Tema discutido com calouros da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie em janeiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
Uma rápida visão das oportunidades e riscos trazidos pelas redes sociais
Tema discutido com calouros da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie em janeiro de 2013
Tema discutido com calouros da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie em janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
LANÇADO O MAIOR PORTA CONTAINERS DO MUNDO (POR POUCO TEMPO)
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O Marco Polo |
Foi lançado recentemente o Marco Polo, o maior navio porta containers do
mundo. Construído para transportar cargas entre a Europa e a China, o navio
pode carregar 16.000 containers, medindo cerca de 400 metros de comprimento. É
o primeiro de um grupo de três navios similares encomendado pela companhia de
navegação francesa CMA CGM.
16.000 containers são carga equivalente a 2,1 milhões de refrigeradores,
ou 13,4 milhões televisores de 42 polegadas. Em termos de volume, o navio
equivale a um prédio com 2.300 apartamentos de um dormitório.
Mas o Marco Polo em breve será superado: a dinamarquesa Maersk vai
receber em junho desse ano um navio capaz de transportar 18.000 containers;
apenas um de seus hélices pesará cerca
de 70 toneladas – há preocupações ecológicas: a Maersk disse que seu navio
emitirá, por container, apenas a metade
do CO2 emitido por um navio
convencional.
Será o primeiro de uma serie de dez navios, chamada Triple E – em http://www.worldslargestship.com/
podemos obter mais informações acerca desses navios, que serão construídos,
como foi o Marco Polo, pela Daewoo
Shipbuilding, na Coréia do Sul - abaixo, uma visão do navio.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Um terço dos brasileiros está no Facebook
A Socialbakers, empresa que faz pesquisa na área de mídias sociais apoontou recentemente o Brasil
como 2º país em número de usuários do
Facebook, atrás apenas dos EUA; somos 64,8 milhões de brasileiros usando a rede
social; em terceiro lugar está a Índia. Em
termos de Internet, 82,3% dos
brasileiros são usuários
Em 2012, o
Brasil foi o país que mais
cresceu em número de usuários do Facebook, foram 29,7 milhões de novos usuários. No fim de
2011, o Brasil tinha 35,1 milhões de usuários. Um ano depois, o número chegou
perto de dobrar. Isso significa que hoje um terço dos brasileiros tem perfil no
Facebook (32,4%).
O número continua a crescer. Mais 4 milhões de brasileiros se
cadastraram na rede nas primeiras semanas de 2013; a Socialbakers diz que o
Facebook ainda tem muito potencial para crescer por aqui.
No resto do mundo a pesquisa indicou que os Estados Unidos têm mais da metade da população
conectada à rede social (53,9%), com 167,4 milhões de pessoas. Mas, em 2012, a
América do Norte passou de primeira para terceira região com maior número de
internautas, atrás de Europa, em segundo, e Ásia, em
primeiro.
Seis nações asiáticas estão entre os 10 de países que mais cresceram em
número de usuários em 2012. Foi isso que ajudou a Ásia e figurar, pela primeira
vez, como o continente com mais pessoas conectadas ao Facebook.
No entanto, quando se considera o número de habitantes, o ranking de
usuários do Facebook se modifica: ele atinge 6,8% dos asiáticos (na China é
praticamente impossível utiliza-lo), 30,3% dos europeus, 44,6% dos americanos do
norte, 36% dos americanos do sul, 5,1% dos africanos e 41%
dos habitantes da Oceania.
O relatório traz algumas curiosidades sobre o
Facebook no Brasil:
Marcas: o Guaraná Antártica
é a marca mais curtida por brasileiros, com 9,6 milhões de fãs. É seguida pela
Skol, com 9,1 milhões, e Coca-Cola, com 6,7 milhões.

Futebol: o Corinthians é o time com mais
fãs na rede social, 3 milhões, seguido pelo . Flamengo, com 2,8 milhões. A
página do jogador Cristiano Ronaldo é a mais curtida, com 2,4 milhões, quase
empatada com a de Neymar.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
O Consumer Electronics Show (CES) 2013
Aconteceu
no início deste mês de janeiro de 2013, em Las Vegas, mais uma edição do Consumer
Electronics Show (CES), um dos maiores (se não o maior) evento de eletrônica de entretenimento do mundo.
Terra de cassinos, muito além do jogo, no entanto, Las Vegas tem
coisas extraordinárias e surpreendentes, como os espetáculos do Cirque du
Soleil, os concertos e shows de artistas famosos, a infraestrutura incomparável
de seu imenso centro de convenções, de seus luxuosos hotéis e finos
restaurantes. Tudo isso fez de Las Vegas um dos centros mundiais da indústria
de feiras e eventos de grande porte, superando Hannover e Frankfurt, na
Alemanha.
A feira mostrou centenas de
inovações: telas flexíveis, os tabets multiformatos, os novos televisores de
ultradefinição (UD, 4K) com 8 milhões de pixels, em lugar dos 2 milhões da HD
normal, a tecnologia vestível (wearable technology, como os óculos do Google
que mostram nossos e-mails), os jogos na nuvem (cloud gaming), os equipamentos quase
indestrutíveis, o comando vocal no carro, as supertelas HD nos smartphones, a
queda de preços dos televisores de LED orgânico (OLED) e toda a parafernália
eletrônica para saúde e boa forma física.
Durante uma semana
do CES 2013, cerca de 120 mil pessoas visitaram seus 3 mil estandes (450 dos
quais de empresas chinesas), numa área total de 140 mil metros quadrados.
É impressionante
o número de inovações e de mudanças tecnológicas
ocorridas ao longo de quatro décadas - a maioria dessas tecnologias e produtos
foi lançada no CES nos últimos 40 anos.
