Segundo o jornal, as forças armadas de Israel, as IDF, da
sigla em inglês para “Israel Defense Forces” utilizam dados coletados por
satélites, drones e outros sensores, que filtrados por algoritmos, propõem
possíveis alvos. Os oficiais das IDF consideram essas ferramentas fundamentais
para acelerar as decisões e conservar uma vantagem estratégica.
Centenas de algoritmos compõem o sistema "Habsora",
que identifica potenciais alvos a partir dos dados acumulados em um enorme
banco de dados chamado "Pool”.
Os algoritmos vasculham interceptações de comunicações,
fotos obtidas por satélites e postagens em redes sociais para sinalizar
coordenadas de possíveis edificações, estruturas subterrâneas, túneis ou
depósitos de armas utilizados pelos inimigos das IDF – neste momento,
principalmente em Gaza.
"Usando o Habsora, os militares podem detectar pequenas
mudanças em determinadas áreas, que sugerem ter o Hamas instalado um lançador
de foguetes ou cavado um novo túnel em terras agrícolas", escreve o
Washington Post com base nas revelações de um militar que trabalhou com esses
sistemas de inteligência artificial.
Outros sistemas, como o "Lavender", estimam a
probabilidade de uma pessoa pertencer a grupos armados – indícios como a
presença em determinadas chats ou o uso frequente de múltiplas linhas
telefônicas podem aumentar o nível de suspeita.
Aplicativos como "Hunter" e "Flow", por
outro lado, permitem que os soldados israelenses em campo de batalha acessem
dados em tempo real, incluindo imagens das áreas das quais se aproximam e também
estimando possíveis vítimas civis.
Todos esses sistemas se conectam com o Habsora,
potencializando o processo de identificação de alvos.
É muito triste ver uma tecnologia como Inteligência
artificial empregada na guerra, mas a esperança é que ela ao menos poupe
inocentes.
A gigante da tecnologia planeja expandir e construir data
centers “para treinar modelos de IA e implantar aplicativos baseados em IA na
nuvem ao redor do mundo”. Desses US$ 80 bilhões, mais da metade será gasta nos
Estados Unidos. Essas informações foram dadas por Brad Smith, presidente da
Microsoft.
“Quando olhamos para o futuro, está claro que a inteligência
artificial está prestes a transformar o mundo. A IA promete impulsionar a
inovação e aumentar a produtividade em todos os setores da economia”, escreveu
Smith, que disse também que “os Estados Unidos estão bem posicionados para
liderar essa nova onda tecnológica, especialmente se reforçarem seus pontos
fortes e estabelecerem parcerias internacionais de forma eficaz”.
Em abril de 2024, falou-se que a Microsoft e a OpenAI
estavam em negociações sobre a construção de um data center que conteria um
supercomputador para IA chamado Stargate, com investimento superior a US$ 100
bilhões – o projeto não prosperou.
Mas há um problema: a sede insaciável de eletricidade desses
data centers deve aumentar nos próximos anos, possivelmente gerando crises ou à
busca de novas fontes de energia, como pequenos reatores nucleares.
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Com uma duração total de nove horas e seis minutos, essa
caminhada espacial quebra o recorde anterior estabelecido por astronautas da
NASA em 2001, que passaram oito horas e 56 minutos fora da Estação Espacial
Internacional (ISS).
O Manned Space Engineering Office (CMSEO), órgão chinês com
funções similares às da NASA, disse que durante a caminhada os astronautas “trabalharam
em estreita colaboração com pesquisadores em terra e utilizando o braço
robótico da estação espacial”, executando tarefas como a colocação na estação dispositivos
de proteção contra detritos espaciais, inspeção e descarte de equipamentos e
instalação de instrumentos na parte externa da Tiangong.
Os astronautas fazem parte da missão Shenzhou 19, lançada em
outubro de 2024 e que é o oitavo voo realizado para a estação espacial chinesa.
Eles permanecerão no espaço por cerca de seis meses antes de retornarem em
2025.
A Tiangong, foi projetada para receber outros módulos ao
longo do tempo, à medida em que a estação for expandindo suas capacidades. Além
do módulo principal Tianhe, lançado em 2021, já foram acoplados dois módulos laboratórios,
chamados Wentian e Mengtian, ambos lançados em 2022.
É importante notar que a China não participa da ISS, que é um
consórcio reunindo Estados Unidos, Rússia, Europa, Japão e outros países. A ISS
está programada para ser destruída em 2030 e a NASA espera substituí-la por
estações espaciais lançadas em parceria com a iniciativa privada, também com
objetivos comerciais; no entanto, é provável que a estação espacial chinesa seja
única em órbita durante algum tempo.
Esse é mais um exemplo dos avanços chineses nos campos da
ciência e da tecnologia.
Isso deve ser feito porque, mesmo sem estar conectado ao celular, o carregador ligado à tomada segue consumindo energia elétrica, algo como 0,1 a 0,5 watts por hora.
