Participamos do Jornal da Band discutindo o uso criminoso de tecnologia para ataque à privacidade das pessoas.
terça-feira, 28 de julho de 2015
segunda-feira, 27 de julho de 2015
AUMENTA A PRESENÇA DE ROBÔS NO DIA A DIA DOS JAPONESES
A população do Japão envelhece
rapidamente: segundo o censo de 2014, 25% da população - o equivalente a 32,6
milhões de japoneses - têm mais de 65 anos. Os aposentados já são mais que o
dobro que os 16,3 milhões de cidadãos abaixo de 15 anos - o que jamais havia
acontecido no país.
Devido à queda na natalidade, os
idosos deverão ser 30% dos japoneses até 2025. Essa é uma situação de crise, para
qual o país não se preparou adequadamente. Como comparação, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) espera que, até 2050, a população global com mais de 60
anos fique em torno de 22%.
Essa situação gera problemas de
disponibilidade de mão de obra, e as empresas japonesas do setor de tecnologia
estão atentas ao problema, trazendo, entre outras soluções, um aumento no uso
de robôs, como diz o UOL.
Nos próximos meses, o aeroporto
internacional Haneda, em
Tóquio, colocará em operação onze robôs, encarregados
de serviços pesados, como transportar bagagens e limpar os saguões dos
terminais. A operadora do aeroporto assinou um acordo com a Cyberdyne Inc. para
testar os novos robôs da companhia num ambiente real de trabalho.
O robô da Cyberdyne |
Os robôs começam a aparecer em não só
em aeroportos, mas em restaurantes, bancos, hotéis e canteiros de obras, mas é
provável que eles sejam cada vez mais usados no setor de cuidados de idosos,
onde há grande falta de mão de obra.
O robô-enfermeiro Riba (sigla de
Robot for Interactive Body
Assistance), por exemplo, se assemelha a um urso de
pelúcia e foi desenvolvido para ajudar a transportar pacientes. Ele pode erguer
mais de 60 quilos em seus braços, reconhece rostos e responde a até 30 comandos
de voz.
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O Riba |
Outro robô que, num futuro não tão
distante, poderá ser encontrado em hospitais e asilos de idosos é o Hospi-Rimo
(abreviação de Remote Intelligence and Mobility), criado para atuar como um
intermediário na comunicação entre médicos e pacientes com problemas de
locomoção. Trazendo um rosto sorridente no monitor, o androide se movimenta de
forma autônoma.
A mais recente inovação do setor é o
Human Support Robot
(HSR), desenvolvido pela Toyota. Com um corpo cilíndrico,
braços dobráveis e ampla mobilidade, ele pode apanhar objetos do chão e de
prateleiras. Como disse a Toyota em comunicado à imprensa, "a inteligência
artificial ainda não é um substituto para humanos quando se trata de cuidar das
pessoas queridas; o HSR pode, por isso, ser operado remotamente
por parentes e amigos, com a voz e o rosto do operador sendo transmitida em
tempo real."
O HSR |
Ao que tudo indica, a presença de
robôs não vai se restringir ao setor de cuidados médicos. A companhia Tmsuk, em
parceria com a Alacom, está criando um robô-segurança, capaz de detectar
intrusos e que se locomove a 10 km/h, guiado
por um controlador que pode ver as imagens em tempo real - inclusive por
telefone celular - e é capaz de neutralizar um estranho, com uma espécie de
rede, até que as forças de segurança cheguem ao local.
Já no Hotel Hen-na (na tradução
literal "hotel estranho"), robôs uniformizados já trabalham na
recepção e levam as bagagens dos hóspedes para o quarto. O estabelecimento foi
aberto recentemente em um parque temático nos arredores de Nagasaki, e foi
propagandeado como o primeiro hotel do mundo com funcionários androides.
"É difícil estabelecer um ponto
de partida para o início da era dos robôs, já que vem havendo certa 'fluência
tecnológica', mas eles estão certamente se espalhando em nosso dia a dia",
diz Tim Hornyak, autor do livro Loving the Machine (amando a máquina, em
tradução livre), sobre a relação dos japoneses com robôs.
Segundo Hornyak, o Japão é há muito
tempo reconhecido como líder no setor de robótica doméstica, mas viu essa
liderança ser abalada quando a americana iRobot lançou o Roomba, o primeiro
robô aspirador de pó.
O Pepper em uma feira no Japão |
O especialista se mostra empolgado
com a chegada do Pepper, um robô humanoide desenvolvido pela SoftBank.