Vejamos alguns
deles: em 1970, o gravador de videocassete (VCR). Em 1974, o disc laser, o
bolachão com som digital e imagem analógica. Em 1975, o Pong, videogame
pioneiro da Atari. Em 1979, o primeiro Walkman, reprodutor de fita cassete da
Sony, com fones de ouvido de maior eficiência.
Na década de 80, em
1981, câmeras gravadoras (camcorders) do formato VHS para videocassete. Em
1982, o pré-lançamento do compact disc (CD) e de seu toca-discos (CD player); o
microcomputador Commodore 64. Em 1984, o Amiga, microcomputador. Em 1985, o
videogame Nintendo Entertainment System (NES), apelidado de Nintendinho no
Brasil. Em 1988, o jogo eletrônico Tetris.
Nos anos 90, em
1991, CD-i ou CD interativo. Em 1993, minidisc digital de áudio. Em 1994,
receptor de televisão via satélite. Em 1995, jogo eletrônico Virtual Boy. Em
1996, o DVD. Em 1998, a TV digital de alta definição (HDTV). Em 1999, gravador
pessoal de vídeo ou PVRs (personal video recorder, ou PDR, de personal digital
recorder).
Já nos anos 2000,
em 2001, primeiro televisor de plasma e o Xbox, da Microsoft. Em 2004, blu-ray
disc e HD-DVD, os DVDs de alta definição. Em 2005, primeira demonstração de
IPTV com imagens de alta qualidade. Em 2006, Ultra High Definition TV (U-HDTV),
da japonesa NHK, com 32 milhões de pixels em telões de 11 metros de diagonal.
Em 2008, protótipos de TV a laser e TV tridimensional. Em 2009, protótipos de
TV a LED e OLED. Em 2010 e 2011, os televisores de ultradefinição, ainda como
protótipos.
Relembrando tudo
isso, vem a curiosidade: o que vem por ai???? Quantas dessas tecnologias já não
desapareceram? O mundo da tecnologia é fascinante!
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
GURGEL: TECNOLOGIA AUTOMOTIVA BRASILEIRA
A Gurgel, mais importante indústria nacional de automóveis,
foi fundada em setembro de 1969 em Rio Claro, interior
paulista, com capital de cerca de US$ 50
mil, pelo engenheiro João Augusto
Conrado do Amaral Gurgel, que sonhava com um carro genuinamente brasileiro.
O primeiro modelo foi o Ipanema, um bug de linhas
modernas, com chassi, motor e suspensão
Volkswagen. Com seis
funcionários, produzia quatro unidades
por mês. Gurgel batizava seus carros com nomes brasileiros, homenageando nossas
tribos. Em 1973 lançou o Xavante, que seria seu principal produto – chamava-se
no início X10, era um jipe. Sobre o capô dianteiro chamava
atenção a presença do estepe.
A Gurgel foi o primeiro exportador na categoria carros
especiais em 1977 e 1978 e o segundo em produção e faturamento nestes dois anos
- 25% da produção seguia para fora do Brasil. Eram fabricados 10 carros por
dia, sendo o X12 o principal produto. Em 1980 a linha era composta de 10
modelos - todos podiam ser fornecidos com motores a gasolina ou álcool.
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O X12 |
Faziam parte da linha, entre outros, o X12 TR com teto rígido, o jipe comum com
capota de lona (que era a versão mais barata do X12), o X12 RM (teto rígido e meia capota) e a versão
X12 M, militar. Este, exclusivo das Forças Armadas, já vinha na cor-padrão do
Exército, com acessórios específicos. No
ano de 1984, a Gurgel lançava o jipe Carajás; as versões eram TL (teto de
lona), TR (teto rígido) e MM (militar). Versões especiais ambulância e furgão
também existiram.
Além dos utilitários, Gurgel sonhava com um minicarro
econômico, barato e 100% brasileiro para os centros urbanos. Em 1985 apresentou à FINEP - Financiadora de Estudos e
Projetos a idéia do CENA, ou Carro Econômico Nacional. A empresa recebeu um financiamento
para o desenvolvimento e fabricação de
protótipos e da cabeça de série para duas mil unidades/ano. E em 1987, após
completar seu desenvolvimento, o novo carrinho urbano, denominado BR-800 (BR de
Brasil e 800 representando o volume de deslocamento em seu motor de dois
cilindros horizontais contrapostos) foi apresentado ao público oficialmente no
desfile de 7 de setembro em Brasília.
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O BR-800 |
Em dezembro de 1989 foi entregue a milésima unidade do BR-800, que inicialmente, de acordo com a
estratégia da empresa, foi vendido apenas para os acionistas da empresa, que
eram instados a fornecer sugestões e críticas. Com isso, a Gurgel criou a maior
frota de testes do mundo, com mais de 5.000 veículos rodando nas mãos de seus
sócios.
Apesar de beneficiado por uma redução de impostos, o BR-800 não fez sucesso por muito tempo. No
início dos anos 90 a empresa já não ia tão bem; precisava de empréstimos para investimentos e projetos. Em 1990, o
surgimento do Uno Mille, seguido por outros modelos da mesma faixa, maiores e mais rápidos que o Gurgel, criou incômoda concorrência, pois tinham
quase o mesmo preço. Uma evolução, o Supermíni, veio em 1992 - tinha um estilo moderno, medindo 3,19 m de comprimento, era ainda
o menor carro fabricado aqui, mas não consegui reverter a situação da empresa.
Atolada em dívidas e enfraquecida pela concorrência das multinacionais, a
Gurgel pediu concordata em junho de 1993 e acabou fechando as portas no final
de 1994.
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