esta possibilidade. "A imaginação de algumas pessoas é fértil", diz David Bruner, da Panasonic Avionics. "Não cremos que isso seja possível atualmente. Mas, ao ficarmos mais sofisticados, teremos que ter maiores cuidados  para garantir que isso nunca aconteça".
Para ilustrar esse nível de sofisticação, basta lembrar que os primeiros   Boeing 737 tinham cerca de 40 mil peças, enquanto um   Aibus A380 tem 4 milhões.
"Trabalhamos há anos em um 'super firewall' que isolará os controles de voo, de forma a garantir que ninguém será capaz de acessa-los do solo ou de outros equipamentos que porventura estejam a bordo", diz Bruner.
Consideradas as transformações tecnológicas por que passa a aviação, tudo indica que esta indústria depende de que seus avanços estejam sempre à frente dos que tentam burlar digitalmente esquemas de segurança. A credibilidade do setor depende cada vez mais de seu pioneirismo.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

AS MULHERES E O ENIAC, O PRIMEIRO COMPUTADOR DE USO GERAL

Em fevereiro de 1946, a manchete da primeira página do
Betty Jenings, Marlyn Wescoff e Ruth Lichterman programando 
The New York Times anunciava: "Electronic Computer Flashes Answers, May Speed Engineering" – algo como “As respostas instantâneas do computador eletrônico podem acelerar os projetos de engenharia”.
O referido computador era o ENIAC (Electronic Numerical Integrator And Computer), o primeiro computador de uso geral, com 17.468 válvulas, 7.200 diodos, 1.500 relês, 70.000 resistores, 10.000 capacitores e cerca de 5 milhões de pontos soldados manualmente. Pesava cerca de 27 toneladas, media  2.4 × 0.9 × 30 metros e ocupava uma área de  167m2.
Consumia    150 kW de letricidade e dizia–se  que todas a vezes em que a máquina era ligada, as luzes da cidade de Filadélfia, piscavam.
Os dados entravam via cartões perfurados e os resultados do processamento também eram fornecidos dessa forma; os cartões gerados eram então impressos usando máquinas comerciais como  a  IBM 405.
A construção do ENIAC custou o equivalente a R$ 24 milhões de hoje, e foi encomendada pelo Exército Americano, que pretendia utiliza-lo para cálculos balísticos – foi também utilizado para cálculos relativos a armas atômicas.
Betty Jennings e Fran Bilas operando o ENIAC
Enquanto a quase totalidade do pessoal envolvido com o projeto e construção do hardware era constituída de homens, liderados por John Mauchly e J. Presper Eckert da University of Pennsylvania, o contrario acontecia com o software: predominavam as mulheres, destacando-se entre essas pioneiras da área Kay McNulty, Betty Jennings, Betty Snyder, Marlyn Wescoff, Fran Bilas e Ruth Lichterman.
Além das dificuldades do pioneirismo – não existiam linguagens de programação e sistemas operacionais e os programas eram construídos através da conexão de cabos em 40 painéis, elas não podiam sequer ver a máquina, que era um segredo militar; quando a imprensa apresentou o ENIAC, algumas dessas programadoras apareceram em fotografias, mas seus nomes permaneceram em segredo, só vindo a público muito mais tarde – foram as primeiras profissionais da programação.  
Apesar desse pioneirismo, o que se observa em todo mundo é uma queda no número de mulheres atuando em TI - segundo, esse número caiu de 40 para 25%, segundo Alaina Percival, que dirige a "Women Who Code" (Mulheres Programadoras), entidade que reune mulheres que atuam na área.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

SAFETY TRUCK: UMA IDEIA SIMPLES QUE PODE SALVAR VIDAS

A Samsung começou a testar na Argentina uma tecnologia extremamente simples, mas que pode salvar muitas vidas.

A ideia é instalar na traseira de caminhões grandes uma grande tela que mostra as imagens da rodovia à frente do caminhão, permitindo que ultrapassagens possam ser feitas com segurança, especialmente nas estradas de pista simples, inclusive à noite. Essas imagens seriam captadas por uma câmera wireless instalada na frente do veículo.
O projeto, que vem sendo chamado Safety Truck foi apresentado pela Samsung em meados de 2015, e os testes estão acontecendo na Argentina em função dos altos índices de acidentes em ultrapassagens naquele país.
Apesar dos testes estarem se iniciando, a Samsung  informa que a tecnologia pode ser adotada em poucos meses; além dos testes propriamente  ditos, ainda são necessárias medidas burocráticas, relativas à autorização para que o sistema seja implementado. 
O vídeo abaixo traz mais informações sobre o assunto:






quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

MALWARE: UMA AMEAÇA AOS NOSSOS COMPUTADORES, TABLETS E SMARTPHONES


A expressão “malware”, do inglês “malicious software” é usada para designar programas que podem ser instalados em dispositivos como computadores, smartphones e tablets de forma a causar danos a esses dispositivos ou aos dados e programas neles residentes.
Existem diversos tipos de malware, sendo os mais conhecidos os vírus, que convivem com  trojans, backdoors, rootkits e outros.
Os vírus eram os mais populares até não muito tempo; atualmente, predominam os trojans, cujo nome deriva do Cavalo de Tróia. Como na lenda, eles mantem-se ocultos, enquanto baixam e instalam ameaças mais perigosas nas máquinas de suas vítimas. Podem ser transportados em arquivos de música, mensagens de e-mail,  downloads etc., aproveitando as vulnerabilidades do navegador  para instalarem-se no computador; mantêm-se invisíveis enquanto a vítima executa suas atividades cotidianas, contaminando cada vez mais suas máquinas. 
Existem vários tipos de trojans;  no Brasil os mais comuns ão os trojans bancários, que roubam dados de contas e  de cartões de crédito de pessoas que acessam ferramentas de internet banking ou comércio eletrônico.  O trojan-spy também é comum, e procura   roubar senhas de redes sociais, e-mails e outras tipos de contas. 
Além disso, seguem vivos os vírus, que procuram destruir arquivos e prejudicam o desempenho do sistema operacional. O ransomware “sequestra” dados e pede dinheiro para devolve-los – recentemente, até mesmo prefeituras foram vítimas desse malware.
Além desses, os  backdoors permitem que o criminoso acesse remotamente os dispositivos de suas vítimas, enquanto os adware e spyware controlam a  a navegação de sua vítima, exibindo propaganda excessiva.
Para evitar esses males, a ferramenta mais garantida é o uso e atualização constante de um antivírus. Providências adicionais seriam a atualização constante do sistema operacional e do navegador e seus plug-ins, como por exemplo Flash, Java e PDF Reader).
Os usuários de equipamentos Apple também devem ter muito cuidado: a Apple apregoava que seus dispositivos eram invulneráveis a malware – isso não é verdade: em 2012, cerca de 700 mil Macs foram contaminados pelo trojan Flashback, malware que  explorou uma falha do Java que não foi corrigida a tempo pela Apple.  

sábado, 23 de janeiro de 2016

DRONES E SENSORES DIMINUINDO O RISCO DO USO DE AGROTÓXICOS

O portal da FAPESP publicou interessante artigo dando
O drone utilizado no projeto
conta que avanços recentes em áreas de TI, associados ao desenvolvimento de sistemas globais de navegação e geoprocessamento (GPS), estão ampliando as perspectivas de uso dos veículos aéreos não tripulados, os drones, na agricultura.
Relativamente baratas e fáceis de usar, essas aeronaves, equipadas com sensores e recursos de imagem cada vez mais eficientes e precisos, podem auxiliar agricultores a aumentar a produtividade e reduzir danos em lavouras por meio de levantamentos de dados que permitem detectar pragas e estimar o índice de crescimento das plantas, para citar alguns exemplos.
Diante das possibilidades de uso dessas aeronaves, os cientistas da computação Bruno Squizato Faiçal, Heitor Freitas e o professor Jó Uedyama, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP) de São Carlos, interior paulista, desenvolveram, com apoio da FAPESP, um sistema inteligente e autônomo de pulverização de agroquímicos baseado em drones.
O uso de agroquímicos é essencial na agricultura de larga escala. Esses defensivos químicos, em geral, são pulverizados manualmente sobre as lavouras ou com o auxílio de tratores. Mesmo quando usam algum tipo de proteção, como máscaras, os trabalhadores rurais ficam expostos ao produto, que pode provocar sérios problemas de saúde como câncer e efeitos adversos ao sistema nervoso central e periférico.
Os sensores instalados no campo
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos. A venda no país cresceu substancialmente nos últimos anos, saltando de US$ 2 bilhões em 2001 para mais de US$ 8,5 bilhões em 2011, segundo um relatório do Instituto Nacional do Câncer (INCA) sobre os riscos para a saúde humana do uso de agrotóxicos. Controlar a quantidade de agroquímicos aplicados nas lavouras, por sua vez, é muito difícil. A pulverização quase sempre está sujeita a fatores meteorológicos, como a velocidade e direção do vento, que podem comprometer sua aplicação na área de cultivo, espalhando-o por áreas vizinhas.
O sistema desenvolvido pelos pesquisadores do ICMC-USP prevê o uso coordenado de um drone de asas rotativas (hélices), e uma rede de sensores sem fio instalada ao redor da área de cultivo. Baseia-se em um sistema de inteligência artificial capaz de ajustar a rota da aeronave de acordo com condições meteorológicas específicas.
Segundo eles, isso se dá por meio do cruzamento de dados gerados pelo drone com os obtidos em tempo real pelos sensores instalados às margens da área a ser pulverizada. “Primeiro, o drone faz alguns voos de treinamento em diferentes alturas e condições meteorológicas para conhecer o padrão de deposição de seu sistema de pulverização e a influência causada pelas condições meteorológicas”, explica Faiçal. “Essas informações são armazenadas para que mais tarde sejam usadas para construir um modelo de conhecimento que permita ao drone tomar decisões durante a pulverização em condições meteorológicas semelhantes às anteriores ou inéditas.”

