terça-feira, 28 de janeiro de 2020

HACKERS PODEM ATACAR PATINETES COMPARTILHADOS

Nos últimos meses, os patinetes elétricos compartilhados vem sendo anunciados como uma das soluções para os problemas de locomoção nas grandes cidades, embora mais recentemente a imprensa tenha noticiado que diversas operadoras desse serviço estejam deixando, não só o Brasil, mas também outros países.

Surge agora mais um problema para essas empresas: um estudo desenvolvido pela Universidade do Texas revela que os usuários dessas máquinas podem ser vítimas de ciberataques.

O estudo, cujos detalhes serão apresentados no evento de segurança aérea e automobilística AutoSec 2020, que acontecerá em New Orleans em março, revela, entre outras coisas, que alguns modelos de patinetes que se conectam com o celular do usuário, podem permitir a hackers que, utilizando técnicas como "eavesdropping",  roubem dados dos condutores ou assumam o controle das máquinas e causem acidentes; durante os estudos, foi possível invadir um patinete Xiaomi M365 e faze-lo frear e acelerar bruscamente. 

Além disso, torna-se possível descobrir o trajeto feito pelo condutor e conhecer seu endereço.

Ciberseguridade deve ser mais uma preocupação dos fabricantes e operadores de patinetes, que em matéria de segurança até agora só precisavam preocupar-se com os usuários, pedestres e vandalismo.