A Ferrari concluiu as obras de expansão de sua fábrica de Maranello, no norte da Itália.
Com as novas instalações, a empresa pretende aumentar a flexibilidade de seus processos de
manufatura e reduzir o tempo necessário ao desenvolvimento de novos modelos.
Nas novas instalações, que custaram cerca de 200 milhões de
euros, a Ferrari também construirá seus veículos elétricos, com lançamento
previsto para o início de 2026.
Benedetto Vigna, o CEO da Ferrari, deixou claro que empresa
não pretende aumentar seu volume de produção, mas sim que pretender ganhar "mais dinheiro por carro produzido.
Queremos que a empresa cresça, mas não porque aumentamos o volume de produção".
Vigna disse também que uma ferramenta chave para expandir as
receitas são as personalizações solicitadas pelos compradores, e que as novas
instalações permitirão a adoção de ferramentas tecnológicas que darão à Ferrari
mais flexibilidade para atender às exigências dos clientes
O primeiro carro elétrico da Ferrari não custará menos que
meio milhão de euros, informou a Reuters, informando também que um segundo
modelo elétrico já está em desenvolvimento.
As novas instalações, com 42.500 metros quadrados, que se
somam às já existentes em Maranello, dão à Ferrari a capacidade de produzir
vinte mil carros por ano, contra os pouco menos de catorze mil entregues em
2023, complementou a Reuters.
A empresa também produzirá carros híbridos, pretendendo
oferece-los juntamente com os elétricos e convencionais, atendendo a diferentes
tipos de clientes, desde que tenham (muito) dinheiro, claro.