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

ORELHÕES DESAPARECENDO? NÃO, EVOLUINDO

O uso de telefones públicos vem caindo: segundo a Agência Nacional de Telecomunicações, 407 mil orelhões foram desativados nos últimos cinco anos em todo o país. Dos que sobraram, a grande maioria faz ou recebe até quatro ligações por dia.  
Isso ocorre em praticamente todo o mundo, e se deve ao fato de estar crescendo o número de telefones celulares.
Em Nova York, para aproveitar o valioso espaço na calçada e prestar serviços à população, a prefeitura local  está instalando, em parceria com  empresas, aproximadamente 7,5 mil quiosques que são pontos de acesso Wi-Fi.
Esses pontos, substituindo as cabines telefônicas, têm funções que vão muito além de um mero ponto de conexão com a internet. Além de oferecer Wi-Fi para pessoas que carregam seu próprio dispositivo, os quiosques contam ainda com um computador, que fornece serviços básicos, como navegação na web, acesso a mapas, rotas e serviços da cidade, situação do trânsito etc.
De acordo com o site Web Urbanist (http://weburbanist.com), os usuários poderão ainda fazer chamadas gratuitas para qualquer lugar dos Estados Unidos e conectar seus fones de ouvido no equipamento. Um botão vermelho também permite acionar rapidamente o serviço de emergência 911. O quiosque conta ainda com entradas para carregar os mais diversos gadgets.
Além do design elegante, que deixa a cidade mais bonita, a ideia é que as laterais do equipamento possam veicular publicidade, financiando o projeto.
Uma boa ideia, sem dúvida.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

USO DE DRONES VAI SENDO REGULAMENTADO

Em meados de dezembro de 2015, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA - Federal Aviation Administration) tornou obrigatório o registro de quase todos os tipos de drones naquele país país.
Desde então, mais de 180 mil norte-americanos registraram seus equipamentos, sendo que cerca de 130 mil o fizeram nos primeiros dias deste ano.
O cadastro do equipamento, válido por três anos, foi simplificado: é necessário informar nome, endereço e e-mail. Até o dia 20 de janeiro, o processo será feito sem nenhum custo para o proprietário do aparelho; a partir desta data, será cobrada uma taxa de US$ 5.
O sistema de cadastro gera um número de identificação que deve ser gravado no equipamento. Com isso, é possível descobrir quem é o dono do dispositivo, em caso de acidente.
Quem pilotar um drone sem este número de identificação pode receber uma multa de até US$ 27.500. As regras vieram com um certo atraso, tendo em vista o tamanho da frota de veículos aéreos não tripulados que cruzam os céus do país.
De acordo com a Consumer Technology Association (CEA), entidade que reúne fabricantes de eletrônicos nos EUA, cerca de 400 mil drones foram vendidos apenas neste período de férias.
Há alguns dias, a FAA lançou a versão para Android do aplicativo B4UFLY - nome adaptado da expressão "before you fly" (antes de você voar) -, já disponível para iOS; o aplicativo, gratuito, faz parte do programa de conscientização conduzido pela FAA. Basicamente, ele verifica a localização da pessoa e informa se existem quaisquer restrições ao voo naquela área – essas restrições incluem aeroportos, instalações militares, órgãos governamentais e outras áreas sensíveis.

Ao que parece, os drones realmente vieram para ficar; dizem até que, pilotos militares temem perder seu status de militares de elite, sendo “rebaixados” a simples operadores de drones...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

PÍLULAS DE ENERGIA PARA SMARTPHONES?

