Falamos à revista Época sobre carros autônomos.
O texto completo pode ser visto aqui.
FALAMOS À RADIO CIDADE SOBRE OS VEÍCULOS ELÉTRICOS DA AMAZON, EQUIPADOS COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - OUÇA!
A espanhola Isabel Pascual Ruiz de Alegría se dedica a mostrar que a participação feminina tem sido importante nessas áreas, papel esse que pode crescer se mais mulheres forem incentivadas a dedicarem-se à pesquisa.
Em evento recente, Isabel lembrou algumas figuras femininas muito conhecidas, como a grega Hipácia de Alexandria (360-415), que fez contribuições relevantes nas áreas de filosofia, matemática e astronomia. Sua importância na comunidade em que vivia era tão importante que acabou assassinada em meio a conflitos de ordem política. Historiadores dizem que a data de sua morte marca o fim da Antiguidade Clássica.
Mais recentemente pode-se observar os trabalhos da condessa Ada de Lovelace (1815-1852), que escreveu o primeiro programa a ser processado por uma máquina e a cientista Marie Curie (1867-1934), Prêmio Nobel de Física em 1903 e de Química em 1911.
Mas os trabalhos de muitas outras mulheres não são tão visíveis. É o caso da médica italiana do século XII, Trotula de Salerno, considerada a primeira ginecologista da história por suas ideias revolucionárias na área de ginecologia e obstetrícia, que, além de outros ensinamentos, dizia que os problemas de infertilidade também poderiam vir dos homens e não apenas das mulheres, como se acreditava até então. Seus escritos permaneceram em uso nas melhores universidades europeias até o século XVI.
Algumas inovações mais prosaicas, mas muito importantes na vida diária também foram fruto do trabalho de mulheres: a estadunidense Tabitha Babbitt (1779-1853) inventou a serra circular, e sua compatriota Martha Coston (1826-1904) inventou os sinalizadores pirotécnicos, que salvaram muitas vidas em emergências no mar.
Também devemos o popular jogo Banco Imobiliário a uma mulher, a escritora e empresária americana Elizabeth Magie Phillips (1866-1948), que em 1902 criou The Landlord’s Game, o precursor da versão atual do jogo. O limpador de para-brisas foi inventado pela americana Mary Anderson (EUA), que em 1905 patenteou o dispositivo, criado a partir de uma ideia que teve durante um dia chuvoso, quando viajava de bonde pelas ruas de Nova York.
A secretária americana Bette Nesmith Graham inventou o corretor (conhecido no Brasil como “branquinho” ou “corretivo”), como forma de melhorar a qualidade dos textos que datilografava, deixando de usar a borracha. Sua invenção a levou a criar uma companhia que, em 1979, foi vendida à Gillette por cerca de 170 milhões de dólares em valores atuais.
Outras criações totalmente incorporadas ao dia a dia temos o filtro de café, inventado em 1908 pela alemã Melitta Bentz, e o Kevlar, um material resistente ao calor, cinco vezes mais resistente que o aço e que é usado na fabricação de cintos de segurança, cordas, aeronaves, coletes à prova de bala e em inúmeros outros produtos, inventado pela química americana Stephanie Kwolek e lançado comercialmente em 1971.
Mas nessa época de intenso uso da tecnologia da informação, não se pode deixar de lembrar a atriz e inventora austríaca Hedy Lamarr (1914-2000) que desenvolveu a técnica de salto de frequência, inicialmente destinada a interferir em radares nazistas, mas que foi precursora dos celulares, Wi-Fi, Bluetooth e GPS.
Cabe-nos incentivar as mulheres a se dedicarem à ciência e à tecnologia, bem como lutar contra os preconceitos de que frequentemente são vítimas quando atuam nessas áreas, que alguns ainda julgam ser destinadas exclusivamente aos homens.
O Amazonia-1, satélite de observação da Terra totalmente construído no Brasil deve ser colocado em órbita em fevereiro - é um passo importante para o país.
Texto completo em https://revistapesquisa.fapesp.br/amazonia-no-espaco/
A história do Ipanema começa no fim dos anos 1960, quando o Ministério da Agricultura firmou contrato com a Embraer para fabricação em série de uma aeronave agrícola, com o objetivo de modernizar o setor ao disponibilizar novas técnicas de produção.
A aeronave surge inicialmente como um projeto do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos e foi testada pela primeira vez na Fazenda Ipanema, no município de Sorocaba em julho de 1970; em 1972 começou a ser produzida comercialmente.
A versão mais atual, o Ipanema 203, é movida a etanol e é produto de um processo constante de inovação e aperfeiçoamento, buscando atender aos requisitos de alta produtividade e baixo custo operacional.
Com quase 1.500 unidades entregues, o Ipanema ocupa a liderança do segmento agrícola com 60% de participação no mercado nacional. No mês de janeiro foram vendidas oito unidades, o equivalente a um terço do total negociado durante todo o ano de 2020. O bom resultado está sendo impulsionado pelo desempenho favorável do agronegócio brasileiro e as inovações tecnológicas incorporadas na nova versão da aeronave.
O médico Eduardo Flávio Ribeiro, Coordenador de Hematologia
do Centro de Oncologia do Hospital Santa Lúcia, em Brasília publicou no jornal
Correio Braziliense o artigo “Robô torna coleta de amostras de sangue mais
rápida e eficaz” mostrando como essa máquina, que combina inteligência
artificial, ultrassom e imagens infravermelhas, pode acelerar atendimentos
médicos.
Fiquei muito feliz em ser citado no artigo como professor do
Mackenzie, especialmente por estar em companhia
de personalidades como os professores Josh Leipheimer e Martin L. Yarmush, do Departamento de Engenharia Biomédica da
Escola de Engenharia da Rutgers University
e Luis C. Lamb, da UFRGS, também Secretario de Inovação, Ciência e
Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul.
FALAMOS À RÁDIO NACIONAL DE BRASÍLIA: o Revista Brasil entrevistou Vivaldo José Breternitz, Doutor em Ciências e professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie, sobre a geração de energia solar e eólica no Brasil.
Segundo ele, o Brasil é privilegiado para produção de energia solar por ser um país tropical e com um litoral muito longo. Nas áreas litorâneas, o vento é muito favorável para a produção de energia eólica. O principal problema para a produção de energia solar para indústrias é a necessidade de grandes áreas para instalação de painéis solares. E como esses têm vida útil limitada, o descarte deve ser feito com cuidado para não agredir o meio ambiente. Para a captação eficiente de energia eólica é necessário instalar hélices de três pás. As torres de energia não podem ser instaladas em lugares residenciais. De acordo com Vivaldo, ainda falta segurança jurídica e valor mais baixo para produzir esses tipos de energia.
A entrevista está em http://c.lookcom.com.br/mackenzie/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=83025416
(*) Vivaldo J. Breternitz, Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.