segunda-feira, 29 de outubro de 2018

FORMICA É MARCA, VOCÊ SABIA?

Poucas pessoas sabem que a fórmica, aquele material utilizado para revestir móveis, pisos e paredes, na verdade é uma marca – laminados plásticos existem de diversas marcas, produzidos por diversas empresas, mas a fórmica original existe há mais de cem anos.

Em 1912,   Daniel J. O’Conor e   Helbert A. Faber, funcionários da  Westinghouse Eletric, começaram a pesquisar e desenvolver um material que substituísse a mica, usada na época em instalações e isolamentos elétricos,  principalmente nos ferros de passar roupa. Utilizando material celulósico (papel) impregnado com resina fenólica, submetido à alta pressão e temperatura, eles criaram um novo produto: o substrato fenólico. Em 1913,  saíram da Westinghouse, patenteram o produto, registraram-no com a marca FORMICA, e fundaram sua própria empresa com a ajuda financeira do advogado e banqueiro John G. Tomlin. O novo produto foi batizado como FORMICA por ter sido concebido para ser usado no lugar da mica (“substitute for mica”).

O material foi amplamente utilizado como isolante  durante a 1ª Guerra Mundial,  ao final da qual a empresa desenvolveu a resina melamínica, cuja união com o substrato fenólico resultou no laminado decorativo como hoje o conhecemos.

Durante a Segunda Guerra Mundial mundial a empresa fabricou hélices de avião de madeira revestidas em plástico. Após a Guerra,  se especializou  na produção de laminados decorativos. Nessa época,  a marca FORMICA  chegou ao Brasil. Em 2007, a empresa foi comprada por US$ 700 milhões pelo grupo Fletcher Building Group, da Nova Zelândia.

A empresa investe muito em pesquisa, lançando constantemente novos produtos, que além da beleza e do design moderno,  são resistentes à riscos e  manchas, são fáceis de limpar, inibem a proliferação de fungos e bactérias, são antialérgicos, duráveis, suportam a umidade e as altas temperaturas.

A empresa (www.formica.com) tem seus produtos vendidos em quase todo o mundo. É um exemplo vivo de como uma tecnologia, desenvolvida para um determinado fim, acaba gerando produtos utilizados em áreas totalmente diferentes.