Além disso, o carregador pode superaquecer-se e seu cabo desgastar-se, fazendo com que ele gere carga de forma instável o que pode reduzir a capacidade da bateria e a vida útil do celular.
A GEVA acaba de publicar os resultados de uma pesquisa dando
conta que quase todos os proprietários de veículos elétricos estão satisfeitos
ou muito satisfeitos com a seus carros e que 92% deles planejam comprar outro
EV.
A pesquisa, que entrevistou 23 mil motoristas de EV em todo
o mundo, revelou que apenas 1% consideraria voltar a ter um carro a gasolina ou
diesel, enquanto 4% optariam por um híbrido plug-in (PHEV) caso precisassem
substituir seu veículo.
As vendas globais de
EVs, incluindo híbridos e PHEVs, devem atingir 16,3 milhões em 2024, um aumento
de 25% em relação a 2023, segundo a empresa de pesquisas TrendForce.
Segundo a Ericsson, 5G vai superar o 4G em quantidade de conexões em serviço no mundo em 2027, um ano antes do que estava previsto anteriormente.
A empresa diz também acreditar que as primeiras redes 6G serão implementadas em 2030.
Os chineses anunciaram a imediata proibição da exportação para os Estados Unidos de minerais como gálio, germânio, antimônio e outros materiais, além de tecnologias a eles ligadas.
Outras proibições ainda estão em
estudo, dentre elas a de materiais contendo grafite, usados numa imensa gama de
produtos, desde cabos elétricos até reatores nucleares.
Essa guerra de sanções, aliada às ameaças de Trump no
sentido de aplicar uma tarifa de importação de 35% a todos os produtos
chineses, pode acabar elevando em breve os preços da tecnologia de consumo
popular, como notebooks, desktops, smartphones e consoles de jogos.
Um relatório da União Internacional das Telecomunicações
(UIT), agência das Nações Unidas, estima que 5,5 bilhões podem acessar a
internet neste final de 2024, um aumento de 227 milhões em relação ao ano
anterior.
Segundo Doreen Bogdan-Martin, secretária-geral da União
Internacional das Telecomunicações, "o verdadeiro progresso em nosso mundo
interconectado depende não apenas da rapidez com que avançamos, mas também de
garantir que todos avancem juntos".
O relatório lembra que embora o custo do acesso à internet está
em queda, nos países de baixa renda o custo de uma assinatura fixa de banda
larga representa quase um terço da renda mensal média.
Com esse investimento, a Amazon fortalece sua presença na Anthropic, elevando para oito bilhões de dólares o total de investimentos feitos na empresa.
Fundada em 2021 por ex-funcionários da OpenAI, a Anthropic é considerada uma de suas maiores rivais, com seus chatbots da família Claude sendo capazes de gerar textos e "raciocinar" de forma similar aos humanos.
Estudo realizado por pesquisadores da Queensland University
of Technology, da Austrália, concluiu que os algoritmos que controlam o X, o
antigo Twitter, foram modificados para destacar os posts de Elon Musk, o
controlador do aplicativo e daqueles que apoiavam Donald Trump.
Em fevereiro de 2023 os algoritmos já haviam sofrido
modificações, quando Musk ameaçou demitir os engenheiros do X
depois de descobrir que um de seus posts havia recebido menos visualizações do
que um publicado por Biden.
Ficam algumas dúvidas: isso é trapaça ou o chefão da
plataforma pode fazer o que bem entender? Será que Musk não é poderoso demais?
Em novembro de 2022, a OpenAI lançou o ChatGPT, a primeira
inteligência artificial generativa a se tornar muito popular, e agora se lança
no setor de chips, dispositivos vitais para o processamento de inteligência artificial.
Esse movimento deve-se ao interesse da empresa no controle de
seus custos – os chips são fatores importantes na composição dos custos de processamento
de inteligência artificial. Além disso, pretende ter a certeza de que terá
acesso a esses dispositivos nos prazos e quantidades em que forem necessários.
É uma estratégia similar à que vem sendo adotada por seus rivais
Amazon, Meta, Google e Microsoft.
De acordo com a Gartner, uma grande empresa de pesquisas de
mercado na área de tecnologia, o mercado de chips dedicados à inteligência
artificial movimentará mais de 70 bilhões de dólares em 2024 e deve chegar a 92
bilhões de dólares em 2025.
É um número impressionante, levando-se em conta que a população da Terra deve chegar a cerca de 8,2 bilhões no final deste ano.
Diferente dos drones pequenos e leves que estamos acostumados a ver, o Jiu Tian é uma aeronave de grande porte, com peso máximo de decolagem ao redor de 10 toneladas.
Além de transportar drones menores, ele pode carregar outros tipos de cargas, inclusive bombas, ampliando suas possibilidades de uso.
Várias plataformas de Inteligência Artificial Generativa estão experimentando um crescimento consistente à medida que os usuários descobrem como essas ferramentas podem auxilia-los.
O auge de sua popularidade aconteceu em meados daquela
década, quando foi usado por Marty McFly, o herói da série "De
Volta para o Futuro" - as pessoas queriam parecer McFly, e muitas
celebridades o usaram.
Era uma tecnologia impressionante para a época: encaixar uma
calculadora em um relógio parecia algo impossível. Apesar disso, em função do
tamanho extremamente pequeno era difícil utiliza-lo: podiam
ser úteis para um cálculo rápido, mas não muito mais do que isso.
Até hoje o relógio continua sendo vendido, fazendo sucesso
entre os amantes do retrô – é um relógio bom, bonito e barato.
A HMD é uma empresa finlandesa que além de sua própria marca, fabrica os celulares Nokia.
Agora, ela trouxe de volta o conceito de smartphone modular com o lançamento do HMD Fusion.
O dispositivo tem uma série de módulos que permitem ao usuário customizar o smartphone ao seu gosto - batizados como Smart Outfits, os módulos são aplicados na parte do trás do celulares; entre eles, estão:
O uso dessas ferramentas, que são baseadas em inteligência artificial, pode gerar enormes prejuízos às vítimas e suas famílias, especialmente do ponto de vista psicológico, de reputação, e, até mesmo, de ordem financeira.
Para se ter uma ideia do número de sites desse tipo que estão no ar, apenas na cidade de San Francisco a justiça está processando 16 deles, procurando, caso não seja possível bani-los, tornar seu uso arriscado.
O primeiro exemplar construído foi entregue à Singapore Airlines em 2007 - na época, a fabricante recebeu uma enxurrada de pedidos, mas logo ficou claro que a maioria das companhias aéreas simplesmente não conseguia justificar a compra de um avião tão grande, e assim a demanda caiu rapidamente.
A Emirates foi o maior cliente do A380, tendo comprado mais de 120 unidades, mas a maioria das outras companhias aéreas adquiriu apenas alguns para atender às suas rotas mais populares.
Em 2019 a produção do A380 foi suspensa, já que a demanda simplesmente não era suficiente para manter a linha de produção em operação.
A maioria das companhias aéreas preferiu os A350, que pode transportar até 440 passageiros, mas que tendo apenas duas turbinas, é consideravelmente mais barato de operar.
Muitos A380 foram aposentados na época da pandemia, mas com o boom das viagens pós-pandemia, alguns estão retornando ao serviço e devem permanecer nos céus pela próxima década ou além.
Fontes do mercado preveem que esse valor ainda vai aumentar:
até o final do ano pode dobrar e chegar a 1 trilhão de dólares em cinco anos.
Segundo o jornal Financial Times, esses dispêndios devem continuar
aumentando, mesmo com o crescente ceticismo de Wall Street acerca do retorno desses
investimentos.
Esse ceticismo, aliás, tem influenciado negativamente o
desempenho das bolsas nos últimos dias, havendo alguns que perguntam se estamos
vivendo uma nova bolha, que ao explodir provocará muitos estragos.
Também revelou em seu relatório ambiental anual que suas emissões em 2023 aumentaram 13% em comparação com o ano anterior, atingindo 14,3 milhões de toneladas.
O Google, que tem investido muito em inteligência artificial, disse no mesmo relatório que sua meta "extremamente ambiciosa" de alcançar emissões líquidas zero até 2030 "não será facilmente atingida".
Suas emissões aumentaram quase 50% desde 2019, ano base para a meta do Google de alcançar a meta de emissões zero, com a empresa removendo a mesma quantidade de CO2 que emite.
A Agência Internacional de Energia estima que o consumo total de eletricidade dos data centers possa dobrar, até 2026, em relação aos níveis de 2022 atingindo 1.000 TWh (terawatt-hora) – aproximadamente o nível de demanda de eletricidade do Japão.
Segundo estima a empresa de pesquisas SemiAnalysis, até 2030 as aplicações de inteligência levarão os data centers a consumir 4,5% da geração global de energia.
Outra empresa da área, a Microsoft admitiu este ano que o uso de energia relacionado a seus data centers estava colocando em risco sua meta de ser negativa em carbono até 2030 - Brad Smith, presidente da Microsoft, admitiu em maio que a inteligência artificial mudou o cenário com o qual a empresa trabalhava anteriormente.
Já o cofundador da Microsoft, Bill Gates, disse há alguns dias que a inteligência artificial ajudará a combater a crise climática, porque as grandes empresas de tecnologia estão "seriamente dispostas" a pagar a mais para usar fontes de energia limpa; deve-se lembrar que essa empresa está considerando a hipótese de usar energia nuclear em seus data centers.
O uso da água para refrigeração dos data centers é outro fator impactado pela inteligência artificial; há estudos prevendo que esse uso pode vir a ser responsável pelo consumo de até 6,6 bilhões de metros cúbicos em 2027 - quase dois terços do consumo anual da Inglaterra.
A sociedade deve ficar alerta para esses fatos, especialmente levando em conta que, pelo seu histórico, as grandes empresas de tecnologia, e não apenas o Google, estão preocupadas quase que exclusivamente com seus lucros.