"Ele é notavelmente sofisticado e vem sendo vendido a um preço bastante
razoável, cerca de 1.550 dólares mais US$ 260 mês a título de taxa de manutenção", diz Hornyak.
Ele aposta que a habilidade de
colocar pratos numa lava-louças, separar roupas sujas ou arrumar a casa pode
fazer do Pepper o primeiro robô genuinamente dedicado a serviços domésticos.
"A SoftBank está disposta a perder
dinheiro com o Pepper nos primeiros quatro anos, mas, até lá, haverá uma
abundância de aplicativos que tornarão a invenção muito mais atraente",
conclui.
Realmnente, parece que Rosie Jetson está chegando à nossa vida diária...
sexta-feira, 17 de julho de 2015
TECNOLOGIA DE PRIMEIRO MUNDO: O POLO AUTOMOTIVO JEEP
O Polo - uma vista aérea |
Foi recentemente inaugurado em Goiana, Pernambuco, o Polo Automotivo Jeep, construído pela Fiat. São 530 mil metros quadrados de prédios
industriais, uma das fábricas de automóveis mais modernas do mundo. Foram
investidos mais de R$ 7 bilhões na
planta Jeep e no parque de fornecedores, construído no mesmo complexo. É
possível produzir 250 mil veículos por ano – 45 por hora . O Polo é considerado a fábrica mais desenvolvida da Fiat,
onde trabalham 9 mil pessoas e operam 700 robôs.
Do ponto
de vista tecnológico destacam-se:
A linha de produção |
Prensas. As duas linhas de prensas, com capacidade
para 18 estampos por minuto, são extremamente velozes. Com motores elétricos,
tornam possível o movimento de enormes pesos com precisão de décimos de
milímetros.
Funilaria. Há uma inovação projetada e executada para o
Polo com exclusividade. O objetivo era aplicar 100 pontos de solda na
carroceria em 60 segundos, em uma única estação – processo que geralmente
acontece em três, comprometendo a precisão da geometria e causando problemas
futuros, como ruídos. Com o desenvolvimento de 18 robôs no piso e no teto, a
meta foi alcançada preservando a qualidade total da peça.
Pintura. Além de consumir menos energia e emitir menos
produtos químicos na atmosfera, a inovação nessa área, a tecnologia primerless, assegura a
durabilidade da pintura e a qualidade final do veículo.
Montagem. Ferramentas ajudam os trabalhadores a
executarem tarefas com conforto – como um software de simulação em 3D de
montagem de peças que serve para indicar ao operador a melhor forma e posição
para colocá-las; e a acoplagem do powertrain com o carro, que envolve
movimentação de muito peso e é feita na linha automaticamente.
Communication Center. Com 11 mil metros quadrados de área
construída, localiza-se no centro da fábrica e concentra os resultados físicos
de cada etapa da produção, o que assegura tomada de decisão rápida, organização
eficiente da planta e aumento no conhecimento do negócio.
Embora os
holofotes se voltem para os desafios vencidos com tecnologia e precisão nos
processos – afinal, toda atividade crítica que poderia causar danos é realizada
por robôs –, há outro fator importante para esse conjunto de excelências,
segundo Giuseppe Figliuolo, principal gestor do Polo Automotivo Jeep, que diz: “O
coração dessa fábrica são as pessoas. Não é apenas uma das mais inovadoras do
planeta do ponto de vista tecnológico, mas também no nível de organização do
trabalho”. .
sábado, 27 de junho de 2015
MENOS PRIVACIDADE NO FACEBOOK
Por diversas razões, nem todos gostam de ser marcados em fotos no
Facebook – não querem que outros saibam que estiveram em determinados lugares,
simplesmente não gostam de fotos etc.
No entanto, se esconder dentro do Face está cada vez mais difícil.
O laboratório de inteligência artificial da empresa desenvolveu um algoritmo que
permite identificar uma pessoa mesmo que seu rosto não apareça na foto – faz isso
levando em conta características como cabelo, roupas, postura e formato do
corpo.
O site New Scientist (http://www.newscientist.com)
fala acerca do assunto, usando como exemplo Mark Zuckerberg, chefe do Face, que
usa sempre uma camiseta cinza; o site lembra que esse tipo de reconhecimento é
natural nos seres humanos, mas agora está chegando aos computadores.
A equipe que desenvolveu o algoritmo testou-o
a partir de 40 mil fotos obtidas no Flickr, obtendo uma taxa de acerto de 83% -
a ferramenta foi apresentada na conferência “Computer Vision and Pattern
Recognition” que ocorreu neste mês em Boston.
Apesar de ser uma ferramenta útil em
algumas situações, como por exemplo, na investigação criminal, é mais
uma ameaça à privacidade, tema que vem sendo cada vez mais objeto de
preocupações, a ponto de o aplicativo “Momentos”, do Facebook, que busca ajudar no
compartilhamento de fotos ser de uso proibido na Europa, pois a União Europeia decidiu barra-lo, pois seu código de conduta não garante a
proteção à privacidade dos usuários.
terça-feira, 16 de junho de 2015
SMARTPHONE LG G4: MAIS UMA PÁ DE CAL NAS CÂMERAS FOTOGRÁFICAS AMADORAS
Testamos
o novo Smartphone LG G4 para o portal Olhar Digital. Nosso foco foi o de um
usuário comum do aparelho, não descendo a detalhes técnicos de hardware e
software.
Concorrente
direto do Galaxy S6 e do iPhone 6,
o G4 é o smartphone mais avançado da LG. Recém-lançado no
Brasil, o aparelho possui uma câmera de dar inveja aos seus adversários, e que
certamente ajudará a tornar obsoletas as câmeras fotográficas ainda hoje usadas
por amadores: ela tem características que permitem maior qualidade às fotos e
vídeos, com muitas opções que permitem configurar o aparelho para uso em
situações específicas.
No modo automático, usado por quase todos aqueles que
fazem fotos com smartphones, também existem recursos muito interessantes, pois
ela capta mais luz em função de sua abertura focal (f 1.8), o que leva a fotos
mais naturais, sem distorções de cores. Possui também um estabilizador, que
reduz os borrões gerados tremores da mãos do usuário.
O
design do G4 é clean; ligeiramente curvo, evita que a tela toque a superfície
quando o aparelho é colocado virado para baixo – isso ajuda a evitar riscos, e
segundo a empresa permite que a tela
resista melhor a eventuais quedas. Outro detalhe de design é a tampa
traseira em couro (opcional).
Essa característica encarece
um pouco o G4; ela é muito charmosa, mas será preciso ver como o desgaste trazido
pelo uso normal afetará essa tampa. Ainda em termos de design, foi uma medida
saudável a manutenção do smart button utilizado para ligar o aparelho e ajustar
volumes, na parte traseira do aparelho –é
possível alcança-los com facilidade ao se empunhar o G4.
O G4 roda o
sistema Android 5.1, com um processador de 1,8 GHz Snapdragon 808,
de seis núcleos. Sua capacidade de armanezamento
interno é de 32 GB, que pode ser ampliada com o uso de cartões microSD, opção que a Samsung retirou
do Galaxy S6 e a Apple nunca
forneceu em seus iPhones.
Essas características
permitem navegar na web e utilizar vários aplicativos ao mesmo tempo sem
problemas de performance – aqui vale a pena recomendar ao usuário cuidados no
sentido de deletar de seu smartphone tudo aquilo que não mais será utilizado;
quanto mais lixo a bordo, pior a performance para qualquer dispositivo. O G4
tem ferramentas que podem auxiliar nesse processo.
Muito importante para o
usuário, a tela de 5,5 polegadas do G4 tem uma resolução muito boa, por
utilizar a tecnologia QHD (Quad High Definition), de resolução superior à full
HD e que só agora está chegando aos smartphones – a resolução é de 1.440 x 2.560 pixels; a tela
é brilhante, com cores mais intensas e brilhantes que as de outros aparelhos.
Já o áudio, parece ser o
ponto mais fraco do G4. Com apenas um alto-falante, localizado na parte inferior traseira, oferece apenas um canal - a qualidade de som
é mono. Não testamos essa possibilidade, mas parece que pode-se conectar
um par de fones de ouvido com fio e sem fio (Bluetooth) ao telefone ao mesmo
tempo, e ouvir a mesma coisa em ambos, o que melhoraria o som. Já a qualidade e
o volume das chamadas e avisos é muito boa.
A bateria também não é
excepcional, mas a presença um monitor de bateria nativo bastante útil permite selecionar
facilmente os aplicativos que estão usando muito a bateria e fechá-los
quando isso for possível. O equipamento suporta a tecnologia Quick Charge, que
permite um carregamento rápido da bateria, mas para isso é preciso adquirir
esse acessório.
