segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

EIS QUE CHEGAM OS ULTRABOOKS

As vendas de notebooks e desktops vem caindo nos últimos tempos, principalmente em função da crise econômica mas também em função do crescimento nas vendas de tablets.
Tentando reverter essa situação, os fabricantes de PCs tem adotado duas estratégias básicas: lançarem seus próprios tablets, o que não tem se mostrado muito eficiente, pois o iPad da Apple continua dominando esse mercado de forma muito ampla.
A segunda estratégia baseia-se na percepção de que apesar dos sucesso do iPad, as pessoas precisam de outro tipo de máquina para suas necessidades práticas, em especial acessar a Internet e rodar aplicativos em ambiente de trabalho. Partindo dessa premissa, os fabricantes vem investindo no que o mercado vem chamando de ultrabooks, notebooks com menos de uma polegada de espessura,  peso pouco maior que um quilo e utilizando tecnologia análoga à dos pen drives para armazenagem de dados, o que dispensa o disco rígido, tornando a máquina menor, mais leve e barata.
No  mundo da tecnologia com frequência se vê aperfeiçoamentos sendo vendidos como coisas totalmente novas, o que parece ser o caso: os ultrabooks podem ser encarados como netbooks “vitaminados”. É irônico também perceber que essas máquinas foram inspiradas no MacBook Air, da Apple.
De qualquer forma, os ultrabooks tem sido uma das sensações do CES -  Consumer Electronics Show, a maior feira de tecnologia do mundo, que ocorreu recentemente em Las Vegas.
Apesar dos exageros da propaganda, há avanços: além de as telas dessas máquinas serem maiores que as dos netbooks, a capacidade de armazenagem, a velocidade e o consumo de energia também são melhores, tendo  a maioria delas preços ao redor de US$ 900, embora a Intel, que fornece os chips, tenha dito que trabalha para que esses preços cheguem brevemente a um patamar de US$ 700.