Grandes guerras costumam gerar tecnologias, produtos e serviços que são posteriormente incorporados à vida diária.
Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), não foi diferente: em função dela surgiu o pilates, um método de exercícios físicos utilizado para diversos fins, como ganho de equilíbrio, melhora da flexibilidade, reabilitação e outros.
Joseph Hubertus Pilates (1883-1967), era um cidadão alemão, artista de circo e boxeador que vivia na Grã-Bretanha. Quando a guerra começou, como de praxe, ele e outros cidadãos de países inimigos foram colocados em campos de internamento - aqui no Brasil, tivemos campos como estes na 2ª Guerra Mundial, que receberam principalmente cidadãos alemães e japoneses.
No campo, situado na ilha de Man, Pilates continuou a desenvolver algo em que já vinha trabalhando: um conjunto de exercícios baseados principalmente em ioga, musculação, medicina oriental e artes marciais - ele tinha como objetivo fortalecer-se, manter-se em forma e ter uma vida saudável; fora uma criança raquítica, sofrera de asma e febre reumática.
Depois da guerra, Pilates mudou-se para Nova Iorque, onde abriu uma academia e viu seu método crescer muito a partir dos anos 1940, sendo hoje extremamente popular em todo o mundo.
Pilates morreu por ter aspirado muita fumaça em um incêndio que atingiu seu estúdio; pelas fotos abaixo, que mostram-no aos 57 e 82 anos, pode-se perceber que seu método funciona: