O colega Marcos Roberto Andreasi postou recentemente em www.mbit2012.blogspot.com um
interessante texto sobre o mercado brasileiro de games, tema que a maioria dos
adultos simplesmente ignora.
Há 71 anos, quando escreveu "Brasil, País do Futuro", o
austríaco Stephan Zweig registrou o fascínio do brasileiro por jogos em geral.
No livro, ele se diz impressionado pela multidão que, todos os dias, lotava
cassinos e se aglomerava para jogar baralho, bingo ou roleta.
O nome do obra, que virou um bordão conhecido por qualquer par de
ouvidos brasileiros, parece ter tomado contornos de verdade -ao menos no mundo
dos games.
De acordo com o IBOPE, 23% dos brasileiros são jogadores assíduos ou
eventuais - ou seja, 45,2 milhões de pessoas; a figura abaixo traz mais
informações do Ibope sobre o tema . Segundo a consultoria PWC
(PricewaterhouseCoopers), o mercado, que em 2011 movimentou R$ 840 milhões e é
quarto maior do mundo, crescerá em média 7,1% por ano até 2016, quando atingirá
R$ 4 bilhões.
O Brasil tem 3,1 milhões de videogames da última geração (Xbox 360,
PlayStation 3 e Wii), mas o mercado ainda tem como líder o PlayStation 2,
lançado há 12 anos - somos o quarto mercado do mundo em games.
Lá fora o panorama é bem distinto: só nos EUA há 95 milhões de videogames,
segundo o NPD Group o que sinaliza a possibilidade de confirmação das
expectativas de crescimento do mercado – essa possibilidade é reforçada pelo
anunciado lançamento de uma nova geração de games, cujos expoentes, Xbox 720 e
PlayStation 4 devem ser lançados até 2014.
Além da paixão pelo jogo, esse mercado pode ser ainda mais fortalecido
pelo incremento do processo de gamification, conforme
discutimos em nosso post de 15 de agosto passado
|