segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Ucrânia: segue a guerra cibernética

O governo russo vem pressionando a Ucrânia, no sentido de que o país volte a ficar sob sua órbita.

Ali, a guerra convencional ainda está em nível de ameaças, mas a 
guerra cibernética parece estar em pleno andamento: na semana passada inúmeras redes de computadores de órgãos do governo ucraniano foram infectadas por um malware que pode paralisar serviços essenciais do país.

A Microsoft, que está apoiando o governo na busca de soluções para o problema, disse que ainda não foi possível identificar todas as redes atacadas, pois em muitas o malware permanece "adormecido". Disse também que ainda não conseguiu identificar os autores do ataque. 

Essa postura parece ter sido adotada por razões diplomáticas, pois funcionários da área de segurança cibernética do governo ucraniano afirmam ter o ataque sido desfechado por hackers ligados aos serviços de inteligência russos, o que parece ser bastante provável, apesar de o governo de Moscou ter negado qualquer envolvimento. 

É oportuno lembrar que em 2017 a Rússia foi acusada de ter desfechado um maciço ataque cibernético contra a Ucrânia. Esse ataque  foi chamado  NotPetya e teve como alvos órgãos do governo e empresas das áreas financeiras e de energia, gerando danos estimados em mais de 10 bilhões de dólares, não só na Ucrânia, mas também em outros países do mundo.