Em tempos em que o celular se tornou um item quase tão indispensável quanto roupas ou alimentos, ficar sem bateria quase sempre é um verdadeiro pesadelo para os usuários.   
Para enfrentar esse problema, já estão no mercado os Power Banks, carregadores portáteis que podem fornecer mais algumas horas de carga aos telefones, porém seu tamanho e o fato de que eles próprios também podem ficar sem carga,  faz com que essa não seja uma solução completamente eficaz.
Para tentar resolver esse problema,  o chinês Tsung Chin-Khsen desenvolveu o Mini Power, um   dispositivo, que ganhou o Red Dot Design Award  – prêmio internacional de design conceitual criado em 1950. O Mini Power é pequena bateria feita de papelão,  com uma placa em se interior, que pode ser conectado a  qualquer aparelho para lhe dar uma carga extra, como se  fosse uma “pílula” de energia, o suficiente para emergências.
Serão versões com capacidade para 2, 4 ou 6 horas; a ideia é que o dispositivo seja vendido em lojas, supermercados e até vending machines; ocuparia pouco espaço, podendo ser carregado em carteiras, por exemplo. Além disso, o Mini Power foi pensado de maneira   que a sua reciclagem seja fácil: as unidades poderiam ser retornadas ao local em que foram adquiridas depois de esgotada sua carga.
A tecnologia é pouco mais que um conceito até o momento, mas a ideia é realmente inovadora.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

CARROS AUTÔNOMOS: MAIS TRABALHO PARA ADVOGADOS

A Mercedes autônoma
A Bloomberg divulgou um interessante artigo mostrando como a chegada dos carros autônomos, sem motorista, pode trazer um grande volume de casos para os advogados. imaginemos um carro-robô sem ninguém atrás do volante batendo contra outro carro autônomo. De quem é a culpa?
Ninguém sabe a resposta. Mas os advogados estão animados com as perspectivas de receberem grandes honorários com esses acidentes. Se os computadores têm problemas com frequência, dizem eles, o mesmo acontecerá com os carros operados por eles, o que parece ser bastante lógico, especialmente para aqueles que, como nós, trabalhamos com Tecnologia da Informação.
E se não há ninguém atrás do volante, os advogados acreditam que será possível processar (e defender) um grande número de envolvidos, tais como programadores de computadores, empresas de computação, desenvolvedores de algoritmos, a Google, empresas de mapeamento e até mesmo governos – certamente será um terreno bastante fértil para os advogados.
Proclama-se que os carros autônomos da Google   e de outras fabricantes levarão a um futuro livre de acidentes, no qual os reflexos precisos dos robôs impedirão que os passageiros corram perigo. A utopia automotiva poderá um dia eliminar a morte nas rodovias, dizem seus defensores. Mas até lá é inevitável que uma primeira geração de carros-robôs colida com outros veículos autônomos e também com aqueles guiados por humanos.
“Chegará um momento em que haverá um acidente e não se poderá determinar quem ou o que foi o responsável”, disse David Strickland, ex-diretor da Administração Nacional de Segurança do Trânsito Rodoviário dos Estados Unidos (NHTSA, na sigla em inglês) e agora sócio do escritório de advocacia Venable LLP em Washington. “É aí que começa a dificuldade”.
As preocupações dos consumidores em relação à responsabilidade
Um autônomo do Google
certamente representarão um obstáculo à aceitação dos carros autônomos. É por isso que Volvo, Google e  Mercedes-Benz já falam em aceitar a responsabilidade se seus veículos provocarem um acidente.
“Nós queremos que os clientes tenham confiança de que fizemos um trabalho realmente bom”, disse Anders Eugensson, diretor de assuntos governamentais da Volvo. “É por isso que dizemos que se alguma coisa acontecer, nós assumiremos a responsabilidade. Nós sentimos que não podemos lançar veículos para o público se não formos capazes de declarar isso”.
Mas os advogados não dão muita importância a essa promessa, que consideram apenas mais uma estratégia de marketing.
Um Volvo autônomo
O fato é que a legislação atual, quase sempre,  responsabiliza o proprietário/motorista do carro pelos acidentes. Se um proprietário quer culpar o fabricante,  precisa provar que este foi negligente em alguma medida. Mas a legislação atual   não contempla os carros sem motoristas.
“Serão necessárias mudanças nas leis”, disse Strickland. “Não existe nada atualmente que diga que a fabricante do sistema automatizado é financeiramente responsável pelos acidentes”.
E os donos de carros autônomos  não se sentirão  responsáveis em um acidente, especialmente se estivessem dormindo no banco de trás ou, como sugeriu Eugensson, da Volvo, “atualizando o Facebook”.
“Ninguém quer ser processado  por um acidente que não tinha o poder de evitar”, disse Bryant Walker Smith, professor de Direito da Universidade da Carolina do Sul que já escreveu bastante a respeito da responsabilidade nos casos de carros autônomos.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

LIGHT FIDELITY (LI-FI) – ACESSO À INTERNET POR MEIO DA LUZ?