Resumindo: o G4 é um
belo aparelho, que apesar de não possuir nenhuma característica realmente
revolucionária (exceto no que se refere às câmeras), deve ser um importante player em seu segmento de mercado. No
Brasil, a versão básica custa ao redor de R$ 3 mil; a capa de couro custa mais
cem reais.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
APLICATIVO AJUDA PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS NA FALA
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Emanuel Carvalho |
A WWDC é a conferência
oficial da Apple para desenvolvedores, que está acontecendo em San Francisco, com
a participação de grupo de professores e alunos da Faculdade de Computação e Informática (FCI) da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Nela são apresentadas
novidades na área e premiados profissionais que produziram aplicativos que se
destacaram.
O aluno da FCI Emanuel Carvalho foi reconhecido pelo seu
aplicativo Lana, que se propõe a ajudar pessoas com deficiência na fala – a
ideia é que as pessoas possam fazer os exercícios em casa, e o médico possa
acompanhar à distância, com o app fazendo com que os exercícios se adequem da
melhor maneira às necessidades do paciente.
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A "cara" do Lana |
Basicamente, o app funciona com reconhecimento de voz e
cards. Conforme o paciente vai respondendo e participando os resultados são
enviados ao médico que os avalia. A identificação de cards é um dos exercícios
propostos para a evolução do paciente, que demandava deslocamento até o
consultório e um limite diário de sessões; agora o paciente pode se exercitar reduzindo
suas idas ao consultório e tornando o tratamento mais eficiente.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
TECNOLOGIA CRIANDO RECEITAS
O sistema IBM Watson tem
como objetivo potencializar o uso do conhecimento humano, armazenando-o em
computadores e, usando técnicas de inteligência artificial, fornecendo
respostas a questões objetivas, propondo linhas de ação para a solução de
problemas, etc. São exemplos clássicos de sua possível utilização o auxílio a
médicos no processo de diagnóstico e a avaliação de riscos em processos de
contratação de seguros.
A IBM tem procurado
incentivar pesquisas para incentivar seu uso em inúmeros campos, bem como
estimulado a comunidade acadêmica a explora-lo – a Faculdade de Computação e
Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie está trabalhando nesse
sentido.
Para darmos uma ideia das inúmeras
possibilidades de uso dessa tecnologia, basta lembrar artigo recentemente
publicado pelo Estadão, tratando de seu uso na culinária: foi lançado o livro “Cognitive
Cooking with Chef Watson”, um livro com receitas criadas pelo Watson e vendido pela Amazon por US$ 20.25. Como
ainda estamos em fase inicial do uso do sistema, as receitas geradas foram testadas
pelo Institute of Culinary Education (NY). Algumas combinações são estranhas,
como o burrito austríaco de carne e chocolate. E isso se explica pelas
habilidades do chef Watson: ele tem enorme capacidade de compreender e
relacionar informações. E geralmente surpreende.
O pessoal da IBM o alimentou
com mais de 30 mil receitas, além de tabelas com a composição molecular dos
ingredientes. Isso permite que ele consiga calcular o resultado da combinação
de sabores. É a similaridade de compostos de sabor que determina a combinação
dos ingredientes - quanto mais compostos de sabor em comum, melhor
funcionam em receitas – por exemplo, morango e abacaxi têm compostos em comum e
o abacaxi também divide um composto com os cogumelos. Assim o chef Watson vai
montando suas receitas.
Além do livro, as receitas podem ser geradas
por meio de um aplicativo gratuito. O funcionamento é semelhante, mas neste
caso, o banco de dados básico é menor – são 10 mil receitas da revista
americana “Bon Appétit”. O usuário digita o nome dos ingredientes que quer usar
(e os que não quer). Escolhe também tipo de prato e a origem do mesmo – Itália,
por exemplo. Um ícone indica o quanto os ingredientes possuem em comum. Além
dos compostos de sabor, Watson leva em conta a frequência com que ingredientes
aparecem juntos. Quanto mais incomum a combinação, maior será a “surpresa”. Um
strudel pode levar cereja e nozes ou cranberry e gergelim, por exemplo.
Segundo a IBM, o Watson pode criar um
quintilhão de receitas; um quintilhão é o número 1 seguido de 18 zeros – muito
mais do que qualquer um de nós cozinhará na vida – poderíamos usar o aplicativo
todos os dias sem nunca encontrar uma receita idêntica.
Mas as receitas criadas pelo chef Watson
podem não dar certo. O próprio aplicativo adverte: “Lembre-se de que Chef
Watson come informação, não comida de verdade”. Humanos podem se beneficiar de
suas instruções para descobrir novas maneiras de usar ingredientes. Mas o
veredito depende de nossas papilas gustativas.

É divertido usa-lo, mas há
uma sugestão: salve as receitas geradas, pois em uma próxima rodada, a receita
gerada poderá ser diferente, a menos que entremos com as informações exatamente
da mesma maneira – por enquanto, Watson é apenas um sistema de computador...
quarta-feira, 27 de maio de 2015
PILÚLA ROBÓTICA – UMA NOVA ESPERANÇA?
Indústrias farmacêuticas estão apostando em tecnologias inteligentes, trabalhando em conjunto com a startup norte-americana Rani Therapeutics em uma "pílula robótica", pretendendo substituir a administração de drogas através de injeções.
A Rani está fazendo estudos de viabilidade para verificar se medicamentos podem ser
transferidos para a corrente sanguínea usando a nova tecnologia.
A cápsula da Rani, que é engolida como uma pílula normal,
contém agulhas minúsculas feitas de açúcar que são empurradas contra a parede
do intestino para liberar a droga.
A Rani, cujos apoiadores incluem a unidade de capital de
risco do Google, acredita que sua tecnologia pode ser usada para a aplicação de
insulina e outros medicamentos injetáveis, incluindo tratamentos para artrite reumatoide,
psoríase e esclerose múltipla.
É uma esperança
na busca de tratamentos mais eficazes e também para aqueles que têm medo de
agulhas...
segunda-feira, 25 de maio de 2015
NOTAS E MOEDAS DEIXARÃO DE EXISTIR?
Hoje, com o avanço da tecnologia, especialmente as ligadas à
telefonia celular e aos cartões, podemos perguntar: ainda faz sentido manter o
dinheiro físico em circulação?
Aos poucos, esse questionamento leva a ações concretas;
recentemente o governo da Dinamarca anunciou que pretende dar fim ao uso de
moedas e cédulas de dinheiro em lojas, postos de gasolina e restaurantes até
2016. Seu objetivo no longo prazo é tornar-se o primeiro
país do mundo a eliminar a circulação de dinheiro físico. Vale lembrar que no
início deste século, Cingapura já pretendia fazer isso até 2008, o que acabou
não acontecendo.
A medida foi apresentada como parte de um pacote de propostas
para fomentar a produtividade dos negócios, ao cortar os consideráveis custos administrativos
e financeiros envolvidos no uso de dinheiro físico.
Mas aqueles, que como nós, estão envolvidos com o tema, têm
dúvidas: isso é possível? O governo dinamarquês acredita que sim, e parece
estar em sintonia com os hábitos da população. Todos os adultos do país têm cartão
de crédito e os pagamentos com dinheiro físico sofreram uma redução de 90%
desde 1990; na atualidade, apenas um quarto deles é feito desta forma.
Além disso, ali praticamente todos os pequenos negócios
aceitam pagamentos com cartões; e os incentivos são cada vez maiores para que
eles e os celulares sejam cada vez mais utilizados para pagamentos.
O sistema é administrado pelo Banco Central do Equador e
permite realizar transferências entre usuários, compras e pagar passagens no
transporte público. Em breve, também será possível pagar taxas públicas. Seu
funcionamento é simples. Uma conta é aberta com o celular, sem uso da internet,
teclando-se *153#. Ela pode ser recarregada em lojas, e as transações são
feitas por meio de mensagens SMS – sistemas como esse já existem em países da
África há alguns anos – há tecnologias mais avançadas para esse tipo de
operações, mas muitas delas não estão disponíveis nos celulares mais simples.
O governo equatoriano acredita no sucesso da iniciativa, mas
está ciente da existência de problemas: especialmente nas áreas pobres do país,
há o problema de educação financeira que o governo pretende combater com um
processo de formação, para que os cidadãos aprendam a usar o sistema e não
sejam vítimas de golpes.
Mas além de remover obstáculos aos negócios, há outras vantagens trazidas pelo dinheiro eletrônico: moedas
e cédulas têm custos elevados de produção, armazenamento, transporte, segurança
etc., bancados por empresas, pessoas e governos.
Mais vantagens: um
estudo da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, concluiu que cada
americano passa 28 minutos por mês sacando dinheiro de caixas eletrônicos e que
os mexicanos, em conjunto, gastam 48 milhões de horas por ano desta forma
– sua eliminação aumentaria a produtividade destas pessoas.
