quinta-feira, 11 de julho de 2024

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL FAZ EMISSÕES DO GOOGLE AUMENTAREM

A meta de redução da pegada climática do Google está em risco devido à crescente dependência da empresa de data centers, consumidores de muita energia, para alimentar seus novos produtos de inteligência artificial. A gigante da tecnologia revelou que suas emissões de gases geradores do efeito estufa aumentaram 48% nos últimos cinco anos.

Também revelou em seu relatório ambiental anual que suas emissões em 2023 aumentaram 13% em comparação com o ano anterior, atingindo 14,3 milhões de toneladas.

O Google, que tem investido muito em inteligência artificial, disse no mesmo relatório que sua meta "extremamente ambiciosa" de alcançar emissões líquidas zero até 2030 "não será facilmente atingida". 

Suas emissões aumentaram quase 50% desde 2019, ano base para a meta do Google de alcançar a meta de emissões zero, com a empresa removendo a mesma quantidade de CO2 que emite.

A Agência Internacional de Energia estima que o consumo total de eletricidade dos data centers possa dobrar, até 2026, em relação aos níveis de 2022 atingindo 1.000 TWh (terawatt-hora) – aproximadamente o nível de demanda de eletricidade do Japão.

Segundo estima a empresa de pesquisas SemiAnalysis, até 2030 as aplicações de inteligência levarão os data centers a consumir 4,5% da geração global de energia.

Outra empresa da área, a Microsoft admitiu este ano que o uso de energia relacionado a seus data centers estava colocando em risco sua meta de ser negativa em carbono até 2030 - Brad Smith, presidente da Microsoft, admitiu em maio que a inteligência artificial mudou o cenário com o qual a empresa trabalhava anteriormente.

Já o cofundador da Microsoft, Bill Gates, disse há alguns dias que a inteligência artificial ajudará a combater a crise climática, porque as grandes empresas de tecnologia estão "seriamente dispostas" a pagar a mais para usar fontes de energia limpa; deve-se lembrar que essa empresa está considerando a hipótese de usar energia nuclear em seus data centers.

O uso da água para refrigeração dos data centers é outro fator impactado pela inteligência artificial; há estudos prevendo que esse uso pode vir a ser responsável pelo consumo de até 6,6 bilhões de metros cúbicos em 2027 - quase dois terços do consumo anual da Inglaterra.

A sociedade deve ficar alerta para esses fatos, especialmente levando em conta que, pelo seu histórico, as grandes empresas de tecnologia, e não apenas o Google, estão preocupadas quase que exclusivamente com seus lucros.

PENSANDO EM VEÍCULOS ELÉTRICOS, FERRARI EXPANDE SUA FÁBRICA

A Ferrari concluiu as obras de expansão de sua fábrica de Maranello, no norte da Itália.

Com as novas instalações, a empresa pretende  aumentar a flexibilidade de seus processos de manufatura e reduzir o tempo necessário ao desenvolvimento de novos modelos.

Nas novas instalações, que custaram cerca de 200 milhões de euros, a Ferrari também construirá seus veículos elétricos, com lançamento previsto para o início de 2026.

Benedetto Vigna, o CEO da Ferrari, deixou claro que empresa não pretende aumentar seu volume de produção, mas sim que pretender ganhar   "mais dinheiro por carro produzido. Queremos que a empresa cresça, mas não porque aumentamos o volume de produção".

Vigna disse também que uma ferramenta chave para expandir as receitas são as personalizações solicitadas pelos compradores, e que as novas instalações permitirão a adoção de ferramentas tecnológicas que darão à Ferrari mais flexibilidade para atender às exigências dos clientes

O primeiro carro elétrico da Ferrari não custará menos que meio milhão de euros, informou a Reuters, informando também que um segundo modelo elétrico já está em desenvolvimento.

As novas instalações, com 42.500 metros quadrados, que se somam às já existentes em Maranello, dão à Ferrari a capacidade de produzir vinte mil carros por ano, contra os pouco menos de catorze mil entregues em 2023, complementou a Reuters.

A empresa também produzirá carros híbridos, pretendendo oferece-los juntamente com os elétricos e convencionais, atendendo a diferentes tipos de clientes, desde que tenham (muito) dinheiro, claro.


segunda-feira, 8 de julho de 2024

CriticGPT, um corretor de erros de codificação



Todos aqueles que programaram computadores ficaram surpresos quando a OpenAI disse que seu ChatGPT poderia desenvolver programas – afinal programação é vista como uma atividade um tanto quanto artesanal, que exige criatividade, concentração e raciocínio lógico, características que acreditávamos dificilmente poderiam ser reunidas em um software, como o ChatGPT.

No entanto, o ChatGPT tem se mostrado capaz de programar, e a OpenAI lança agora o CriticGPT, uma nova inteligência artificial projetada para identificar erros no código gerado pelo ChatGPT. Esse código usualmente é revisado por humanos, e o CriticGPT é uma ferramenta destinada a auxiliar esse processo de revisão.

O CriticGPT analisa o código e sinaliza possíveis erros – segundo testes feitos pela empresa, ele tem se mostrado mais eficiente que os revisores humanos.

Apesar dos resultados iniciais promissores, o CriticGPT, como todo modelo de inteligência artificial, apresenta limitações, e por enquanto é útil apenas para a análise de código não muito complexo e de tamanho relativamente pequeno.

sábado, 6 de julho de 2024

Maioria dos brasileiros troca seus smartphones a cada dois anos

O portal Mobile Time publicou os resultados de uma pesquisa acerca do uso de celulares no Brasil.

O gráfico abaixo traz informações a respeito da frequência com que os brasileiros trocam seus  smartphones.



sexta-feira, 5 de julho de 2024

Sistemas operacionais e marcas de smartphones usados no Brasil

O portal Mobile Time publicou os resultados de uma pesquisa acerca do uso de celulares no Brasil.

Os gráficos abaixo trazem informações sobre os sistemas operacionais e marcas de smartphones usados por aqui