sábado, 4 de janeiro de 2025

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: UMA ARMA EFICIENTE NA GUERRA AO TERROR

O jornal Washington Post revelou como a progressiva substituição das operações de inteligência por sistemas baseados em inteligência artificial está revolucionando a forma como se trava uma guerra contra o terror.

Segundo o jornal, as forças armadas de Israel, as IDF, da sigla em inglês para “Israel Defense Forces” utilizam dados coletados por satélites, drones e outros sensores, que filtrados por algoritmos, propõem possíveis alvos. Os oficiais das IDF consideram essas ferramentas fundamentais para acelerar as decisões e conservar uma vantagem estratégica.

Centenas de algoritmos compõem o sistema "Habsora", que identifica potenciais alvos a partir dos dados acumulados em um enorme banco de dados   chamado "Pool”.

Os algoritmos vasculham interceptações de comunicações, fotos obtidas por satélites e postagens em redes sociais para sinalizar coordenadas de possíveis edificações, estruturas subterrâneas, túneis ou depósitos de armas utilizados pelos inimigos das IDF – neste momento, principalmente em Gaza.

"Usando o Habsora, os militares podem detectar pequenas mudanças em determinadas áreas, que sugerem ter o Hamas instalado um lançador de foguetes ou cavado um novo túnel em terras agrícolas", escreve o Washington Post com base nas revelações de um militar que trabalhou com esses sistemas de inteligência artificial.

Outros sistemas, como o "Lavender", estimam a probabilidade de uma pessoa pertencer a grupos armados – indícios como a presença em determinadas chats ou o uso frequente de múltiplas linhas telefônicas podem aumentar o nível de suspeita.

Aplicativos como "Hunter" e "Flow", por outro lado, permitem que os soldados israelenses em campo de batalha acessem dados em tempo real, incluindo imagens das áreas das quais se aproximam e também estimando possíveis vítimas civis.

Todos esses sistemas se conectam com o Habsora, potencializando o processo de identificação de alvos.

É muito triste ver uma tecnologia como Inteligência artificial empregada na guerra, mas a esperança é que ela ao menos poupe inocentes.