O dinheiro físico facilita também as operações ilícitas
(negócios com armas e drogas por exemplo) e a
evasão fiscal: o governo americano perde US$ 100 milhões por ano com recebimentos
em dinheiro não declarados.
Para encerrar: o
dinheiro físico é pouco higiênico. Em 2011, pesquisadores britânicos do
Instituto BioCote chegaram à conclusão que tirar dinheiro em um caixa
eletrônico deixa uma pessoa tão exposta a bactérias quanto usar banheiros públicos muito sujos.
Mais informações sobre o assunto, inclusive ligadas a privacidade e segurança, podem ser encontrados na tese
que apresentamos à Universidade de São Paulo em 2009, “Contribuições ao
processo de construção de estratégias para a bancarização da população de baixa
renda com o uso de dispositivos móveis” , disponível em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-06022010-221703/pt-br.php.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
YOUTUBE COMPLETA 10 ANOS
O YouTube está completando
dez anos. Trata-se de um dos cases de
maior sucesso na história da Internet.
Com mais de 1 bilhão de usuários, é o 3º site mais visitado da internet,
com versões para mais de 60 idiomas. Na atualidade, cerca de metade dos acessos
ao site é feita via dispositivos
móveis; a cada minuto 300 horas de vídeos são enviadas ao site, 75%
das quais postadas fora dos Estados Unidos.
No Brasil, é o 4º site mais visitado, atrás da versão brasileira do
Google, do Facebook e da versão internacional do Google, que desde 2006 é
proprietário do YouTube.

O YouTube busca evitar a divulgação de material pornográfico, que viole
a legislação, os direitos autorais, incite ao ódio, critique governos e
religiões etc. Apesar dessas restrições, o YouTube pode ser uma ferramenta muito
importante em áreas como educação e jornalismo, podendo gerar fortes impactos
na opinião pública, a ponto de frequentemente ocorrerem episódios de censura, especialmente em países
como China e Irã; mesmo no Brasil, ocorreram tentativas nesse sentido,
felizmente sem maior sucesso.
terça-feira, 19 de maio de 2015
AMBEV E WHIRLPOOL INICIAM VENDA DE MÁQUINA DE BEBIDAS EM CÁPSULAS
A
fabricante de eletrodomésticos Whirlpool, que detém a marca Brastemp, e a de
bebidas Ambev criaram uma joint venture para produção de uma máquina de bebidas
por cápsulas, a B.blend Máquinas e Bebidas SA.
O primeiro
produto a ser produzido em cápsulas será o Guaraná Antarctica, além de
chá e café; outras bebidas podem passar a ser vendidas em cápsulas em breve,
como outros refrigerantes, energéticos etc. A máquina funciona também como um
purificador de água.
As
primeiras 500 máquinas serão vendidas a R$ 3.499, com os compradores tendo
direito a um pacote que inclui cem cápsulas e participação em experiências de
degustação de novos sabores. O s preços das cápsulas variam de R$ 1,49 a R$ 4,49.
A ideia
é interessante – bastando ver o sucesso da Nespresso, da Nestlé. O preço, em
nossa opinião deve assustar os consumidores.
domingo, 10 de maio de 2015
MAIS TECNOLOGIA NA VIDA DIÁRIA: BAGAGEM INTELIGENTE

A Samsonite sempre manteve o foco no
desenvolvimento de novas tecnologias e materiais para seus produtos: lançou a
primeira mala fabricada em magnésio, a primeira mala com rodas etc.

Usando GPS, a mala poderá ir informando coisas como início do descarregamento
do avião, chegada à esteira etc. Também poderão ser reportadas tentativas de
abertura da mala.

Ainda não há previsão de lançamento comercial do produto, que
vem sendo desenvolvido em parceria com a Samsung.
A empresa vem também trabalhando em malas motorizadas,
eliminando a necessidade de carregar ou puxar a bagagem, mas seu lançamento
ainda está distante, face ao peso dos motores com capacidade para tracionar a
mala.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
CAEM AS VENDAS DO iPad
O iPad,
um dos mais desejados gadgets dos últimos tempos, e que foi lançado pela Apple
em 2010, deve ter suas vendas reduzidas em cerca 20% em 2015 (em relação a
2014), conforme prevê o portal Digitimes.
Mesmo
com a queda nas vendas, o iPad segue
líder no mercado de tablets, mas há uma dúvida: por que as pessoas estão comprando
menos o produto da Apple?
