As webcams, aquelas pequenas câmeras que podem ser conectadas a computadores domésticos, desapareceram do mercado americano.
A causa? A pandemia. Nos Estados Unidos, mais do que aqui, milhões de pessoas estão trabalhando para empresas e ministrando aulas via internet, fazendo crescer exponencialmente o uso desses dispositivos.
Tudo isso pode perfeitamente ser feito com as câmeras dos atuais notebooks, mas os webcams melhoram substancialmente a qualidade das imagens, inclusive em locais onde há menos luz. Os vaidosos dizem que elas fazem a pele parecer mais suave.
A Logitech, o maior fabricante desse equipamento no mundo está sem estoques e não diz quando poderá voltar a fornecer webcams, embora alguns atacadistas acreditem que isso pode voltar a ocorrer em junho.
Lojas, tanto as físicas como as que vendem pela internet, como Amazon e Best Buy, também estão sem estoques; no portal eBay estão à venda câmeras usadas por preços exorbitantes, havendo registro de vendedores pedindo mais que o dobro do preço da máquina topo de linha da Logitech, que custa lá cerca de US$ 200.
É como acontece quase sempre: enquanto uns choram, outros vendem lenços...
