quarta-feira, 9 de setembro de 2015

PORNOGRAFIA NO CELULAR? CUIDADO!


O Portal EXAME publicou um artigo que começa com uma provocação: e se um aplicativo  pornô que você baixou no seu smartphone Android tirar uma foto sua sem o seu consentimento? E mais: e se esse aplicativo fizesse uma chantagem pedindo o pagamento de 500 dólares para que a fotografia não fosse divulgada? Pois é isso que um aplicativo chamado Adult Player está fazendo.
A descoberta desse golpe em  foi feita pela empresa americana de segurança Zscaller, que informa que a técnica é chamada de ransomware. A ideia é ameaçar a reputação do internauta com algum tipo de informação, como uma foto imprópria.
Esse tipo de tática tem se tornado comum nos últimos tempos. Segundo a Intel Security, o crescimento do uso dessa chantagem virtual vem sendo significativo.
O Adult Player, que promete acesso a vídeos de pornografia gratuitamente, não está disponível na Google Play Store, a loja oficial dos dispositivos Android. Para instalá-lo, o usuário precisa habilitar, no menu de configurações do sistema, a instalação de apps que venham de fora dessa loja virtual – uma prática que, por si só, pode representar uma ameaça à segurança, já que os aplicativos da Google Play Store são analisados constantemente pelo Google.
De acordo com a BBC, há um grupo que fez esse tipo de chantagem por meio de aplicativos nativos ou web e ganhou 75 mil dólares em 10 semanas. Esse tipo de ameaça é mais comum em computadores. Entretanto, a Intel Security indica que esse pode ser o princípio de uma tendência.
Caso você tenha sido vítima desse ransomware, o jeito é reiniciar o seu smartphone Android em modo de segurança. Dessa maneira, você poderá apagar os aplicativos maliciosos do seu aparelho. Vale lembrar que essa técnica é a mesma usada para quem precisa remover programas, como os do Baidu, do computador. 
Ainda sobre ransomware (ransom significa “resgate”, no sentido de um valor pago para liberar algo ou alguém): recentemente uma prefeitura do interior de São Paulo teve seus computadores invadidos e “travados” por sequestradores virtuais que pediram um resgate de US$ 5 mil.