A
primeira possível razão é que pelo fato de o iPad possuir uma vida útil maior do que a dos
smartphones, muitos dos usuários de máquinas mais antigas não
sentem a necessidade de trocá-lo, já que sua bateria e usabilidade continuam
quase as mesmas.
O
segundo ponto a ser considerado é o fato de que o iPad não é uma necessidade
para todos: com o aumento do tamanho das telas dos smartphones e a
redução do peso e dimensão de
notebooks, muitos usuários não sentem
a necessidade de comprar tablets.
Tim
Cook, o CEO da Apple, disse que a queda nas vendas não o preocupa. “Em algum
momento isso (a diminuição das vendas) irá estabilizar. Eu não sei dizer
quando, mas eu estou confiante que irá”, declarou Cook.
Apesar
dessa aparente tranquilidade, parece que a companhia está tomando providências a respeito. Em uma tentativa de aumentar o número de usuários do
tablet, a Apple deve lançar a campanha
“Everything Changes With iPad” ou "Tudo Muda com o iPad" (em tradução
livre) em seu site oficial.
Vídeos da campanha apresentam aplicativos que auxiliam no cotidiano das pessoas. Dos
cerca de 800 aplicativos que podem ser baixados para o iPad, o vídeo foca nos
educacionais e nos de culinária, entretenimento e produtividade.
Além do
marketing, existem rumores antigos de que a Apple está trabalhando em um novo
modelo do iPad, visando aumentar as vendas; fala-se que a empresa lançara um iPad Pro de 12,9
polegadas.
A esse
iPad gigante poderia ser acoplado um teclado, como acontece com o Surface Pro,
da Microsoft – mas no mercado há dúvidas
sobre isso, especialmente porque Apple
lançou, recentemente, o MacBook Air de 12 polegadas, que já atende a quem busca
um dispositivo com tela maior.
Como
sempre, a recomendação é: vamos ver o que acontece...
sexta-feira, 24 de abril de 2015
“PACIÊNCIA” VOLTARÁ NO WINDOWS 10
A Microsoft retirou os jogos Paciência (Solitaire), Campo
Minado e Copas de seu sistema operacional quando lançou o Windows 8, apesar de
admitir que os três possuem fãs devotados. Como um presente para os órfãos desses
games, a empresa decidiu trazer o Paciência (que tem versão para computador desde 1990) de volta ao
Windows 10, que planeja lançar no verão americano (inverno brasileiro) em 190
países e 111 línguas.
Atualmente, para jogar esses
games no Windows 8, é preciso fazer download deles na Windows Store.
No
Windows10, será preciso apenas acessar o antigo atalho conhecido pela maioria
dos usuários de PCs: Iniciar > Programas > Acessórios > Jogos, já que
o aplicativo virá pré-instalado no sistema.
Como
observado pelo site de tecnologia The Verge, a decisão é semelhante à de trazer
o menu Iniciar de volta, ressuscitando recursos com os quais os usuários estão
familiarizados e satisfeitos.
Os fãs
de Campo Minado e Copas, no entanto, continuarão tendo que baixar os jogos na
Windows Store – basta procurar por Minesweeper e Hearts.
Para encerrar, uma confissão:
nunca tive paciência (ou competência) para aprender esse jogo, embora tenha
tentado desde quando os PCs não existiam...
sexta-feira, 17 de abril de 2015
NÃO GOSTA DE COZINHAR? UM ROBÔ FARÁ ISSO POR VOCÊ.
O jornalista Vitor
Caputo, de Exame.com, informa que a empresa inglesa Moley
Robotics desenvolveu um par de braços robóticos que é capaz de
aprender a cozinhar e preparar pratos - veja aqui um vídeo mostrando mais detalhes .
O protótipo será apresentado
em uma feira de tecnologias industriais na Alemanha. Lá,
o robô irá preparar uma bisque de caranguejo (um prato francês que é
uma espécie de caldo).
Os braços são um
complexo sistema que envolve 20 motores, 24 articulações e 129 sensores. Um
ponto interessante é que o robô é capaz de aprender a cozinhar ao observar
um chef humano.
O responsável por
ensinar o protótipo é o cozinheiro inglês Tim Anderson, que foi vencedor do
reality show Masterchef da BBC em 2011.
De acordo com a
Moley, o foco do robô não é em cozinhar em velocidade superior a um humano - é
um robô que se move como uma pessoa se move e na mesma velocidade.
O plano é fazer o
robô compatível com os apps de receitas que estão disponíveis – com isso, ele poderia acessar e
executar essas receitas.
