segunda-feira, 25 de agosto de 2025

SERVIÇOS DE NUVEM SÃO CADA VEZ MAIS IMPORTANTES PARA A ORACLE

Fundada em 1977, a Oracle é muito conhecida por produtos como um gerenciador de bancos de dados e um sistema integrado de gestão, que estão entre os mais vendidos em todo o mundo.

A empresa, que hoje tem cerca de 162 mil funcionários, entrou recentemente no mercado de prestação de serviços de armazenagem e processamento de dados em nuvem, e vem crescendo rapidamente nesse mercado, como podemos verificar no gráfico abaixo: 


Analistas estimam que em 4 anos as receitas com serviços de nuvem devem ultrapassar as de todos os outros produtos da empresa.

É uma mudança que deve causar impactos profundos na empresa, deixando claro que cada vez mais empresas deixam de ter estruturas próprias e migram para a nuvem. 
 

As viaturas Dodge WC na 2a Guerra Mundial e no Brasil



As viaturas Dodge WC na 2ª Guerra Mundial e no Brasil

 

  Vivaldo José Breternitz (*)

Durante a Segunda Guerra Mundial, poucos veículos tiveram um papel tão versátil quanto as viaturas Dodge Série WC.


Entre 1941 e 1945 a Dodge, então parte do grupo Chrysler, fabricou mais de 250 mil unidades em dezenas de variantes, atendendo a funções que iam do transporte de tropas e carga ao uso como ambulância, veículo de comunicações e plataforma de armamento.

A designação “WC” seguia o sistema interno da Dodge da época: a letra “W” indicava um veículo produzido a partir de 1941, enquanto o “C” referia-se à capacidade de carga de meia tonelada (half-ton). Porém, ao longo da guerra, a família WC cresceu para incluir versões de três quartos de tonelada (¾ ton) e até de uma tonelada, mantendo a robustez e a simplicidade como características centrais.

Visualmente, as WC chamavam atenção pelo seu desenho característico, com cabine fechada ou aberta, tração 4x4, equipadas com motores de seis cilindros em linha, como o confiável Dodge T-214 de 92 cavalos. A transmissão manual de quatro marchas garantia boa performance em terrenos acidentados, fator essencial nos diversos teatros de operações da guerra.

Entre as variantes mais famosas estão a WC-51 e a WC-52 — esta última equipada com guincho frontal —, usadas como veículos de transporte geral. Já a WC-54 tornou-se a ambulância padrão das forças aliadas, reconhecida por seu compartimento traseiro alongado e capacidade para até quatro macas. Havia também versões especializadas, como a WC-58 para comunicações, e a WC-55, armada com canhão anticarro de 37 mm.

A versatilidade era reforçada por um projeto modular, que permitia à Dodge produzir diferentes carrocerias sobre a mesma base. Isso facilitava a manutenção no campo de batalha e reduzia custos de produção.

Além de servirem às forças dos Estados Unidos, milhares dessas viaturas foram cedidas a países como Brasil, Reino Unido, União Soviética, França Livre e China.   


No caso brasileiro, os primeiros exemplares chegaram ainda durante o conflito, em diferentes variantes, incluindo modelos para transporte, ambulâncias e versões para comunicações – foram muito conhecidos aqui como “Jipão” ou “Pata Choca”.

Durante as décadas de 1950 e 1960, as Dodge WC se espalharam pelas três forças, cumprindo papéis diversos. No Exército, eram comuns em unidades de todas as armas, tanto em operações de campo quanto em missões logísticas. Na Marinha, foram utilizadas em áreas portuárias e bases navais; na FAB, serviram em tarefas de apoio.

Um dos pontos fortes que garantiu a longevidade dessas viaturas foi a facilidade de manutenção, já mencionada. A mecânica simples, com peças relativamente intercambiáveis e compatíveis com outros veículos Dodge civis, permitia reparos rápidos em oficinas militares e até improvisadas no campo. Além disso, a estrutura robusta suportava adaptações — muitas WC brasileiras receberam carrocerias modificadas, coberturas metálicas e até conversões para viaturas de apoio administrativo.

