sexta-feira, 3 de outubro de 2014

MAIS TECNOLOGIA NO CAMPO: DRONES E JIPES ROBÓTICOS

Um drone no campo
Nas últimas décadas, a tecnologia tem impulsionado fortemente o crescimento do agronegócio no Brasil. Graças à mecanização, à melhoria das técnicas de plantio e à biotecnologia, o setor já responde por 23% do Produto Interno Bruto, 27% dos empregos e 44% das exportações do primeiro semestre deste ano. Na corrida para aumentar a produtividade, centros de pesquisa e grandes empresas do ramo vêm desenvolvendo e adotando para uso no campo, tecnologias inicialmente desenvolvidas para uso militar. 

Uma delas são os drones, também chamados veículos aéreos não tripulados (Vants), que vêm despertando a atenção dos agricultores brasileiros. Munidos de câmeras potentes, eles usam técnicas de geoprocessamento para identificar, com mais precisão, problemas que possam causar prejuízos às propriedades, como pragas e falhas de plantio.  Os primeiros drones foram usados no monitoramento de culturas como cana-de-açúcar, eucalipto, algodão, soja e milho, mas hoje eles já
 podem ser vistos em pastagens e plantações de frutas cítricas.   

O Curiosity
Além deles, em parceria com pesquisadores da USP, a Embrapa tem outro plano ousado: aplicar, no campo, um equipamento inspirado no jipe robótico Curiosity, usado pela Nasa para analisar rochas em Marte. No Brasil, a tecnologia dispõe de um laser capaz de identificar os elementos químicos que compõem o solo, permitindo, por exemplo, que os agricultores corrijam falhas através do uso de adubos, ainda durante a safra.

Associados a outras tecnologias, como plantadeiras, tratores e colheitadeiras que usam a geolocalização por satélite para aumentar a produtividade, os drones e os robôs certamente ajudarão a tornar o agronegócio brasileiro ainda mais competitivo.