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O LinkedIn divulgou novos dados sobre a presença de mulheres
nas carreiras STEM - Science, Technology, Engineering and Mathematics, aqui
conhecidas como carreiras CTEM, de Ciência, Tecnologia, Engenharia e
Matemática.
Segundo a pesquisa, nos últimos oito anos a presença de
mulheres em cargos de liderança nessas carreiras aumentou lentamente, a uma
taxa de cerca de 1% ao ano.
Em todo o mundo, as mulheres são 29% da força de trabalho
STEM, enquanto 8 em cada 10 cargos de liderança são ocupados por homens, uma
discrepância que persiste apesar do número crescente de mulheres se graduando
em disciplinas científicas e técnicas.
De acordo com o LinkedIn, a pandemia de Covid-19 aumentou a
distância entre homens e mulheres quando se trata de ocupação de cargos STEM mais
relevantes. Os dados do LinkedIn, publicados no relatório 2023 Global Gender
Gap do World Economic Forum 2023, mostram que a contratação de mulheres em
cargos de chefia caiu para os níveis de 2021 em todas as principais economias.
Segundo Sue Duke, executiva do Linkedin, esse é um problema
sistêmico, que exige uma resposta sistêmica, com a adoção de práticas de
contratação inclusivas, aumento da visibilidade das mulheres nos locais de
trabalho e oportunidades de desenvolvimento profissional e cursos de
atualização, que são especialmente importantes para os profissionais das
carreiras STEM.
No Brasil, observam-se algumas melhoras nessa área: de
acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP) entre 2010 e 2021, o número de alunas que concluíram cursos
superiores nas áreas STEM aumentou 96%; no mesmo período, o total de ingressantes
cresceu 132%, sendo licito acreditar-se que podem ter ocorrido também melhoras
na empregabilidade das mulheres.
De qualquer forma ainda não há igualdade, e empresas,
governos e sociedade devem trabalhar pelo aumento da participação feminina
nessas áreas, tão importantes para o desenvolvimento econômico e social de
nosso país.