O uso militar das Dodge WC no Brasil se prolongou muito além de sua vida útil original prevista. Enquanto nos Estados Unidos essas viaturas foram gradualmente substituídas nos anos 1950, no Brasil permaneceram em serviço ativo até meados da década de 1970, quando começaram a ser substituídas por veículos mais modernos, como os caminhões Mercedes-Benz e viaturas Willys adaptados à nossa realidade.


Após a desativação, muitas WC foram leiloadas e adquiridas por civis, encontrando novo uso em fazendas, empresas e serviços municipais. Essa reutilização prolongada ajudou a preservar parte da frota e, hoje, alguns exemplares sobrevivem, restaurados por colecionadores e clubes de veículos militares históricos.

A história das Dodge WC nas Forças Armadas brasileiras é um exemplo de como um projeto robusto e versátil pode ultrapassar fronteiras e servir de forma eficaz em contextos muito diferentes de seu cenário original. Para o Brasil, essas viaturas foram mais que simples meios de transporte: tornaram-se peças-chave de uma fase importante de modernização e padronização de equipamentos militares no pós-guerra.

(*) Vivaldo José Breternitz, Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor e consultor – vjnitz@gmail.com.

    

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

IA GENERATIVA: MUITO INVESTIMENTO, POUCO RESULTADO?


Segundo a consultoria McKinsey & Company, 80% das empresas que relataram usar inteligência artificial generativa também dizem não ter percebido nenhum impacto significativo nos seus resultados financeiros.

É uma repetição do que ocorreu há cerca de 40 anos - quando os computadores pessoais chegaram às empresas, essas enfrentaram o que se chamou "Paradoxo da Produtividade", termo usado para descrever a aparente contradição entre o avanço da tecnologia da informação e os ganhos reais de produtividade.

Agora parece ter chegado o momento do "Paradoxo da Inteligência Artificial Generativa" - muito investimento e pouca evidência de ganhos correspondentes na eficiência.

Apesar disso, o investimento em IA Generativa deve crescer 94% este ano para cerca de US$ 62 bi, mas a porcentagem de empresas que abandonaram a maioria dos seus projetos-piloto utilizando essa tecnologia  subiu para 42% no final de 2024, acima dos 17% do ano anterior.

 

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Desde 2015 a Amazon investiu R$ 55 bilhões no Brasil

A Amazon informou ter investido no Brasil R$ 55 bilhões na última década, o equivalente a R$ 15 milhões por dia desde 2015. Apenas em 2024, foram R$ 13,6 bilhões.

São Paulo é o estado com mais investimentos na última década, R$ 47 bilhões. No estado, existem seis centros de distribuição e 75 estações de entregas operadas com tecnologia da empresa.

A Amazon também disse que gerou 36 mil empregos neste período, sendo 5 mil diretos e 30 mil indiretos. 

Apenas no primeiro semestre de 2025 contratou mil profissionais para cargos corporativos e de tecnologia; tem mais 550 postos abertos em posições similares.

A imagem acima mostra o Centro de Distribuição da Amazon em Cajamar, próximo a São Paulo.

 

domingo, 10 de agosto de 2025

OS 10 APPS MAIS BAIXADOS EM JULHO



O único nome novo na lista é o game Roblox, na sétima posição, com 37 milhões de downloads. No mês passado ele havia sido o 11º app mais baixado. 

Quem saiu do ranking em julho foi outro jogo, o Block Blast!, agora na 12ª posição, após cair de 29 milhões para 26,5 milhões de instalações mensais.

Fonte: Mobile Time

sábado, 2 de agosto de 2025

META, O ANTIGO FACEBOOK, CADA VEZ MAIS PRESENTE NA VIDA DIÁRIA

Estima-se que existam 8,2 bilhões de pessoas na Terra. 

Dessas, 3,5 bilhões (ou 43%) utilizam pelo menos um dos produtos da Meta (WhatsApp, Facebook, Instagram ou Messenger) TODOS OS DIAS!

O gráfico abaixo mostra como esse uso vem crescendo, desde dezembro de 2018 até o final de junho passado: