O aplicativo de entrega de comida iFood, uma empresa brasileira, trabalha para incluir robôs na etapa inicial ou final do processo de delivery.
Os robôs estão sendo desenvolvidos pela empresa paulista Synkar e devem ficar prontos em janeiro, quando se iniciam os testes.
Os robôs estão sendo desenvolvidos pela empresa paulista Synkar e devem ficar prontos em janeiro, quando se iniciam os testes.
A operação comercial está prevista para iniciar-se no segundo semestre de 2020, e dependerá de parcerias com shoppings centers e da regulamentação sobre os veículos automatizados nesses locais.
O robô será um complemento do modal de entrega, e, a princípio, funcionará apenas em ambientes controlados, como shoppings ou condomínios.
A ideia da empresa é usar o robô, que será uma máquina com rodas e um compartimento para o pedido, para buscar a comida na praça de alimentação e levar até o local em que se encontra o consumidor, diminuindo o tempo de entrega.
Os shoppings precisarão ter centrais dedicadas ao iFood; os primeiros shoppings a terem o serviço serão o D.Pedro, em Campinas, e o Leblon, no Rio de Janeiro - a ideia é começar lentamente de forma a que o serviço possa ir sendo aperfeiçoado para ganhar maior escala. O iFood entrega mais de 20 milhões pedidos de comida por mês no Brasil.
Serviço similar já existe em alguns lugares, como no campus da Stanford University; lá, a startup Kiwi Campus conseguiu reduzir os custos de entrega que variavam entre 8 e 15 dólares para cerca de US$ 3,80, sendo a meta chegar a um dólar e em alguns casos, nem cobrar. Seus robôs custarão cerca de mil dólares.
É mais uma ameaça aos trabalhadores pouco qualificados.