De acordo com a
Moley, ele poderá ser vendido no mercado em dois anos. O preço estimado é de 15
mil dólares. Para muitos, o melhor de tudo é que o robô cuidará de parte da
limpeza da cozinha!
Veja a animação
abaixo e curta um pouco mais dessa tecnologia:
quinta-feira, 9 de abril de 2015
AIRLANDER - VOLTAM OS DIRIGÍVEIS?
Mais uma vez, tecnologia desenvolvida para fins militares tem
uso civil, e desta vez, com caráter sustentável.
O exército americano desenvolveu um dirigível batizado Long
Endurance Multi-intelligence Vehicle (LEMV); a ideia era que três dessas
máquinas ficassem sobrevoando o Afeganistão
servindo como plataformas de comunicações e vigilância eletrônica. Apenas um dirigível foi construído, tendo o primeiro
voo ocorrido em 2013; a ideia foi abandonada, por diversas razões, entre elas a
falta de recursos financeiros - imagens desse voo estão no vídeo abaixo.
Mas não foi o fim da ideia. A empresa inglesa Hybrid Air
Vehicles (HAV), que havia desenvolvido o projeto inicial, comprou o dirigível
que fora construído e obtendo recursos do governo britânico, da União Europeia
e de pessoas comuns através do processo de crowfunding, vem preparando o
relançamento do dirigível.
Batizada Airlander 10, a nave deve ser utilizada como plataforma
de comunicações ou transporte de carga. Os
trabalhos vêm sendo desenvolvidos no Hangar 1 do aeródromo de Cardington, em Bedfordshire,
Inglaterra – esse hangar foi utilizado para o desenvolvimento de diversos
projetos de dirigíveis nos últimos 90 anos.
O Airlander tem 92 metros (300 pés) de comprimento, 43,5 metros de largura
e 16 de altura. Para mantê-lo inflado, são utilizados 38 mil metros cúbicos de
hélio. Seu casco é feito de um produto à base de Kevlar, Mylar e Vectran, que
além de leve é resistente até mesmo ao fogo de armas de pequeno calibre. Tem
quatro hélices, duas traseiras e duas laterais, à frente – elas são acionadas
por 4 motores turbo diesel, V8, podendo atingir a velocidade de 150 kmh transportando dez toneladas. É a maior aeronave já construída.
A HAV pretende utiliza-lo como plataforma para telecomunicações
e transporte de cargas. Julga que sua operação será mais barata que a de aviões
e caminhões, além de poder permanecer no ar por muito tempo – configurar-se-ia
assim como um veículo sustentável.
Com frequência fala-se na volta dos dirigíveis, veículos pelos
quais quase todos tem grande simpatia – vamos ver se desta vez as complicações
de sua operação serão superadas pelas suas possíveis vantagens.
terça-feira, 31 de março de 2015
"IMPRESSÃO 3D" CHEGA AOS DRINKS
Barmen ou consumidores já podem preparar drinques em poucos segundos
com um simples toque na tela de uma máquina. A Pernod Ricard Brasil, parte de
um grupo que controla inúmeras marcas de prestígio no mercado mundial de
bebidas, está tornando isso possível através de uma máquina, a Absolut Boozebox.
A ideia é disseminar a
cultura de consumo de destilados e facilitar a produção de drinks – a empresa
acredita que o consumidor brasileiro já
viveu um momento parecido com esse quando as chopeiras domésticas chegaram ao mercado.
A carta de drinks da
máquina pode ser customizada de acordo com o operador e suporta mais de 200
drinks, que podem conter vodca, whisky, rum, cachaça e outros destilados do
portfolio da Pernod Ricard Brasil.
Segundo a marca, o
aparelho é fácil de manusear: em bares e restaurantes, a máquina deve ser
abastecida antes da casa abrir e, quando o drink é pedido
pelo consumidor, basta um clique na tela touch para seleção da bebida desejada –
a seguir a bebida é preparada em alguns
segundos e o barman pode finalizar o drink para servir o cliente.
Desenvolvida por
engenheiros brasileiros, a Absolut Boozebox teve seu projeto iniciado no final
de 2011, literalmente em uma conversa de bar: após uma longa espera por seus
drinks em um bar de São Paulo, três amigos de infância começaram a conceber o que chamaram de "impressora de drinks", fazendo uma
analogia com as impressoras 3D.
Nesse momento, em fase de
projeto piloto, a Absolut Boozebox está em teste em alguns bares de São Paulo.
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