Em meados de 2001, publicamos no jornal “O Tempo”, de Belo Horizonte, artigo no qual discutíamos a possibilidade de conexão à Internet através da rede elétrica, eliminando os problemas referentes à chamada “última milha” (last mile), que sempre foi o pesadelo dos profissionais de telecomunicações: trata-se do trecho, usualmente curto, que conecta as residências e escritórios aos canais de comunicação de banda mais larga.
Esse trecho, normalmente constituído por linhas de tecnologia mais antiga e frequentemente instaladas de forma mais precária, acaba comprometendo a performance não só de serviços mais sofisticados, como a Internet, mas às vezes até mesmo do serviço telefônico padrão.
Decorridos 16 anos, pouco se avançou nesse sentido, exceto no que se refere à conexão wireless (wi-fi), quase sempre restrita a ambientes  menores, especialmente nos países menos desenvolvidos.
Agora, o assunto volta à pauta, desta vez transformando lâmpadas em dispositivos capazes de permitir a conexão à web. A nova tecnologia, chamada li-fi – ‘light fidelity’, começou a ganhar forma no final deste ano, quando começaram testes na Europa com  lâmpadas compatíveis com essa tecnologia.
O Professor Haas
Embora a tecnologia tenha sido apresentada (de forma conceitual) há cinco anos pelo professor Harald Haas, da Universidade de Edimburgo, o li-fi ganhou notoriedade recentemente, quando os primeiros resultados dos testes em condições reais foram divulgados, tendo a  empresa estoniana Velmenni comprovado que é possível transmitir dados através da luz, de maneira estável e com maior segurança do que a conexão wi-fi.
Desde  2003 Haas tentava encontrar uma forma de democratizar o acesso à internet. Observou a quantidade de lâmpadas que estão ao nosso redor e sabendo que o wi-fi   e a conexão móvel dependem de antenas e roteadores para serem utilizados pois  utilizam frequências de rádio, tendo por isso custo mais alto e sendo sujeitos a interferências, resolveu pesquisar o uso de outra frequência,   a da luz visível.
A ideia é que uma lâmpada LED transmitia os sinais, através de oscilações na sua luz (em nano segundos, totalmente imperceptíveis ao olho humano); será necessário que os dispositivos a serem conectados tenham receptores específicos para captar essas oscilações – ainda não estão disponíveis computadores e celulares com esses receptores. 
Diferentemente do wi-fi, que utiliza sinais de rádio para transmissão, com um limite atual de 867 megabits por segundo, o li-fi, por funcionar com luz não visível, atinge velocidades muito superiores; a tecnologia vem sendo aperfeiçoada,  tendo se conseguido transmitir dados a 224 gigabits por segundo; para se ter uma ideia dessa velocidade, cerca de 18 filmes poderiam ser baixados em 1 segundo. É difícil prever qual será a velocidade de um produto comercial, pois isso ainda depende dos padrões que serão adotados; com certeza será  maior que a do wi-fi, mas não tão grande quanto a obtida em testes. Vale lembrar que o record de velocidade em terra é do carro inglês Thrust 2, que chegou a 1.228 km/h, enquanto o record da F1 corridas é de Valtteri Bottas, 372 km/h, ou seja, um produto “comercial”, quase nunca tem a performance obtida em testes de laboratório.
Outra vantagem do li-fi está na segurança, pois como a luz não atravessa paredes, ficará mais difícil o acesso de “intrusos”.  Além disso, Li-fi possui a vantagem de ser apta para uso em áreas sensíveis às ondas eletromagnéticas, como cabines de aeronaves, hospitais e usinas nucleares, pois não causam interferência eletromagnética.
Por enquanto, o li-fi só funciona bem em ambientes fechados; especialistas acreditam que a tecnologia tende a ser utilizada complementando o wi-fi, pois em determinadas situações, com um celular dentro de uma gaveta ou em um bolso, ele ficaria desconectado.
Apesar de promissora,  tecnologia ainda exige muita pesquisa até que possa ser disponibilizada para uso comercial, e isso deve consumir ainda bastante tempo.